Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Parâmetr� d� �ame� Diagn�tic� Na prática clínica, é comum a solicitação de um teste diagnóstico, com o objetivo de triar o paciente, encontrar o diagnóstico de doenças e o acompanhamento ou prognóstico da evolução do paciente. Existem várias possibilidades de exames, com níveis de certeza que variam de acordo com as informações disponíveis. Tabel� d� contingênci� Para estudar a confiabilidade de um teste diagnóstico são usadas as tabelas de contingência, para registrar observações independentes de duas ou mais variáveis aleatórias, normalmente qualitativas, para investigar se as variáveis estudadas têm alguma associação. Quando se realiza um teste diagnóstico, 4 situações são possíveis: a. O teste é positivo e o paciente tem a doença – Verdadeiro Positivo (VP) b. O teste é positivo, mas o paciente NÃO tem a doença – Falso Positivo (FP) c. O teste é negativo, mas o paciente tem a doença – Falso Negativo (FN) d. O teste é negativo e o paciente NÃO tem a doença – Verdadeiro Negativo (VN) Medida� Sensibilidad� (S) Probabilidade de o teste ser positivo, dado que o indivíduo testado realmente tem a doença, ou seja, quanto maior a sensibilidade do teste, menor a chance de falsos negativos. *Taxa de Verdadeiros Positivos (S%) – % de pessoas DOENTES com teste POSITIVO em uma população sabidamente doente S = verdadeiros positivos/total de doentes = a/a+c Especificidad�(E) Probabilidade de o teste ser negativo, dado que o indivíduo testado realmente não tem a doença, ou seja, quanto maior a especificidade, menor a chance de falsos positivos. *Taxa de Verdadeiros Negativos (E%) – % de pessoas SADIAS com teste NEGATIVO em uma população sabidamente sadia E = verdadeiros negativos/total de sadios = d/b+d Valor Preditiv� P�itiv�(VPP) É a probabilidade de o indivíduo ter a doença, quando o resultado de um teste é positivo VPP = verdadeiros positivos/ total de positivos = a/a+b Valor Preditiv� Negativ�(VPN) É a probabilidade de o indivíduo não ter a doença, quando o resultado de um teste é negativo. VPN = verdadeiro negativo/total de negativos = d/c+d Eficiênci�(Ef) É a porcentagem de testes com resultado VERDADEIRO positivo e negativo num total de testes realizados. Indica a qualidade ou validade do teste. Ef = verdadeiro negativo + verdadeiro positivo/total = a+d/a+b+c+d Prevalênci�(P) É a porcentagem de pessoas DOENTES numa determinada população. P = total de doentes/total = b+d/a+b+c+d Cu� off (Limit� d� Reatividad�) Limiar de Reatividade: região de corte do teste sorológico, ou seja, um valor acima do qual os resultados serão considerados positivos e abaixo, os resultados dados como negativos. Quanto menor o cut off, mais rigoroso é o teste, tendo maior sensibilidade, diminuindo a chance de falsos negativos. -O melhor cut off é aquele com maior sensibilidade e maior especificidade possível ao mesmo tempo. Curv� Ro� • Ordenadas: taxa de verdadeiro-positivo (ou sensibilidade) de um teste para diferentes cut offs • Abscissas: taxa de falso-positivo (ou 1 - especificidade) para os mesmos diferentes cut offs. • O cálculo preciso é obtido medindo-se a totalidade da área sob a curva (AUC). • Valor mínimo é 0,50 (45°), quando as capacidades de previsão do teste não são superiores ao acaso puro. • Valor máximo é 1 (linha sobreposta ao eixo das ordenadas desde a sua origem), no caso em que o teste possui uma capacidade discriminatória perfeita (100% de verdadeiro-positivos e 0% de falso positivos). Valor d� Referênci� (VR) • É o valor no qual o teste é considerado NORMAL em 95% (+- 2 DP) de sujeitos saudáveis. • 5% dos pacientes apresentarão um valor ANORMAL, mesmo sendo saudáveis. • Exemplo: Sódio Sérico ✓Quanto mais testes forem solicitados, maior será a probabilidade de obtenção de um resultado anormal que corresponde a um falso-positivo ou falso-negativo. ✓ CUIDADO!!! 5% dos exames realizados podem ser um Falso-Positivo ou Falso-Negativo. Limit� d� Detecçã� � d� Quantificaçã� Exames Laboratoriais e de Imagem têm seus limites (de detecção e/ou de quantificação), pois há situações em que a intensidade do que está se buscando é tão diminuída que não é detectável e/ou quantificável. ✓ Detecção: Presença ou Ausência. ✓ Quantificação: valores numéricos exatos. ❖ Limite de Detecção: é a menor quantidade do analito presente em uma amostra que pode ser detectado, porém não necessariamente quantificado, sob as condições experimentais estabelecidas. ❖ Limite de Quantificação: a menor quantidade do analito em uma amostra que pode ser determinada com precisão e exatidão aceitáveis sob as condições experimentais estabelecidas. Precisã� Em exame laboratorial é a reprodutibilidade dos valores obtidos em medidas sucessivas de uma mesma amostra. ✓Exemplo: Valor esperado (alvo): 5,0 mg ✓ Equipamento (1): 3,1 mg / 2,9 mg / 3,0 mg / 3,2 mg (preciso) ✓ Equipamento (2): 5,1 mg / 4,9 mg / 5,0 mg / 5,2 mg (preciso) • Exemplo: A precisão do atirador é a capacidade de concentrar os seus disparos em uma região pequena (ter pouca dispersão). Acuráci�/�atidã� Em exame laboratorial, representa a probabilidade de o teste acertar o diagnóstico (verdadeiro-positivo ou verdadeiro-negativo) ✓Exemplo: Valor esperado (alvo): 5,0 mg ✓ Equipamento (1): 3,1 mg / 2,9 mg / 3,0 mg / 3,2 mg (preciso, não exato) ✓ Equipamento (2): 5,1 mg / 4,9 mg / 5,0 mg / 5,2 mg (preciso, exato) Exemplo: A acurácia do atirador é a sua capacidade de centralizar os seus tiros no alvo. Acuráci� o� Precisã� O ideal é que tanto a acurácia quanto a precisão sejam altas, sendo completamente inútil o procedimento em que ambas são baixas. Cicl� d� Diagn�tic� Laboratoria� Fas� pr�-analític� Fase que engloba desde a solicitação médica até todos os procedimentos realizados com a amostra antes que seja submetida ao procedimento da fase analítica. Indicação e solicitação do exame ❤ Se o componente de estudo pode ser retirado de mais de um tipo de amostra, especificar a amostra de interesse. Ex.: cortisol sérico, cortisol salivar, cortisol urinário, albumina, albuminúria, etc ❤ Descrever o material a ser analisado Ex.: Líquido pleural, líquido ascítico, LCR ❤ Especificar o tipo de teste a ser realizado Instruções ao paciente ❤ Fatores não-modificáveis ➺Idade ➺Sexo ➺Comorbidade ❤ Fatores modificáveis ➺ Exercícios: Elevação de enzimas musculares: CPK, aldolase, TGO, DHL ➺ Álcool: Elevação de enzimas hepáticas, lactato, triglicerídeos ➺ Tabagismo: Elevação de catecolaminas plasmáticas, cortisol ➺ Variação cronobiológica • Diária ➺Jejum Os estados pós-prandiais, em geral, se acompanham de turbidez do soro/plasma o que pode interferir em algumas metodologias. A maioria dos exames podem ser coletados com 4h de jejum, sendo em alguns exames recomendado jejum de 8 ou 12 horas. 8h: glicemia em jejum; 12h – Triglicerídeos (se hipertrigliceridemia prévia) Exceções: lactente 1-2h (antes da próxima mamada) ➺ Medicamentos • Interferência “in vivo” (efeitos biológicos): a medicação causa uma alteração no paciente e que se expressa no resultado Ex: potássio: furosemida; corticóide sintético: cortisol sérico • Interferência “in vitro” (interferente analítico): interferência na medição da amostra, o resultado não se correlaciona com a clínica do paciente Ex: O resultado varia com a metodologia empregada (ex Biotina) Coleta da amostra No processo de coleta da amostra, devem ser seguidas à risca, os protocolos do exame. Ex: Coleta de Sangue ➺ O torniquete deve estar amarrado corretamente, devendo ficar até 30 seg no braço do paciente e não podendo estar muito apertado. • Efeito torniquete: ex: hemoconcentração - Hemólise: aumenta potássio e DHL, diminui o pH e causa degradação da insulina e de PTH ➺ Selecionar o recipiente correto. • Em casos de amostra de sangue, cada cor de tubo possui uma substância específica com função para determinado tipo de teste. - Tubos para soro: ✓ Aguardar retração docoágulo: 30-60min ✓ Com ou sem gel separador - Tubos para plasma ou sangue total: ✓Anticoagulantes: inibem a formação do coágulo ✓Centrifugação: separação do plasma Armazenamento e transporte da amostra No acondicionamento, preparo e transporte da amostra biológica, deve-se ter cuidado com: ➺ Centrifugação ➺ Temperatura de centrifugação ➺ Temperatura de armazenamento ➺ Tempo entre a coleta e a realização do exame Fas� analític� Fase em que são realizados os procedimentos para a obtenção dos resultados Esta fase está relacionada com a qualidade do laboratório. ➺ Reagentes: ✓ Preparação incorreta, validade vencida, armazenamento inadequado (degradação) ➺ Equipamentos: ✓ Problemas de pipetagem da amostras e/ou reagentes ✓ Aferição inadequada Exemplos: ✓ Lipemia: em geral TG > 400 mg/dL (turbidez do soro bloqueia a transmissão da luz) ✓ Icterícia (Bb total > 2,5mg/dL) e hemólise: interferência da cor na leitura da amostra ✓ Interferência por anticorpos ➢ Anticorpos heterofílicos ➢ Fator reumatoide ➢ Excesso de imunoglobulinas ➢ Anticorpos anti-animais: HAMA (+ comum) ➢ Auto-anticorpos Fas� p�-analític� Os fatores pós-analíticos são aqueles que ocorrem no retorno do exame, quando é feita a análise dos resultados, e envolve: ➺ Digitação errada de resultados ➺ Cálculos incorretos de diluição ✓ Não multiplicar pelo fator diluidor ➺ Problemas no interfaceamento dos resultados do equipamento até o laudo ➺ Interpretação inadequada O médico deve conhecer os potenciais interferentes no resultado laboratorial, tentar minimizar o efeito destes interferentes, e interpretar os resultados encontrados da forma adequada. Métod� Laboratoriai� n� diagn�tic� � seguiment� d� um� doenç� infecci�� HIV Introduçã� - Anticorp� � Antígen� O anticorpo é formado por duas partes: a fixa, FC, e a que altera para cada antígeno, Fab. A FC é única de cada espécie, de forma que um coelho pode criar uma Fab, para FC humana, pois é diferente da dele. Esse mecanismo é útil, para criar anticorpos animais como marcadores de anticorpos humanos, com associação a mecanismos de cor ou fluorescência. Ex: A enzima de fluorescência é colocada em um anticorpo contra a FC de humano, de forma que você localiza na amostra os anticorpos produzidos pelo humano. Imunoensai�: ELISA ❤ Imunoensaio: marcado (enzimático - com cor, com fluorescência ou com emissão de luz) ❤ Permite a detecção de anticorpos (Ac) e antígenos (Ag) específicos no soro/plasma sanguíneo. Obs: Qual das detecções você vai usar, dependem da janela imunológica - de forma que o de AC só pode ser usado após a soroconversão. ➺ Alta sensibilidade: fácil de positivar ➺ Não é específico: não estabelece qual o antígeno ❤ Aplicações: - doenças infecciosas (HIV, Dengue, Sífilis, Zika, Coronavirus ...) - detectar alergias - doenças autoimunes ❤ Processo Realizado em placas de microtitulação, que indica a presença/ausência e quantifica os antígenos ou anticorpos na amostra. ➺ Diluição seriada: a cor tende a ficar mais clara conforme a diluição na placa 1-2: uma diluição 1-4: 4x mais diluído ➺ Não é possível dar o diagnóstico a olho nu ➺ Quanto mais diluído e ainda é positivo, maior o título, ou seja, se o paciente 5 tem amostras coloridas na diluição 1: 128, ele tem mais ac/ag do que o paciente 9, que a amostra fica colorida apenas até a diluição 1:64 ❤ Tipos ➺ 3ª Geração: Indireto IgM/IgG Só procura anticorpos, de forma que só é efetivo após o período de soroconversão. ➺ 4ª Geração: Indireto IgM/IgG e direto para proteína (antígeno) Nesse caso, o antígeno da amostra se liga com o anticorpo da placa e o anticorpo da amostra se liga com o antígeno da placa. Imunoensai�: Wester� Blo� ❤ Imunoensaio: marcado (enzimático) ❤ É a técnica empregada na confirmação de testes positivos pela alta especificidade (Ex: HIV) ❤ Processo Antes da reação as proteínas (Ex. virais) são separadas por diferença de peso molecular e transferidas para membranas de nitrocelulose / PVDF ❤ Amostra: soro do paciente para detectar anticorpos A amostra é triturada e colocada na folha de gel, de forma que elas migram do positivo para o negativo, de forma que a carga elétrica empurra as proteínas. As maiores ficam mais na parte de cima e as menores, em baixo. • Positivo: pelo menos 2 bandas FORTES entre as três bandas Imunocromatografi� - Test� Rápid� ❤ Resultado em 30 minutos - Presencial ❤ Amostra: Saliva, Sangue, Soro/Plasma ❤ S >99,5% e E > 99% ❤ Janela imunológica: 1-3 meses (↑FN) ❤ Uso restrito: situações em que o diagnóstico é essencial para a conduta imediata (parturientes, acidente ocupacional, mutirões). Regiões sem infraestrutura laboratorial ou de difícil acesso; Imunoensai�: Citometri� d� Fl�� ❤ Imunoensaio: marcado (fluorocromo) ❤ Realizada para monitoramento do paciente diagnosticado ❤ A técnica permite a detecção de antígenos de células em suspensão, a partir de uma marcação com anticorpos conjugados a uma molécula fluorescente; avaliando as células uma a uma. O fluorocromo é ligado ao anticorpo, e este se liga à proteína desejada. Quando recebe o foco de laser, o fluorocromo libera a fluorescência. ❤ Aplicações: - Imunofenotipagem – Leucemia linfóide ou mielóide (Ex. TdT e MPO) - Identificação de subpopulações de linfócitos (Ex. CD4 e CD8); • Função: monitorar a eficácia do tratamento antirretroviral • Periodicidade: Em média 3x / ano • Diferencia as populações de linfócitos T através da identificação de moléculas expressas na sua superfície (CD), com uso de anticorpos conjugados a fluorocromo Test� Molecular: PCR ❤Técnica que amplifica a quantidade de cDNA(RNA) / DNA específico (seqüência alvo) utilizando a enzima Taq DNA polimerase, dNTPs, sequências iniciadoras específicas (primers) e variações de temperatura controladas ❤ O pareamento dos primers com a seqüência alvo se faz pelo estabelecimento de pontes de hidrogênio, segundo o pareamento convencional descrito por Watson e Crick. São colocados na amostra: DNA polimerase; Dntps(nucleotídeos); Primer (iniciador da replicação); Sonda (marcador - primer + e fluorucomo) ❤ Exame: Carga viral ✓ Ensaio: molecular marcado (fluorocromo) ✓ Estima o número de cópias do genoma viral circulando no paciente ✓ Expresso em número de cópias do RNA de HIV/mL ✓ No monitoramento do HIV: se carga viral aumenta, quantidade de CD4 diminui (vice-versa) Test� Molecular: Sequenciament� Gênic� ❤ Ensaio: molecular marcado (fluorocromo) ❤ Sequenciar as bases nucleotídicas do genoma de diferentes organismos (vírus, bactérias, fungos, helmintos, mamíferos ...) ❤ Comparação da sequencia gênica obtida com a sequencia original deste organismo anteriormente depositada no banco de dados ❤ Capaz de detectar mutações nesses genomas Obs: o qPCR quantifica pela fluorescência da sonda, o sequenciamento gênico indica o local de cada sequência pela fluorescência de cada nucleotídeo Espectrofotometri� ❤Tipos de comprimento de onda liberadas ❤ Aplicação A luz ao sair da fonte passar pelo colimador para ser concentrada no monocromador, a luz que sai do monocromador passar por um seletor de comprimento de onda, que permite a passagem apenas do comprimento de onda selecionado para a amostra. Esse comprimento de onda passa pelo cuvete (tubo com a solução da amostra previamente colorida), parte do comprimento de onda é retida pela amostra (absorbância) e parte passa reto (transmitância), que é lida pelo aparelho. O cálculo é feito: Absorbância = - log Transmitância ➺ A absorbância é usada para calcular a quantidade de cor que foi absorvida, ou seja, o quanto a amostra reteve a luz. A partir dela, conseguimos calcular a concentração do analito na amostra. -Caminho óptico: comprimento da cubeta onde está a amostra ➺ A amostra usada deve ser colorida, quando a amostra do paciente tiver com a coloração alterada previamente em razão de algo, a reação de coloração da amostra sairá diferente do adequado,alterando a absorbância e, consequentemente, a concentração da substância analisada. Ex: Amostra de soro hemolisado ou ictérico P.S: o soro ictérico altera a quantificação de enzimas hepáticas pois altera a absorção da luz, fator de análise do exame espectrofotometria Hemogram� O hemograma é o estudo quantitativo e morfológico dos elementos figurados do sangue, sendo eles, eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Sangu� - Hematopoies� “O sangue é tecido vivo e no corpo de um adulto circulam, em média, 5 litros, variando de acordo com o peso. Compõe-se de uma parte líquida (plasma), constituída por água, sais, vitaminas, e fatores de coagulação, na qual estão misturadas as partes sólidas: hemácias, leucócitos e plaquetas.” ❤ Hematopoiese “O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Nas crianças, também os ossos longos, como o fêmur, produzem sangue.” ➺ Eritropoiese A formação dos eritrócitos (hemácias) ocorre na medula óssea e é estimulada pela eritropoetina, produzida no rim. • O processo de formação dos eritrócitos, tem uma demanda diária de: ✓Ferro: Homens 10mg e mulheres 15mg - Componente essencial da hemoglobina ✓Ác fólico ou folato: Homens - 200 ug; Mulheres - 180ug e Gestantes – 400ug - Essencial para a síntese do DNA e divisão celular ✓ B12 ou cobalamina: 2 ug - Na deficiência de cobalamina há depleção dos estoques de folato Hemogram� - Métod� ❤ A contagem de eritrócitos e plaquetas pode ser realizada por: - Impedância elétrica com foco hidrodinâmico - Citometria de fluxo (dispersão do feixe de luz) ❤ Dosagem de hemoglobina: Espectrofotometria ❤ Dosagem da série branca: citometria de fluxo ✓Difração de luz ➢ Dispersão frontal ➢ Dispersão lateral: Complexidade da lobularidade nuclear e da presença de grânulos no citoplasma. ✓Fluorescência: Conteúdo de ácidos nucleicos no citoplasma e no núcleo (RNA/DNA) Séri� Vermelh� - Eritrogram� Análise quantitativa ❤ Eritrócitos: número de hemácias contadas em determinado volume de sangue avaliado ➺ Valor normal: depende da idade e sexo ➺ Redução: eritropenia ➺ Aumento: eritrocitose ❤ Hemoglobina (Hb): está diretamente relacionada à função e coloração dos eritrócitos (porção proteica e porção com ferro) ✓Método: Hb: dosagem espectrofotométrica por cianometahemoglobina (HiCN) (modificada): SLS (Lauril Sulfato de Sódio) – sem cianeto ➺ OMS - Anemia: Hb < 13,0 g/dL (♂) e < 12,0 g/dL (♀) ❤ Hematócrito (Ht): é o percentual do sangue ocupado pelas hemácias: cerca de 40-50% do volume sanguíneo ✓Método: cálculo indireto (HCT = VCM x Erit/10) ➺ Ht reduzido: menor quantidade de glóbulos vermelhos ou aumento do volume do plasma (diluição) ➺ Ht elevado: aumento do número de hemácias (poliglobulia) ou redução do volume de plasma (desidratação) ❤ HCM (Hemoglobina corpuscular média): quantidade absoluta de Hb na hemácia: peso ✓Método: cálculo - HCM: Hb (g/dL) X 10/eritrócitos ❤ VCM: volume corpuscular médio ➺ < 80 fL: hemácias microcíticas ➺ 80-100 fL: hemácias normocíticas ➺ > 100 fL: hemácias macrocíticas ❤ CHCM (concentração de Hb corpuscular média): quantidade Hb relativa (corrigida para o tamanho celular) ✓ Método: cálculo. CHCM: Hb X 100/(VCM X Erit/10) ou CHCM: HCM X 100/VCM ➺ Hemácias hipocrômicas: ex. def de ferro ➺ Hemácias normocrômicas: ex. def de B12 ➺ Aumentado: em geral erro laboratorial, hemólise, esferocitose e crioglobulinas ❤ RDW (Red cell Distribution Width): variação do tamanho das hemácias: ✓RDW-CV: % (DP/média) ✓RDW-SD (standard deviation): desvio padrão ➺ Aumentado: anisocitose (ex def ferro) ➺ NL ou baixa: isocítica (ex. talassemia) Análise qualitativa Morfologia do esfregaço de sangue periférico: microscopia óptica ➺ Poiquilocitose = presença de hemácias de formato anormal • Esferócitos • Acantócitos • Drepanócitos ou hemácias “em foice” Fatores de interferência ➺ Idade: crianças X adultos (Eritrócitos/Ht/Hb/VCM) ➺ Sexo: mulheres X homens (Eritrócitos/Ht/Hb) ➺ Horário da coleta: Ht ao longo do dia (até 5%) ➺Jejum: ideal 4h (não obrigatório): Lipemia (aumento da turbidez da amostra): falsa elevação da Hb ➺ Hemólise/coágulos: redução no número de células Anemias e hemograma ❤ Hemácias normocíticas e normocrômicas: indicam deficiência na produção das hemácias (corpúsculo), por comprometimento medular ❤ Hemácias microcíticas e hipocrômicas: indicam deficiência na síntese da molécula de hemoglobina ❤ Hemácias macrocíticas e normocrômicas: indicam deficiência na produção das hemácias (corpúsculo), por comprometimento de mitoses Plaquetogram� As plaquetas ou trombócitos são fragmentos citoplasmáticos de megacariócitos, que auxiliam na coagulação sanguínea. Análise quantitativa ❤ Plaquetas: número de plaquetas em determinado volume de sangue avaliado (150.000 a 450.000/L) ➺ Trombocitose: aumento do número das plaquetas Ex. Pós-hemorragias, dçs inflamatórias crônicas ➺ Trombocitopenia ou plaquetopenia: redução do número plaquetas Ex. Leucemias agudas, púrpuras, hiperesplenismo, LES ❤ Volume plaquetário médio Níveis elevados de VPM têm sido identificados como fatores de risco independentes para o IM em pacientes com doença cardíaca coronariana. Análise qualitativa ❤ Pseudotrombocitopenia: leitura automática baixa não confirmada pela microscopia (plaquetas agregadas) ❤ Macroplaquetas: plaquetas de tamanho aumentado, em geral > 11fL ✓Aumento da destruição periférica, neoplasias mieloproliferativas, trombocitopenias hereditárias Fatores de interferência Depende muito da coleta adequada, homogeneização e transporte da amostra e tempo entre a coleta e realização do exame (até 12h a 4-8°C) ➢ Variação de 10-15% em dias sucessivos Séri� Branc� - Leucogram� Análise quantitativa ❤ Leucócitos: número de leucócitos contados em determinado volume de sangue avaliado ➺ Leucocitose: aumento do número absoluto de leucócitos ✓Hiperuricemia (Neoplasias mieloproliferativas) ✓Leucostase: comprometimento do fluxo sanguíneo pela hiperviscosidade ➺ Leucopenia: redução do número absoluto de leucócitos - infecções recorrentes ❤ Neutrófilos:Destruição de pequenos organismos, primeira linha de defesa contra patógenos bacterianos ➺ Neutrofilia: aumento - Infecção bacteriana, queimaduras, estresse, inflamação ➺ Neutropenia: diminuição - Exposição à radiação, intoxicação medicamentosa, deficiência B12, LES ➺ Granulócitos imaturos (IG): ✓“Desvio à Esquerda”: quebra da hierarquia da liberação dos neutrófilos da reserva granulocítica medular para o sangue - aumento de bastonetes ➢ Bastonetes: até 5-10% do total de neutrófilos ➢ Resposta da medula óssea à infecções, leucemias ✓ “Desvio à Direita”: hipersegmentação dos neutrófilos (anemia megaloblástica) - aumento dos segmentados ❤ Eosinófilos: Destrói parasitas e participa das reações de hipersensibilidade ➺ Eosinofilia (ose): aumento - Reações alérgicas, parasitoses, doenças autoimunes ➺ Eosinopenia: diminuição - Excesso Gc, dç infecciosa aguda ❤ Basófilos: Secreta histamina, promovem ações inflamatórias e alérgicas, reações de hipersensibilidade imediata e secreta o fator ativador de plaquetas ➺ Basofilia (ose): aumento - Reações alérgicas, leucemias ➺ Basofilopenia: diminuição - Situações de estresse como infecções agudas ❤ Monócitos/Macrófagos: Destrói microoganismos invasores, apresentação de antígenos, remoção de céls mortas ou danificadas, partículas estranhas, inflamação aguda/crônica ➺ Monocitose: aumento - Infecções virais ou fúngicas, Tuberculose, algumas leucemias e outras doenças crônicas ➺ Monocitopenia: diminuição - Mielosupressão, anemia aplásica ❤ Linfócitos: B (20%) secretam anticorpos e T (80%) participam da resposta imune celular. ➺ Linfocitose: aumento - Infecções virais, algumas leucemias, mononucleose infecciosa ➺ Linfocitopenia: diminuição - Doença crônica, HIV, imunossupressão, uso Gc Análise qualitativa Morfologia do esfregaço de sangue periférico:microscopia óptica ❤ Anormalidades: ➺ Granulações tóxicas: septicemias ➺ Bastões de Auer e corpúsculos de Phi: LMA ➺ Neutrófilos hipersegmentados: anemia megaloblástica ➺ Blastos Leucemias Imunofenotipagem por citometria de fluxo: define o perfil antigênico celular expresso através de anticorpos monoclonais e dessa forma a linhagem e o grau de maturação da célula clonal MPO – linhagem mieloide TdT – linhagem linfoide (95%) Marcadores mielóides: CD33 Marcadores linfoides: CD10, CD3, etc ❤ Leucemia Linfóide aguda (LLA): - Infantil (3-5 anos) - Leucocitose em geral discreta - Neutropenia em 80% (< 2.000/L) - Trombocitopenia em 90% (<150.000/L) - Anemia geralmente presente - Presença de linfoblastos ❤ Leucemia Linfocítica crônica (LLC): - Acomete pp idosos (> 50 anos) - Leucocitose (20-30.000/L) - Linfocitose (> 5.000/L) - Presença de pró-linfócitos - Pode haver anemia (Hb < 10g/dL) e plaquetopenia (<100.000/L) - Sombras de Gumprecht ❤ Leucemia mielóide aguda (LMA): - Adultos-idosos (> 60 anos) - Leucocitose moderada em 50% e > 100.000 em 20% - Neutropenia e anemia NN comum - Trombocitopenia em 75% (<100.000/L) - Presença de mieloblastos - Bastões de Auer ❤ Leucemia mielóide crônica (LMC): - Acomete adultos/idosos (30-60 anos) - Leucocitose (> 100.000/L) - Neutrófilos e mielócitos em maior quantidade (hiato leucêmico) - Eosinofilia e basofilia - Trombocitose (> 600.000/L) – 30% - Anemia normo-normo – 60% Prova� inflamatória� ❤ VHS: velocidade de hemossedimentação ou taxa de sedimentação de eritrócitos: Distância em mm que as hemácias percorrem em um tubo vertical em um determinado período de tempo Na primeira hora, em mm: • Adultos: Homens: até 10mm Mulheres: até 15mm • Idosos: até 20mm ➺ Aumento: processos infecciosos, neoplasias, crianças, gestação, idosos, anemia ➺ Redução: caquexia, ICC, anticoagulantes ❤ PCR: proteína C reativa: Proteína reativa de fase aguda sintetizada no fígado ➺ É um marcador sensível mas não específico dos processos infecciosos e inflamatórios Métod� Laboratoriai� par� HIV Huma� immunodeficienc� viru� ❤ Retrovírus da família Lentiviridae; ❤ Genoma: ssRNA+ ❤ Ciclo HIV: Afinidade por células que tem receptores CD4 ❤ Transmissão: ✓ Ato sexual ✓ Transfusão sanguínea ✓ Transplante de órgão ✓ Compartilhamento de agulhas e materiais cortantes (drogas, cirurgia, manicure) Fase� d� Infecçã� ❤ Fase aguda ✓ Assintomática ou sub-clínica ✓ Sintomas semelhantes a qualquer outra virose (febre, calafrios, artralgia, mialgia, náusea, diarreia) ❤ Fase crônica ou latente ✓ Assintomática ✓ Perda gradativa de linfócito CD4+ ✓ Duração +/- 10 anos ❤ AIDs ✓ Infecção sintomática (aumento de carga viral) ✓ Infecções oportunistas (linfócitos CD4+ menor que 200 cél / mm3) Ex: Candidíase oral, Tuberculose, Herpes Zoster, Toxoplasmose Marcadore� d� Infecçã� ❤ Antes da Soroconversão: ✓ Detecção de RNA HIV: 7-10 dias (qPCR) ✓ Detecção de antígeno p24: 15-17 dias (ELISA – 4ª geração) ❤Após Soroconversão: ✓ Detecção de anticorpos IgM: 22 dias (ELISA – 3ª ou 4ª geração) ✓ Detecção de anticorpos IgG: 30 dias (ELISA – 3ª ou 4ª geração) ou (Western Blot ou Imunoblot) Diagn�tic� O diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV é realizado com pelo menos 2 testes: ✓ O primeiro para Triagem→ com máxima Sensibilidade Ex: ELISA 3ª. Geração, ELISA 4ª. Geração ✓ O segundo Confirmatório→ com máxima Especificidade Ex: Western Blot, PCR em tempo real Obs: como o primeiro teste tem máxima sensibilidade, não é necessário fazer o segundo caso ele de negativo. ❤A combinação de 2 ou mais testes, formando um Fluxograma, tem como objetivo aumentar o Valor Preditivo Positivo (VPP). ❤ Diagnóstico de HIV em filhos de mães soropositivas ➢ Crianças menores de 18 meses, considerar infectada a criança: 2 resultados positivos em 2 amostras diferentes, com intervalo de 30 dias e testadas pelo mesmo método, e que demonstrem a presença do vírus. Cultivo de Vírus Carga Viral (qPCR) OBS: IgG materna ultrapassa a placenta, então não é viavel realizar nenhum teste que postiva com IgG: APENAS PCR -Realiza o 1º PCR e depois de 30 dias, outro PCR ➢ Crianças maiores de 18 meses, considerar infectada a criança: 2 resultados positivos em 2 amostras diferentes, com intervalo de 30 dias. Métodos Sorológicos (triagem e confirmatório). OBS: IgG materna após esse período já foi degradada no organismo da criança, e caso ela possua o vírus, já terá o seu IgM. Tratament� ❤ Inibidores da Transcrição Reversa: bloqueia RT do HIV ❤ Inibidores da Protease: impede ação da Protease na clivagem da cadeia proteica para formação das partículas de HIV ❤ Inibidores de entrada: impede a infecção de novas células pelo HIV ❤ Terapia Combinada: associação de 2 ou mais antirretrovirais Monitorament� ❤ Citometria de fluxo Realiza a dosagem de CD4 e CD8 do paciente para monitorar a eficácia do tratamento antirretroviral. ➺ A amostra de sangue é centrifugada, e os leucócitos retirados, nos leucócitos é necessário diferencias CD4 e CD8; são colocados o anticorpo anti CD4 com marcador de uma cor e anticorpo anti CD8 com marcador de outra cor. O aparelho de laser identifica quantos de cada cor que passaram, e a partir do gráfico produzido, analisa-se a presença de cada fluorescência, e a partir dela, calcula-se o resultado. ➺ Contagem de células CD4 em sangue periférico: ❑ maior que 500 células/mm3: estágio da infecção pelo HIV com baixo risco de doença; ❑entre 200 e 500 células/mm3: estágio caracterizado por surgimento de sinais e sintomas menores ❑entre 50 e 200 células/mm3: estágio com alta probabilidade de surgimento de doenças oportunistas ❑ menor que 50 células/mm3: estágio com grave comprometimento de resposta imunitária. ❤qPCR - Cálculo da carga viral ✓ Ensaio: molecular marcado (fluorocromo) ✓ Estima o número de cópias do genoma viral circulando no paciente ✓ Expresso em número de cópias do RNA de HIV/mL ✓ No monitoramento do HIV: se carga viral aumenta, quantidade de CD4 diminui ➺ qPCR - Banco de sangue ✓ Diagnóstico Molecular para HIV em Banco de Sangue (Obrigatório!!!) o >= 5.000 cópias/mL→ Reagente (positivo) o 51 a 5.000 cópias/mL→ Indeterminado o Limite de detecção/quantificação→ <= 50 cópias/mL (negativo ou não detectável) ❤Sequenciamento Gênico do HIV ✓ Utilizado quando há falha no tratamento ✓ Identifica quais são as mutações potencialmente responsáveis pela falha da terapia com ARV. - Gene pol (RT e Protease) ✓ Identifica qual cepa viral está causando a infecção, e responsável pela falha da terapia com ARV - HIV-1 ≠ HIV-2 Imunoensai� Quimioluminescênci� o� Eletroquimioluminescênci� A quimioluminescência é um método de imunoensaio para diagnóstico, que funciona por meio de emissão de luz. Os métodos são baseados na força da ligação de um anticorpo com o antígeno ("alvo") que ele reconhece, e detectam a ocorrência dessa ligação através de um sistema que permite gerar luminosidade. Quanto mais positiva for amostra, mais ligações ocorrerão entre os anticorpos e seus antígenos ali presentes, e com isso, mais luminosidade será gerada. ❤ Ensaios não-competitivos (sanduíche) O sinal emitido é diretamente proporcional à concentração de TSH (ou o antígeno que vocês está buscando) da amostra ❤ Ensaio competitivo O sinal emitido é inversamente proporcional à concentração de T4 (ou o antígeno que estiver buscando) da amostra ❤ Fatores de interferência: Anticorpos ❤ Fatores de interferência: Biotina A ingestão excessiva de biotina afeta métodos que utilizam na sua composição a reação biotina-avidina (cerca de 50% do total dos imunoensaios atualmente disponíveis no mercado). De maneira que diminui a concentração do analito no ensaio não-competitivo e aumenta a concentração do analito em ensaios competitivos. ❤ Utilização ➢ Dosagens hormonais: TSH, T4 livre, LH, FSH, PTH, etc ➢ Marcadores tumorais: CEA, PSA, alfa-fetoproteína, etc. ➢ Sorologias dç infecciosas:anti-HIV, anti-HCV, anti-HBs, etc Cromatografi� líquid� (LC) acoplad� à espectrometri� d� massa� (MS/MS) Utilizada para detecção de esteróides no diagnóstico de Hiperplasia Adrenal Congênita ❤ Cromatografia líquida Técnica físico-química que separa compostos de uma mistura ▪ Fase móvel (gás ou líquido) ▪ Fase estacionária ❤ Espectrometria de massas Técnica que identifica/quantifica a molécula de interesse a partir da sua razão massa/carga. ❤ Associação dos métodos ❤Aplicações ➢ Dosagens hormonais e vitaminas ➢ Doenças metabólicas congênitas ➢ Toxicologia: detectar/quantificar drogas e medicamentos ➢ Microbiologia: identificação de micro-organismos ❤LC-MS/MS x ELISA Espectrometria de massas (LC-MS/MS) não é a mesma coisa que espectrofotometria ELISA: imunoensaio marcados com enzimas (peroxidase, FAL) que reage com um substrato apropriado (TMB) gerando produto colorido, sendo a absorbância do ensaio avaliado por um espectrofotometro Métod� Laboratoriai� par� Icteríci� Icteríci� - Definiçã� Aumento de Bilirrubina no sangue gerando pele, mucosa e olhos amarelados ❤ Causas ➺ Aumento da Bilirrubina Indireta • Hemólise excessiva (Anemia Hemolítica): quantidade insuficiente de UDP Glicuronil Transferase, pois a demanda da reação de conjugação está aumentada. • Neonatal: quantidade insuficiente de UDP Glicuronil Transferase, pois o organismo do neonato não está completamente pronto. • Síndrome de Crigler-Najjar: hereditária; a UDP Glicuronil Transferase não funciona adequadamente. • Síndrome de Gilbert: hereditária; Inadequada endocitose da bilirrubina indireta pelos hepatócitos. • Hepatite Crônica: funções hepáticas insatisfatórias, incluindo a reação de conjugação. ➺ Aumento da Bilirrubina Direta • Colestase: obstrução dos canais biliares, a bilirrubina direta não consegue ser armazenada na vesícula biliar e volta pra a sangue. • Síndrome de Dubin-Johnson: hereditária; dificuldade de secretar a Bilirrubina Direta nos canalículos biliares. • Hepatite Aguda: aumento de lise dos hepatócitos, liberando Bilirrubina Direta. • Hepatite Crônica (não é obrigatório acontecer): aumento de lise dos hepatócitos, liberando Bilirrubina Direta. • Drogas, Etanol, Vírus: aumento de lise dos hepatócitos, liberando Bilirrubina Direta. Anemi� Bilirrubin� Substância produzida pelo fígado, como resultado da filtragem de glóbulos vermelhos que é realizada pelo órgão. ❤ Dosagem de bilirrubina - Espectofotometria ❖ Amostra: Soro ou Plasma ❖ Método: Espectrofotometria colorimétrica: baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e o Infravermelho (luz visível) ❖ Jejum de 4 horas ❖ Bilirrubina Total = Bilirrubina Direta + Bilirrubina Indireta F�fatas� Alcalin� & Gamaglutami� Transferas� ❤ FA: enzima encontrada nos canalículos biliares e em osteoblastos. ❖ Amostra: Soro ou Plasma ❖ Método: Espectrofotometria colorimétrica ✓ Baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e o Infravermelho (luz visível) ❖ Jejum de 8 horas ❤ GGT: enzima presente nos canalículos biliares , no fígado, no rim e no pâncreas - utilizada no diagnóstico de doenças colestáticas - utilizada no diagnóstico de consumo excessivo de álcool ou medicamentos - é útil na distinção entre doença óssea e hepática ❖ Amostra: Soro ou Plasma ❖ Método: Espectrofotometria colorimétrica ✓ Baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e o Infravermelho (luz visível) ❖ Jejum de 4 hora ❤ Resultado - GGT/FA > 2,5/1→ consumo excessivo de álcool - GGT/FA > 5/1→ doença hepática de etiologia alcoólica - GGT normal, FA elevada→ doença óssea, fraturas convalescentes na infância e no estirão da puberdade - GGT elevado, FA normal→ dano hepatocelular direto - GGT elevado, FA elevada, Bilirrubina Direta elevada, AST e ALT normais→ colestase Alanin�-Aminotransferas� � Aspartat�-aminotransferas� ❤ ALT-TGP: A enzima está presente dentro das células do fígado e, por isso, quando existe alguma lesão nesse órgão, provocada por um vírus ou substâncias tóxicas, por exemplo, é comum que a enzima seja liberada para a corrente sanguínea. ❖ Amostra: Soro ou Plasma ❖ Método: Espectrofotometria por UV ❖ Jejum de 4 horas ❤ AST-TGO: A transaminase oxalacética ou aspartato aminotransferase é uma enzima presente no fígado e que normalmente se encontra elevada quando a lesão do fígado é mais crônica, já que está localizada mais internamente na célula do fígado. ❖ Amostra: Soro ou Plasma ❖ Método: Espectrofotometria por UV ❖ Jejum de 4 horas Urin� I Am�tr� A amostra de urina pode ser usada para diversos exames: Urina I, albuminúria, creatinúria, osmolalidade urinária, etc Caráter bioquímic� O método utilizado é a fotometria de reflectância (porcentagem de luz refletida da superfície da zona de teste) ❤ pH Indicadores vermelho de metilo, fenolftaleína e azul de bromotimol e reage específicamente com os íons H+ ❤ Urobilinogênio Um sal de diazônio estável reage com o urobilinogênio ❤ Leucócitos Esterases leucocitárias decompõe um éster indoxílico em indoxil, que reage com um sal de diazônio ❤ Nitritos Indica conversão de nitratos na urina para nitritos por bactérias ❤ Sangue Ação semelhante à peroxidase da hemoglobina e da mioglobina, catalizam especialmente a oxidação do indicador através do peróxido de hidrogênio orgânico Avaliaçã� visua� ❤ Cor Amarelo: urina normal Amarelo pálido: urina diluída Âmbar: urina concentrada, bilirrubina Marrom: bilirrubina, hemoglobina Verde: bilirrubina oxidada, medicações Vermelho: hemoglobina, mioglobina, medicações Laranja: medicações Preta: melanina ❤ Aspecto Transparente/límpido: normal Semi-turvo: urina concentrada, infecções Turvo/opaco: infecções, cilindros Leitoso: quilúria (gordura) Avaliaçã� d� Element� ❤ Densidade - Concentração urinária < 1.010: urina diluída e > 1.030: urina muito concentrada ❤ pH Equilíbrio ácido-básico (urina manhã: pH 5,5-6,5) ❤ Proteína Excreção normal de proteína na urina: 150mg/24h (0,15g) sendo menos de 30mg de albumina Negativa: normal, indica < 0,1g/L (10mg/dL) Positiva: detecta principalmente albumina. Traços: 0,1g a 0,3g; 1+: 0,3g; 2+: 0,4 a 1,0g; 3+: 1,5g a 3,5g; 4+: > 5g ❤ Glicose Negativa: normal (< 0,3g/L) Positiva: em geral, detectável na urina quando as concentrações plasmáticas de glicemia ultrapassam 160-180mg/dL ❤ Cetonúria Negativa: normal Positiva: conversão hepática de AGL em cetonas. As fitas reagentes detectam principalmente acidoacético (derivado do betahidroxibutirato) > acetona ❤ Bilirrubina Negativa: normal Positiva: em geral, quando as concentrações séricas ultrapassam 1,5mg/dL. ❤ Urobilinogênio < 1,0mg/dL: normal Positiva: aumento da quantidade do pigmento da bile na circulação entero-hepática ❤ Nitritos Negativa: normal Positiva: presença de bactérias na urina que convertem nitrato a nitrito (nem todas as bactérias) ❤ Sangue Negativa: normal (não detecta quantidades normais de hemácias na urina) Positiva: em geral, presença de hemoglobina. ❤ Esterase leucocitária Negativa: normal Positiva: presença de leucócitos granulócitos (contém grânulos azurófilos), em geral acima de 5 a 25 leucócitos/campo. Sediment�copi� Análise digital de imagens: microscopia automatizada ❤ Células epiteliais Originam-se de vias urinárias baixas e altas logo podem estar normalmente na urina, o aumento ocorre em várias inflamações/infecções do aparelho urogenital. ❤ Leucócitos Os glóbulos brancos aumentados indicam inflamação ou infecção nos rins ou vias urinárias ❤ Eritrócitos Os eritrócitos aparecem na urina como discos biconcavos ou esféricos incolores sem núcleos. Os eritrócitos de tamanho variáveis com protusões celulares são chamadas dismórficas (sugere origem glomerular). ❤ Cilindros Concentração de alguma substância (proteínas, sangue, células) em grande quantidade nos túbulos renais (forma cilíndrica) ➺ Cilindros hialinos:precipitação protéica na luz tubular (podem não ser patológicos: ex. desidratação) ➺ Clindros granulosos: degeneração dos elementos celulares em seu interior (céls epiteliais) ➺ Cilindros hemáticos: aglutinação das hemácias nos túbulos ➺ Cilindros leucocitários: leucócitos entrelaçados em uma matriz protéica ➺ Cilindros de lipoide: gotículas de gordura livre Fatore� d� interferênci� ✓Amostra de 40-50mL: 1ª urina da manhã (desprezar o primeiro jato) ou após 2 horas sem urinar ✓Assepsia adequada da região genital para evitar contaminação da amostra ✓Evitar ingesta exagerada de líquidos antes da coleta (diluição da urina) e exercícios intensos antes da coleta (aumento de proteínas) ✓ Análise em 2 horas da coleta: lise de leucócitos e bactérias, consumo da glicose (bactérias), pH (formação de amônia) Anticorp� Antinuclear (FAN) FAN é um método de rastreamento de alta sensibilidade para autoanticorpos contra antígenos celulares (nucleares, nucleolares, citoplasmáticos e do aparelho mitótico). ❤ Método Imunofluorescência indireta em Células FAN HEp-2 - Lâminas de células derivadas do carcinoma de laringe humano que mais expressam os antígenos, contra os quais as pessoas que tem Lúpus desenvolvem anticorpos O soro do paciente é colocado na lâmina, se possuir anticorpos, há ligação com o antígeno da lâmina, que ao ter contato com o anticorpo anti humano, há a fluorescência. ❤ Padrão ❤ Especificidade É um teste de alta sensibilidade e baixa especificidade. ✓FAN positivo em 10% da população não doente (pp + idosos, doenças infecciosas e neoplasias) ✓Títulos até 1:80 + freq. em populações normais ✓Padrão: nuclear pontilhado fino denso é o + freq. na população não doente ✓ Padrões + específicos: nuclear pontilhado grosso, homogêneo, centroméricos e nucleolares, citoplasmático fino denso ❤ Uso ✓LES: 98-100% ✓Doença Mista do Tecido Conjuntivo: 100% ✓Esclerose Sistêmica: 60% ✓S Sogren: 65% ✓Artrite Reumatóide: 45% ✓Polimiosite/Dermatopolimiosite: 35% ✓T Hashmoto/Dç Graves: 50% ✓Hepatite auto-imune: 70% ✓Cirrose Biliar Primária: 50-70%
Compartilhar