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Residência USP - Uroanálise - Biomedicina

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Conhecimentos 
Específicos 
 
 
 
 
Conhecimentos Específicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livro Eletrônico 
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Teste de Gravidez – Teoria
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TESTE DE GRAVIDEZ – TEORIA
O hormônio beta hCG
O hCG é um hormônio composto por duas grandes moléculas, chamadas de subunidade 
alfa (ou fração alfa) e subunidade beta (ou fração beta). A fração alfa do hCG é estruturalmente 
semelhante a vários outros hormônios, como o hormônio folículo-estimulante (FHS) ou o 
hormônio luteinizante (LH). Já fração beta do hCG é única, não existindo em mais nenhum 
outro hormônio. Portanto, para diminuir o risco e, consequentemente, a ocorrência de falsos 
positivos, os laboratórios fazem a pesquisa apenas da fração beta.
Se fosse pesquisar a fração alfa, haveria muito mais chance de falso positivo ou 
resultados não fidedignos, porque essa fração alfa pode ser confundida tanto com a fração 
alfa tanto do FH quanto do LH.
Portanto, para diminuir o risco de reação cruzada ou falso positivo ou resultados não 
fidedignos, procura-se sempre dosar ou qualificar a fração beta do hCG. Por isso, o próprio 
exame é chamado de beta hCG.
 
A hCG é um hormônio glicoproteico secretado normalmente pelas células trofoblásticas 
da placenta.
Repare que, na imagem, em azul, está a fração alfa; em verde, a fração beta. Percebe-se, 
também, que as duas estruturas fundem-se formando o hCG.
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Teste de Gravidez – Teoria
URINÁLISE
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Quando o hCG é produzido?
O hormônio gonadotrofina coriônica humana começa a ser produzido quando o óvulo 
fertilizado por um espermatozoide se implanta no útero. Essa implantação habitualmente 
ocorre cerca de seis dias após o encontro do espermatozoide com o óvulo. Conforme a 
gravidez avança, mais hCG é produzido pelo feto. Nas primeiras semanas de gestação os 
níveis de hCG dobram a cada 2 ou 3 dias.
O hCG também é muito utilizado para mensurar a evolução fetal no início da gravidez. 
Se, no início da gravidez, o valor do hCG foi “x”, e, algum tempo depois, o valor continuar 
estável, significa que há algo errado. Portanto, o hCG é muito utilizado para mensurar casos 
de gravidez que não vão para frente, um possível aborto.
Quando o beta hCG pode ser detectado?
Como qualquer hormônio, o hCG circulante no sangue é filtrado nos rins e acaba sendo 
eliminado em parte na urina. Os testes caseiros de gravidez se baseiam na detecção do hCG 
na urina. A lógica é simples: se há hCG na urina é porque a mulher está grávida.
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Teste de Gravidez – Teoria
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Obs.: � Como ele é produzido pelo feto e pela placenta, e ocorre a troca sanguínea pelo 
cordão umbilical, o hCG ficará circulante no sangue da mãe. Como todo sangue 
circulante, passa pelo processo de filtragem pelos rins e, no processo de filtragem, 
esse hCG acaba sendo uma eliminação na urina. Por isso, essa pesquisa de beta 
hCG pode ser feita tanto no sague quanto na urina. No caso de sangue, utiliza-se 
amostra de soro, e não sangue total.
A maioria dos atuais testes caseiros de gravidez consegue detectar a presença do hCG 
na urina já no primeiro dia de atraso menstrual. Entretanto, a quantidade de hormônio na urina 
em uma fase tão precoce da gravidez pode ser pequena, gerando um resultado duvidoso 
(explico mais à frente). Por isso, o mais seguro é realizar o teste após uma semana de atraso 
da menstruação.
Obs.: � Lembre-se que os testes de pesquisa de hCG na urina não são tão sensíveis quanto 
o soro, pois a concentração de hCG na urina é menor do que no soro. Isso ocorre 
porque, na urina, a concentração é aquela que foi eliminada na filtragem dos rins; no 
sangue, o falso positivo pode aparecer antes da urina ou a dosagem é maior do que 
na urina. Existe um limiar detecção maior na urina do que no sangue. O sangue é 
capaz de detectar em uma dosagem menor do que na urina.
Às vezes, a excreção pela urina é muito pouca no início, porque ainda está no início da 
gravidez e a produção está baixa. Logo, esse resultado pode ser duvidoso. Quando o teste 
de farmácia der negativo e o de sangue positivo não significa que o teste de farmácia estava 
errado. Significa que o teste foi feito muito precocemente e o limiar de detecção ainda não 
tinha produção suficiente para ser detectada na urina. Por isso, foi detectada no sangue, 
pois o limiar no sangue é menor. Como na urina é maior, demora um pouco mais para se 
detectado. Por isso, às vezes, ocorre essa diferença entre os testes.
Recomenda-se, de forma geral, esperar pelo menos 15 dias após a fecundação, ou seja, 
após o ato sexual, para fazer esse tipo de teste.
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Teste de Gravidez – Teoria
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Imunocromatografia 
Geralmente, a metodologia utilizada para exames de gravidez na urina é a 
imunocromatografia.
• A pesquisa na urina é usada como método de triagem, pois seus resultados são 
qualitativos e o limiar de detecção é menor do que o do soro.
Obs.: � Dizer que é qualitativo significa dizer que o exame só consegue apontar se o 
resultado é positivo ou negativo. Ele não consegue apontar a dosagem. Quando o 
método é quantitativo, ele consegue dosar. Para esse método quantitativo, a amostra 
padrão é o soro.
• O método tradicionalmente utilizado é a Imunocromatografia.
Como funciona
• O sistema é realizado em uma matriz constituída de membrana de nitrocelulose ou de 
náilon coberta por acetato transparente para facilitar a visualização do teste.
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Teste de Gravidez – Teoria
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Obs.: � Normalmente, há a membrana impregnada do antígeno ou anticorpo. O antígeno 
ou anticorpo é fixado na membrana na forma de linhas ou pontos, e o restante da 
membrana é bloqueado com uma proteína inerte como nos testes de ELISA.
• O antígeno ou o anticorpo é fixado na membrana na forma de linhas ou pontos 
e o restante da membrana é bloqueado com proteína inerte como nos testes 
imunoenzimáticos (ELISA).
• Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na linha de captura 
e como conjugado um segundo anticorpo conjugado ao corante.
• Um dos métodos imunológicos desses testes emprega corante insolúvel, como 
ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho) como revelador da interação 
antígeno-anticorpo.
Obs.: � Se colocar antígeno na membrana, pesquisa-se anticorpo; se colocar anticorpo, 
pesquisa-se antígeno.
• A amostra aplicada se liga ao conjugado colorido e, após a migração por cromatografia 
a formação do imunocomplexo, é revelada pelo depósito do corante coloidal na linha 
de captura.
Teste de gravidez – urina 
• Pode ser utilizada amostra colhida a qualquer hora do dia. Entretanto, é preferível 
utilizar a primeira amostra da manhã (jato médio) que contém concentração mais 
elevada de hCG.
Obs.: � A preferência pela urina da manhã se deve ao fato de ela ser mais concentrada. Por 
ser mais concentrada, a dosagem de hCG, em caso de gravidez, é mais elevada.
• Não utilizar amostra com sinais de contaminação bacteriana. Centrifugar ou 
filtrar toda a urina turva.
• Evitar a formação de espuma.
20m
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Teste de Gravidez – Teoria
URINÁLISE
• Na urina, a estabilidade do analito é de 2 dias entre 2 – 8ºC e de 30 dias quando 
congelada. Evitar repetidos congelamentos e descongelamentos, que podem 
ocasionar falsos resultados.Teste de gravidez – fundamento
• O hCG presente na amostra liga-se ao conjugado anticorpo monoclonal-corante 
formando um complexo antígeno anticorpo.
Obs.: � Coloca-se, primeiro, anticorpo e corante. Forma-se aquele complexo de anticorpo e 
corante. Coloca-se a amostra e, ao colocar a amostra para rodar no aparelho, é feito 
aquele complexo antígeno anticorpo, que fica colorido, devido à atuação do corante. 
Ou seja: o corante revela a relação antígeno anticorpo. Revela-se a presença de 
hCG por essa reação, por essa formação antígeno anticorpo.
• Este flui pela área absorvente da tira reativa indo se ligar ao anticorpo anti-hCG na 
área da reação positiva (T), determinando o surgimento de uma banda colorida se a 
concentração de hCG na amostra é maior que 25 mUI/mL.
Obs.: � Lembre-se de que o limiar da urina é maior. Portanto, para detectar na urina, é 
preciso que o limiar na urina tenha, no mínimo, a concentração de 25 mUI/mL. No 
caso do soro, o liminar é muito menor: aproximadamente 5 mUI/mL.
• Na ausência de hCG não haverá o aparecimento da banda colorida na área T.
• A mistura da reação continua a fluir atingindo a área controle (C). O conjugado não 
ligado ao antígeno une-se aos reagentes desta área produzindo uma banda colorida 
rosa-clara, demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente. 
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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Teste de Gravidez – Teoria II
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TESTE DE GRAVIDEZ – TEORIA II
RELEMBRANDO
A imunocromatografia é o método que costuma ser utilizado para detecção de hCG.
O método qualitativo do teste de urina só mostra o resultado como positivo ou negativo, 
não apresentando dosagem. Para fazer a dosagem com a urina, é preciso utilizar um 
método diferente. No caso da imunocromatografia, a dosagem é qualitativa.
Limitações do método
• A Metodologia imunocromatográfica é bastante específica para a determinação da 
gonadotrofina coriônica humana (hCG) em amostras de urina com uma sensibilidade 
de 25 mUI/mL.
 – No caso do soro, a sensibilidade é de 5 mUI/mL, ou seja, é muito maior, pois tem 
uma concentração maior de hCG circulante do que a urina.
• Este teste não diferencia uma gravidez normal de uma gravidez ectópica.
• Em caso de gravidez extra-uterina, toxemia, morte fetal ou ameaça de aborto, a 
excreção de hCG é frequentemente diminuída. Essas condições podem ocasionar um 
resultado negativo. 
• Na gravidez precoce com muito baixa concentração de hCG o resultado pode ser 
negativo. Neste caso, o teste deve ser repetido em uma nova amostra colhida no 
mínimo 48 horas após.
 – A dosagem dobra a cada dois ou três dias. Por isso, é preciso esperar, no 
mínimo, 48 horas.
• Amostras de urina que não sejam a primeira da manhã podem não conter uma 
concentração suficiente de hCG para positivar o teste. Dessa forma, um resultado 
negativo, em que ainda se suspeita do diagnóstico da gravidez, deve ser confirmado 
com uma nova amostra da primeira urina da manhã. 
• Nas amostras de urina diluídas pelo uso de diuréticos ou por ingestão excessiva de 
água, os níveis de hCG podem estar diminuídos do teste ser negativo. Se a gravidez 
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Teste de Gravidez – Teoria II
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ainda é suspeita, o teste deverá ser repetido com a primeira urina da manhã após 
alguns dias. Pacientes em uso de determinados medicamentos poderão apresentar 
resultados falso positivos ou falso-negativos.
Quais os tipos de testes de farmácia que existem?
No teste de tiras, mergulha-se a tira na urina. Primeiro, a urina passa pelo complexo 
antígeno anticorpo com corante, encontra o corante e chega ao limiar de positividade. Se 
positivar, haverá reação e mudança de cor; no controle, a única reação é o corante que 
colore a tira, e é preciso que esse corante funcione, pois o controle serve para ver se o teste 
é fidedigno.
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Teste de Gravidez – Teoria II
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Atualmente, alguns testes de farmácia conseguem apresentar a estimativa do tempo 
de gestação.
A previsão de semanas é dada de acordo com a reação obtida.
Como funciona o teste de farmácia
1. Quando a urina é absorvida pela tira, começa uma reação química. O teste é composto 
de anticorpos que ficam solúveis ao entrar em contato com xixi. 
2. Os anticorpos começam a procurar o hCG (gonadotrofina coriônica humana – 
hormônio que surge quando o óvulo é fecundado) na amostra de urina que foi absorvida 
pela tira.
Os anticorpos têm afinidade pelo hCG, funcionando como se fossem ímãs.
3. Se o hCG for encontrado, os anticorpos grudam no hormônio. Juntos, eles se movem 
na tira até as linhas T (teste) e C (controle), onde ocorre outra reação química.
4. A reação libera uma pigmentação que colore a linha T, indicando gravidez. O risco 
na linha C aparece pelos simples contato com a urina, indicando que o teste foi feito 
corretamente.
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Teste de Gravidez – Teoria II
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O que ocorre no teste de gravidez nas linhas de teste T e de controle C são reações 
químicas. Podemos identificar isso pela coloração das linhas.
Linha de teste (Reação química 1)
Cinco moléculas de anticorpo reagem com cinco moléculas de hCG formando cinco 
moléculas anticorpo-hCG.
• Qual é a proporção em termos de reagentes e produtos? 
 – 5 moléculas de anticorpo: 5 moléculas de hCG: 5 moléculas anticorpo-Hcg.
 – 1 molécula de anticorpo: 1 molécula de hCG: 1 molécula anticorpo-hCG.
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Teste de Gravidez – Teoria II
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Podemos representar a reação da seguinte forma:
1 molécula de anticorpo reage com uma molécula de hCG formando uma molécula de 
anticorpo-hCG.
Podemos, ainda, indicar da seguinte forma:
1 Mol de anticorpos reage com 1 mol de hCG formando 1 Mol de anticorpo-hCG.
Linha de teste (Reação química 2)
Cinco moléculas de anticorpo-hCG reagem com 5 moléculas de enzima formando cinco 
moléculas de anticorpo-hCG-enzima.
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Teste de Gravidez – Teoria II
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• Qual é a proporção em termos de reagentes e produtos?
 – 5 moléculas de anticorpo-hCG: 5 moléculas de enzima: 5 moléculas de anticorpo-
hCG-enzima.
 – 1 Molécula de anticorpo-hCG: 1 molécula de enzima: 1 molécula de anticorpo-
hCG-enzima.
Podemos representar a reação da seguinte forma:
1 molécula de anticorpo-hCG reage com 1 molécula de enzima formando 1 molécula de 
anticorpo-hCG-enzima.
Assim:
1 mol de anticorpos-hCG reage com 1 mol de enzima formando 1 mol de anticorpo-
hCG-enzima.
No caso de não existir o hCG, acontece o seguinte: ao passar pela fita, não se forma o 
complexo. Se não formou o complexo, não libera cor na faixa de tira. Só libera cor na parte 
de controle, que é sempre positivo devido à presença da enzima. No caso, a reação não é 
completa e o resultado é negativo.
A enzima nada mais é do que reveladora do anticorpo. Ela age como catalizadora, 
revelando a relação antígeno-anticorpo.
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Teste de Gravidez – Teoria II
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Linha de controle (Reação química 1)
Cinco moléculas de anticorpo reagem com 5 moléculas de enzima formando cinco 
moléculas de anticorpo-enzima.
• Qual é a proporção em termos de reagentes e produtos?
 – 5 moléculas de anticorpo: 5 moléculas de enzima: 5 moléculas de anticorpo-enzima.
 – 1 molécula de anticorpo: 1 molécula de enzima: 1 molécula de anticorpo-enzima.
Linha de controle (Reação química 1)
Podemos representar a reação da seguinte forma:
1 molécula de anticorpo reage com 1 molécula de enzima formando 1 molécula de 
anticorpo-enzima.
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Teste de Gravidez – Teoria II
URINÁLISE
1 mol de anticorpo reage com 1 mol de enzima formando 1 mol de anticorpo-enzima.
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Teste de Gravidez – Questões
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TESTE DE GRAVIDEZ – QUESTÕES
RELEMBRANDO
Pode-se utilizar como material, para pesquisa de hCG, tanto a urina quanto o soro. Em cada 
amostra, há especificidades. O soro é um método, uma amostra mais sensível, com um 
limiar de detecção mais baixo. Quando se faz uma pesquisa de hCG no sangue, via soro, 
percebe-se que ele é muito mais sensível, conseguindo detectar em dosagens muito baixas, 
com um limiar, em média, de 5 mUI/mL. O limiar da urina é mais alto, representando em 
média 25 mUI/mL.
Por isso, é comum um teste de gravidez de farmácia dar negativo e o de sangue, logo em 
seguida, dar positivo. Isso ocorre por essa sensibilidade, por esse limiar de detecção. Às 
vezes, a gravidez ainda é precoce e o hCG circulante ainda é baixo, não sendo suficiente 
para se detectar no teste de urina. Não significa que o teste está errado.
Quando a mulher engravida, a placenta começa a produzir o hCG e esse hCG, devido à 
ligação da placenta com a mãe, começa a circular na corrente sanguínea da mãe. Ele fica 
circulante e, como todo o sangue passa pelos rins para fazer a filtragem e a eliminação de 
toxinas, o hCG é eliminado na urina nesse processo.
Lembre-se de que a urina também pode ser usada para dosar hCG em laboratório. O hCG 
não é dosado na urina apenas nos testes rápidos de farmácia.
A metodologia usada para fazer esses exames, tanto com o soro quanto com a urina, é o 
método imunocromatográfico. Existem vários métodos que podem ser utilizados, mas o 
mais visto é o método imunocromatográfico, que é mais utilizado em testes de farmácia e 
nos testes laboratório.
Na tira de teste, há o controle e o teste. Na tira de teste, há anticorpo, anti-hCG livre e enzi-
mas (as enzimas já são tratadas com corante que, quando há ligação do hCG com o anti-
corpo, ocorre a revelação da cor). A amostra continua fluindo pela tira de teste até chegar 
ao que é chamado de controle. Esse controle possui a enzima tratada com corante. Quando 
a amostra tem contato com o controle, serve para ativar que o corante está funcionando. 
Não adianta positivar o teste e negativar o controle, porque o teste ficaria inválido. O con-
trole deve obrigatoriamente positivar para mostrar que a enzima está funcionando e o teste 
também. Por isso, os testes positivos de farmácia constam duas tirinhas, rosas ou verme-
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Teste de Gravidez – Questões
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lhas, que mostram que o teste é positivo. Se somente uma tirinha ficar vermelha, é negativo, 
pois foi positivado apenas o controle, e não o teste. Essa é a metodologia mais amplamente 
utilizada.
Lembre-se de que o controle sempre positiva, justamente pelo fato de se chamar controle, 
pois, se não positivasse, seria preciso inviabilizar o teste.
DIRETO DO CONCURSO
1. (IBFC/EBSERH/2016) Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F) nas sentenças abaixo sobre 
teste de gravidez por imunoensaio qualitativo. 
�( ) A maioria dos testes podem detectar na urina quantidade menor ou igual que 5 Mi-
nUI/ml de gonadotrofina coriônica humana BetaHCG.
�( ) O material mais utilizado é a urina, em virtude da maior facilidade de coleta, de 
preferência a primeira micção da manhã, já que é mais concentrada
�( ) Também podem ser realizados em soro, sendo os resultados em geral mais confi-
áveis que a medida na urina.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a. F F V
b. F V F
c. V V F
d. F V V
e. V F F
COMENTÁRIO
Sabe-se que há diferença entre o imunoensaio qualitativo e quantitativo. O imunoensaio 
qualitativo só apresenta o resultado positivo ou negativo, não dosa. O imunoensaio 
quantitativo dosa a amostra e apresenta a quantidade de mol por ml de hCG na amostra, 
seja urina ou sangue. Pelo fato de o soro/sangue ser mais sensível, para testes quantitativos, 
a amostra que se costuma utilizar é o soro. O sangue é centrifugado e utiliza-se o soro.
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Teste de Gravidez – Questões
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Lembre-se de que, apesar do teste ser qualitativo, ainda vale a limiar de detecção. Na 
urina, esse limiar é de 25 MinUI/ml, que é o mínimo necessário para o teste dar positivo. 
No sangue, esse limiar é de 5 MinUI/ml, ou seja, muito mais sensível.
1º item: A urina tem limiar de 25 MinUI/ml. O valor de 5 MinUI/ml é do sangue/soro. Por que 
esse exame é chamado de BetaHCG? A molécula de hCG é dividida em duas subunidades: 
alfa e beta. A porção alfa desse hCG é muito semelhante à porção alfa presente no FSH, LH 
e TSH. Com isso, usando a porção alfa para dosar, pode haver reação cruzada, e o teste 
pegar FSH ou LH e positivar como se fosse hCG. Portanto, usa-se a fração beta porque ela 
é única, só o hCG possui. Não há nenhum outro hormônio que tenha fração beta parecida 
com a do hCG. Portanto, para evitar reações cruzadas, pesquisa-se a fração beta.
2º item: O material mais utilizado é a urina, por ter o resultado mais rápido, mais facilidade 
ao ir à farmácia e comprar. Em relação à micção, a preferência é que seja a primeira da 
manhã, porque é a mais concentrada, já que ficou muito tempo retida na bexiga. Isso não 
significa que não possa ser feito com outras amostras de micção ao longo do dia, mas a 
preferência é pela primeira da manhã. 
3º item: O limiar de positividade soro é de aproximadamente 5 MinUI/ml; e o da urina é a 
partir de 25 MinUI/ml. Logo, o mais confiável é o do soro.
2. (IBFC/EBSERH/2016) Com relação ao teste de gravidez responda Verdadeiro (V) ou Falso 
(F) nas sentenças abaixo. 
�(    ) O método mais confiável para diagnosticas uma gravidez é a dosagem sanguínea de 
gonadotrofina coriônica humana, fração beta (beta hCG).
�(    ) No inicio da gravidez as concentrações de beta hCG na urina são maiores que no 
sangue.
�(    ) Valores de beta hCG abaixo de 5 MinUI/ml são negativos, ou seja, descartam gravidez.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
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b. F F V
c. F V F
d. F V V
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Teste de Gravidez – Questões
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COMENTÁRIO
1º item: a fração utilizada é a beta, para não gerar reação cruzada. A fração alfa é muito 
parecida com a fraçãodo LH, do FSH e do TSH. Ao utilizar a fração alfa, poderia ocorrer 
uma reação cruzada. A fração beta é única. Nenhum outro hormônio possui a fração beta 
parecida com a do hCG.
2º item: O hCG começa a ser produzido pela placenta a partir do sexto ao oitavo dia após 
a implantação embrionária no útero. Como a placenta possui uma ligação direta com a 
corrente sanguínea da mãe, o hCG fica circulante no sangue da mãe. Como todo sangue 
que circula no corpo tem o processo de passagem de filtragem pelos rins, ele também é 
eliminado pela urina. No entanto, a concentração no sangue é muito maior que a da urina, 
justamente pelo fato de estar circulante no sangue o tempo todo. O sangue/soro tem um 
limiar de 5 MinUI/ml por amostra; a urina tem um limiar de 25 MinUI/ml por amostra. 
3º item: o limiar de detecção do sangue é 5 MinUI/ml e o da urina é 25 MinUI/ml. Ao fazer 
o exame e o valor for abaixo, significa que deu negativo, descartando a gravidez.
GABARITO
 1. d
 2. e
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aula preparada e ministrada pelo professor Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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Teste de Gravidez – Questões II
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TESTE DE GRAVIDEZ – QUESTÕES II
O PULO DO GATO
As bancas IBFC, AOCP e IADES são muito parecidas. O padrão de cobrança é parecido 
entre as três.
DIRETO DO CONCURSO
1. (AOCP/EBSERH/2016) O Coriônica Humana (HCG), também conhecido como hormônio 
da gravidez, está presente na urina ou no sangue hormônio Gonadotrofina das mulheres 
grávidas. Sobre o teste de gravidez, assinale a alternativa INCORRETA.
a. Para pesquisa de HCG, há dois tipos de teste de gravidez na urina e no sangue
b. Atualmente, as mulheres procuram os testes comprados em farmácias, porque eles 
são mais precisos do que os de laboratórios e possuem um valor mais elevado.
c. O teste de sangue quantitativo mede a quantidade exata de hormônio no sangue
d. Testes de sangue podem detectar o hormônio mais cedo na gravidez do que o tes-
te de urina
e. O teste de urina pode detectar a gravidez por volta de duas semanas depois da ovulação.
COMENTÁRIO
a. Para pesquisa de HCG, há dois tipos de teste de gravidez na urina e no sangue. Lembre-
se de que o sangue é mais sensível.
b. Os testes de farmácia são mais procurados, porque têm um valor mais baixo e são mais 
fáceis de serem encontrados. No entanto, eles não são mais precisos. O limiar do sangue 
é mais preciso.
c. Quantitativo mede a quantidade da dosagem. Qualitativo mede apenas se existe a 
substância no sangue, apresentando como resultado positivo ou negativo. 
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Teste de Gravidez – Questões II
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d. O limiar de detecção do hormônio no sangue é muito mais baixo, a partir de 5 mUI/mL 
Na urina, esse valor é a partir de 25 mUI/mL Portanto, quando se faz o teste no sangue, 
é possível descobrir mais cedo a gravidez, pois o limiar é menor. Lembre-se de que os 
valores de hCG costumam dobrar, e até triplicar, em mais ou menos dois a três dias.
ATENÇÃO
Perceba que as questões abordam bastante a diferença de limiar do sangue e da urina. 
Portanto, é importa memorizar. Não cai em prova necessariamente os números, mas qual 
é maior, qual é menor, qual é mais sensível, qual detecta mais cedo, por exemplo.
e. O hCG começa a ser produzido por volta do 6º ao 8º dia da implantação. Esse valor 
duplica a cada dois ou três dias. Portanto, para ele chegar no limiar capaz de positivar 
em uma amostra de urina, é preciso que seja após aproximadamente duas semanas da 
ovulação. 
O primordial da questão é saber que os testes de farmácia são bem menos precisos que 
os teste de sangue.
2. (AOCP/2016) Com relação ao teste de gravidez assinale a alternativa correta:
a. Os métodos atuais utilizam anticorpos dirigidos contra toda a molécula de Gonadotro-
pina coriônica humana (hCG).
b. Os anticorpos contra a molécula intacta do hCG sofrem importante reação cruzada 
com os hormônios luteinizante (LH) e Tireoestimulante (TSH).
c. Os níveis de hCG urinário são dependentes da subunidade alfa.
d. Os anticorpos contra a subunidade beta do hCG sofrem importante reação cruzada 
com o hormônio folículo estimulante (FSH).
COMENTÁRIO
a. Não se usa anticorpo contra toda molécula. Usa-se anticorpo contra a fração beta apenas.
Lembre-se de que o hCG é dividido em duas frações: fração alfa e fração beta. A fração 
alfa do hCG é muito parecida com a fração alfa que existe no LH, no FSH e no TSH. Se a 
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Teste de Gravidez – Questões II
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fração alfa fosse dosada, haveria risco de reação cruzada, gerando um falso positivo. Por 
isso, utiliza-se o anticorpo dirigido contra a fração beta, porque ela é única, não havendo 
nenhum outro hormônio com a fração beta parecida com a fração beta do hCG.
b. A porção alfa do LH, TSH, hCG e FSH são muito parecidas, podendo gerar reação 
cruzada.
c. Não existe essa afirmativa de que os níveis de hCG urinário são dependentes da 
subunidade alfa
d. Não é a beta. O correto seria a fração alfa. 
Mas o que é o hormônio beta hCG?
O hCG é um hormônio composto por duas grandes moléculas, chamadas de subunidade alfa 
(ou fração alfa) e subunidade beta (ou fração beta). A fração alfa do hCG é estruturalmente 
semelhante a vários outros hormônios, como o hormônio folículo-estimulante (FHS) ou o 
hormônio luteinizante (LH). Já fração beta do hCG é única, não existindo em mais nenhum 
outro hormônio. Portanto, para diminuir o risco e, consequentemente, a ocorrência de 
falsos positivos, os laboratórios fazem a pesquisa apena da fração beta.
Se fosse pesquisar a fração alfa, haveria muito mais chance de falso positivo ou resultados 
não fidedignos, porque essa fração alfa pode ser confundida tanto com a fração alfa do FH 
quanto do LH.
Portanto, para diminuir o risco de reação cruzada ou falso positivo ou resultados não 
fidedignos, procura-se sempre dosar ou qualificar a fração beta do hCG. Por isso, o próprio 
exame é chamado de beta hCG.
Hormônio hCG
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A hCG é um hormônio glicoproteico secretado normalmente pelas células trofoblásticas da 
placenta.
Repare que, na imagem, em azul, está a fração alfa; em verde, a fração beta. Percebe-se 
também que as duas estruturas fundem-se formando o hCG.
Quando se vai dosar, utiliza-se anticorpos dirigidos contra a fração beta, por ela ser única.
3. (FGR/2014) O teste de gravidez é o exame da dosagem do Hormônio de Gonatrofina 
Coriônica da cadeia principal denominada:
a. Beta
b. Gama
c. Alfa
d. Orion
COMENTÁRIO
Nas questões, podem aparecer os seguintes termos: fração beta, subunidade beta, porção 
beta ou cadeia beta. Todas as formas são corretas.
4. (IADES/EBSERH/2014) A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio glico-
proteico de dupla cadeia, produzido pelas células do sinciciotrofoblasto da placenta, nor-
malmente encontrado no sangue e na urina. A respeito do teste de gravidez na urina e no 
soro, assinale a alternativa correta.
a. O hCG é secretado pelo tecido placentário desde o trofoblasto primitivo e pode ser de-
tectado no soro logo após a fecundação.
b. O teste hCG é padrão ouro para detecção da nidação
c. A pesquisa na urina é um método quantitativo, com limiar de detecçãode 30 U/L.
d. As dosagens do hCG são por métodos imunométricos.
e. Como a estrutura do hCG é muito semelhante à do hormônio luteinizante, os ensaios 
são específicos contra a cadeia beta, que difere nos dois hormônios.
COMENTÁRIO
a.O hCG só começa ser detectado após a implantação, e não após a fecundação.
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b. O teste hCG é padrão ouro para detecção da gravidez.
c. A pesquisa na urina é um método qualitativo, com limiar de detecção de 25 mUI/mL
d. As dosagens do hCG são por métodos imunocromatográficos.
e. Como a estrutura do hCG é muito semelhante à do hormônio luteinizante, os ensaios 
são específicos contra a cadeia beta, que difere nos dois hormônios.
Quando o hCG é produzido? 
O hormônio gonadotrofina coriônica humana começa a ser produzido quando o óvulo 
fertilizado por um espermatozoide se implanta no útero. Esta implantação habitualmente 
ocorre cerca de seis dias após o encontro do espermatozoide com o óvulo. Conforme a 
gravidez avança, mais hCG é produzido pelo feto. Nas primeiras semanas de gestação os 
níveis de hCG dobram a cada 2 ou 3 dias.
ATENÇÃO
O hCG começa a ser produzido quando ocorre a implantação. Não é na nidação, não é na 
fecundação. É após a implantação.
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Quando o beta hCG pode ser detectado?
Como qualquer hormônio, o hCG circulante no sangue é filtrado nos rins e acaba sendo 
eliminado em parte na urina. Os testes caseiros de gravidez se baseiam na detecção do 
hCG na urina. A lógica é simples: se há hCG na urina, é porque a mulher está grávida.
A maioria dos atuais testes caseiros de gravidez consegue detectar a presença do hCG na 
urina já no primeiro dia de atraso menstrual. Entretanto, a quantidade de hormônio na urina 
em uma fase tão precoce da gravidez pode ser pequena, gerando um resultado duvidoso. 
Por isso, o mais seguro é realizar o teste após uma semana de atraso da menstruação.
Recomenda-se, de forma geral, esperar pelo menos 15 dias após a fecundação, ou seja, 
após o ato sexual, para fazer esse tipo de teste.
• A placenta é responsável pela secreção de hCG, que impede a ocorrência da mens-
truação, garantindo que o útero fique nas condições adequadas para o desenvolvi-
mento do embrião. A secreção desse hormônio pode ser dosada pela primeira vez no 
sangue 8 a 9 dias após a ovulação, pouco depois da implantação do blastocisto no 
endométrio.
• O hCG possui estrutura molecular e função semelhante ao do hormônio luteinizante 
(LH). Sua molécula possui duas subunidades, alfa e beta. A subunidade alfa é também 
parte dos hormônios LH, FSH e TSH, sendo assim, os testes que detectam apenas a 
subunidade beta são mais específicos.
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Teste de Gravidez – Questões II
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• Existe grande variedade de métodos comumente utilizados na determinação sérica 
e urinária de hCG, como por exemplo: imunocromatografia, radioimunoensaio, ensaio 
imunoenzimático, quimioluminescência, eletroquimioluminescência, imunorradiome-
tria e imunoquímica. 
GABARITO
 1. b
 2. b
 3. a
 4. e
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aula preparada e ministrada pelo professor Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
Uroanálise
Aspectos teóricos
Profª. Débora Juliani
Uroanálise
A análise da urina para o diagnóstico de doenças tem sido usada por muitos séculos, sendo um dos procedimentos 
laboratoriais mais antigos utilizado na prática médica
baixo custo facilidade de obtenção informações importantes
Diagnóstico e monitoramento de doenças renais e do trato urinário, seja para a detecção de doenças sistêmicas e 
metabólicas não diretamente relacionadas com o rim
Uréia (35x) Creatinina (70x)
sódio, potássio, fosfatos, sulfatos, ácido úrico...
Sinônimos: EAS (Elementos Anormais e Sedimentoscopia), 
Urina rotina, Urina tipo I, etc.
Fase pré-analítica
Como a exatidão da análise da urina é dependente da qualidade da amostra, todos os cuidados devem ser tomados
para que a amostra de urina seja colhida, armazenada e transportada adequadamente
Amostra de escolha: jato médio da primeira urina da manhã (8 horas de repouso) e, preferencialmente, em jejum 
(reduzir a diurese e obter amostra mais concentrada)
Coleta da amostra
Na impossibilidade: amostra aleatória, colhida após período não inferior a 4 horas da última micção
Recipiente: descartável, limpo, à prova de vazamento, boca larga, 
de material inerte, livre de partículas e substâncias interferentes, 
como detergentes
Fase pré-analítica
O tempo compreendido entre a coleta e a análise da amostra de urina é o maior obstáculo para a exatidão dos 
resultados do exame de urina rotina na maioria dos laboratórios
Ideal: exame realizado até duas horas após a coleta
Armazenamento
Fase pré-analítica
Armazenamento
Na impossibilidade: material deve ser armazenado sob refrigeração (2-8oC) imediatamente após a coleta
A refrigeração preserva a maioria dos elementos pesquisados com a tira reagente por 6-8 horas
Para aqueles fotossensíveis (bilirrubina e urobilinogênio) é necessário proteger a amostra contra ação da luz
redução do crescimento bacteriano precipitação de uratos e fosfatos lise de leucócitos e hemácias dissolução de cilindros
Urinas refrigeradas devem estar à temperatura ambiente antes de serem testadas, uma vez que algumas das reações 
químicas da tira reagente são dependentes da temperatura
Amostras mantidas a temperatura ambiente por mais de 2 horas não devem ser aceitas para teste, devendo ser 
desprezadas.
Fase pré-analítica
Influências
Dieta
Diurese
Esforço 
físico
Gravidez
Fase pré-analítica
Dieta
- Dieta rica em proteína de origem animal pode levar a maior acidez da urina
- Dieta rica em vegetais e frutas pode levar a maior alcalinidade da urina
- Jejum prolongado, dieta pobre em carboidratos ou rica em lipídios pode levar a cetonúria
- Desnutrição, nutrição parenteral ou pobre em vegetais pode levar a impossibilidade de 
conversão de nitrato a nitrito em ITU
Diurese
Influenciada pela variação da ingestão hídrica, redução da capacidade de concentração renal ou 
ingestão de agentes diuréticos
Fase pré-analítica
Gravidez
Glicosúria devido ao aumento da taxa de filtração glomerular e à diminuição da capacidade de 
reabsorção da glicose pelas celulares tubulares renais
Proteinúria transitória
Leucocitúria fisiológica
Cetonúria associada a hipoglicemia de jejum
Esforço 
físico
Parece aumentar a filtração glomerular como resultado do aumento da pressão arterial, levando 
ao aparecimento ou aumento de proteinúria (albuminúria) e hematúria
Proteinúria ortostática ou postural: ocorre em 3 - 5% de indivíduos adultos jovens 
aparentemente saudáveis, com proteinúria durante o dia, que desaparece quando em decúbito
Fase pré-analítica
Análise Físico-Química
Tira reagente
Suporte plástico contendo áreas impregnadas com reagentes químicos
Uma reação de cor se desenvolve quando as áreas de química seca entram em contato com a urina
Leitura (fabricante): 60 segundos, e entre 60 e 120 segundos para leucócitos
Não realizar a leitura após 120 segundos
Procedimento: imergir completamente a tira em amostra de urina recente, homogeneizada, não centrifugada, a 
temperatura ambiente por, no máximo, 1 segundo → remover o excesso de urina da tira reagente,na borda do frasco
Evitar a possível mistura nas áreas químicas adjacentes, mantendo a tira na 
posição horizontal
Análise Físico-Química
Tira reagente
Análise Físico-Química
Tira reagente
Vantagens
Conveniência
Velocidade
de análise
Custo
efetivo
Facilidade
de uso
Número
reduzido
de pessoal
Disponibilidade
Pouco
volume
Estabilidade
Análise Físico-Química
Volume
Nas condições normais, o principal fator determinante do volume de urina é a ingestão de água
Indivíduo adulto, em média, produz entre 600 e 2.000 mL de urina/dia, e a produção noturna de
urina geralmente não ultrapassa 400 mL
Durante a gravidez, a variação diurna usual pode ser revertida
Em comparação aos adultos, as crianças pequenas podem excretar cerca de 3 a 4 vezes mais urina por
kg de peso corporal
A determinação do débito urinário a intervalos estabelecidos pode ser valiosa para o diagnóstico clínico
Análise Físico-Química
Volume
Poliúria: produção de mais de 2.000 mL de urina em 24 horas → baixa densidade específica
Ex: ingestão excessiva de água (polidipsia), fármacos/alimentos com efeito diurético (cafeína, álcool, 
diuréticos), soluções endovenosas, ingestão aumentada de sais e dietas ricas em proteína
Estados patológicos
Noctúria: excreção noturna de mais de 500 mL de urina, com uma densidade específica < 1,018
Regulação hormonal defeituosa da 
homeostasia volumétrica
Absorção renal defeituosa de 
sais/água
Diurese osmótica
Diabetes insípido: deficiência/ausência 
de resposta renal ao hormônio 
antidiurético
Anormalidade dos túbulos renais ou 
insuficiência renal crônica progressiva
Diabetes melito com hiperglicemia 
(glicosúria excessiva que provoca a 
diurese de solutos)
Análise Físico-Química
Volume
Oligúria: excreção de menos de 500 mL de urina em 24 horas
Anúria: supressão quase total da formação de urina
A privação de água causa uma redução do volume de urina mesmo antes do aparecimento de sinais e 
sintomas de desidratação
Insuficiência renal aguda ou doença renal crônica progressiva
Análise Físico-Química
Cor
O mais importante não é a exata identificação do tom da coloração 
da urina, mas sim a distinção entre as colorações normais das 
colorações anormais
Cor normal: diferentes tonalidades de amarelo 
(urocromo, urobilina e uroeritrina)
Cores anormais: vermelho (mais comum), 
verde/azul, laranja, marrom e preto
Presença de bilirrubina: formação de espuma amarela ao agitar a amostra 
(distingue da urina normal, concentrada e de tonalidade escura, na qual 
aparece uma espuma branca)
Pyridium
Pseudomonas aeruginosa 
(piocianina)
Uroanálise
Aspectos teóricos
Profª. Débora Juliani
Análise Físico-Química
Odor
A urina normal apresenta um leve odor aromático de origem desconhecida (sui generis)
Odor fétido: extensivo supercrescimento bacteriano
Odor amoniacal: estocagem prolongada
Odor frutado: diabetes
Frasco aberto a 40 cm do nariz e leve deslocamento de ar desde o frasco em direção ao nariz
Análise Físico-Química
Aspecto
Avalia o grau de transparência da amostra de urina e reflete a quantidade de estruturas do sedimento 
organizado (biológico) ou não organizado (químico) em suspensão
Transparente
Opaca
Turva
A urina feminina geralmente é mais turva que a masculina devido à presença de células epiteliais 
escamosas e de muco
pH alcalino: precipitação de fosfato amorfo, urato de amônio e 
carbonato → redissolvem-se com ácido acético
pH ácido: precipitação de urato amorfo ou ácido úrico 
(névoa branca, rósea ou alaranjada) → redissolvem-se quando 
aquecida a 60°C.
Análise Físico-Química
Aspecto
Quilúria: condição rara em que a urina apresenta linfa por obstrução do fluxo de linfa e rompimento dos 
vasos linfáticos na pelve renal, nos ureteres, na bexiga urinária ou na uretra. 
Etiologia predominante: infecção por Wuchereria bancrofti (filariose)
Lipidúria: aparecimento de glóbulos de gordura na urina, mais frequente em indivíduos com síndrome 
nefrótica
Análise Físico-Química
Densidade
O volume excretado e a concentração de solutos da urina são parâmetros modificados pelos rins com o 
intuito de manter a homeostasia hídrica e eletrolítica corporal
A densidade específica reflete o grau relativo de concentração ou diluição da amostra de urina →
avaliar a capacidade renal de concentração e diluição
Associado à cor da urina: indicadores confiáveis do status de hidratação
A densidade ou gravidade específica da urina é medida através da concentração de íons e se baseia no 
fato de que com o aumento da concentração iônica ocorre aumento da densidade
Informação limitada sobre a capacidade de concentração renal, uma vez que sofre grande influência do 
estado de hidratação do paciente
Análise Físico-Química
Densidade
VR: pode variar de 1.003 a 1.035, sendo geralmente encontrada 
entre 1.016 e 1.022 em indivíduos com ingestão hídrica normal
Inferior a 1.007: hipostenúrica
Métodos: tiras reativas, refratômetro, urinômetro e método do gotejamento
Tira reativa: método indireto (pH) →mudança de pKa de polieletrólitos em relação à 
concentração iônica da urina
↑ concentração iônica ↓ pKa ↓ pH = indicador azul de bromotimol muda de cor
não é afetado por quantidades elevadas de glicose, proteínas ou contraste radiológico
1.000 1.005 1.010 1.015 1.020 1.025 1.030
Análise Físico-Química
Densidade
Refratômetro: método indireto (índice refrativo)→ proporção entre velocidade da luz no ar e 
velocidade da luz na solução varia diretamente com a proporção de partículas em solução e, 
portanto, com a gravidade específica
↑ partículas em solução ↓ velocidade da luz na solução ↑ densidade específica
Análise Físico-Química
Densidade
Urodensímetro ou urinômetro: método direto→ hidrômetro adaptado 
para medir a gravidade específica da urina à temperatura ambiente
volume mínimo necessário é 15 mL
Método do gotejamento: método direto→mais acurado do que o 
refratômetro e mais preciso do que o urinômetro
Coluna preenchida com óleo imiscível em água
O tempo de queda é medido eletronicamente e expresso como
gravidade específica
Análise Físico-Química
pH
Dentre as funções dos rins, uma delas, juntamente com os pulmões, é promover a manutenção do 
equilíbrio ácido-básico do organismo
A
C
ID
O
SE
 U
R
IN
Á
R
IA Dieta hiperprotéica
Acidose metabólica (DM)
Acidose respiratória (PNM, sono)
Alcalose metabólica (vômito) → paradoxal
A
LC
A
LO
SE
 U
R
IN
Á
R
IA
Dieta frutas e vegetais 
Pós prandial (maré alcalina)
Alcalose respiratória
Alcalose metabólica
Má conservação
ITU
A determinação do pH não constitui, isoladamente, índice da capacidade renal de excreção de ácidos, 
apresentando valor limitado na investigação de disfunções renais.
Urina normal recente: 
pH ligeiramente ácido 
variando ente 5 a 6, 
entretanto, pode variar 
de 4 a 8
VR: 5,5 a 6,5
Análise Físico-Química
pH
Métodos: tiras reativas, eletrodo de pH, acidez urinária titulável
Tira reativa: indicadores vermelho de metila e azul de bromotimol produzem cores que variam 
entre alaranjado, verde e azul conforme o pH aumenta, permitindo estimar valores de pH de até 
meia unidade na faixa de 5 a 9.
A leitura deve ser realizada imediatamente, ainda que o tempo não seja um fator crítico
Análise Físico-Química
pH
Eletrodo de pH: maior acurácia, para pacientes com distúrbios do equilíbrio acidobásico.
Eletrodo de vidro, calibrado imediatamente antes do uso com três tampões de pH conhecido, 
imerso na amostra de urina → fornece a leitura do pH urinário de acordo com a temperatura em 
que a medição é realizada
Acidez urinária titulável: titulando-se uma alíquota de urina de 24 horas (coletada no gelo) com 
uma solução de NaOH 0,1 N
Análise Físico-Química
Proteínas
Em indivíduos sadios, até 150 mg/24h de proteína são excretadas pela urina, com uma concentração 
proteica urinária média que varia de 2 a 10 mg/dL, dependendo do volume de urina
A glicoproteína de Tamm-Horsfall (uromucoide), secretada pelas células dos túbulos distais e daalça de 
Henle ascendente, constitui cerca de um terço ou mais do conteúdo de proteína normalmente perdido
Proteínas plasmáticas com peso molecular inferior a 50.000 a 60.000 atravessam a membrana basal 
glomerular e são normalmente reabsorvidas pelas células dos túbulos proximais renais
A albumina, cujo peso molecular vale 69.000 é filtrada, ainda que apenas em quantidades muito pequenas
Análise Físico-Química
Proteínas
A detecção de uma quantidade anormal de proteína na urina (proteinúria) é um indicador importante de 
doença renal → aumento da permeabilidade glomerular + diminuição da reabsorção tubular
Leve: inferior a 1,0 g em 24 h
Possíveis causas: Exercícios físicos extremos, febre, 
proteinúria ortostática, má postura, cistites, uretrites, 
pielonefrites.
Moderada: entre 1,0 g e 4,0 g 24 h
Possíveis causas: Necrose tubular aguda, intoxicações 
por metais pesados, síndrome de Fanconi, proteinúria 
de Bence-Jones, HA/doenças cardíacas
Intensa: superior a 4,0 g em 24 h
Possíveis causas: Glomerulonefrites infecciosas, tóxicas e imunológicas, síndrome nefrótica (+ baixos níveis séricos de 
albumina, edema generalizado e aumento dos níveis séricos de lipídeos), LES, DM, malária, neoplasias, anemia 
falciforme, rejeição de transplante renal, etc.
Análise Físico-Química
Proteínas
Métodos: triagem e confirmatório
Em razão das sérias implicações de um resultado positivo de triagem, é importante confirmar os resultados 
por meio de um segundo método, distinto do anterior
Tira reativa: método semi-quantitativo de triagem
Teste é particularmente sensível à albumina e menos sensível às outras proteínas
Detecta valores superiores a 30 mg/dL
Princípio: 
ERRO PROTÉICO dos indicadores 
(carga dos grupos amino livres das proteínas 
modifica pH)
azul de tetrabromofenol pH 3,0
VR: NEG
Análise Físico-Química
Proteínas
Método do ácido sulfossalicílico: método qualitativo
de triagem
Formação de um ppt na presença de proteínas 
(albumina, globulinas, glicoproteínas e proteínas de Bence Jones)
Teste de Roberts: método semi-quantitativo
confirmatório
Formação do anel de Heller na presença de proteínas 
(albumina, globulinas, glicoproteínas e proteínas de Bence Jones)
Amostra centrifugada → 3 mL sobrenadante + 3 mL
ácido sulfossalicílico (SSA) 3% → homogeneização 
por inversão → 10 min repouso → leitura 
Amostra centrifugada →
1 mL sobrenadante + 1 mL reagente de 
Roberts (ácido nítrico concentrado e 
solução saturada de sulfato de 
magnésio) → formação de anel branco 
na separação dos dois líquidos→
espessura do anel é proporcional à 
concentração de proteína presente
Análise Físico-Química
Glicose
Os açúcares (glicose, frutose, galactose, maltose, pentose e sacarose) são livremente filtrados pelos 
glomérulos e reabsorvidos pelos túbulos renais (baixo PM), sendo normalmente encontrados na urina em 
concentrações até 15 mg/dL
Limiar renal de reabsorção tubular da glicose: quando a concentração de glicose plasmática ultrapassa 
180 mg/dL (ex: DM), a capacidade de reabsorção é excedida e o açúcar é eliminado na urina (glicosúria)
Glicosúria na ausência de hiperglicemia (glicosúria renal): decorrente de distúrbio na reabsorção tubular 
renal da glicose. Ex: desordens tubulares renais, síndrome de Fanconi, síndrome de Cushing, uso de 
corticoesteróides, infecção grave, hipertireoidismo, doenças hepáticas e do sistema nervoso central
Na gravidez, há um aumento da taxa de filtração glomerular, e toda a glicose filtrada pode não ser 
reabsorvida → glicosúria pode aparecer diante de normoglicemia
Análise Físico-Química
Glicose
Métodos: triagem e confirmatório
Em razão das sérias implicações de um resultado positivo de triagem, é importante confirmar os resultados 
por meio de um segundo método, distinto do anterior
Tira reativa: método semi-quantitativo de triagem
Teste enzimático com peroxidase, glicose oxidase e cromógeno, específico para glicose 
Detecta valores superiores a 50 ou 100 mg/dL VR: NEG
Análise Físico-Química
Glicose
Teste de Benedict ou teste de redução do cobre: método qualitativo confirmatório
Capaz de detectar quantidades suficientes de quaisquer substâncias redutoras presentes na urina, incluindo
os açúcares redutores (FRutose, LActose, GAlactose, MAltose e PEntoses) SACAROSE NÃO É REDUTOR
Método do cobre positivo e 
método da glicose oxidase 
negativo → exclui-se a 
possibilidade de glicosúria
2,5 mL de reagente de Benedict (solução alcalina de sulfato de cobre) + 
4 gotas urina → aquecimento → CuSO4 oxida açúcares redutores →
redução do íon cúprico a íon cuproso→ formação de hidróxido cuproso
(amarelo) ou óxido cuproso (vermelho)
Análise Físico-Química
Cetonas
As cetonas ou corpos cetônicos são produtos do metabolismo lipídico incompleto e incluem: 
ácido acetoacético (20%) + β-hidroxibutirato (78%) + acetona (2%)
São produtos do metabolismo incompleto de lípides e sua presença na urina (cetonúria→ odor frutado na 
urina) é consequência de condições metabólicas, nas quais lípides, ao invés de carboidratos, são usados 
como fonte de energia, gerando aumento na concentração sanguínea (cetonemia) 
Ex: DM não controlado (cetoacidose diabética), dieta cetogênica, alcoolismo, jejum prolongado, 
desidratação, gestação, vômitos, diarreia, febre, e raras doenças metabólicas hereditárias
Amostras de urina de indivíduos saudáveis não apresentam, em condições normais, presença de cetonas
Análise Físico-Química
Cetonas
Métodos: triagem e confirmatório
Em razão das sérias implicações de um resultado positivo de triagem, é importante confirmar os resultados 
por meio de um segundo método, distinto do anterior
Tira reativa: método semi-quantitativo de triagem
Reatividade do nitroprussiato (nitroferrocianeto de sódio) pelas cetonas formando cor púrpura
Mais sensível ao ácido acetoacético (>5 mg/dL) que à acetona (>50 mg/dL). β-hidroxibutirato não é detectado
Volatilização em urinas 
não analisadas logo 
após a coleta e/ou não 
refrigeradas 
VR: NEG
Análise Físico-Química
Cetonas
Acetest (reativo de Rothera – nitroprussiato de sódio): método qualitativo confirmatório
Detecta uma concentração de ácido acetoacético de 5 a 10 mg/dL e uma concentração de 
acetona de 20 a 25 mg/dL. Assim como as tiras reativas, não reage com β -hidroxibutirato
Saturar 1 mL de urina com reativo de Rothera→ se houver acetona e 
ácido acetoacético na amostra, exibirá uma cor que varia de lavanda a 
púrpura-escuro 
Análise Físico-Química
Nitrito
O teste do nitrito indica presença de bactérias na urina que são capazes de reduzir nitrato (fonte alimentar) 
em nitrito, quando presentes em contagens > 105- 106/mL de urina, por ação da nitrato redutase.
Bactérias que convertem nitrato em nitrito incluem, principalmente, bactérias Gram-negativas como 
Escherichia coli, Enterobacter, Proteus, Klebsiella, Citrobacter, além de algumas cepas de Pseudomonas e 
raras de Staphylococcus. Enterococcus é incapaz de reduzir nitrato em nitrito
A pesquisa de nitrito (juntamente com a esterase leucocitária) representa prova indireta útil na detecção 
precoce de bacteriúria significativa e assintomática → seleção de amostras para a cultura de urina
A urinálise microscópica serve de teste confirmatório rápido para a presença de leucócitos e bactéria, 
enquanto a cultura bacteriológica continua sendo o padrão-ouro para detecção de bacteinúria.
Análise Físico-Química
Nitrito
Método: Tira reativa - Reação de Griess
método qualitativo
Teste enzimático: nitrito + ácido p-arsanílico em meio ácido → sal de diazônio→ acoplado a 
benzoquinolina→ cor rosa
VR: NEG
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Uroanálise – Aspectos Teóricos VIII
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UROANÁLISE – ASPECTOS TEÓRICOS VIII
ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
Leucócitos
Os grânulos dos leucócitos contêm esterases, enzimas que catalisam a hidrólise de um 
éster para produzir o álcool e o ácido correspondente.Neutrófilos, eosinófilos e basófilos produzem esterases.
Embora os monócitos não sejam granulócitos, não possuam grânulos em seu citoplasma, 
a literatura os inclui no grupo de leucócitos que podem vir a produzir a esterase.
Linfócitos, eritrócitos e células epiteliais não contêm esterase leucocitária.
O nível de esterase na urina está correlacionado com o número de neutrófilos presentes 
(ou lisados) → método indireto de detecção da presença de leucócitos na urina → confirmado 
pela sedimentoscopia.
Obs.: Em algumas situações, principalmente de densidade urinária alterada e de pH 
urinário alterado, pode acontecer a lise tanto das hemácias quanto dos neutrófilos. 
Assim, é possível que a sedimentoscopia dê negativo no teste de leucócito 
esterase positivo. 
5m
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Avaliação de processos infecciosos (ITU) e inflamatórios (uretrite) do trato urinário.
Pode ocorrer com ou sem bacteriúria.
Método: Tira reativa – Diazo reação.
Método semiquantitativo.
Teste enzimático: éster do ácido indoxil + esterase leucocitária → indoxil + sal de 
diazônio → cor púrpura.
 
Obs.: O líquido vaginal é rico em leucócitos.
Sangue
A presença de sangue na urina pode ser confirmada através da detecção na urina 
de hemácias íntegras (hematúria – 5 hemácias/µL de urina) ou de hemoglobina livre 
(hemoglobinúria – 0,015 mg/dL de urina).
Hematúria: sangramento em qualquer ponto do trato urinário desde o glomérulo até a 
uretra → doenças renais, infecção, tumor, trauma, cálculo, distúrbios hemorrágicos ou uso 
de anticoagulantes. COMUM
Hemoglobinúria: síndrome hemolítico-urêmica, PTT, hemoglobinúria paroxística 
noturna, hemólise por toxinas bacterianas (septicemia), reações transfusionais hemolíticas, 
deficiência de haptoglobina, peçonha, malária e queimaduras severas → hemólise 
intravascular, no trato urinário, ou na amostra de urina após a colheita (pH alcalino e 
densidade < 1.010). INCOMUM 
10m
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A hematúria pode ser maciça e macroscópica (macrohematúria → urina cor rosa, 
vermelha ou marrom), mas na maior parte dos casos é microscópica (microhematúria).
A diferenciação entre hematúria e hemoglobinúria é clinicamente importante, porém, 
como a lise eritrocitária na urina é rápida, a ausência de hemácias à microscopia não afasta 
hematúria ou confirma a hemoglobinúria.
Mioglobina: proteína de baixo PM presente nos tecidos musculares, capaz de passar 
para os túbulos renais no processo de filtração glomerular → mioglobinúria (pigmento 
castanho-avermelhado) acompanha a destruição aguda de fibras musculares (rabdomiólise) 
e é encontrada no exercício excessivo, convulsões, hipertermia e queimaduras 
severas. Presença de níveis elevados de CK no soro, que é uma proteína liberada pela 
musculatura. RARA 
Métodos: triagem e confirmatório.
Em razão das sérias implicações de um resultado positivo de triagem, é importante 
confirmar os resultados por meio de um segundo método, distinto do anterior.
20m
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Tira reativa: método semiquantitativo de triagem.
Teste enzimático da atividade pseudoperoxidásica para hemoglobinúria + hematúria + 
mioglobinúria. 
25m
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preparada e ministrada pela professora Debora Martins Coelho Juliani. 
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ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Uroanálise – Aspectos Teóricos IX
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UROANÁLISE – ASPECTOS TEÓRICOS IX
ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
Bilirrubina
A maior parte da bilirrubina é derivada da porção heme da hemoglobina oriunda de 
hemácias velhas destruídas pelas células do sistema reticuloendotelial (SRE) do baço, fígado 
e medula óssea. 
A bilirrubina é encontrada normalmente em pequenas quantidades no sangue na forma 
não conjugada (ou indireta, BI) e conjugada (ou direta, BD).
BI: é insolúvel e é transportada na corrente sanguínea ligada à albumina, não sendo, 
portanto, filtrada através dos glomérulos → captada nos hepatócitos e conjugada com o 
ácido glicurônico → BD.
BD: normalmente é excretada através da bile para o intestino delgado e não está pre-
sente na urina. Quando há aumento de sua concentração sérica (> 1-2 mg/dL → icterícia), 
por ser hidrossolúvel, passa então a ser filtrada pelos glomérulos renais e excretada atra-
vés da urina.
Dessa forma, a bilirrubinúria indica obstrução das vias biliares ou lesão de hepa-
tócitos → importante na suspeita de doenças hepáticas e na investigação das causas de 
5m
10m
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Uroanálise – Aspectos Teóricos IX
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
icterícia → A icterícia ocasionada pela grande destruição de hemácias não produz bilirrubi-
núria, pois a bilirrubina sérica está presente na forma não conjugada e, assim, não pode ser 
excretada pelos rins.
Se há a ocorrência de situações hemolíticas, está liberando muita hemoglobina no sangue 
e aumentando a bilirrubina indireta.
Se há a ocorrência de situações hepáticas, há o aumento da bilirrubina indireta no sangue 
e ela pode sair na urina, se associada a uma lesão renal.
Se há a ocorrência de situações obstrutivas, não terá a passagem a bilirrubina direta para 
o intestino, então terá alta da bilirrubina direta na urina. 
Métodos: triagem e confirmatório
Em razão das sérias implicações de um resultado positivo de triagem, é importante 
confirmar os resultados por meio de um segundo método, distinto do anterior.
Tira reativa: método semiquantitativo de triagem.
Reação de acoplamento de um sal de diazônio com a bilirrubina em meio ácido → cor rosa.
15m
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Reação de Fouchet: método qualitativo confirmatório.
Urobilinogênio
O urobilinogênio é um pigmento biliar resultante da degradação da hemoglobina. 
A bilirrubina direta liberada no intestino delgado com a bile é desconjugada por ação de 
bactérias da microbiota intestinal → bilirrubina livre reduzida a urobilinogênio.
Parte do urobilinogênio produzido retorna ao sangue, através da circulação enterohe-
pática → a maior parte é removido pelo fígado e reexcretado no intestino, enquanto uma 
pequena parte é eliminada na urina.
Quando há produção elevada de bilirrubina (distúrbios hemolíticos) observa-se 
aumento do urobilinogênio reabsorvido, com consequente aumento da eliminação deste 
na urina (+ fezes muito escuras). 
Nas disfunções ou lesões hepáticas (hepatites e cirrose), o fígado torna-se incapaz de 
remover o urobilinogênio reabsorvido, tornando sua pesquisa na urina positiva.
20m
25m
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Outras condições onde há aumento do urobilinogênio urinário incluem: estados de desi-
dratação e febril.
A demora da pesquisa em urinas não refrigeradasprovoca a diminuição do urobilinogê-
nio por sua oxidação e conversão em urobilina.
Antibióticos de amplo espectro (suprimem a microbiota intestinal) → não há conversão 
da bilirrubina em urobilinogênio (reduzir sua excreção pelas fezes e urina).
 
30m
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UROANÁLISE - ASPECTOS TEÓRICOS X
ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
Urobilinogênio
 
Porfirinas e porfobilinogênio
As porfirinas são substâncias precursoras do grupo heme a partir de diversas enzimas 
que agem de forma integrada: quando há deficiência de uma delas, os compostos interme-
diários se acumulam, levando ao aparecimento de um grupo de doenças conhecidas como 
porfirias.
Principal: deficiência da enzima porfobilinogênio desaminase com acúmulo de porfo-
bilinogênio na urina.
5m
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Uroanálise – Aspectos Teóricos X
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Urobilinogênio
Métodos: triagem e confirmatório.
Em razão das sérias implicações de um resultado positivo de triagem, é importante 
confirmar os resultados por meio de um segundo método, distinto do anterior.
Tira reativa: Reação de Erlich → método semiquantitativo de triagem.
Reação entre o p-dimetilaminobenzaldeído e o urobilinogênio/porfobilinogênio, em meio 
ácido, para formar um aldeído colorido.
 
Teste de Watson-Schwartz: método qualitativo confirmatório. 
Baseia-se na diferença de solubilidade existente entre o urobilinogênio e o porfobilinogênio.
O URO pode ser extraído com clorofórmio e/ou butanol, enquanto o PORFO permane-
cerá na fase aquosa.
2,5 mL de reagente de Erlich + 2,5 mL de urina → ROSA
+ 5 mL de clorofórmio → agitação vigorosa por 1 min e separação de fases
FA urina (superior) e SOLVENTE (inferior)
+ 5 mL de butanol → agitação vigorosa por 1 min e separação de fases
10m
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Uroanálise – Aspectos Teóricos X
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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FA urina (inferior) e SOLVENTE (superior)
Ácido ascórbico
O ácido ascórbico pode ser encontrado em grandes concentrações na urina de indi-
víduos que consomem doses terapêuticas (> 1g/dia) de vitamina C ou outras preparações 
ricas em ácido ascórbico.
Em razão de suas propriedades redutoras, o ácido ascórbico pode inibir várias rea-
ções em tiras reativas (liberação de H2O2, oxidação de cromógeno ou utilizam sal de diazô-
nio): Glicose, Nitrito, Leucócitos, Sangue, Bilirrubina e Urobilinogênio. 
Os testes de urina para detecção de ácido ascórbico funcionam como indicador da con-
fiabilidade dos resultados de leitura da tira, além de indicarem o grau de adequação da 
terapia com essa substância.
O oxalato e o sulfato são metabólitos do ácido ascórbico e, diante da ingestão de grandes 
quantidades dessa substância pode haver formação de cálculos de oxalato em indivíduos 
suscetíveis.
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Uroanálise – Sedimentoscopia
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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UROANÁLISE - SEDIMENTOSCOPIA
A microscopia do sedimento urinário é a etapa da análise da urina que mais dados 
fornece, proporcionando uma visão do que ocorre nos néfrons que a formaram e servindo 
ainda de teste confirmatório em algumas circunstâncias.
De uma forma geral, as amostras de urina coletadas ao acaso são satisfatórias para a 
avaliação microscópica. A coleta do jato intermediário de urina é recomendada para as 
mulheres, visando a reduzir a contaminação com elementos vaginais. 
Sedimento ideal: urina recente, ácida e concentrada → centrifugação de 10 mL urina e 
análise de 0,5 mL de sedimento.
Urina de baixa concentração e pH alcalino resulta em pronta dissolução dos elemen-
tos formados. Quando a urina permanece longo tempo armazenada, há possibilidade de sua 
alcalinização e consequente desintegração celular. 
Obs.: a microscopia de contraste de fase permite a pesquisa do dimorfismo eritrocitário.
5m
10m
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Uroanálise – Sedimentoscopia
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Células epiteliais 
Algumas células epiteliais encontradas no sedimento urinário resultam da descamação 
normal das células velhas, enquanto outras representam lesão epitelial por processos 
inflamatórios ou doenças renais.
Células escamosas: São as mais comumente encontradas na urina e com menor 
significado.
Provêm do revestimento da vagina, da uretra feminina e do terço distal da uretra 
masculina.
Células epiteliais de transição (uroteliais), transicionais ou caudadas: Revestem o 
cálice renal, a pelve renal, ureter e bexiga e delimitam o trato urinário a partir da pelve 
renal até o terço inferior da uretra.
15m
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Uroanálise – Sedimentoscopia
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Em indivíduos normais, poucas células transicionais são encontradas na urina e represen-
tam descamação normal. O número destas células aumenta após cateterização urinária.
Formato arredondado ou em pera, com um núcleo central redondo. 
Células dos túbulos renais: Pequena quantidade de células dos túbulos renais aparece 
na urina de indivíduos saudáveis e representa a descamação normal do epitélio velho dos 
túbulos renais. Porém, este é o tipo celular mais significativo encontrado na urina, pois a 
detecção da elevação de sua concentração indica a existência de dano tubular. Recém-
-nascidos têm mais células de túbulos renais na urina que crianças mais velhas e adultos.
Quando ocorre a passagem de lipídios pela membrana glomerular (lipidúria), como nos 
casos de síndrome nefrótica, as células do túbulo renal absorvem lipídios e são chamadas 
de corpos adiposos ovais/corpúsculos graxos ovais.
20m
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Uroanálise – Sedimentoscopia
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Hemácias
Normalmente as hemácias são encontradas na urina de pessoas normais em pequenas 
quantidades (<2/campo), originadas do sistema vascular. 
O número aumentado de hemácias (>3 por campo) na urina representa rompimento 
da integridade da barreira vascular, por lesão ou doença, na membrana glomerular ou 
no trato genitourinário.
As condições que resultam em hematúria incluem várias doenças renais como glome-
rulonefrites, pielonefrites, cistites, cálculos, tumores e traumas. Qualquer condição que 
resulte em inflamação ou comprometa a integridade do sistema vascular pode resultar em 
hematúria.
A possibilidade de contaminação menstrual deve ser considerada em amostras colhi-
das em mulheres. A presença de hemáciase também de cilindros na urina pode ocorrer após 
exercícios intensos.
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Uroanálise – Sedimentoscopia
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Uroanálise – Sedimentoscopia II
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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UROANÁLISE - SEDIMENTOSCOPIA II
Hemácias
Hemácias dismórficas: hemácias com protrusões celulares ou fragmentação → permi-
tem localizar a origem da hematúria (origem glomerular e origem não glomerular).
A presença de hemácias dismórficas sugere sangramento de origem glomerular.
A presença de hemácias isomórficas (com morfologia normal sugere patologias extra-
-glomerulares.
Esta pesquisa necessita de microscopia de contraste de fase.
Leucócitos
Os leucócitos/piócitos podem entrar na urina através de qualquer ponto ao longo do 
trato urinário ou através de secreções genitais. 
O aumento no número de leucócitos (>5 por campo) (maior aumento: obj40, 400x) 
na urina é chamado piúria → pode expressar-se pela eliminação de leucócitos isolados ou 
aglutinados ou pelo aparecimento na urina de cilindros hialinos com inclusão de leucócitos.
Pode resultar de infecções bacterianas ou de outras doenças inflamatórias renais ou 
do trato urinário. As infecções que compreendem pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite 
5m
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Uroanálise – Sedimentoscopia II
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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podem ser acompanhadas de bactérias ou não, como no caso da infecção por Chlamydia. 
A piúria também está presente em patologias não infecciosas, como a glomerulonefrite, o 
LES e os tumores.
Aspecto microscópico: esferas granulares com núcleo multilobulado. 
Urinas diluídas ou hipotônicas: os neutrófilos incham e seus grânulos citoplasmáti-
cos exibem movimento browniano → refratilidade dos grânulos → células glitter (células 
cintilantes).
A tira reativa para esterase leucocitária é valiosa para confirmar a piúria em amostras 
de urina hipotônicas.
Leucócitos entram rapidamente em processo de lise quando estão em urina hipotônica 
ou alcalina. Cerca de 50% se perdem após 2 a 3 horas de repouso à temperatura ambiente 
→ exame do sedimento urinário imediatamente após a coleta. 
Cilindros
Os cilindros são os únicos elementos formados da urina que têm nos rins o único 
sítio de origem → são moldes mais ou menos cilíndricos do túbulo contorcido distal e do 
ducto coletor.
O principal componente dos cilindros é a proteína de Tamm-Horsfall, que é uma gli-
coproteína secretada somente pelas células tubulares renais → rede de fibrilas capaz de 
capturar elementos do filtrado.
Em um indivíduo normal, são observados muito poucos cilindros no sedimento urinário.
O aumento de cilindros urinários (cilindrúria), de vários formatos, indica a disseminação 
da doença renal, com envolvimento de muitos néfrons, ou ainda pode ocorrer em indivíduos 
sadios após a prática extenuante de exercícios físicos, acompanhados de proteinúria.
Cilindrúria acentua-se se:
• Há quantidades excessivas de proteínas plasmáticas nos túbulos;
• Concentração iônica aumentada;
• Estase ou obstrução de néfron; 
• pH ácido.
O tamanho dos cilindros pode variar em função do diâmetro do túbulo no qual 
foram formados.
15m
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Uroanálise – Sedimentoscopia II
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Ex: cilindros largos indicam a formação em túbulos renais dilatados ou em túbulos 
coletores.
Os tipos de cilindros encontrados no sedimento representam diferentes condi-
ções clínicas.
Ex: cilindros céreos largos indicam prognóstico desfavorável.
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Uroanálise – Sedimentoscopia III
ANÁLISES CLÍNICAS
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UROANÁLISE – SEDIMENTOSCOPIA III
CILINDROS
Cilindros hialinos: São os básicos. São formados pela precipitação de uma matriz homo-
gênea (estrutura reta) de proteína de TammHorsfall (forma rede de fibrilas) e são os mais 
comumente observados na urina. A presença de 0 a 2 por campo de pequeno aumento é 
considerada normal, assim como quantidades elevadas em situações fisiológicas como exer-
cício físico intenso, febre, desidratação e estresse emocional. Estão presentes nas glomeru-
lonefrites, pielonefrites, doença renal crônica (que causa perda de proteínas devido à lesão 
renal, causando cilindrúria), anestesia geral e insuficiência cardíaca congestiva.
Obs.: �
• A quantificação de células e de cilindros é feita em pequeno aumento (objetiva de 10, 
aumento de 100x).
• Hemácia, piócito e bactéria são quantificados na objetiva de 40, aumento de 400x).
A rede de fibrilas pode capturar algumas partículas do filtrado (urina), como por exemplo, 
as hemácias. Nesse caso, teremos os cilindros hemáticos.
Cilindros hemático ou eritrocitário: Os cilindros hemáticos estão associados a doença 
renal intrínseca (ex.: glomerulonefrites agudas) → achado bastante significativo, pois indica a 
existência de sangramento no néfron (as hemácias se agrupam na superfície dos cilindros 
hialinos, saindo na urina. Nesse caso, em vez que se visualizarem cilindros hialinos, visuali-
zam-se cilindros hemáticos). Monitoramento de cilindros hemáticos permite uma medida da 
avaliação da resposta do paciente ao tratamento. São também encontrados no exercício 
físico intenso, nefrite lúpica e hipertensão maligna.
O valor de referência para cilindros hemáticos é “negativo”. Ao se visualizar um cilindro 
hemático, já se associa esse achado a uma doença renal, sendo necessário confirmar com 
o paciente se ele não passou por algo fisiológico, como exercício físico muito intenso, por 
exemplo, que poderia justificar a presença do cilindro hemático. Caso a resposta do paciente 
seja negativa, trata-se de uma situação patológica. 
O mesmo se dá com os cilindros leucocitários.5m
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Uroanálise – Sedimentoscopia III
ANÁLISES CLÍNICAS
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
Cilindros leucocitários: São cilindros hialinos com leucócitos agregados em sua rede de 
fibrila. Assim como a piúria, indicam infecção ou inflamação renal e necessitam de inves-
tigação clínica. Quando a origem dos leucócitos é glomerular como na glomerulonefrite, 
encontra-se no sedimento grande quantidade de cilindros leucocitários e cilindros hemáticos. 
Quando é tubular (mais abaixo), como na pielonefrite, os leucócitos migram para o lúmen 
tubular e naõ são incorporados na matriz do cilindro. Nesse caso, os leucócitos não aderem, 
não são incorporados na matriz do cilindro, caindo direto no lúmen do túbulo e saem na urina. 
Assim, teremos piúria

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