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Gravidez na adolescencia

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Gravidez na adolescência
 Módulo 3, problema 03
OBJETIVO 01: Aprofundar sobre o processo de ovogênese:
A ovogênese é o processo de gametogênese feminina. Diferente dos homens, em que esse processo de gametogênese só se inicia durante a fase da puberdade, nas mulheres esse processo começa a acontecer na vida intrauterina.
Na fase fetal, células germinativas diplóides entram em mitose, conservando a ploidia das células e aumentando o seu número. Essas células germinativas, após sofrer duas fases de mitose consecutivas, passam a ser chamadas de ovogônias, semelhante às espermatogônias masculinas. 
As ovogônias por sua vez começam a aumentar o seu material citoplasmático, crescendo em tamanho, num processo denominado interfase, que precede a divisão celular, dando origem aos ovócitos I ou ovócitos primários. As mulheres já nascem com uma quantidade de ovócitos pré-determinada.
A partir da formação dos ovócitos primários essas células entram numa fase denominada dictióteno, que consiste em uma fase de adormecimento na prófase I.
Somente com a puberdade esse processo tem continuação. Os ovócitos primários, que são diplóides, entram na meiose I, originando o ovócito secundário, que é maior e mais viável para a fecundação e o primeiro glóbulo polar, que é uma pequena célula, com pouco material citoplasmático e sem chance de ser fecundado. 
Caso a fecundação não ocorra, o ovócito secundário para na metáfase da segunda meiose, e esse é o fim do processo, pois o ovócito sofre atresia e um novo ciclo recomeça.
Caso haja fecundação, o ovócito secundário passa pela meiose II, dando origem ao óvulo e ao segundo glóbulo polar. 
Durante todo esse processo de ovogênese é que ocorre o desenvolvimento dos folículos ao redor da célula germinativa, esse processo é mediado pelo hormônio FSH passando pelo unilocular e multilocular primários, folículo antral e por fim o folículo maduro ou folículo de Graaf, sendo esses dois últimos folículos secundários.
Ref: Junqueira e sanarflix
OBJETIVO 02: Compreender as alterações psicossociais advindas da garvidez na adolescência:
Fatores que contribuem para altos índices de gavidez na adolescência:
· Falta de diálogo familiar: que ocorre em famílias mais carentes, com menos instrução ou até por ser um tabu religioso.
· Gravidez por vontade própria com as expectativas de uma mudança de vida.
· Falta de informação sobre sexualidade e anticoncepção.
Consequências para a vida:
· Conflitos familiares.
· Abandono da criança 
· Maus tratos 
· Aumento dos custos de vida 
· Antecipação de uma união
· Dificuldade de conciliar os estudos 
· Retardo no ingresso ao mercado de trabalho 
· Falta de preparo emocional 
· Falta de acolhimento da família 
· Transtornos emocionais (Depressão pós-parto)
· Abortos clandestinos 
· Mudança repentina para a vida com obrigações adultas
Ref: TCC de uma turma de medicina da UFMG.
OBJETIVO 03: Entender sobre os riscos da gestação na puberdade (gestante e feto):
· Pré-eclâmpsia e eclâmpsia;
ocorre quando uma mulher grávida tem pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto.
Além da pressão arterial elevada, outras complicações como excesso de proteína na urina e edema devem acontecer para se ter o diagnóstico de pré-eclâmpsia.
A condição também é chamada de toxemia ou doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG). 
A eclâmpsia é uma complicação grave da pré-eclânpsia que ocorre quando a pressão arterial está elevada (acima de 140/90 mmHg).
Se a pré-eclâmpsia se agrava e afeta o cérebro, causando convulsões ou coma, você desenvolveu eclâmpsia. A causa exata da pré-eclâmpsia é desconhecida.
· Bebê com baixo peso ou subnutrido;
· Parto prematuro (22-37 semanas)
· Complicações no parto, que pode levar à uma cesária;
· Infecção urinária ou vaginal;
· Aborto espontâneo;
· Alterações no desenvolvimento do bebê;
· Má formação fetal;
· Anemia.
Além disso, a gravidez na adolescência aumenta o risco de óbito da gestante, além do risco de depressão pós-parto e rejeição ao bebê.
Ref: Drauzio Varela site e minha vida.
OBJETIVO 04: Listar as alterações corporais da gestante:
· Alterações hormonais; produção de HCG, progesterona e o início dos enjoos, estrogênio, prolactina.
· Alterações psicológicas (caracterizadas principalmente pelas oscilações de humor);
· Alterações metabólicas.
· Dores nas costas:devido à adaptação do eixo de equilíbrio como resposta ao aumento do volume do útero
· Mudanças nos seios: Sinal de Hunter: perda da definição da auréola; Tubérculos de Montgomery: Aparecimento de glândulas; Rede venosa de Haler: aumento da vascularização mamária 
· Cabelos: mais grossos, secos e quebradiços. 
· Aumento da temperatura corporal: entre 0,2 e 0,4°C 
· Veias de aranha: equenas elevações vermelhas na pele do rosto, pescoço, braços e peito. 
· Varizes: paredes de algumas veias relaxem e aumente o fluxo sanguíneo em todo o corpo, causando o inchaço.
· Edemas nas mãos e pés.
· Cansaço: No primeiro trimestre, o cansaço pode ser causado por alterações hormonais, bem como pelo desenvolvimento dos órgãos do bebê. Essa fadiga geralmente desaparece durante o segundo trimestre, mas pode ocorrer novamente no terceiro.
· Atraso menstrual 
· Estrias
· Melasma: Máscara gravídica 
· Linha nigra: hiperpigmentação da linha alba no abdome 
· As articulações e os ligamentos (cordões fibrosos e cartilagens que unem os ossos) da região pélvica da mulher ficam mais frouxos e flexíveis. 
· Polaciúria: por conta do crescimento utrino
OBJETIVO 05: Analisar a restrição do crescimento intra-uterino e suas consequências (RCIU):
Crescimento intrauterino restrito. O bebê está pequeno dentro da barriga em comparação a média do tamanho dos bebês naquela idade gestacional.
Se 90% dos bebês estiverem maior que o analisado, significa que o bebê é restrito. Na ultrassonografia mostra o percentil do bebê e esse, quando menor que 10, significa um bebê restrito.
Ocorre quando o feto não atinge o tamanho esperado ou determinado pelo seu potencial genético, sendo identificada clinicamente quando o peso fetal está abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. 
 A restrição de crescimento fetal é um problema clínico comum, associado ao aumento da morbidade e mortalidade perinatal sendo reconhecida em 7% a 15% das gestações. 
PIG é diferente de RCIU
A causa mais comum de RCIU (80% a 90% dos casos), passível de ação preventiva e terapêutica no futuro, é o déficit de passagem de nutrientes e oxigênio através da placenta para o feto. Portanto, o transporte e o metabolismo placentário são fundamentais para a nutrição e oxigenação do feto, atuando a placenta como um órgão limite entre as condições maternas e as necessidades fetais.
Fatores de risco: 
Desnutrição materna 
Diabetes 
Doenças cardiovasculares 
Anemia 
Doença renal 
Ref: Vídeo do Dr. Diego Di Marco; bvsms saúde.gov

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