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Revisão de concepção

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1- O que determina e o como acontece a maturação dos sistemas reprodutores masculinos e feminino.
R- A unidade hipotalâmico- hipofisaria, está inibida pelos níveis extremamente baixos de esteroides gonadais presente da segunda infância até a pré puberdade. Quando ocorre o aumento da secreção do hormônio do crescimento, junto com o aumento da secreção da gonotrofina (GnRH) pelo hipotálamo, há um aumento da sensibilidade do LH ao GnRH e do FSH ligada ao sono. Em meninos a maturação ocorre através do aumento dos níveis de gonadotrofina acompanhado pelo aumento LH que atua nas células leydig dos testículos a produzir testosterona e como conseqüentemente ocorrer a maturação do sistema reprodutor masculino, como o aumento do pênis, do testículo, engrossamento da voz, enquanto o que o FSH secretado também pela hipófise vai atuar ativando a espermatogênese. Na menina o aumento noturno dos níveis circulantes da gonatrofina são seguidos pelo aumento da secreção do estradiol no dia seguinte, secretado principalmente pelos ovários, através da estimulação do FSH que ira estimulas a produção do estradiol, dando as modificações no corpo feminino, como aumento das mamas, pêlos pubianos, alargamento do quadril, deposito de gordura. Enquanto que o LH secretado também pela hipófise, irá estimular os ovarios a produzir progesterona durante a fase di ciclo ovariano. O desenvolvimento gonadal é marcante desse período da puberdade e termina com a capacidade reprodutiva completa do adolescente. O que determina também essa maturação é a espermatogenese no sexo masculino resultando na formação do espermatazoide e no sexo feminino na formação do ovócito. 
2- Cidinha é adolescente e tem vida sexual ativa, tendo múltiplos parceiros sexuais . Ela corre o risco de engravidar? Qual deve ser a abordagem médica para o caso (Realizar a abordagem do desenvolvimento sexual). 
Ela corre sim o risco de engravidar. A abordagem médica deve começar com o acolhimento dessa adolescente, e com toda orientação sobre como se iniciar um planejamento familiar e sobre os riscos que ela corre tanto de engravidar como de adquirir uma ISTs. Informar que por conta da adolescência o corpo dela está em processo de maturação sexual e consequentemente se houver uma gravidez a risco de prematuridade, abortamento e outras complicações. Essa adolescente por ter vários parceiros sexuais é indispensável rastreio de clamídia, HEP B, HET C, HIV, VRDR, Tricomoníase e solicitar um citopatológico do colo uterino.
Sabemos que o desenvolvimento sexual se caracteriza pela adrenarca , pela ativação e desinibição dos neurônios hipolâmicos secretores de hormônios liberador de gonadotrofina que conseqüentemente, ativara a liberação dos hormônios FSH e LH pela glândula hipófise, pela gonadarca, pelo crescimento esquelético linear, pela alteração da forma e composição corporal, assim como pelo desenvolvimento dos órgãos e sistemas. 
3- Como se explicam as modificações corporais durante o ato sexual?
R- A relação sexual depende de fatores hormonais e fisiológicos que irá atuar nos efeitos de excitação emocional. Esse ciclo dividi-se em 4 fases. A primeira excitação que corresponde a lubrificação vaginal e peniana, que irá depender de dois fenômenos, vaso congestão e miotonia. A segunda fase é a platô que e a excitação continua ( vai de 30 segundos a vários minutos). A terceira fase é a do orgasmo que é uma descarga de prazer, com a liberação do sêmen no caso dos homens e a fase de excitação máxima com grande vaso congestão e miotonia rítmica da região pélvica, seguida da fase quatro de relaxamento e involução da resposta, chamada de resolução.
Durante atividade sexual as regiões do Sistema Nervoso Central (SNC) como o sistema límbico, hipotálamo e neocórtex serão ativas e assim serão estimuladas a liberar alguns hormônios como androgênios, estrogênios, progesterona, prolactina, e também neurotransmissores como a serotonina, dopamina, melanocortina, norepinefrina, ocitocina e estímulos sexuais, essa eleva atividade irá gera estímulos também para o sistema autônomo tanto simpático quanto parassimpático, causando aumento do debito cardíaco, aumentando FC e FR, promovendo a ereção e ejaculação, pois o sangue é bombeado com mais intensidade, enchendo os corpos cavernosos deixando-os erétil e avermelhado, da mesma forma que na mulher na região do clitóris, no momento da excitação, assim como os grandes lábios, ocorrendo essa vasocongestao, elevando aumento da secreção vaginal, deixando a região mais lubrificada, além da vasocontrição na região anal, do musculo liso cavernoso e das glândulas, juntamente com a ação da endorfinas, serotonina, causando sensação do prazer. Lembrando que os hormônios gonadotrópicos facilitam a liberação da dopamina aumentando a atividade da síntese do óxido nítrico que induz completamente vários comportamentos sexuais e esse aumento eleva mais a liberação da dopamina.
4. Qual o caminho feito pelo espermatozoide até encontrar o óvulo?
A ejaculação reflexa do sêmen pode ser dividida em duas fases:
• Emissão: o sêmen é enviado para a porção prostática da uretra pelos ductos ejaculatórios após a peristalse (movimentos peristálticos) dos ductos deferentes, a emissão é uma resposta autônoma simpática.
• Ejaculação: o sêmen é expelido da uretra através do óstio uretral externo; isso é resultado do fechamento doesfíncter vesical no colo da bexiga, da contração do músculo uretral e da contração dos músculos bulbo esponjosos. Os espermatozoides são rapidamente transportados do epidídimo para a uretra por contrações peristálticas da espessa camada muscular dos ductos deferentes. As glândulas sexuais acessórias, que são asglândulas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais, produzem secreções que são adicionadas ao fluido espermático nos ductos deferentes e na uretra. De 200 a 600 milhões de espermatozoides são depositados ao redor do óstio uterino externo e no fórnice da vagina durante a relação sexual. O líquido viscoso alcalino da glândula seminal, que contém frutose ajuda a produzir ATP para os espermatozoides se movimentarem, contém também as prostaglandinas que vai contribuir para sua mobilidade e viabilidade dos espermatozóides, ajudando a contração do músculo liso do sistema genital feminino . Os espermatozoides passam através do colo uterino graças à movimentação de suas caudas. A enzima vesiculase, produzida pelas glândulas seminais, coagula pequena parte do sêmen ejaculado e forma um tampão vaginal que impede o retorno do sêmen para a vagina. Quando ocorre a ovulação, o muco do colo uterino aumenta e se torna menos viscoso, facilitando ainda mais a passagem dos espermatozoides.
A passagem dos espermatozoides do útero para a tuba uterina resulta principalmente das contrações da parede muscular desses órgãos. As prostaglandinas (substâncias fisiologicamente ativas) no sêmen parecem estimular a motilidade uterina no momento da relação sexual e auxiliam na movimentação dos espermatozoides até o local da fecundação na ampola da tuba uterina. A frutose, secretadapelas glândulas seminais, é uma fonte de energia para os espermatozoides no sêmen.
. Os espermatozoides se deslocam de 2 a 3 mm por minuto,mas a velocidade varia de acordo com o pH do meio. Os espermatozoides não possuem motilidade enquanto estão armazenados nos epidídimos, mas se tornam móveis na ejaculação. Eles se movem lentamenteno ambiente ácido da vagina, mas se movem mais rapidamente no ambiente alcalino do útero.
Alguns espermatozoides levam mais de 45 minutos para completar a jornada. Cerca de 200espermatozoides alcançam o local da fecundação; a maioria dos espermatozoides se degenera e é reabsorvida pelo trato genital feminino.
5. Como ocorre a formação dos gametas?
Ocorre através da gametogênese que é o processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializados, os gametas (ovócitos e espermatozoides). Envolve os cromossomos e o citoplasma dos gametas, prepara estas células sexuais para a fecundação.Durante a gametogênese o número de cromossomos é reduzido pela metade e a forma da célula é alterada. O cromossomo é definido pela presença de um centrômero. Uma constrição do cromossomo. Antes da replicação do DNA na fase S do ciclo celular, os cromossomos existem como cromossomos de cromátide única que é são filamentos paralelos de DNA. Após a replicação do DNA, os cromossomos tornam-se cromossomos de cromátide dupla. O espermatozoide e o ovócito, os gametas masculinos e femininos, são células sexuais altamente especializadas. Cada uma dessas células contem a metade do numero de cromossomos ( número haploide) presentes nas células somáticas( as do corpo). O numero de cromossomos é reduzido durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que ocorre durante a gametogênese. A maturação dos gametas é chamada de espermatogênese no sexo masculino e de ovogêneseno sexo feminino. O ritmo dos eventos durante a meiose diferente no
6- Como ocorre o processo de fecundação humana? O local da fecundação é a ampola da tuba uterina . Se o oócito não for fecundado na ampola, ele passa lentamente pela tuba e chega ao corpo do útero, onde se regenera e é reabsorvido. A fecundação se inicia com o contato entre o espermatozóide e o um oócito e termina com a mistura dos cromossomos materno e paterno na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto; o embrião unicelular. Essa fecundação vai ser dividido em fases em uma seqüência de eventos coordenados. São elas: -Passagem do espermatozóide através da corona radiata: -Penetração da zona pelúcida: - Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e espermatozóides: -Término da segunda divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino: - Formação do pronúcleo masculino: -Formação do zigoto:
7- Qual o perfil epidemiológico da violência sexual no Brasil?
A violência contra criança e adolescente são problemas de saúde pública, inclui como violência sexual: assédio, estupro, pornografia infantil e exploração sexual. A grande maioria das vítimas são do sexo feminino , a faixa etária de um a cinco anos e cor da pele negra. A maioria ocorre na residência, nas escolas , e envolvimento de um autor, do sexo masculino e tem vinculo com a vítima.
8- Como é o atendimento médico a mulher que sofreu estrupo e outros tipos de violência sexual ?
R- O atendimento deve ser diferenciado, pois a vitima não só sofre violência física, mas também psicológica. Os sinais e sintomas variam desde ausência de sintomas até manifestações de sérios problemas físicos, emocionais e socias. O atendimento deve ser feito através da integralidade, seguindo um dos princípios do SUS, através da consulta médica com exame físico e minucioso, observar o relato do acontecimento e lesões, encaminhar para acompanhamento psico-social e em caso de violência sexaul tem que se fazer exame gineecologico além do fisico ,é realizado o acolhimento, de forma empática, respeitosa, realizar encaminhamento se necessário, atuar em conjunto com equipe multidisciplinar. Preencher a ficha de notificação, e se for menor comunicar o Conselho tutelar e encaminhar para delegacia e realizar as profilaxia necessárias ( contracepção, prof. síflis ( penicilina benzatina), prof. HIV (Coquetel), pRF. DE Gonorréia ( Ceftriaxona), prof. de tricomoniase (Metrinidazol), profi. HEP B, esquema completo.
9- Como deve proceder o profissional de saúde no atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual?
Em 2010 foi criado pelo Ministério da Saúde linha de cuidado para atenção integral a saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situações de violência, que promove orientações para gestores e profissionais de saúde sobre acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede de cuidado e proteção social. O atendimento ás pessoas vítimas de violência sexual é obrigatório nos estabelecimento de saúde do SUS, e deve ser de forma humanizada, emergencial, integral e multidiciplinar. O profissional deve estar aberto ao diálogo, disposto a ouvir e acolher uma vítima que ainda tem vergonha e medo de contar o que sofreu.
10- Quais os métodos contraceptivos indicados para adolescentes? E os contra indicados?
A escolha do método contraceptivo depende da decisão individual de cada um, orientada por particularidades que envolvem aspectos clínicos,incluindo idade, fatores de riscos e doenças associadas. A idade em si , não apresenta risco quase nenhum método. A Constituição Brasileira no artigo 226, garante ao direito ao planejamento familiar. Tem-se os métodos comportamentais - Mas esse método depende da disciplina e conhecimentos de mudanças puerperais, por esse motivo nem sempre é simples. tem o método de barreira com preservativo feminino e masculino e oferece dupla proteção. DIU ultra uterino ( não é de escolha para adolescentes e nulíparas. Métodos hormonais e os hormonais combinados de baixa dosagem, hormonais injetáveis; Anticoncepção de emergência; Implante supradermico; Anel vaginal; adesivo transdermico, vasectomia e laqueadura ( também nao autorizados em adolescentes). DIU e SIU não é muito indicado para adolescentes e nuliparas, devido sua resposta inflamatória e invasiva, embora os métodos de longa ação (DIUs e implante) sejam priorizados por algumas entidades médicas, os contraceptivos orais combinados (COCs) e preservativos devem também ser foco de aconselhamento por profissionais de saúde, métodos comportamentais, métodos de barreiras, Anticonceptivos Hormonais Combinados Orais de Baixa Dosagem (AHCO), Anticonceptivos Orais apenas com Progestagênio, Anticonceptivos Hormonais Injetáveis (de uso trimestral ou mensal), Anticoncepção de Emergência, Implante Subdérmico, anel vaginal, adesivo transdermico.
11-Os métodos contraceptivos mais indicado na adolescência os métodos contraceptivos mais indicado na adolescência pode ser os comportamentais, pois ajuda a adolescente a ter disciplina, porem associados ao uso do método de barreira para prevenção de IST’s, além dos hormonais sendo o de via oral que são os mais utilizados, mas pode-se optar por outras vias como a injetável, a transdérmica e a vaginal. As adolescentes podem utilizá-los desde a menarca, reconhecendo e utilizando seus benefícios além da anticoncepção: retardo puberal, amenorreia hipotalâmica disfuncional, controle de cistos ovarianos funcionais, tensão pré-menstrual, anovulação crônica, irregularidade menstrual, dismenorreia, endometriose e hiperandrogenismo. Não interferem no amadurecimento do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, nem na soldadura das epífises ósseas.
12- Como se diferencia os métodos contraceptivos?
Se diferenciam em métodos reversíveis são: comportamentais(ogino-knaus também conhecido como tabelinha, muco cervical, coito interrompido, ducha vaginal, temperatura basal, sintotérmico), de barreira (condon, diafragma, espermicida), dispositivos intra-uterinos(DIU e SIU) e contracepção hormonal (Anticonceptivos Hormonais Combinados Orais de Baixa Dosagem (AHCO), 
Anticonceptivos Orais apenas com Progestagênio, injetáveis, anel vaginal, implante subdermico, adesivo transdermico) e os de emergência. Os métodos definitivos são os cirúrgicos: esterilização cirúrgica feminina e esterilização cirúrgica masculina.
13- Como agem os métodos contraceptivos? e por que devem serindicados
Anticoncepção é o uso de métodos e técnicas com a finalidade de impedir que o relacionamento sexual resulte em gravidez. É recurso de planejamento familiar para a constituição de prole desejada e programada, de forma consciente.
Métodos Comportamentais- Eles requerem determinação do período fértil, ou seja a  mulher precisa aprender a identificar o início e o fim do período fértil do seu ciclo menstrual, usando uns dos critério a abstinência sexual periódica.
Já o Métodos de Barreira como o preservativo masculino (látex) e feminino (poliuretano) são os métodos que oferecem comprovadamente dupla proteção, impedindo que o sêmen penetre na região vaginal, ou por meio do espermicida atuando  na imobilização e destruição dos espermatozoides durante o ato sexual.
DIU com cobre tem ação espermaticida, isto é, destrói os espermatozóides, impedindo sua penetração nas trompas uterinas. Já o DIU com hormônio libera a progesterona no útero gradualmente, por cinco anos. Esse hormônio altera a secreção do colo uterino impedindo e dificultando a penetração dos espermatozoides.
Métodos Hormonais- possui ação do bloqueio da ovulação, (suprimindo a ovulação), ou seja tem a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH através de um mecanismo chamado de “feedback” (ou retroalimentação), mantendo os óvulos "adormecidos" e impedindo a ovulação.
14- Qual a composição e mecanismo de ação da pílula do dia seguinte?
Altas doses de pílulas anticoncepcionais orais (contendo estrogênio + progestogênio) pode ser levonorgestrel (dose única de 1,5 mg) e na combinação de 100 μg de etinilestradiol e 500 μg de LNG tomados em duas vezes, age Inibindo ou retardando a ovulação e prejudicando a mobilidade dos espermatozoides no útero, por isso seu efeito é anterior à fecundação. O mecanismo de ação que resulta na prevenção da gravidez se dá conforme o momento do ciclo menstrual em que a mulher utiliza o método de emergência. Como o processo de fertilização, por causa da sobrevida dos espermatozoides, pode levar até 120 horas após da relação sexual, a contracepção de emergência deve ser utilizada nesse período de, no máximo, cinco dia.
15-Como é realizada a consulta ginecológica na adolescência
A recomendada que a 1 consulta ao ginecologista, ocorre entre os 13 aos 15 anos de idade, durante a consulta, ocorre o esclarecimento e aconselhamento sobres as alterações da puberdade. Estabelecer uma relação de confiança e respeito, na presença do responsável. Utilizando uma abordagem clara , de preferência um ambiente que permita o adolescente se sentir a vontade. Pode usar panfletos, ISTs, Violência sexual , contracepção . Durante a consulta é necessário a anamnese, não usar linguagem que possa intimidar ou constranger o adolescente. No exame físico observar as modificações e alterações ponderais, comparação da maturaçao sexual através da escala de tanner. Para as adolescentes que já iniciaram a vida sexual realizar a coleta do preventivo, aprestar os métodos contraceptivos, considerando o rastreio de clamídia, hepatibe B e C , síflis e HIV. fazer exame mamário e pélvico de uma forma não traumática.
16- Os sinais e sintomas da gravidez são classificados em: presuntivos, probabilidade, de certeza ou positiva.
Os sinais presuntivos sãoobservados pela própria mulher e levam a suposição de gravidez, como a amenorreia por mais de 14 dias, náuseas, vômitos, tonturas, fadiga;alteração do apetite;sialorréia, polaciúria,aumento do volume e hipersensibilidade das mamas;surgimento da Rede de Haller, que é o aumento da circulação venosa das mamas, causandohiperpigmentação da aréola e de mamilos.
Os sinais prováveis são indicadores mais confiáveis do que os presuntivos e estão relacionados a exames laboratoriais e exame clínico feito por profissional qualificado. Na maioria das vezes são confirmados na presença de dois ou mais sinais como: aumento do abdômen a partir do 3 mês; alteração do tamanho, consistência e forma do útero por volta da 6 semana; Sinal de Piskacek: o útero fica assimétrico pelo abaulamento da região ondehouve a implantação ovular; sinal de Goodell positivo (amolecimento do colo do útero), palpação do contorno fetal realizada pela manobra de Leopold; Sinal de Chadwick que se caracteriza pelo aspecto violáceo das mucosas do colo, vulvar e vaginal, resultante de grande aumento da vascularidade; testes de gravidez de urina e ßHCGpositivos.
Sinais de certeza ou positivos da gravidez, sinais e sintomas causados apenas pela gravidez, como Ausculta e contagem dos batimentos cardíacos fetais (BCF) pode ser confirmada na 10ª e 12ª semana de idade gestacional; percepção de movimentos fetais ativos que podem ser sentidos entra a 16ª e 20ª semana de idade gestacional;Visualização do contorno esquelético fetal realizado pelo ultrassom e que pode ser confirmado na 8ª semana de idade gestacional. 
17- Onde é produzido o BETA HCG?
A Gonadotrofina Coriônica humana é um hormônio glicoproteico, conhecido como hCG, produzido durante a formação da placenta, pelo trofoblasto durante a gestação.Esse hormônio é exclusivo da gravidez e por isso é usado para a confirmação. O hCG possui a cadeia β, diferenciando-o do FSH, LH e TSH.
Pode ser detectado no sangue e na urina a partir de 6 dias após a fecundação do óvulo. Com o passar do desenvolvimento da placenta. A taxa de hormônio vai aumentando, atingindo seu pico por volta de 9 semanas da gestação, depois vai baixando progressivamente e desaparece um mês após o parto.
Esse hormônio tem como funçãofazer com que o ovário produza estrogênio e progesterona, mantendo assim o corpo lúteo, de modo a inibir a menstruação e nova ovulação, assegurando a gravidez.
18- Quais os fatores que influenciam a gravidez na adolescencia?
A gravidez na adolescência é considerada quando ocorre entre os 10 e 20 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). É considerada como uma gestação de alto risco, pois nesta faixa etária pode acarretar problemas sociais,biológicos, emocionais e econômicas para a saúde da mãe e do filho.Alguns dos fatores determinantes para a gravidez na adolescência são: início precoce da vida sexual, influência da mídia, falta de informações nas escolas e equipe de saúde, violência sexual,falta de conhecimento do uso adequado e ao acesso aos métodos contraceptivos, dificuldade e vergonha das meninas em solicitar o uso do preservativo para o parceiro; submissão, ambiente familiar, desejo de estabelecer uma relação estável com o parceiro e aspectos socioeconômicos.
A maioria das adolescentes que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica dos familiares.Esses fatores contribuem para a perpetuação da pobreza, baixo nível de escolaridade, abuso e violência familiar, tanto à mãe como à criança.
19- Quais as principais mudanças físicas que ocorrem na gestante? 
O corpo da gestante sofre algumas alterações para abrigar e suprir o feto, como a dilatação do útero, consequentemente aumento do volume abdominal, aumento da secreção vaginal, aumento das mamas, e descarga mamaria com saída do colostro, presença da rede de halley, mamilos podem ficar mais proeminentes; aumento débito e da frequência cardíaca; edemas principalmente nos membros inferiores; aumento da vontade de urinar, devido a pressão do útero sobre a bexiga; aumento da frequência cardíaca; refluxo gastroesofágico; azia; constipação devido a pressão causada pelo aumento do útero sobre o reto; melasma, devido ao aumento de melanocitos; estrias, pelo rápido crescimento do útero; frouxidão das articulações e ligamentos. Alem da a postura da grávida que modifica, devido volume do útero, o centro de gravidade se desvia para diante devido a pelve evadida pelo feto apoia-se à parede abdominal, e as mamas dilatadas e engrandecidas que pesam no tórax.corpo se joga pra trás, compensatoriamente. A complacência da parede torácica diminui, aumentando o trabalho respiratório, possível notar dessa formaa respiração mais forçada. Além da mudança na região da vulva e vagina acontece o amolecimento e coloração alterada (cor vermelho-vinhosa).
20- Hiperemese gravídica
A hiperêmese gravídica é caracterizada por náuseas e vômitos intensos que causam à gestante uma perda de peso corporal, desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e deficiência nutricional.A grávida vomita tudo o que come, apresenta boca seca e tem uma constante sensação de fraqueza e mal-estar. 
A hiperêmese gravídica ocorre devido a níveis elevados de hormônios hCG e estrogênios. Além disso, seu surgimento está associado à alterações emocionais, como ansiedade, depressão e gravidez indesejada. Ocorre também devido às citocinas circulantes no sangue materno, deficiência da vitamina B6, reação alérgica ou gastrointestinal.
21- Qual o perfil epidemiológico da gravidez na adolescência no Brasil 
O perfil epidemiológico da gravidez da adolescência corresponde a 60 em 1.000 meninas nessa faixa etária tornam-se mães, no Brasil com idades entre 15 e 19 anos de 71 por 1.000 adolescentes. Dentre os fatores que predispõe considera-se etnia negra, classe social desfavorável, menor grau de escolaridade, mulheres que residem mais em áreas rurais devido falta de acesso assistência a saúde, idade da primeira relação sexual antes dos 20anos, que não fazem uso de nenhum tipo de método contraceptivo, que sofreram algum tipo de abuso sexual, que fazem uso de drogas.
22- Por que não foi visto o embrião ao ultrassom? 
Entre a 4 e 5 semanas de gravidez o embrião ainda é muito pequeno para ser visto na ultrassonografia, visualizado apenas o saco gestacional, na gravidez anembrionária também não se observa o bebe na ultrassom. O ideal é realizar o US a partir da 7 semana, pois antes disso o embrião pode não ser visualizado, causado preocupação as gestantes.
23- Como se calcula a idade gestacional? 
Pode ser calculada a idade gestacional para mulheres com ciclos menstruais regulares através do uso do calendário, onde soma número de dias do intervalo da DUM e a data da consulta, dividindo total de sete, sendo que o resultado é o número de semanas da gravidez e o resto da divisão é o número de dias passados na última semana. Pode ser calculada por também uso de disco (gestograma): coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e mês do último ciclo menstrual e observe o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. 
O cálculo é feito em semanas e não em meses, pois os meses possuem quantidades de dias variáveis, diferente das semanas, permitindo um cálculo mais preciso da gestação.
A idade gestacional também é calculada pelo primeiro ultrassom, no caso de mulheres que possuem um ciclo menstrual desregulado ou não sabem a data da última menstruação. No exame, os profissionais fazem uma estimativa do tempo de gestação pelo tamanho e características do embrião.
23- Qual o perfil epidemiológico da gravidez na adolescência no Brasil 
24- Por que não foi visto o embrião ao ultrassom? 
25- Como se calcula a idade gestacional? 
26- O que é blastocisto? 
27- Como ocorre a nidação? 
28- Por que foi prescrito o ácido fólico? 
29- Como o ácido fólico pode prevenir defeitos de fechamento do tubo neural e em que período deve ser utilizado? 
30- Quais as características de um embrião de 8 semanas? 
31- Por que são tão frequentes as perdas gestacionais no primeiro trimestre? 
32- O que pode causar um abortamento? 
33- Qual ao significado clínico da paciente ser A Rh negativo? 
34- Quais são os tipos de abortamento, os achados clínicos e ultrassonográficos e as respectivas condutas? 
35- Descrever o perfil epidemiológico do aborto no Brasil. 
36- Quais são as repercussões psicológicas do abortamento? 
PERGUNTAS NORTEADORAS- MÓDULO CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO 
 
Que tipo de “dieta” deve-se recomendar a uma gestante? 
 É recomendado que a gestante durante as refeições possa ingerir vegetais (folhosos e legumes), frutas, carne bovina, frango, fígado (uma vez por semana), ovos e peixes (sardinha, salmão, atum, pescada, cavalinha), leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha, ervilha), cereais (arroz integral, batata, milho, entre outros), azeites (de preferência extra virgem), leite e derivados do leite (fora do horário do almoço e jantar). Alimentos ricos em ômega 3 como os peixes (o salmão, atum, abacate) já citados pois possui benefícios que equivale tanto para o bebê quanto para a mãe, já que esse nutriente favorece o desenvolvimento cerebral e visual do bebê. Enquanto que para prevenção de anemia recomenda-se alimentos ricos em ferro e ácido fólico como carnes, bife de fígado, feijão, espinafre, lentilha e couve, pois assim é possível repor os níveis de ferro no organismo, o que influencia diretamente na quantidade de hemoglobina circulante. Como: vegetais folhosos verde escuros (espinafre, couve, brócolis); fígado,lentilhas, feijão preto, grão de bico; e frutas cítricas. Lembrando que sejam de forma equilibrada e apropriada. 
A gestante precisa de pelo menos 1000 a 2000 UI diárias de vitamina D, essencial para a formação dos ossos, além do banho do sol, necessário suplementar essa vitamina, que pode ser encontrada em: ovo, suco de laranja, atum e sardinha. 
Necessária também alimentação rica em cálcio que também auxilia na formação dos ossos do feto, repondo também a quantidade do mineral que a gestante está ofertando para o concepto e também ajuda no controle da frequência cardíaca e no desenvolvimento dos nervos, coração e músculos, podendo ser encontrada no leite de vaca ou de soja,iogurte e outros derivados do leite,espinafre e castanha do pará. Além de alimentos ricos em Magnésio, zinco, iodo, fósforo, potássio, vit A, C e do complexo B.
Na USF existem condições adequadas à realização de um “pré-natal ideal?” 
Sim, porque a atenção básica é a primeira porta de entrada para a gestante, garantido a toda mulher gravida uma identificação ou captação precoce na comunidade, objetivando condutas e intervenções oportunas, na USF permite os profissionais realizar do cadastro da gestante através do SISPRENATAl onde está inserido dentro de rede cegonha permitindo assegurar acesso, cobertura e qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal. 
Além disso USF permite dentro do programa os profissionais realizar visitas domiciliares se necessário e de preferencia pelos agentes comunitário, reforçando o vínculo estabelecido entre a gestante e a unidade básica de saúde. 
Essas condições adequadas garante o acompanhamento periódico e contínuo de todas as mulheres grávidas, visa assegurar o seguimento da gestante durante toda a gestação, além de promover momentos educativos com as mesmas promovendo rodas de conversas, possui sistema eficiente de referência e contra referência, objetivando garantir a continuidade da assistência pré-natal em todos os níveis de complexidade do sistema de saúde, auxilia as gestante em questão de agilizar a completar o calendário vacinal necessário durante a gravidez após a consulta, além do fornecimento de medicamentos necessários durante esta fase.
3.Como “pré-natal ideal deve ser realizado? 
Para que o pré-natal seja satisfatório o ideal que a identificação ou captação da gestante seja precoce na comunidade, garantindo acolhimento imediato, direito de atendimento digno e de qualidade e humanizada durante toda a gestação, parto e puerpério, conferindo o direito de ter recursos materiais, físicos, humanos necessários para atenção, assim como realização de exames necessários durante os respectivos trimestres e avaliação em tempo hábil, o profissional ser sensível a queixas promovendo assim uma escuta ativa, ter a garantia de um transporte público quando for necessário, realizar encaminhamento para atendimento especializado se houver necessidade, profissional realizar elaboração do plano de parto, orientando os benefícios do parto fisiológico, tirando suas dúvidas, assim como também conhecer e visitar o serviço onde irá ocorrer o parto, além de conferir direito paraparceiro ser cuidado também. 
4- Quais exames devem ser solicitados no pré-natal e por quê? 
Os exames solicitados durante a consulta são periódicos, ou seja, primeiro, segundo e terceiro trimestre, segundo MS durante a primeira consulta recomenda-se: 
Tipagem sanguínea e fator Rh, Coombs indireto (se for Rh negativo), Glicemia em jejum, Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR, Teste rápido diagnóstico anti-HIV, HCV, Anti-HIV, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para hepatite B (HbsAg), Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU, EQU), Ultrassonografia obstétrica, Citopatológico de colo de útero (se for necessário), Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica), Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica).
Durante o 2 trimestre: Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se houver fator de risco (realize este exame preferencialmente entre a 24ª e a 28ª semana), Coombs indireto (se for Rh negativo)
Para 3 trimestre: Hemograma, Glicemia em jejum, Coombs indireto (se for Rh negativo), VDRL, Anti-HIV, Sorologia para hepatite B (HbsAg), Repita o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente, Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU), Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de 37 semanas de gestação)
5- Como se faz o rastreamento de malformações fetais?
Pode ser feito através do teste de rastreamento ou de diagnóstico de aneuploidia, cujo fatores de riscos podem estar relacionados a idade materna e paterna avançada, pais portadores de rearranjos cromossomiais, filho anterior com defeito estrutural congênito entre outros. Sendo a ultrassonografia de 1º trimestre a mais importante, entre 11ª e 13ª semanas, permite identificar a medida da translucência nucal, principal indicador de alterações cromossômicas, entre elas, a Síndrome de Down. Além de Exames genéticos como a Amniocentese e a biópsia de vilo coriônico, A hibridização fluorescente in situ (FISH) é para o rastreamento dos cromossomos 13, 18, 21, X e Y.
O Exame Morfológico de Segundo Trimestre 20 a 24 semanas, irá analisar a anatomia detalhada do feto, com atenção para a formação do sistema nervoso central, coração e outros órgãos. Existem diversos marcadores ultrassonográficos de trissomia identificados na ultrassonografia morfológica do 2º trimestre. Os melhores marcadores para a síndrome de Down são a PCO espessada (RV de 11 a 18), a ventriculomegalia (RV de 25) e o osso nasal ausente/hipoplásico.
Existe também os marcadores bioquímicos que é o teste quádruplo inclui alfafetoproteína (AFP), estriol não conjugado, β-hCG livre e inibina-A dimérica. A taxa de detecção é de 80%, com falso-positivo de 5%. O teste pode ser realizado entre 15 e 22 semanas de gestação, mas a idade preferencial é entre 16 e 18 semanas. A taxa de detecção para a síndrome de Down é maior que 80% e esse teste estaria indicado apenas às mulheres que tenham perdido a oportunidade do rastreamento de 1º trimestre.
Translucência nucal (TN) isolada é capaz de detectar 70% das trissomias, com 5% de falso-positivos. Outros marcadores biofísicos de 1º trimestre. Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso. 
Feto 3D que também é um procedimento multivirtual que usa ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1º trimestre de trissomias 18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga).
do DNA livre no sangue materno é DNA fetal. Na verdade, o DNA fetal livre no sangue materno é proveniente de células apoptóticas do trofoblasto. 
Além do teste pré-natal não invasivo (NIPT) ou cellfree DNA (cfDNA, realizado a partir de 9 a 10 semanas de gestação, com objetivo de estabelecer: − Sexagem fetal; Rh fetal; Diagnóstico de trissomias 13, 18, 21, monossomia 45,X (Turner), 47,XXY (Klinefelter). 
Por ser um teste de rastreamento, o NIPT não deve substituir um teste diagnóstico. O cfDNA é mais efetivo na presença de maior fração.
 
6.Como é feito o aconselhamento genético? 
Aconselhamento genético é momento durante uma consulta onde profissional irá lidar com os problemas humanos associados à ocorrência ou ao risco de ocorrência e/ou recidiva de uma doença genética em uma família, verificando sua probabilidade, e dessa forma orientando casais que desejam ter filhos, mais que apresentam grande probabilidade de transmitirem alguma patologia ou malformação, ajudando os mesmos nas decisões a respeito do futuro reprodutivo de um casal. Lembrando que duarnte anamnese é possível detectar fatores de riscos através de obtenção de informações e históricos familiares como saber se são casais consanguíneos, se possuem histórico familiar de doenças genéticas, tentativas de mais de um ano em engravidar (infertilidade), perda gestacional habitual ou de repetição, suspeita de câncer hereditário, idade avançada. 
7.Como é o desenvolvimento fetal da 9ª a 12ª semana? 
Esse período é bem marcante o crescimento do corpo do feto pois é bastante rápida, além do ganho de peso, o seus órgãos, tecidos e sistemas se diferenciam. Ao iniciar a nona semana, a cabeça equivale a quase a metade do comprimento topo da cabeça-nádegas do feto, depois ocorre uma rápida aceleração do corpo, sendo que no final da 12ª semana torna-se esse crescimento o dobro, a cabeça continua desproporcional do restante do corpo. Ainda na 9 semana a face do feto é larga, os olhos estão muito separados, as orelhas encontra-se com implantação baixa, as pernas são curtas e as coxas pequenas, o fígado é órgão responsável pela eritropoise na 9 semana, sendo q a partir das 12 semana começa no baço. A urina começa a formar a partia da 9ª e a 12ª semana, que será jogada para o líquido amniótico, onde parte o feto irá reabsorver e parte deglutir. Os produtos de excreção fetal são transferidos para a circulação materna cruzando a membrana placentária.
No final das 12 semanas ocorre centros de ossificação primária aparecem no esqueleto, principalmente no crânio e nos ossos longos, os membros superiores quase alcançaram seu comprimento final relativo, ao contrário dos membros inferiores ainda não estão tão bem desenvolvidos. Ainda nas 12 semana o pescoço está definido, ocorre também movimentos voluntários do feto, porém não percebidos pela mãe. A genitália externa de homens e mulheres parece semelhante até o final da nona semana, sendo que sua forma fetal madura não está formada até a 12ª semana. As alças intestinais são visíveis na extremidade proximal do cordão umbilical na metade da 10ª semana. Na 11ª semana, o intestino já retornou para o abdome. 
8.Como é o desenvolvimento fetal da 13ª a 16ª semana? 
O crescimento é muito rápido durante esse período, por volta da 16ª semana, a cabeça é relativamente menor do que a cabeça do feto de 12 semanas e os membros inferiores cresceram, os movimentos dos membros, que ocorrem primeiramente ao final do período embrionário, tornam-se coordenados por volta da 14ª semana, mas são muito leves para serem percebidos pela mãe porem visíveis durante os exames ultrassonográficos. A ossificação do esqueleto fetal é ativa durante esse período e os ossos em desenvolvimento são claramente visíveis nas imagens de ultrassom por volta do início da 16ª semana, os movimentos lentos dos olhos ocorrem na 14ª semana, o padrão dos cabelos no couro cabeludo também é determinado durante esse período, por volta da 16ª semana, os ovários estão diferenciados e contêm os folículos ovarianos primordiais, que contêm oogônias, ou células germinativas primordiais, a genitália dos fetos masculinos e femininos pode ser identificada por volta da 12ª à 14ª semanas, Por volta da 16ª semana, os olhos miram anteriormente e não anterolateralmente, as orelhas externas estão próximas às suas posições definitivas nos lados da cabeça.
9.Quais os aspectos morfofuncionais da barreira placentária e membranas fetais? 
A placenta é o local principal que ocorre a troca de nutrientes e gases entre a mãe e o feto. Sendo que ela e o cordão umbilical irá formar um sistema de transporte,ou seja os nutrientes e oxigênio passam do sangue materno através da placenta para o sangue fetal, enquanto que os resíduos e dióxido de carbono do sangue fetal iram passar através da placenta para o sangue materno. Existe nela uma parte fetal, onde irá se desenvolver em parte do saco coriônico e uma parte materna que é derivada do endométrio, onde a membrana mucosa que compreende a camada interna da parede uterina. Sua principal função é proteção, nutrição, respiração, excreção de resíduos e produção hormonal.
A decídua é a camada funcional, ou seja é o endométrio do útero de uma mulher grávida. Está dividida em 3 partes: Decídua Basal, capsular e materna.
O desenvolvimento precoce da placenta é caracterizado pela rápida proliferação do trofoblasto e o desenvolvimento do saco coriônico e das vilosidades coriônicas. No fim da 3 semana ocorre o arranjo anatômico necessário para as trocas fisiológicas entre a mãe e o seu embrião, enquanto que no final da 4a semana formara uma rede vascular complexa que ajudara nas trocas de nutrientes, gases e produtos de excreção.
As vilosidades coriônicas cobrem todo o saco coriônico até o início da 8ª semana. Porem com o crescimento desse saco, as vilosidades associadas à decídua capsular são comprimidas, reduzindo seu suprimento sanguíneo, degenerando por seguinte formando uma área sem vascularização que é o córion liso, enquanto à decídua basal aumentam rapidamente de número, ramificam-se profusamente e crescem constituindo o córion viloso. A placenta continua seu crescimento até 20 semanas de gestação. 
A parte fetal da placenta (cório viloso) está fixada à parte materna da placenta (decídua basal) pela capa citotrofoblástica, a camada externa de células trofoblásticas na face materna da placenta. As vilosidades coriônicas aderem firmemente à decídua basal através da capa citotrofoblástica ancorando o saco coriônico. As artérias e veias endometriais passam livremente através de aberturas na capa citotrofoblástica e se abrem no espaço interviloso.
10. Qual a repercussão da sífilis sobre a gravidez? 
11. Além da sífilis quais as principais doenças infecciosas que complicam a gestação? Quais as sobre as repercussões para a gestação? 
Além da sífilis existe alguns agentes infecciosos presentes na mãe podem causar danos a gestação gerando anomalias. A transmissão vertical por exemplo é aquela que ocorre entre a mãe (gestante/lactante) e seu filho, podendo acontecer por diversas vias, como a ascendente (através do canal cervical), a hematogênica (através do aporte sanguíneo placentário) e o aleitamento materno. As infecções verticais hematogênicas resultam da presença na circulação placentária de diferentes agentes como bactérias (sífilis), protozoários (toxoplasmose) e vírus, como no caso da rubéola.
O citomegalovírus (CMV) é um DNA vírus da família dos herpes, sendo o agente causal de lesões cerebrais neonatais, determinando restrição de crescimento, hepatite, hidropisia, alterações de volume do líquido amniótico, microcefalia, ventriculomegalia e calcificações cerebrais.
A infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) onde envolve a adesão do envelope viral à membrana plasmática da célula do hospedeiro, em que estão envolvidas principalmente a proteína gp120 do vírus e o receptor CD4 da célula hospedeira. Sobre suas repercussões pode causar o aparecimento das infecções oportunistas e neoplasias, além de doenças por dano direto a certos órgãos ou decorrentes de processos inflamatórios, tais como miocardiopatia, nefropatia e neuropatias, que podem estar presentes em qualquer momento da infecção. A transmissão vertical (TV) do HIV pode ocorrer em três fases diferentes: na gravidez, no parto e no puerpério, pela amamentação. As comorbidades obstétricas e infecciosas (prematuridade, baixo peso, vaginose bacteriana, tempo de ruptura das membranas até o parto, corioamnionite) e a baixa contagem de linfócitos T-CD4+ (CD4) na gravidez. 
A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Pode ser adquirida durante a gestação e causar graves sequelas nos fetos afetados, associados à infecção fetal ocorrem no sistema nervoso central (ventriculomegalia, hidrocefalia, porencefalia, calcificações, além de coriorretinite, até o comprometimento multissistêmico. 
Rubéola infecção causando também pelo vírus, quando a infecção seja muito grave, há morte fetal com a consequente interrupção da gravidez; nesta fase, ocorrem as anomalias congênitas menores e os defeitos funcionais, especialmente do SNC, além de catarata, surdez, atraso no desenvolvimento, crescimento intrauterino restrito (CIR), calcificação cerebral e hepática, hepatoesplenomegalia, intestino hiperecogênico, ventriculomegalia, hidrocefalia, microcefalia, ascite, hidrotórax e derrame pericárdico isolados, hidropisia fetal não imune (HFNI) e placentomegalia. 
Podendo também ocasionar a síndrome da rubéola congênita (SRC), caracterizada pela tríade catarata, surdez neurossensorial e malformação cardíaca, até 8 semanas podendo causar abortamento, de 12 a 18 semanas a incidência da SRC. Além da tríade da SRC, já referida, outras manifestações são: CIR, púrpura, icterícia, hepatoesplenomegalia, microcefalia e retardo mental, meningoencefalite e doença óssea radiolucente.
A hepatite B é uma infecção viral que atinge o fígado, causando tanto doença aguda quanto crônica, tem alta morbimortalidade por predispor à cirrose hepática e ao hepatocarcinoma.
A infecção por clamídia na gravidez pode levar a ruptura prematura das membranas, parto pré-termo, endometrite puerperal e conjuntivite, e pneumonia no recém-nascido.
12.Sobre as principais doenças infecciosas que complicam a gestação qual o diagnóstico? tratamento da mãe? 
A Citomegalovírus seu diagnóstico é através da detecção nos testes sorológicos de anticorpos imunoglobulina IgG e IgM -se e nos achados ultrassonográficos de acometimento fetal. Diante desses achados, a sorologia pode evidenciar imunidade pregressa (IgG positiva e IgM negativa), ausência de contato prévio (IgG e IgM negativas) e possível infecção recente (IgG e IgM positivas). Enquanto que seu tratamento se dá ao uso de gamaglobulina hiperimune CMV-específica em gestantes com fetos infectados reduziu a transmissão.
Já o HIV por meio da realização de uma única amostra (em caso de resultado negativo) ou duas amostras (em caso de resultado positivo na primeira amostra). Através do ELISA, pelas técnicas de imunofluorescência indireta (IFI), immunoblot (IB) e Western blot (WB). Enquanto para seu tratamento que é através da Terapia Antirretroviral (TARV) deve solicitar no pré-natal a contagem de CD4 para estimar o grau de imunossupressão existente. Realizar a profilaxia da transmissão vertical: realizar a contagem de LT-CD4+ ≤ 350, usa-se três classes de antiretrovirais 
Inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN): A associação zidovudina/lamivudina (AZT/3TC); 
Inibidor da Protease (IP): IP de escolha para terapia inicial deve ser o lopinavir/rotinavir (LPV/r), com base na sua maior experiência de uso, na alta potência de supressão viral e no perfil de segurança na gestação. O ritonavir (r) age como adjuvante farmacológico potencializando o efeito do IP. 
Inibidores de transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos (ITRNN): a nevirapina (NVP) continua sendo a opção dessa classe, devido ao potencial teratogênico do efavirenz (EFZ). 
Todas as gestantes, independentemente do tipo de parto, devem receber AZT intravenoso (IV) desde o início do trabalho de parto ou pelo menos três horas antes da cesárea eletiva, a ser mantido até o clampeamento do cordão umbilical. 
Hepatite B seu diagnostico é sorológico e o principal marcador é o antígeno de superfície do vírus (HBsAg). O tratamento recomendado para RN é a imunoprofilaxia passiva com a gamaglobulina hiperimune (HBIg) nas primeiras 12 h de vida e imunoprofilaxia ativa com a vacina HB, com aplicação da primeira dose nas primeiras 12 h de vida, seguida do esquema vacinal pentavalente completo (Tdap, Hib, HB) e demais três doses no 2º, 4º e 6º mês de vida. Já para a hepatite B crônica em atividade consiste na administração de interferon e antivirais. O interferon é contraindicado na gestação. Dentre os antivirais, a lamivudina e o tenofovir são considerados seguros.
Para diagnostico da clamídia consiste na detecção de anticorpos, antígenos, biologia molecular, culturas. Seu tratamento realizado por meios de antibióticos como azitromicina, eritromicina, tetraciclina, sulfametoxazol.
A rubéola seu diagnostico na mãe é por meio de achados clínicos como febrícula, mal estar, coriza e conjuntivite, presença de gânglios normalmente na nuca e detrás das orelhas que surgem 5 a 10 dias antes do aparecimento de exantema eritematoso, prurido. Podendo ser também ser confirmado por meio achados laboratoriais como teste do ELISA, para detecção do IgG e IgM.
A toxoplasmose o diagnostico pode ser por meio da coleta de sangue para a detecção dos anticorpos imunoglobulina IgG e IgM, o mais precocemente possível, particularmente no início do primeiro trimestre, crucial na orientação terapêutica que deve ser a espiramicina, antibiótico macrolídeo, deve ser prescrita na dose de 3 g ao dia (dois comprimidos de 500 mg, 8/8h) para às gestantes com risco de infecção fetal até se obter o resultado de PCR, se a PCR for negativa, mantém-se a espiramicina na dose anteriormente mencionada até o final da gestação. Se a PCR for positiva, indicando infecção fetal, deve-se, após a 16ª ou 18ª semana somente, iniciar o esquema combinado de sulfadiazina na dose de inicial 75 mg/kg, seguida de 50 mg/kg, 12/12h ao dia, com dose máxima de 4 g ao dia, pirimetamina na dose inicial de 50 mg, 12/12h por 2 dias, seguida de 50 mg ao dia, associada ao ácido folínico (10 a 20 mg ao dia – não é o mesmo que ácido fólico) para prevenção da mielotoxicidade (deve ser mantido até 1 semana após o término do uso de pirimetamina), por 4 a 6 semanas, alternando a cada 3 semanas com apenas espiramicina. Não se recomenda o uso de sulfadiazina após 34 semanas de gestação pelo risco de icterícia neonatal.
12.Sobre as principais doenças infecciosas que complicam a gestação qual o diagnóstico tratamento da mãe? 
13. Quais as repercussões do fumo, drogas e álcool, substâncias químicas, medicamentos e na gestação? 
14. Como proceder no caso de VDRL duvidoso? 
15. Qual o tratamento adequado para sífilis gestacional? 
16. O que é visto no ultrassom entre o terceiro e quarto mês? 
17. Quais as causas do cansaço, inchaço e dores quando uma grávida com 24 semanas caminha? 
18. Qual a constituição e funções do líquido amniótico, onde é produzido e por que pode estar diminuído? 
19. Quais as principais causas da Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU)? 
A Restrição de Crescimento Intra-Uterino é uma condição em que o feto apresenta baixo peso e baixo, ou seja, fetos com peso estimado inferior ao 10º porcentil para a idade gestacional. As causas podem ser placentárias, maternas ou genéticas. As principais são:Insuficiência placentária,Grávida com Diabetes avançado, pressão alta ou doença cardíaca, Gravida como infecções como rubéola, citomegalovírus, hepatites, toxoplasmose e sífilis, Gravida com trombofilia, pré-eclâmpsia, lúpus e problemas circulatórios, Gravida com desnutrição ou anemia, uso de cigarro, álcool ou drogas na gestação, Gestação múltipla, Alterações cromossômicas e sindrômicas no feto.
Condições Médicas Maternas: diabetes melito pré-gestacional, insuficiência renal, doença autoimune (p. ex., lúpus eritematoso sistêmico), doença cardíaca cianótica, doenças hipertensivas na gravidez (hipertensão crônica, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia), síndrome antifosfolipídio. 
− Uso Abusivo de Substâncias (p. ex., tabaco, alcóol, cocaína, narcóticos). 
− Gestação Múltipla. 
− Exposição a Teratógenos (p. ex., ciclofosfamida, ácido valproico, antitrombóticos). 
− Doenças Infecciosas (p. ex., malária, citomegalovírus, rubéola, toxoplasmose, sífilis). 
− Distúrbios Estruturais e Genéticos (p. ex., trissomia 13, trissomia 18, doença cardíaca congênita, gastrosquise). 
− Distúrbios Placentários e Anomalias do Cordão Umbilical. 
20. O que é surfactante? 
21. Quais os sinais de maturidade fetal? 
22. Qual é a técnica para se medir o volume do líquido amniótico? 
23. Em seu bairro ou cidade existe alguma forma de assistência a casais inférteis? Cite-a(s): Planejamento familiar, aconselhamento genético (cariótipo). 
24. Esterilidade e infertilidade têm o mesmo significado? 
25. Quais exames básicos para investigação de infertilidade masculina e feminina? 
Muitos casais lidam com a infertilidade em algum momento da vida, podendo ser as causas relacionadas a mulheres ou aos homens.
No caso da mulher, é necessário verificar a função ovariana, a reserva ovariana, útero e endométrio e as tubas uterinas. Os principais exames que identificam a infertilidade feminina são:
1.Exames hormonais: dosagens de hormônios folículo-estimulante (FSH), o estradiol, a prolactina e os hormônios que avaliam a função tireoidiana.
2. Ultrassom transvaginal: avalia a anatomia do sistema reprodutor feminino, verificando o tamanho dos ovários, detecta sinais de ovulação, identifica miomas, septos, malformações e endometriose.
3. Histerossalpingografia: por meio de colocação de contraste dentro da cavidade uterina e das tubas uterinas, consegue-se avaliar com mais detalhes a anatomia feminina e identificar alterações que poderiam prejudicar a fecundação.
3. Videohisteroscopia diagnóstica: é realizado com a introdução de uma câmera para avaliar a existência de endometriose, miomas, cistos, ou outro distúrbios que causem dificuldade para engravidar.
4. Videolaparoscopia: exame cirúrgico, onde por meio de pequenas incisões na pele, consegue-se observar o interior do abdome por meio de câmeras e avaliar toda a estrutura dos órgãos reprodutores.
Nos homens são realizados:
1. Espermograma: avalia o número, o formato e a velocidade dos espermatozoides
2. Dosagem hormonal: dosagem da testosterona
3. Teste pós coito: avalia a capacidade do espermatozoide de viver e nadar no muco cervical.
4. Ultrassom de bolsa testicular: avaliar varicocele
5. Exame de Fragmentação do DNA: verifica a quantidade de DNA que é liberado dos espermatozoides. 
6. Exame de anticorpos contra os espermatozoides: verifica se há anticorpos produzidos pela mulher que atuem contra os espermatozoides
26. Quais as principais causas de infertilidade masculina e feminina? 
Além da idade avançada, as principais causas de infertilidade na mulher estão ligadas a defeitos na estrutura do útero ou dos ovários e alterações hormonais.
Algumas causas de infertilidade na mulher são: Ovários policísticos, pois faz com que a menstruação seja irregular, podendo afetar a ovulação; Menopausa precoce, podendo ser causada por alterações genéticas ou tratamentos de quimioterapia; Alterações na tireoide, pois ocorre um desequilíbrio hormonal no organismo, interferindo no ciclo menstrual da mulher; Inflamação das trompas uterinas, pois não permite o encontro do óvulo com espermatozoide.; Endometriose; Infecções no aparelho reprodutor; Alterações no útero, pois pode dificultar o processo de implantação do embrião.
Algumas causas de infertilidade nos homens são: Varicocele, Espermatozoides defeituosos, Insuficiência testicular, Azoospermia, Vasectomia, Anticorpos anti-espermatozóides, Ausência de ducto deferente (congênita), Câncer de testículo
 27Quais as alterações morfofisiológicas e genéticas que levam à infertilidade? 
28. Como acontece a gestação gemelar e quais as repercussões para mãe e feto? 
29. Quais os tipos de gemelaridade existentes? 
30. Existem diferenças entre engravidar aos 25 e aos 35 anos? 
 
 
 
1
-
 
O que determina e o como acontece a maturação dos sistemas reprodutores masculinos e 
feminino.
 
R
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A unidade hipotalâmico
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Na menina o aumento noturno dos níveis circulantes da gonatrofina são seguidos pelo aumento 
da secreção do estradiol 
no dia seguinte, secretado principalmente pelos ovários, através da 
estimulação do FSH que ira estimulas a produção do estradiol, dando as modificações no corpo 
feminino, como aumento das mamas, pêlos pubianos, alargamento do quadril, deposito de 
gordura.
 
Enquanto que o LH secretado também pela 
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progesterona durante a fase di ciclo ovariano. 
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período da puberdade e termina com a capacidade reprodutiva completa do adoles
cente.
 
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que determina também essa maturação é a espermatogenese no sexo masculino resultando na 
formação do espermatazoide e no sexo feminino na formação do ovócito. 
 
2
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é adolescente e tem vida sexual ativa, tendo múltiplos parceiros sexuais .
 
Ela 
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Ela corre sim o risco de engravidar. A abordagem médica deve 
começar
 
com o acolhimento 
dessa 
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com toda orient
ação sobre como se iniciar um 
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familiar e 
sobre os riscos que ela corre tanto de engravidar como de adquirir 
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conta da adolescência o corpo dela está em processo de maturação sexual e 
consequentemente
 
se houver uma gra
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Essa 
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por ter 
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solicitar um citopatológico do colo uterino.
 
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da forma e composição corporal,
 
assim como
 
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3
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Como se explicam as modificações corporais durante o ato sexual?
 
R
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A relação sexual depende de fatores
 
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irá
 
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lubrificação vaginal e peniana, que irá depender de dois f
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nia. 
1- O que determina e o como acontece a maturação dos sistemas reprodutores masculinos e 
feminino. 
R- A unidade hipotalâmico- hipofisaria, está inibida pelos níveis extremamente baixos de 
esteroides gonadais presente da segunda infância até a pré puberdade. Quando ocorre o 
aumento da secreção do hormônio do crescimento, junto com o aumento da secreção da 
gonotrofina (GnRH) pelo hipotálamo, há um aumento da sensibilidade do LH ao GnRH e do FSH 
ligada ao sono. Em meninos a maturação ocorre através do aumento dos níveis de 
gonadotrofina acompanhado pelo aumento LH que atua nas células leydig dos testículos a 
produzir testosterona e como conseqüentemente ocorrer a maturação do sistema reprodutor 
masculino, como o aumento do pênis, do testículo, engrossamento da voz, enquanto o que o 
FSH secretado também pela hipófise vai atuar ativando a espermatogênese. 
Na menina o aumento noturno dos níveis circulantes da gonatrofina são seguidos pelo aumento 
da secreção do estradiol no dia seguinte, secretado principalmente pelos ovários, através da 
estimulação do FSH que ira estimulas a produção do estradiol, dando as modificações no corpo 
feminino, como aumento das mamas, pêlos pubianos, alargamento do quadril, deposito de 
gordura. Enquanto que o LH secretado também pela hipófise, irá estimular os ovarios a produzir 
progesterona durante a fase di ciclo ovariano. O desenvolvimento gonadal é marcante desse 
período da puberdade e termina com a capacidade reprodutiva completa do adolescente. O 
que determina também essa maturação é a espermatogenese no sexo masculino resultando na 
formação do espermatazoide e no sexo feminino na formação do ovócito. 
2- Cidinha é adolescente e tem vida sexual ativa, tendo múltiplos parceiros sexuais . Ela corre o 
risco de engravidar? Qual deve ser a abordagem médica para o caso (Realizar a abordagem do 
desenvolvimento sexual). 
Ela corre sim o risco de engravidar. A abordagem médica deve começar com o acolhimento 
dessa adolescente, e com toda orientação sobre como se iniciar um planejamento familiar e 
sobre os riscos que ela corre tanto de engravidar como de adquirir uma ISTs. Informar que por 
conta da adolescência o corpo dela está em processo de maturação sexual e consequentemente 
se houver uma gravidez a risco de prematuridade, abortamento e outras complicações. Essa 
adolescente por ter vários parceiros sexuais é indispensável rastreio de clamídia, HEP B, HET C, 
HIV, VRDR, Tricomoníase e solicitar um citopatológico do colo uterino. 
Sabemos que o desenvolvimento sexual se caracteriza pela adrenarca , pela ativação e 
desinibição dos neurônios hipolâmicos secretores de hormônios liberador de gonadotrofina que 
conseqüentemente, ativara a liberação dos hormônios FSH e LH pela glândula hipófise, pela 
gonadarca, pelo crescimento esquelético linear, pela alteração da forma e composição corporal, 
assim como pelo desenvolvimento dos órgãos e sistemas. 
 
3- Como se explicam as modificações corporais durante o ato sexual? 
R- A relação sexual depende de fatores hormonais e fisiológicos que irá atuar nos efeitos de 
excitação emocional. Esse ciclo dividi-se em 4 fases. A primeira excitação que corresponde a 
lubrificação vaginal e peniana, que irá depender de dois fenômenos, vaso congestão e miotonia.

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