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@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 1 DIABETES MELLITUS CONCEITO Transtorno metabólico crônico de etiologia heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo intermediário, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação de insulina, que podem levar a complicações neurológicas e vasculares. PANORAMA INICIAL − Crescente prevalência; − Habitualmente está associado à dislipidemia, à hipertensão arterial e à disfunção endotelial; − 75% dos casos são de países em desenvolvimento; − 8,8% da população mundial entre 20-79 anos; − Condição sensível a atenção primaria: bom manejo ainda na Atenção Básica evita hospitalizações e mortes por complicações cardio e cerebrovasculares; − Representam mais da metade do diagnostico primário em pessoas com Insuficiência Renal Crônica submetidas à dialise; − As complicações agudas e crônicas causam alta morbimortalidade, acarretando altos custos para os sistemas de saúde; − Proporção de diagnósticos aquém do esperado; − O tratamento é muitas vezes inadequado e o controlo é baixo. CLASSIFICAÇÃO − A obesidade, geralmente, esta relacionada com o mecanismo de resistência a insulina − No tipo 2, entre as complicações, estar mais associada com Estado hiperosmolar hiperglicêmico em comparação a cetoacidose. @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 2 FATORES DE RISCO *DMG: diabetes gestacional ENTREVISTA CLINICA IDENTIFICAÇÃO Dados socioeconômicos, ocupação, moradia, trabalho, escolaridade, lazer, religião, rede familiar, vulnerabilidade e potencial para o autocuidado HISTÓRIA ATUAL Duração conhecida do DM e controle glicêmico, sintomas (polidipsia, poliúria, polifagia, emagrecimento, astenia, prurido vulvar ou balanopostite, diminuição da acuidade visual, infecção frequente) INVESTIGAÇÃO SOBRE ANTECEDENTES PATOLÓGICOS E FATORES DE RISCO − Dislipidemia − Sobrepeso e obesidade (IMC) − Queixas de infecções dentarias, pele, de pés; ITU − Ulcera de extremidades, parestesias − Distúrbios visuais HISTÓRIA PREGRESSA − IAM − AVC − Intercorrências metabólicas anteriores (cetoacidose, hiper ou hipoglicemia, etc.) − História gestacional − Medicações em uso *Pacientes diabéticos apresento um risco cardiovascular aumentado PERCEPÇÃO DA PESSOA DIANTE DA DOENÇA, TRATAMENTO E AUTOCUIDADO PERFIL PSICOSSOCIAL Condições de moradia, trabalho, analfabetismo HISTÓRIA FAMILIAR DM (pais, filhos e irmãos), doença cardiovascular e outras endocrinopatias* *Principalmente, DM1 pode ser relacionada a outras endocrinopatias HÁBITOS DE VIDA − Uso de álcool e de tabaco − Drogas − Sedentarismo − Alimentação: doces e açúcar, sal, gordura saturada @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 3 EXAMES − Glicemia de jejum e HbA1C; − Colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG); − Creatinina sérica; − Exame de urina tipo 1 e, se necessário, microalbuminúria ou relação albumina/creatinina; − Fundoscopia. TRIAGEM DE DM2 EM JOVENS Criança e adolescente com idade < 18 anos com excesso de peso ou obesidade e tem 1 ou mais FR para diabetes @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 4 TRIAGEM E TESTE PARA DM2 E PRÉ-DIABETES Categorias de risco aumentado de diabetes (“glicemia de jejum alterada” e “tolerância diminuída à glicose” Hábitos de vida mais saudáveis – reduzir seu risco de DM em 58%) Triagem e teste para DM2 e pré-diabetes em adultos assintomáticos *IMC >25 DIAGNOSTICO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O PRÉ-DIABETES E PARA RISCO AUMENTADO DE DIABETES − Glicemia em jejum entre 100 mg/dl e 125 mg/dl ou − Glicemia 2 h após sobrecarga com 75 g de glicose: entre 140 mg/dl e 199 mg/dl ou − A1C entre 5,7% e 6,4%. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O DIABETES *Exceto a glicemia ao acaso, todos os outros critérios devem ser 2 para ser diagnostico @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 5 DIAGRAMA DE RASTREAMENTO E DIAGNOSTICO PARA O DM2 @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 6 TRATAMENTO DM1 TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA + INSULINA EM ESQUEMA INTENSIVO − 3-4 doses de insulina/dia; − Insulina basal e insulina prandial − Esse esquema reduz a incidência de complicações microvasculares e macrovasculares; − Pela maior complexidade são acompanhados pela atenção especializada; − Diagnostico recente ou logo após diagnostico de cetoacidose diabética, varia de 0,5 a 1,0 U/kg/dia. TRATAMENTO DM2 − Exige tratamento não farmacológico; − Em geral complementado com antidiabético oral; − Eventualmente, uma ou duas doses de insulina basal, conforme a evolução da doença. *Inicia, geralmente, com uma insulina basal noturna, porem depende com a evolução da doença @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 7 − Tem o objetivo principal estimular o pâncreas a produção de insulina (aumenta a secreção de insulina); − A redução da glicemia, com o uso de sulfonilureias, pode induzir um quadro de hipoglicemia; − Ganho ponderal Biguanida, geralmente a metformina, é a primeira escolha. Metformina XR tem menos efeitos colaterais. Normalmente, tem uma queda nas concentrações de vitamina B12 sendo necessário a reposição. Glicaszonas normalmente não recomentado para paciente com insuficiência cardíaca, enquanto nos idoso apresentam uma maior tendencia de fratura. Gliptinas: Linagliptina (1 vez ao dia). Não são boas drogas para serem utilizadas em pessoas com insuficiência cardíaca Análogo de GLP-1, pode ser utilizada para obesidade tendo bons resultados. Principal: linaglutida. Não tem no SUS e é caro. @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 8 Benefício na insuficiência cardíaca. O paciente elimina sódio e glicose na urina. Efeito colateral: infecção genital; poliuria RESUMO (CONDUTA) @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 9 INSULINOTERAPIA @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 10 FREQUÊNCIA RECOMENDADA DE TESTES DE A1C − Fazer o teste 2 vezes ao ano em pacientes com exame de controle dentro da meta e que tenham controle estável; − Fazer o teste de 3 em 3 meses para pacientes com mudança na terapia ou que apresentem exames fora da meta. @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 11 META TERAPÊUTICA COMPLICAÇÕES AGUDAS − Descompensação hiperglicêmica aguda: glicemia casual superior a 250 mg/dl; − Pode evoluir para complicações mais graves como cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica; − Hipoglicemia COMPLICAÇÕES CRÔNICAS Macro vasculares: doença coronariana, doença cerebrovascular e doença vascular periférica. Doença microvascular e neuropática − Retinopatia diabética; − Nefropatia diabética; − Neuropatia diabética.
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