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Técnica Orquiectinua em Equinos

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Técnica Orquiectinua em Equinos
Uma incisão para cada testículo, realizada 1 cm lateral da rafe mediana, e aí segura o testículo entre o indicador e o polegar, fazendo uma pressão e nisso faz o corte. Equino deitado com o membro pélvico que está para cima tracionado cranialmente.
Nisso, vai segurar o testículo entre os dedos indicador e polegar, fazendo uma leve pressão, porque dessa forma o testículo fica pressionando contra a pele, ficando mais fácil de cortar. Então com o bisturi, vai fazer um corte na pele do escroto, suficiente para expor o testículo.
Com o corte, o testículo vai aparecer e ele vai estar envolto pela túnica escrotal. Nesse caso, vai optar por fazer a técnica aberta, mas pode fazer a técnica fechada também. Nisso, com uma compressa vai limpando para ir expondo o testículo o máximo possível. Então até aqui, as técnicas fechada e aberta estão iguais. Mas a diferença vai ser que quando fizer essa limpeza com a compressa na técnica fechada, já vai colocar as pinças e fazer a ligadura, enquanto na técnica aberta vai cortar a túnica escrotal. Então nisso vai segurar o testículo, e com o bisturi faz um corte da túnica, NÃO CORTA O TESTÍCULO, então é um corte de leve, não colocando muita pressão no bisturi para cortar a túnica e não cortar o testículo.
Feito isso, vai abrir toda a túnica. Nesses animais, que tem estruturas grandes, ainda tem que tirar o máximo de túnica possível, então isso não é feito nos cães e gatos, somente em ruminantes e equinos. Então com uma tesoura, vai cortando até próximo da incisão de pele, e quando chegar próximo a incisão vai circundar a túnica para tirar ela toda, e tem que fazer isso porque não sutura, então o problema disso é que a túnica é a continuação do peritônio e quando o animal ficar em estação ela vai aparecer e vai contaminá-la, e nisso essa contaminação vai ascender para o abdômen, então esse animal vai ter uma peritonite, tendo síndrome da cólica equina, e nisso ele provavelmente vai vir a óbito.
Após, vai separar a parte vascular da parte avascular do cordão espermático, porque um dos princípios para garantir uma hemostasia perfeita é ligar somente o vaso que sangra, sem ligar estruturas adjacentes, porque isso diminui a eficácia da ligadura, porque nisso vai ter que colocar uma força que consiga apertar o vaso além de apertar as estruturas que estão ao seu redor. O que sangra nesses animais é a parte vascular do cordão espermático. Ducto deferente, cremáster e mesórquio não sangram, logo, elas não precisam ser ligadas, vão ser seccionadas, mas vai ser ligada somente a parte vascular.
Então o que está sendo demonstrado na imagem ao lado é o rompimento do mesórquio (que é uma membrana) com o dedo, separando a parte avascular da parte vascular, que é onde estão os vasos. Nisso, corta a parte avascular e faz a ligadura do plexo pampiniforme, que é a porção vascular do cordão espermático. Se após tirar a pinça devagar, observar que está sangrando, tem que fazer outra ligadura.

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