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· Os vasos sanguíneos do coração compreendem as artérias coronárias e as veias cardíacas, que conduzem o sangue que entra e sai da maior parte do miocárdioCirculação Arterial Coronariana · O endocárdio e parte do tecido subendocárdico (imediatamente externo ao endocárdio) recebem oxigênio e nutrientes por difusão ou por micro vascularização diretamente das câmaras do coração. · Os vasos sanguíneos do coração, normalmente integrados ao tecido adiposo, atravessam a superfície do coração logo abaixo do epicárdio. · Às vezes, partes dos vasos estão entranhadas no miocárdio. · Os vasos sanguíneos do coração possuem inervação simpática e parassimpática.Artérias Coronárias · As artérias coronárias, os primeiros ramos da aorta, irrigam o miocárdio e o epicárdio. · As artérias coronárias direita e esquerda originam-se dos seios da Aorta correspondentes na região proximal da parte ascendente da aorta, imediatamente superior à valva da aorta, e seguem por lados opostos do tronco pulmonar · As artérias coronárias suprem os átrios e os ventrículos, mas, os ramos atriais costumam ser pequenos · A distribuição ventricular de cada artéria coronária não é bem delimitada. Artéria Coronária Direita · As variações nos padrões de ramificação e distribuição das artérias coronárias são comuns. · No padrão dominante direito, mais comum, presente em cerca de 67% das pessoas, a ACD e a ACE compartilham quase igualmente o suprimento sanguíneo do coração · Em cerca de 15% dos corações, a ACE é dominante porque o ramo IV posterior é um ramo da artéria circunflexa · Há codominância em cerca de 18% das pessoas, nas quais os ramos das artérias coronárias direita e esquerda chegam à cruz do Irrigação Cardíaca coração e dão origem a ramos que seguem no sulco IV posterior ou próximo dele. · Algumas pessoas têm apenas uma artéria coronária · Em outras pessoas, o ramo circunflexo origina-se do seio direito da aorta · Cerca de 4% das pessoas têm uma artéria coronária acessória. · Os ramos das artérias coronárias geralmente são considerados artérias terminais funcionais (artérias que irrigam regiões do miocárdio que não têm anastomoses suficientes com outros grandes ramos para manter a viabilidade do tecido em caso de oclusão). · Entretanto, há anastomoses entre ramos das artérias coronárias, subepicárdicos ou miocárdicos e entre essas artérias e os vasos extracardíacos como os vasos torácicos · A artéria coronária direita (ACD) origina-se do seio direito da aorta em sua parte ascendente e passa para o lado direito do tronco pulmonar, seguindo no sulco coronário · Próximo de sua origem, a ACD geralmente emite um ramo do nó sinoatrial, ascendente, que irriga o nó SA. · A ACD então desce no sulco coronário e emite o ramo marginal direito, que irriga a margem direita do coração enquanto segue em direção ao ápice do coração, porém sem alcançá-lo. · Após emitir esse ramo, a ACD vira para a esquerda e continua no sulco coronário até a face posterior do coração. · Na face posterior do coração, na cruz do coração (a junção dos septos interatrial e interventricular entre as quatro câmaras cardíacas) a ACD dá origem ao ramo do nó atrioventricular, que irriga o nó AV. · O domínio do sistema arterial coronário é definido pela artéria que dá origem ao ramo interventricular (IV) posterior (artéria descendente posterior em linguagem clínica). · O domínio da ACD é mais comum (aproximadamente 67%) · A ACD dá origem ao grande ramo interventricular posterior, que desce no sulco IV posterior em direção ao ápice do coração. · Esse ramo irriga áreas adjacentes de ambos os ventrículos e envia ramos interventriculares septais perfurantes para o septo IV · O ramo terminal (ventricular esquerdo) da ACD continua por uma curta distância no sulco coronário · Assim, no padrão mais comum de distribuição, a ACD supre a face diafragmática do coração · Geralmente, a ACD supre: · AD · A maior parte do ventrículo direito · Pouca parte do VE (a face diafragmática · Septo IV (terço posterior) · Nó SA (60% das pessoas) · Nó AV (80% das pessoas) Artéria Coronária Esquerda · A artéria coronária esquerda (ACE) origina-se do seio esquerdo da aorta em sua parte ascendente, passa entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo do tronco pulmonar e segue no sulco coronário · Em cerca de 40% das pessoas, o ramo do nó SA origina-se do ramo circunflexo da ACE e ascende na face posterior do átrio esquerdo até o nó SA. · Quando entra no sulco coronário, na extremidade superior do sulco IV anterior, a ACE divide-se em dois ramos, o ramo IV anterior (descendente) e o ramo circunflexo · O ramo IV anterior segue ao longo do sulco IV até o ápice do coração. Infarto · Hiperperfusão: por vasodilatação (Viagra) ou falta de força para bombear o sangue · Isquemia: por obstrução ou constrição (Nesse caso, a circulação colateral pode ajudar). · A seguir, faz a volta ao redor da margem inferior do coração e costuma fazer anastomose com o ramo IV posterior da ACD · O ramo IV anterior supre partes adjacentes de ambos os ventrículos e, através de ramos IV septais, os dois terços anteriores do SIV · Em muitas pessoas, o ramo IV anterior dá origem ao ramo lateral (artéria diagonal), que desce sobre a face anterior do coração · O ramo circunflexo da ACE, menor, acompanha o sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a face posterior do coração. · O ramo marginal esquerdo do ramo circunflexo acompanha a margem esquerda do coração e supre o ventrículo esquerdo. · Na maioria das vezes, o ramo circunflexo da ACE termina no sulco coronário na face posterior do coração antes de chegar à “cruz do coração”, mas em aproximadamente um terço das pessoas, ele continua como um ramo que segue dentro do sulco IV posterior ou adjacente a ele · Geralmente, a ACE supre: · AE · A maior parte do VE · Parte do VD · Maior parte do SIV (dois terços anteriores), inclusive o feixe AV do complexo estimulante do coração, através de seus ramos IV septais perfurantes · Nó SA (40% das pessoas) · Existem anastomoses entre as terminações das artérias coronárias direita e esquerda no sulco coronário e entre os ramos IV ao redor do ápice do coração em cerca de 10% dos corações aparentemente normais. Circulação Colateral · O potencial de desenvolvimento dessa circulação colateral é provável na maioria dos corações, principalmente em praticantes de atividade física (↑necessidade de O2) · O coração é drenado principalmente por veias que se abrem no seio coronário e em parte por pequenas veias que drenam para o ADDrenagem Venosa do Coração · O seio coronário, a principal veia do coração, é um canal venoso largo que segue da esquerda para a direita na parte posterior do sulco coronário. · O seio coronário recebe a veia cardíaca magna em sua extremidade esquerda e a veia interventricular posterior e veia cardíaca parva em sua extremidade direita. · A veia ventricular esquerda posterior e a veia marginal esquerda também se abrem no seio coronário. · A veia cardíaca magna é a principal tributária do seio coronário. · Sua primeira parte, a veia interventricular anterior, começa perto do ápice do coração e ascende com o ramo IV anterior da ACE. · No sulco coronário, vira-se para a esquerda, e sua segunda parte segue ao redor do lado esquerdo do coração com o ramo circunflexo da ACE para chegar ao seio coronário. · A veia cardíaca magna drena as áreas do coração supridas pela ACE. · A veia IV posterior acompanha o ramo interventricular posterior · Uma veia cardíaca parva acompanha o ramo marginal direito da ACD. · Assim, essas duas veias drenam a maioria das áreas comumente supridas pela ACD. · A veia oblíqua do átrio esquerdo (de Marshall) é um vaso pequeno, relativamente sem importância após o nascimento, que desce sobre a parede posterior do átrio esquerdo e funde-se à veia cardíaca magna para formar o seio coronário · A veia oblíqua é o remanescente da VCS esquerda embrionária, que geralmente sofre atrofia durante o período fetal, mas às vezes persiste em adultos, substituindo ou aumentando a VCSdireita. · Algumas veias cardíacas não drenam para o seio coronário. · Algumas pequenas veias anteriores do ventrículo direito começam sobre a face anterior do ventrículo direito, cruzam sobre o sulco coronário e, em geral, terminam diretamente no átrio direito ou na veia cardíaca parva. · As veias cardíacas mínimas são pequenos vasos que começam nos leitos capilares do miocárdio e se abrem diretamente nas câmaras do coração, principalmente os átrios. · Embora sejam denominadas veias, são comunicações avalvulares com os leitos capilares do miocárdio e podem conduzir sangue das câmaras cardíacas para o miocárdio As imagens utilizadas são para fins educativos, sem intenção de infringir direitos autorais. @ana_dinizmed
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