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RESPONSABILIDADE CIVIL – AS III PERGUNTA 1: Pedro estava no ponto de ônibus, quando foi atropelado e morto por Marco, que conduzia o veículo em velocidade incompatível com o local, além de estar visivelmente embriagado. Pedro tinha 15 anos, era estudante e não exercia atividade laborativa. Os pais pretendem pedir indenização consistente na prestação de alimentos. No caso concreto, segundo a Jurisprudência: RESPOSTA: É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, ainda que não exerça trabalho remunerado. PERGUNTA 2: Maria foi ao Supermercado e pagou com cheque pré-datado para o dia do pagamento, que se daria em 20 dias após a compra. No entanto, no dia seguinte à compra, o cheque foi apresentado para pagamento e, como era de se esperar, foi devolvido por insuficiência de fundos. Por consequência, Maria teve seu nome indevidamente inscrito no cadastro de inadimplentes. O caso concreto de inscrição indevida: RESPOSTA: Segundo a Jurisprudência do STJ, caracteriza dano moral in re ipsa. PERGUNTA 3: José estava dentro de determinada Agência Bancária, aguardando atendimento, quando foi vítima de bala perdida. Na tentativa de assalto, ele foi baleado pelo Segurança do Banco. Nesse contexto, afirmamos que a Instituição Bancária deve pagar indenização pelo homicídio, sendo condenada, sem excluir outras reparações: RESPOSTA: Justificativa (comentário da resposta) Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a resposta. O banco deve ser condenado no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima, conforme artigo 948 do CC. Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. PERGUNTA 4: Pedro, totalmente alcoolizado e conduzindo seu veículo em alta velocidade, atropelou João, que transitava na calçada. João ficou com grave sequela na perna, que o impossibilitou de continuar trabalhando. Diante disso: RESPOSTA: O ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
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