RESPONSABILIDADE CIVIL

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RESPONSABILIDADE CIVIL
AS I
PERGUNTA 1
1. EMENTA: APELAÇÃO CIVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - DANO MATERIAL E MORAL - ACIDENTE DE COLETIVO - FURO DE PNEU DURANTE O TRAJETO - ATRASO DA HORA DE CHEGADA - EMPRESA CONCESSIONÁRIA SERVIÇO PÚBLICO- RESPONSABILIDADE OBJETIVA - CASO FORTUITO INTERNO - PROVA DA EXISTÊNCIA DO EVENTO E DO DANO MORAL - VALOR DA INDENIZAÇÃO - DANO MATERIAL INEXISTÊNCIA DE PROVA- -PROCEDÊNCIA PARCIAL- Assentado que a responsabilidade do transportador é objetiva e que o contrato de transporte tem uma obrigação de resultado, qual seja, levar o transportado são e salvo ao seu destino, no horário convencionado, o estouro de pneu durante o trajeto se caracteriza como caso fortuito interno, inerente ao serviço prestado, ressurgindo o atraso na viagem e o abandono dos passageiros durante o tempo de espera de outro veículo caracterizando dano moral a ser indenizado...”(TJMG - Apelação Cível 1.0145.15.021261-
4/001, Relator(a): Des.(a) Pedro Aleixo , 16ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 30/08/2017, publicação da súmula em 13/09/2017). ( Disponível em: < www.tjmg.jus.br>. Acesso em: 29/07/2020)). Nesse caso, o fato causador do acidente (o estouro do pneu), que não afasta o dever de indenizar, foi considerado:
	
	a.
	c) Fortuito interno.
	
	b.
	b) Legítima defesa.
	
	c.
	a) Estado de necessidade.
	
	d.
	e) Fortuito externo
	
	e.
	d) Fato de terceiro.
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PERGUNTA 2
1. Caso hipotético: um motorista, para evitar um acidente, desvia seu veículo e acaba batendo em um portão de um imóvel comercial. O portão ficou totalmente destruído. O causador do dano, neste caso, pratica ato lícito, pois agiu em estado de necessidade, mas:
	
	
	a) Deve responder pelos danos causados ao portão, não tendo direito de regresso contra o terceiro que criou a situação de perigo.
	
	
	b) Não deve responder pelos danos causados ao portão, pois agiu em estado de necessidade.
	
	
	d) Não deve responder pelos danos causados ao portão, pois agiu em legítima defesa.
	
	
	e) Não deve responder pelos danos causados, pois agiu no exercício regular de um direito reconhecido.
	
	
	c) Deve responder pelos danos causados ao portão, tendo direito de regresso contra o terceiro que criou a situação de perigo.
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PERGUNTA 3
1. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa:
	
	
	d) Nos casos especificados em lei, no contrato, jurisprudência e nos costumes.
	
	
	e) Nos casos especificados exclusivamente na jurisprudência, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor for de risco mediano.
	
	
	c) Somente quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, pequeno risco para os direitos de outrem, única hipótese.
	
	
	a) Somente nos casos especificados em lei, única hipótese.
	
	
	b) Nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
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PERGUNTA 4
1.  Você já ouviu falar do dia do pendura? “No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais. Devido à criação desses cursos jurídicos no Brasil, hoje também é comemorado o Dia do Advogado, também conhecido como Dia do Pendura, uma tradição do início do século XX. Nesta época, os comerciantes costumavam homenagear os estudantes de Direito deixando-os comer de graça. Essa era uma forma de atrair mais fregueses, pois, naquela época, os estudantes eram quase todos de famílias ricas. Com o tempo, o número de alunos cresceu muito e os restaurantes não queriam mais aceitar que eles não pagassem pelo que comessem. Na década de 30, os estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco oficializaram o Dia de Pendura (ou o Pendura) (Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/quentes/6155/dia-do- pendura#:~:text=No%20dia%2011%20de%20agosto,do%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XX>. Acesso em: 27 de julho de 2020). Se um estudante de Direito, aos 17
anos, come, bebe e sai sem pagar, mesmo o restaurante tendo avisado que não aceitava “o pendura”, ele pode ser responsabilizado?
	
	a.
	d) O absolutamente incapaz não responde, somente o relativamente incapaz.
	
	b.
	e) O incapaz responde pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
	
	c.
	b) Os pais pagam, mas têm ação regressiva contra o filho.
	
	d.
	c) O incapaz responde, mesmo se a indenização privá-lo do necessário.
	
	e.
	a) Somente os pais serão responsabilizados, pois o Código Civil não prevê a responsabilização do incapaz.
AS II
PERGUNTA 1
1. Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. PROCEDIMENTO ESTÉTICO. APLICAÇÃO EXAGERADA DE PRODUTO QUE CAUSOU NECROSE E PERDA DE PARTE DO NARIZ DO AUTOR. AUSÊNCIA, ADEMAIS, DE CONSENTIMENTO INFORMADO. PERÍCIA. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR CARACTERIZADA. DANO PATRIMONIAL. DANO MORAL. DANO ESTÉTICO. MANUTENÇÃO. VALORES REDUZIDOS. PREJUÍZO MORAL QUE DEVE SER FIXADO CONSIDERANDO OS CRITÉRIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. REDUÇÃO. RECURSOS PARCIALMENTE PROVIDOS. Responsabilidade civil. Erro médico. Procedimento estético realizado pelo autor na clínica corré pela médica corré. Aplicação de produto em quantidade exagerada. Necrose e perda de parte da narina. Ausência de
consentimento informado do paciente. O autor desconhecia os riscos do procedimento a que foi submetido. Dever de informar, decorrente da boa-fé. Código de Ética Médica. Código de Defesa do Consumidor. Perícia conclusiva. Obrigação de indenizar caracterizada. Dano patrimonial. Devolução dos valores pagos. Danos moral e estético. Indenização a ser arbitrada com proporcionalidade e razoabilidade. Precedentes do Egrégio Superior Tribunal de Justiça. Redução. Recursos parcialmente providos. (TJSP, Apelação Cível nº 1023395-27.2016.8.26.0007, 10 Câmara Cível, Relator: J.B. Paula Lima, J. 05/08/2020, site www.tjrs.jus.br, acesso em 18/07/2020).
De acordo com a doutrina e jurisprudência, em se tratando de cirurgia plástica estética, a obrigação do médico é:
	
	a.
	b) De resultado.
	
	b.
	e) Complexa.
	
	c.
	d) Natural.
	
	d.
	c) Mista.
	
	e.
	a) De meio.
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PERGUNTA 2
1. Paulo e Marcos são amigos de longa data. Entraram juntos na mesma Faculdade e agora estão combinando o meio de transporte. Como Paulo tem carro, dará carona ao amigo, que decide ajudar pagando o estacionamento.
Segundo estabelece o Código Civil, trata-se de transporte gratuito?
	
	
	c) Considera-se transporte gratuito, pela amizade existente há anos.
	
	
	e) O Código Civil não tratou desse tipo de transporte.
	
	
	d) Considera-se gratuito, mas, caso ocorra um acidente que cause danos a Marcos, Paulo responde independentemente de culpa.
	
	
	a) Não se considera gratuito, pois embora feito sem remuneração, Paulo terá vantagens indiretas.
	
	
	b) Considera-se transporte gratuito, pois a ajuda oferecida por Marcos não perde o caráter de cortesia.
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PERGUNTA 3
1. Prova oral do Professor Jairo sobre o tema responsabilidade civil pelo fato do produto. Elaine respondeu
-- O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
Eduardo respondeu
-- O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
Valéria respondeu
-- O fabricante, o construtor, o produtor ou importador será responsabilizado mesmo quando provar a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Rogério respondeu
-- O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar: I - que não colocou o produto no mercado; II- que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Quem acertou?
	
	a.
	a) Rogério e Valéria.
	
	b.
	b) Elaine e Valéria.
	
	c.
	c) Eduardo e Rogério.
	
	d.
	d) Somente Elaine.
	
	e.
	e) Somente Valéria.
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PERGUNTA 4
1. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados, quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador ou quando não conservar adequadamente os produtos perecíveis, será igualmente responsável o:
	
	a.
	a) Consumidor.
construtor ou importador; III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
	
	b.
	c) Comerciante
	
	c.
	d) Locador.
	
	d.
	b) Locatário.
	
	e.
	e) Transportador.
AS III
PERGUNTA 1
1.  Maria foi ao Supermercado e pagou com cheque pré-datado para o dia do pagamento, que se daria em 20 dias após a compra. No entanto, no dia seguinte à compra, o cheque foi apresentado para pagamento e, como era de se esperar, foi devolvido por insuficiência de fundos.
Por consequência, Maria teve seu nome indevidamente inscrito no cadastro de inadimplentes. O caso concreto de inscrição indevida:
	
	
	b) Faz parte do risco que Maria deve assumir, pois o cheque somente pode ser usado para pagamento à vista.
	
	
	d) Segundo a Jurisprudência do STJ, não caracteriza dano moral algum.
	
	
	c) Segundo a Jurisprudência do STJ, caracteriza dano moral in re ipsa.
	
	
	a) É mero aborrecimento.
	
	
	e) Pode ensejar apenas o dano material.
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PERGUNTA 2
1.  José estava dentro de determinada Agência Bancária, aguardando atendimento, quando foi vítima de bala perdida. Na tentativa de assalto, ele foi baleado pelo Segurança do Banco.
Nesse contexto, afirmamos que a Instituição Bancária deve pagar indenização pelo homicídio, sendo condenada, sem excluir outras reparações:
	
	a.
	
Justificativa (comentário da resposta)
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a resposta.
O banco deve ser condenado no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima, conforme artigo 948 do CC.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
	
	b.
	a) Somente pelas despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família.
	
	c.
	c) No pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família e na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida dos autores da ação.
	
	d.
	e) No pagamento das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
	
	e.
	d) No pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família e na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
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PERGUNTA 3
1.  Pedro estava no ponto de ônibus, quando foi atropelado e morto por Marco, que conduzia o veículo em velocidade incompatível com o local, além de estar visivelmente embriagado. Pedro tinha 15 anos, era estudante e não exercia atividade laborativa. Os pais pretendem pedir indenização consistente na prestação de alimentos.
No caso concreto, segundo a Jurisprudência:
	
	
	a) É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, ainda que não exerça trabalho remunerado.
	
	
	b) Não é indenizável o acidente que cause a morte de filho menor.
	
	
	c) É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, desde que exerça trabalho remunerado à época do acidente.
	
	
	e) É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, somente se exercer atividade como empregado registrado e se tiver 14 anos na data do falecimento.
	
	
	d) É indenizável o acidente que cause a morte de filho, seja menor ou maior, desde que exerça atividade laborativa e que more com os pais na data do óbito.
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PERGUNTA 4
1. Segundo do Código Civil, a indenização mede-se pela extensão do dano. Mas se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano:
	
	
	b) Permanece a regra da reparação integral.
	
	
	a) Poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
	
	
	d) Poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização, se a vítima for absolutamente incapaz.
	
	
	e) Poderá o juiz aumentar, equitativamente, a indenização, desde que o dano não seja provado.
	
	
	c) Poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização, desde que o dano não seja provado.