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Geografia na Educação 2

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1ª Questão) Leia a reportagem a seguir e relacione-a ao que se pede na questão
(2,5 ptos):
Apagão no Censo: Como a falta de dados
pode impactar a vida da população
Redução de 88% no orçamento - Pesquisa pode ser adiada de novo
Prejudica planejamento público
LORENA FRAGA 17.abr.2021 (sábado)
Em 2019, o ministro Paulo Guedes (Economia) pediu que o número de
perguntas do questionário do Censo Demográfico do IBGE fosse reduzido para
contornar a falta de recursos. Na época, o orçamento era de R$ 4 bilhões. Sofreu um
corte de 50% e caiu para R$ 2 bilhões em 2020. A expectativa era que o
recenseamento fosse realizado no ano passado. Com a pandemia, acabou adiado para
2021.
Agora, um novo corte de R$1,7 bilhões coloca a pesquisa em risco. Com um
orçamento de apenas R$ 71 milhões, pode ser postergada mais uma vez ou sequer
acontecer. Isso afeta diretamente a vida da população.
O QUE É O CENSO?
Desde 1872, a cada 10 anos, a pesquisa demográfica realizada pelo IBGE faz
um raio-x completo do Brasil. Mede a quantidade de habitantes do país, faixa etária,
gênero e as condições em que essas pessoas vivem. Dados sobre a população de
cada Estado, cidade e bairro vêm daí. As informações baseiam a formulação de
políticas públicas, sociais e econômicas.
Mas não é só isso. Quantos nomes iguais ao seu existem no país? A curiosidade
pode ser respondida com uma breve consulta ao site Nomes no Brasil, que usa a base
de dados do Censo Demográfico de 2010 para sanar a dúvida dos mais curiosos.
PARA QUE SERVE?
Distribuição de renda do governo federal para Estados e municípios,
planejamento urbano, campanhas de vacinação, políticas educacionais, controle
migratório e até a indústria e o comércio dependem dos resultados do Censo. Mesmo
dados de pesquisas de opinião, aprovação presidencial e pesquisas de mercado são
desenhados em cima de uma população que o Censo identifica.
O levantamento de audiência dos meios de comunicação, o planejamento da
recuperação do país no período pós-pandemia, o registro de imigrantes no país pela
Polícia Federal e o número de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro
Social) também dependem da base de dados fornecida pelo Censo.
Até a dinâmica das eleições municipais é afetada. Uma cidade só pode realizar o
2° turno para vereador e prefeito se a população tiver mais de 200 mil habitantes.
Quando não se sabe ao certo a população daquela região, os moradores podem perder
esse direito.
“Nós sabemos que um município precisa ou não de mais um vereador, por
exemplo, baseado na contagem populacional. Quando isso não acontece e as
projeções estão desatualizadas, pode ser que aquele município esteja com a sua
representação legislativa desatualizada“, explica o professor Rogério Barbosa do IESPUERJ (Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro).
No intervalo entre um Censo e outro, no meio da década, é realizada uma
contagem populacional para atualização. A última, que seria em 2015, não aconteceu
por causa de corte no orçamento. Tudo isso agrava a situação atual. As projeções de
hoje já estão desatualizadas e se baseiam apenas no Censo de 2010 e de anos
anteriores. É como se o Brasil ficasse parado no tempo.
QUAIS OS PROBLEMAS?
O IBGE tem afirmado que a redução orçamentária pode inviabilizar a realização
da pesquisa em 2021. Em nota divulgada no dia 22 de março, a entidade disse que
contava com o apoio da Comissão Mista de Orçamento para que o cenário de corte de
verbas fosse revertido.
Mas durante a votação do Orçamento de 2021, o Censo sofreu o corte de R$ 1,7
bilhão. Com R$ 71 milhões disponíveis, os recursos previstos para o Censo
Demográfico de 2021 foram reduzidos a apenas 3,5% do total anteriormente
estabelecido pela União.
Na tarde de 26 de março, Susana Cordeiro Guerra pediu demissão da
presidência do IBGE. Em 6 de abril, o Instituto suspendeu a realização das provas dos
concursos para o Censo 2021. Mais de 204 mil vagas estavam à disposição para a
realização da pesquisa.
A Comissão Consultiva do Censo Demográfico, entidade independente que
auxilia o IBGE na elaboração da pesquisa, publicou uma carta no dia 4 de abril em
defesa da integralidade do orçamento. Dizem que “se os recursos não forem aprovados
agora, será impossível manter o trabalho contínuo” para a execução no 2º semestre
deste ano.
Mesmo com a pandemia, a direção do órgão afirma que sempre houve situações
desfavoráveis para a realização da pesquisa no país. Afirma que o IBGE já se preparou
para garantir as medidas de prevenção contra o coronavírus, com EPIs e treinamento
sobre protocolos de saúde.
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
O corte já se fez notar na estrutura do Censo em anos anteriores. Em 2019, foi
anunciada uma redução dos questionários aplicado pelos recenseadores. Em um
deles, o básico, as perguntas caíram de 40 para 25. No mais completo, a redução foi
de 102 para 76 perguntas.
Foram removidas perguntas essenciais para desenhar as condições de vida da
população, como questões sobre casa própria e aluguel, condições de estudos, entre
outros. Afeta diretamente os mais pobres.
Quantas pessoas têm acesso a televisão no Brasil? Questões como essa, e
também sobre a posse de telefone, motocicleta e automóvel, também devem ser
eliminadas do questionário da amostra. Agora, os recenseadores devem perguntar
apenas sobre acesso a internet e geladeira.
Em 2019, ao defender os cortes no questionário, o ministro da Economia, Paulo
Guedes, afirmou que o Censo brasileiro tinha 150 perguntas, enquanto em países
desenvolvidos tem apenas 10. Mas, segundo um levantamento do economista Ricardo
Paes de Barros obtido pelo jornal Folha de S.Paulo, o questionário básico brasileiro do
Censo é um dos menores do mundo.
Considerando dados dos últimos censos mundiais, o questionário chinês teria o
menor número de campos básicos, com 11 questões. Em seguida aparecem os EUA
(13 questões) e o Canadá (16 questões). Os maiores são o da Holanda e o da Bélgica,
com 147 questões cada um.
AMEAÇA AOS MUNICÍPIOS
Segundo informações da Secretaria Especial de Fazenda, a distribuição dos
recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) é feita de acordo com o
número de habitantes. Com base nas estatísticas divulgadas anualmente pelo IBGE, o
TCU (Tribunal de Contas da União) publica no Diário Oficial da União os coeficientes
destinados a cada município.
“Tem município que cresceu, já outros diminuíram e isso prejudica essa
transferência de recursos, torna a política pública ineficiente”, explica José Eustáquio
Diniz, pesquisador titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) do IBGE
entre 2002 e 2019, lamentando a “falta tremenda” que a pesquisa faz no cenário
nacional.
Também afeta a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), que
mede, entre outras coisas, o desemprego. Também depende do Censo. “Se ela se
baseia em um censo demográfico desatualizado, pode acabar errada, e logo os
indicadores fundamentais para o planejamento econômico acabam afetados”, aponta
Barbosa.
2022
Neste cenário, o Censo Demográfico pode ficar para depois das eleições de
2022. “Para uma parte do mundo político, não interessa você conhecer a realidade.
Mas, para a maioria da população é necessário saber a atual situação do país”, diz
José Eustáquio Diniz. O pesquisador defende que o Censo em 2021 é importante para
pautar os debates do ano que vem.
Rogério Barbosa afirma que não acredita que existe uma “mera ideologização ou
polarização” da pesquisa demográfica: “Acredito que existe uma agenda de ajuste
fiscal que está sendo feita sem nenhum planejamento de custos e benefícios de curto,
médio e longo prazo”.
“Cortar o Censo é politicamente pouco custoso porque é um assunto muito
técnico, não é algo que causa uma comoção populacional”, diz.
“Boa parte do orçamento público é vinculado constitucionalmente, isso significa
que tem coisas que não podem ser cortadas, que são obrigatórias”. O gasto com
previdência, por exemplo, é definido constitucionalmente. “O que não acontece com o
Censo e alguns programas sociais como o Bolsa Família,que acabam sendo as
maiores vítimas”.
Para Barbosa, a ausência do Censo Demográfico será sentida ao longo da
década. “No que o Brasil é e vai ser na década de 2020, (a falta) é muito grande. Mas
não necessariamente a população vai reconhecer isso imediatamente”.
É POSSÍVEL ADMINISTRAR O PAÍS COM A AUSÊNCIA DO CENSO?
Em 1990, por causa dos efeitos do plano Collor, o Censo foi adiado para 1991.
Mas a falta de estatísticas que dão nome, endereço e colocam no mapa as
necessidades da população podem deixar gestores no escuro. Em alguns países
desenvolvidos, é possível dispensar a pesquisa por já existirem sistemas mais
abrangentes de bancos de dados, o que não acontece no Brasil.
Mesmo com a realização de pesquisas menores, como a Pesquisa Nacional por
Amostragem de Domicílios (Pnad), os dados ficam defasados, uma vez que a maioria
dessas pesquisas utiliza a base de dados do último Censo. De acordo com o professor
da Ence, Paulo Jannuzzi, mesmo empresas de big data – conjuntos de dados
processados por computadores – precisam da base de dados do órgão.
Fonte: adaptada de https://www.poder360.com.br/brasil/apagao-no-censo-como-a-faltade-dados-pode-impactar-a-vida-da-populacao/, acesso em 17/04/2021
Após as leituras da reportagem e dos temas trabalhados nas aulas 10, 11 e 12,
construa roteiro, voltado à estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental
ou da EJA, que caracterize caminhos a serem utilizados para abordar a
importância do censo demográfico como forma de compreensão das
características e necessidades populacionais em nosso país.
R: O censo demográfico
Conteúdo: O objetivo do censo é contar todos brasileiros que vivem no país, saber como vivem
esses brasileiros, Obter informações importantes para o alcance de politicas públicas.
Atividade: Fazer uma pesquisa de quantos Brasileiros vivem no nosso país, utilizando apostilas e
links externos.
Turma: 4º ano do ensino fundamental
Tempo: 40 minutos
2ª Questão)
Sobre a questão fundiária brasileira, relacionada à ocupação do território
amazônico, leia a reportagem a seguir (2,5 pontos).
Massacre de Eldorado dos Carajás completa 25 anos e mobiliza luta campesina
Policiais militares coordenaram ação - Mataram 19 trabalhadores sem-terra
PODER360 - 17.abr.2021 (sábado)
Há exatos 25 anos, em 17 de abril de 1996, uma 4ª feira, centenas de
trabalhadores rurais acampavam com suas famílias no local conhecido como curva do
S, na atual BR-155, município de Eldorado dos Carajás, região sudeste do Pará,
quando foram cercados por policiais militares vindos do quartel de Parauapebas, de um
lado, e do batalhão de Marabá, pelo outro.
O plano dos trabalhadores era marchar até Belém para reivindicar a
desapropriação da Fazenda Macaxeira, no município vizinho de Curianópolis, apontada
como improdutiva pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Naquele dia específico, com poucos alimentos para seguir viagem, eles decidiram
bloquear a estrada em protesto. Por determinação do governo estadual, a Polícia
Militar foi então enviada para liberar a via.
“Ficamos no fogo cruzado, bala de um lado, bala de outro, muito mato pra gente
poder correr”, conta Maria Zelzuita, de 56 anos, sobrevivente do massacre de Eldorado
dos Carajás. Ela disse à Agência Brasil que, ao virar para trás, antes de fugir, viu uma
companheira de marcha com o maxilar sangrando: ao gritar “reforma agrária”, a mulher
teria sido atingida por tiros.
A ação policial resultou em 19 mortos, alguns com característica de execução,
segundo laudos oficiais posteriores. Outras 79 pessoas ficaram feridas, duas das quais
acabariam morrendo no hospital. Registradas pelo cinegrafista Raimundo Osvaldo
Araújo, da TV Liberal, imagens do massacre mostraram os trabalhadores rurais
reagindo com foices e facões enquanto eram alvejados. Ao fundo, podia-se ouvir o
apelo da repórter Marisa Romão, que aos gritos de “tem mulheres e crianças” tentou
pedir aos policiais que parassem de atirar.
A comoção dentro e fora do país foi tamanha que o 17 de abril se tornou o Dia
Internacional de Luta Camponesa. Todos os anos, desde o massacre, a Via
Campesina, união camponesa internacional composta por 182 movimentos sociais,
promove na data uma mobilização global. Neste ano, no contexto da pandemia de
covid-19, o tema escolhido foi a defesa da soberania alimentar, com eventos previstos
em dezenas de países.
PANDEMIA
“O massacre do Eldorado dos Carajás foi o primeiro grande momento de
popularização da questão agrária”, frisa João Paulo Rodrigues, integrante da direção
nacional do MST. No Brasil, o 17 de abril impulsionou mobilizações que historicamente
já eram realizadas no mês pelo movimento. Nos últimos 25 anos, a data foi marcada
por marchas, bloqueios e ocupações de terras consideradas improdutivas.
É no aniversário do massacre que o movimento “dialoga com a sociedade as
bandeiras da reforma agrária popular, as bandeiras da produção, as bandeiras de uma
sociedade mais justa e igualitária”, disse Marina dos Santos, também da direção
nacional do MST. Desde o ano passado, contudo, no contexto da pandemia de covid-
19, a orientação é evitar aglomerações e “focar nas ações de solidariedade”, afirmou
ela.
Para este sábado, estão programados atos de doação de alimentos em todos os
estados. Desde o início da pandemia, o movimento afirma ter doado mais de 4 mil
toneladas de comida para combater a insegurança alimentar, sobretudo em periferias
de regiões metropolitanas.
Outra parte da programação do 17 de abril migrou para a internet. O ato solene
que costumava ocorrer todos os anos na curva do S, onde o “monumento das
castanheiras queimadas” marca o ponto exato do massacre, neste ano voltará a ser
realizado somente de modo virtual, com uma transmissão ao vivo pelas redes sociais.
“Neste ano de pandemia estamos em casa, mas o povo não tá calado, o
movimento não tá calado”, assegurou a sobrevivente Maria Zelzuíta, que até hoje mora
no assentamento 17 de abril, a pouco mais de 18 km da curva do S. Assim como faz há
25 anos, ela afirmou que irá ao local, mesmo que sozinha, para prestar homenagem às
vítimas do massacre que, assim como ela, “tinham o sonho de uma terra, tinham um
sonho de trabalhar”.
SITUAÇÃO ATUAL
Passados 25 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, o advogado José
Batista Afonso, que atua em nome da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no sudeste do
Pará, frisa que a violência na disputa pela terra segue bastante presente na região.
“Aqui não passa um ano sem ter assassinato de camponeses”, afirmou ele à Agência
Brasil.
“Continua tendo uma concentração muito grande de conflitos sem solução. Nós
temos mais de 200 fazendas em situação de conflito pelo domínio da área. Tem
fazendeiros, grileiros, madeireiros e, no meio, mais ou menos 16 mil famílias de
trabalhadores rurais”, disse o advogado.
Uma das razões para a continuidade das mortes é a impunidade, avalia a CPT.
Segundo levantamento da entidade, que é ligada à Igreja Católica e também a outras
denominações religiosas, de 1.468 assassinatos no campo, somente 117 foram
analisados por algum juiz, de qualquer instância, entre os anos de 1985 e 2018.
Nesse quesito, mesmo tendo resultado em duas condenações, Eldorado dos
Carajás ainda costuma ser citada como exemplo de impunidade. Para os movimentos
sociais, a investigação do caso falhou por não ter individualizado as condutas dos
policiais envolvidos e ter poupado a cúpula do governo do Pará. “Quantos realmente
apertaram o gatilho e foram responsáveis pelas mortes? Além dos executores, quem é
que determinou [a operação]?”, indagou José Batista Afonso. “Essa investigação não
chegou nesse nível nunca”, afirmou ele.
O julgamento do caso levou quase duas décadas até que se esgotassem todos
os recursos possíveis. Dos 155 policiais que tiveram participação no episódio, somente
dois foram condenados: o major José Maria de Oliveira, comandante da operação, com
pena de 158 anos e 4 meses de prisão; e o coronel Mário Colares Pantoja,
comandante do batalhão de Marabá, com pena de 228 anos de prisão. Ambos foram
presos em 2012, 16 anos apóso massacre.
Pantoja, que após ser beneficiado por um habeas corpus cumpria prisão
domiciliar, morreu em novembro do ano passado, vítima de covid-19.
Fonte: adaptado de https://www.poder360.com.br/historia/massacre-de-eldorado-doscarajas-completa-25-anos-e-mobiliza-luta-campesina/, acesso em 17/04/2021.
AGORA RESPONDA:
Pensando numa aula para o Ensino Fundamental, identifique e caracterize pelo
menos dois dos atores sociais e econômicos envolvidos nos conflitos e disputas
fundiárias no Brasil. Relacione pelo menos uma destas disputas aos aspectos
diretamente presentes na devastação socioambiental na Amazônia.
R: Ministério da Agricultura, responsável pelas políticas públicas que estimulam a agropecuária,
pela aplicação de normas vinculadas ao setor e pelo fomento do agronegócio.
(MST) movimento sem terra, composto por trabalhadores rurais que buscam a assentamento de
muitas famílias que não tem emprego, mulheres com crianças e agricultores, através de acordo
com o governo.
A concentração das terras pertencente a grandes latifundiários e o agronegócio , são algumas
das razões geográficas que geram confrontos e disputas dos fundiários no brasil.
A devastação da amazônia é um exemplo, enquanto muitos enriquecem, tiram proveito, para
outros é um verdadeiro desastre, provocam impactos negativos como os povos indígenas que ali
vivem e se relacionam com a natureza , assim como o desmatamento, contaminação do solo, das
águas, erosão e etc.
1ª Questão) Leia a reportagem a seguir e relacione
-
a ao que se pede na 
questão
 
(2,5 ptos):
 
Apagão no Censo: Como a falta de dados
 
pode impactar a vida da populaç
ão
 
Redução de 88% no orçamento 
-
 
Pesquisa pode ser adiada de novo
 
Prejudica planejamento público
 
LORENA FRAGA 17.abr.2021 (sábado)
 
Em 2019, o ministro Paulo Guedes (Economia) pediu que o número de
 
perguntas do questionário do Censo Demográfico do IBGE fosse reduzido para
 
contornar a falta de recursos. Na época, o orçamento era de R$ 4 bilhões. 
Sofreu um
 
corte de 50% e caiu para R$ 2 bilhões em 2020. A expectativa era que o
 
recenseamento fosse realiz
ado no ano passado. Com a pandemia, acabou 
adiado para
 
2021.
 
Agora, um novo corte de R$1,7 bilhões coloca a pesquisa em risco. Com um
 
orçamento de apenas R$ 71 milhões, pode ser postergada mais uma vez ou 
sequer
 
acontecer. Isso afeta diretamente a vida da 
população.
 
O QUE É O CENSO?
 
Desde 1872, a cada 10 anos, a pesquisa demográfica realizada pelo IBGE faz
 
um raio
-
x completo do Brasil. Mede a quantidade de habitantes do país, faixa 
etária,
 
gênero e as condições em que essas pessoas vivem. Dados sobre a popu
lação 
de
 
cada Estado, cidade e bairro vêm daí. As informações baseiam a formulação 
de
 
políticas públicas, sociais e econômicas.
 
Mas não é só isso. Quantos nomes iguais ao seu existem no país? A 
curiosidade
 
pode ser respondida com uma breve consulta ao site
 
Nomes no Brasil, que usa 
a base
 
de dados do Censo Demográfico de 2010 para sanar a dúvida dos mais 
curiosos.
 
PARA QUE SERVE?
 
Distribuição de renda do governo federal para Estados e municípios,
 
planejamento urbano, campanhas de vacinação, políticas educaci
onais, 
controle
 
migratório e até a indústria e o comércio dependem dos resultados do Censo. 
Mesmo
 
dados de pesquisas de opinião, aprovação presidencial e pesquisas de 
mercado são
 
desenhados em cima de uma população que o Censo identifica.
 
1ª Questão) Leia a reportagem a seguir e relacione-a ao que se pede na 
questão 
(2,5 ptos): 
Apagão no Censo: Como a falta de dados 
pode impactar a vida da população 
Redução de 88% no orçamento - Pesquisa pode ser adiada de novo 
Prejudica planejamento público 
LORENA FRAGA 17.abr.2021 (sábado) 
Em 2019, o ministro Paulo Guedes (Economia) pediu que o número de 
perguntas do questionário do Censo Demográfico do IBGE fosse reduzido para 
contornar a falta de recursos. Na época, o orçamento era de R$ 4 bilhões. 
Sofreu um 
corte de 50% e caiu para R$ 2 bilhões em 2020. A expectativa era que o 
recenseamento fosse realizado no ano passado. Com a pandemia, acabou 
adiado para 
2021. 
Agora, um novo corte de R$1,7 bilhões coloca a pesquisa em risco. Com um 
orçamento de apenas R$ 71 milhões, pode ser postergada mais uma vez ou 
sequer 
acontecer. Isso afeta diretamente a vida da população. 
O QUE É O CENSO? 
Desde 1872, a cada 10 anos, a pesquisa demográfica realizada pelo IBGE faz 
um raio-x completo do Brasil. Mede a quantidade de habitantes do país, faixa 
etária, 
gênero e as condições em que essas pessoas vivem. Dados sobre a população 
de 
cada Estado, cidade e bairro vêm daí. As informações baseiam a formulação 
de 
políticas públicas, sociais e econômicas. 
Mas não é só isso. Quantos nomes iguais ao seu existem no país? A 
curiosidade 
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a base 
de dados do Censo Demográfico de 2010 para sanar a dúvida dos mais 
curiosos. 
PARA QUE SERVE? 
Distribuição de renda do governo federal para Estados e municípios, 
planejamento urbano, campanhas de vacinação, políticas educacionais, 
controle 
migratório e até a indústria e o comércio dependem dos resultados do Censo. 
Mesmo 
dados de pesquisas de opinião, aprovação presidencial e pesquisas de 
mercado são 
desenhados em cima de uma população que o Censo identifica.

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