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Arlete Ramon da Silva METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Atividade 2 1- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional representa um marco na história recente da educação brasileira. A sua importância decorre não apenas do conteúdo do texto, mas advém, especialmente, do contexto em que foi elaborada. Conforme vem sendo amplamente discutido na literatura especializada, a construção dessa Lei traz a marca exemplar da participação cidadã de diferentes segmentos da sociedade civil organizada, na área de educação, destacadamente o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública na LDB. PEREIRA, E. W. & TEIXEIRA, Z. A.Reexaminando a educação básica na LDB: o que permanece e o que muda. Em: Brzezinski, I. (Org) LDB dez anos depois: reinterpretações sob diversos olhares.(p. 99-129) São Paulo: Cortez. 2008. A Lei de Diretrizes e Bases foi um marco na educação brasileira. A respeito de seus objetivos, podemos afirmar que: Resp: A LDB buscou proporcionar que os alunos consigam desenvolver todas as suas potencialidades, dessa forma se auto realizando, e ao mesmo tempo se preparando para o mercado de trabalho e o exercício da cidadania. 2- Todavia, devemos ter presente que a técnica e a tecnologia, como produtos da ação humana devem ser pensadas no contexto das relações sociais e no âmbito de seu desenvolvimento histórico. Assim, na sociedade capitalista, a tecnologia exprime um tipo particular de conhecimento, cujas propriedades o tornam capaz, quando aplicado ao capital, de estabelecer um determinado ritmo à sua valorização. SILVEIRA, Rogério Leandro Lima da. - REVISTA BIBLIOGRÁFICA DE GEOGRAFÍA Y CIENCIAS SOCIALES Universidad de Barcelona ISSN: 1138-9796. Depósito Legal: B. 21.742-98 Vol. VIII, n. 451, 15 de junio de 2003. O texto acima aborda a questão da tecnologia em meio a sociedade que causa o meio técnico-científico-informacional. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resp: O meio técnico-científico-informacional é uma consequência dos avanços tecnológicos, que tornam o cotidiano mais acelerado o que causa modificações no espaço geográfico, além de excluir muitos grupos causando choques culturais. 3- A opção por eixos temáticos a partir de problematizações amplas é fruto do intenso debate curricular ocorrido no Brasil, na década de 1980, em diálogo com experiências europeias. É exemplar o debate ocorrido em torno da Proposta Curricular da SEE/Cenp no estado de São Paulo. Tal proposição constituía uma busca, uma resposta às críticas à estrutura curricular tradicional, que privilegiava a organização cronológica linear, por meio de fatos, marcos da história europeia integrados, quando possível, aos fatos/marcos da história da nação brasileira, sob o signo da ideologia do progresso. SILVA, Marcos Antônio da; Guimarães Fonseca, Selva Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas Revista Brasileira de História, vol. 30, núm. 60, diciembre, 2010, pp. 13-33 Os debates sobre os eixos temáticos nos anos 1980 terão como resultado a incorporação destes nos PCN”s nos anos 1990. Com base no texto e no e-book da unidade, avalie as afirmações a seguir. I. Uma possibilidade de trabalhar o primeiro ciclo (História Local e do cotidiano) seria através das origens da cidade dos alunos, buscando observar elementos dessa origem no presente. II. Uma possibilidade de trabalhar o segundo ciclo (História das Organizações Populacionais) seria através do processo de trazida dos africanos escravizados, e da vinda de imigrantes nos séculos XIX e XX. III. Uma possibilidade de trabalhar o terceiro ciclo (História das relações sociais da cultura e do trabalho) seria através dos processos econômicos do Brasil ao longo de sua história. É correto o que se afirma em I, II e III. 4- A organização do ensino em ciclos é outro dos postulados da proposta. Com o intuito de evitar “a excessiva fragmentação de objetivos e conteúdos” assim como uma visão “parcelada dos conhecimentos”, os PCNs propõem uma distribuição de objetivos e conteúdos em ciclos, o que permite trabalhar com dimensões de tempo mais amplas e flexíveis. BONAMINO, A. SILVIA, A. Diretrizes e E Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: A Participação das Instâncias Políticas do Estado Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 80, setembro/2002, p. 368-385 Em relação aos PCNs e seus objetivos gerais no Ensino Fundamental, pode-se afirmar que: RESP: Os objetivos gerais no Ensino Fundamental estão relacionados à construção da cidadania, portanto tratam de aspectos éticos, afetivos, estéticos, entre outros. 5- Nas práticas escolares, a noção de cultura como hegemonia ideológica se explicita através de várias situações consideradas corriqueiras e até naturais. Se expressa no currículo formal da escola, como tal conhecimento é estruturado, nas rotinas e práticas entranhadas em diferentes relações sociais e “aponta para a noção de estruturas sociais como configurações naturais que encarnam e ao mesmo tempo sustentam formas de hegemonia ideológicas” (Giroux, 1986, p. 256-257). CALLAI H. A Geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino Terra Livre São Paulo n. 16 p. 133-152 1o semestre/2001. O currículo de Geografia vem sendo repensado desde que surgiu a lei de diretrizes e bases. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Art. 9º. A União incumbir-se-á de: IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 A LDB que foi construída após a criação do Plano Decenal de Educação para Todos, sendo também algo pensado para colocá-lo prática, buscou organizar os currículos das diferentes fases de ensino. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: RESP: O discurso hegemônico costuma ser reproduzido no currículo de Geografia, porém no Brasil desde a criação da Lei de Diretrizes e Bases o currículo de Geografia vem sendo pensado para transformar o olhar do aluno, tornando-o mais crítico e analítico em relação à seus problemas e conflitos sociais. 6- A “Constituição Cidadã”, de 1988, irá ampliar direitos existentes e determinar outros, gerando a elevação dos custos para o setor público (aumento de despesas com saúde, educação, previdência social e assistência social), pelo menos textualmente. Conforme anteriormente enfatizado, esta CF dispôs, pela primeira vez, sobre a organização dos sistemas municipais de ensino ao lado dos sistemas federal e estadual (já existentes), deliberando ainda sobre o Regime de Colaboração, matéria que veio a ser regulamentada pela Lei n° 9.394/96 (a nova LDB). Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.12, n.45, p. 925-944, out./dez. 2004 - Donaldo Bello de Souza e Lia Ciomar Macedo de Faria A Nova LDB foi pensada em consonância com a Constituição de 1988 que marcou a estruturação do Estado em relação à redemocratização. A respeito da LDB e da Constituição de 1988, com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que: Resp A LDB estabeleceu um gasto mínimo para os estados, aumentando a quantidade mínima de dias letivos, buscando melhorar a carreira dos profissionais de educação. A Constituição havia determinado que o Estado iria prover a educação básica, assim buscou-se ampliar a educação para todos. 7-Art. 9º. A União incumbir-se-á de: IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formaçãobásica comum. LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 A LDB que foi construída após a criação do Plano Decenal de Educação para Todos, sendo também algo pensado para colocá-lo prática, buscou organizar os currículos das diferentes fases de ensino. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: RESP: Os currículos foram pensados para que os alunos vissem o mundo de uma maneira geral e global, por conta disso eles foram feitos pensando na língua portuguesa, na matemática no mundo físico e natural, olhando também para a realidade social e política. 8- A região é então a forma matricial da organização do espaço terrestre e cuja característica básica é a demarcação territorial de limites rigorosamente precisos. MOREIRA, R. Da região à rede e ao lugar: a nova realidade e o novo olhar geográfico sobre o mundo. etc..., espaço, tempo e crítica. N° 1(3), VOL. 1, 1° de junho de 2007 p. 56 O conceito de região é fundamental dentro do pensamento geográfico. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resp: A região tem um forte caráter político sendo administrada pelo Estado, dessa forma fazendo a demarcação territorial, também sendo considerada localização e região. 9-O papel da Educação e, dentro dessa, o do ensino de Geografia é trazer à tona as condições necessárias para a evidenciação das contradições da sociedade a partir do espaço, para que no seu entendimento e esclarecimento possa surgir um inconformismo com o presente e, a partir daí, uma outra possibilidade para a condição da existência humana. (Straforini, 2004, p.56, grifo nosso) STRAFORINI, R Ensinar Geografia: o desafio da totalidade mundo nos anos iniciais. São Paulo: Annablume, 2004. O ensino de Geografia têm obtido novas significações com o advento da BNCC, dessa forma influenciando nos currículos. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: RESP: Com a BNCC, o ensino de Geografia deve buscar entender o mundo, compreendendo as relações entre os grupos sociais, compreendendo os eventos cotidianos e suas ações, assim como identificando, comparando e explicando a ação humana na natureza e na sociedade. 10-Há mais de quarenta anos, as nações do mundo afirmaram na https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos que "toda pessoa tem direito à educação". No entanto, apesar dos esforços realizados por países do mundo inteiro para assegurar o direito à educação para todos, persistem as seguintes realidades: ● mais de 100 milhões de crianças, das quais pelo menos 60 milhões são meninas, não têm acesso ao ensino primário; ● mais de 960 milhões de adultos - dois terços dos quais mulheres são analfabetos, e o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento; https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos ● mais de um terço dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias, que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a perceber e a adaptar-se às mudanças sociais e culturais; e ● mais de 100 milhões de crianças e incontáveis adultos não conseguem concluir o ciclo básico, e outros milhões, apesar de concluí-lo, não conseguem adquirir conhecimentos e habilidades essenciais. Declaração Mundial sobre Educação para Todos (Conferência de Jomtien - 1990) O texto acima é um trecho da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, que foi feito na Conferência Mundial pela Educação. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: RESP: A conferência foi convocada devido a situação educacional do mundo, nela foram definidos pontos para melhorar a educação básica, com foco no Ensino Fundamental, ampliando a oportunidade de aprendizagem para todas as pessoas.
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