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Mapas mentais
Ação
Regra ação penal pública condicionada à representação
Exceção Súmula 542 STJ - no contexto de violência
doméstica e familiar contra a mulher é incondicionada
Penal
Pública Privada
É do Ministério Público (art. 100, §1º, do CP)
Titularidade
Ofendido/representante legal
Titularidade
“somente se procede mediante queixa”
Identificação
1) Exclusiva
Espécies
2) Personalíssima
3) Subsidiária
somente o ofendido tem a titularidade - art.
236 do CP
o crime é de ação penal pública, mas por
conta da inércia do MP surge a legitimidade
do ofendido para ingressar com a ação penal
pública subsidiária
No caso de morte do ofendido:
C
A
D
I
ônjuge
scentente
escendente
rmão
Cuidado: Lesão corporal leve e culposa
Incondicionada Condicionada
É a regra
Não depende de
representação
O MP pode propor
independentemente
da manifestação de
vontade do ofendido
ou seu representante
legal
Depende de
representação
Legitimado para
representar: ofendido
ou seu representante
legal
Prazo: 6 meses a contar da
ciência da autoria do fato
em caso de morte
do ofendido:
C
A
D
I
ônjuge
scentente
escendente
rmão
Retratabilidade
Regra até o oferecimento da denúncia
Exceção art. 16 da Lei 11.340/06
O tipo penal:
- descreve a conduta
- comina a pena
- silencia em relação
a ação penal
Queixa-crime
Pedidos
Condenação
Valor indenizatório mínimo
Produção de provas
Identificação
Crime de Ação Penal Privada
Ofendido procura advogado para
providências
Base legal
Art. 30 ou 31 do CPP
Art. 41 do CPP
Art. 44 do CPP
(procuração com poderes especiais)
Art. 100, §2º, do CP
Recebimento da queixa-crime
Designação de audiência preliminar ou
de conciliação (se for Juizado Especial
Criminal)
Rol de testemunhas
Prazo
6 meses contados
da ciência da
autoria do fato
(art. 387, IV, do CPP)
Citação do querelado
Qualificação
Descrição dos fatos com circunstâncias
Conteúdo
Autor/querelante
Réu/querelado
Classificação jurídica do fato
Tipificação
Legitimidade
Art. 30 do CPP
Art. 31 do CPP
Fato típico
Dolo
Espécies
Art. 18, I, do CP: o crime será doloso “quando o agente
quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo”;
Dolo direto
Conceito
No crime doloso, o agente desenvolve uma
conduta com vontade e consciência dirigida a
produzir determinado resultado;
O agente quer o resultado e
desenvolve uma conduta voltada
a produção desse resultado;
O dolo integra a conduta e, portanto, o fato típico.
Exemplo: o agente desfere golpes
de faca na vítima com intenção
de matá-la. O dolo se projeta de
forma direta no resultado morte.
Dolo eventual
O agente assume o risco de
produzir o resultado, isto é, admite
e aceita o risco de produzi-lo;
O agente não quer o resultado (se
desejasse, seria dolo direto), mas,
mesmo prevendo a realização do
resultado, segue em diante na sua
conduta.
Fato típico
Culpa
Elementos
Modalidades
Conceito
Art. 18, II, do Código Penal
É a conduta humana voluntária
desenvolvida sem observar o
dever de cuidado objetivo, que,
por imprudência, negligência ou
imperícia, produz um resultado
involuntário, objetivamente
previsível, que poderia ter sido
evitado
Conduta humana voluntária
Resultado involuntário
Violação do dever de cuidado objetivo
Nexo causal
Previsibilidade objetiva
Tipicidade
Ausência de previsão
Culpa consciente
Há a previsão do resultado,
mas o agente realiza a
conduta considerando,
sinceramente, que nenhum
resultado se produzirá ou,
ainda, que reúne habilidade
suficiente para evitá-lo
O agente desenvolve uma conduta voluntária, agindo,
porém, sem observar o dever de cuidado objetivo
O resultado não é desejado ou tolerado pelo agente
Imprudência: conduta positiva
Negligência: conduta negativa
Imperícia: falta de aptidão para desempenhar
determinada arte, profissão ou ofício
Uma pessoa mais cautelosa não teria
praticado a conduta
Integra o elemento normativo da
conduta
Culpa inconsciente
É aquela em que o
resultado não é previsto
pelo agente, embora
objetivamente previsível
É a culpa comum, aquela
que se caracteriza pela
ausência de previsão do
resultado
Acordo 
descumprido Condições
Acordo
cumprido
Requisitos
Pena mínima cominada inferior
a quatro anos
Reparar o dano/restituir a coisa
Renunciar aos bens produto/proveito do crime
Prestação de Serviço à Comunidade
Acordo de não
persecução penal
Sem violência ou grave ameaça
Confissão formal e circunstanciada
Prestação pecuniária ao ente público/ interesse social
Cumprir demais condições indicadas pelo MP
Extingue a punibilidade
Oferecimento da
denúncia pelo MP
Resposta à
acusação
Prazo
Mérito
Pedidos
Ex.:
Art. 397
do CPP
Preliminares
Identificação
Base legal
Conteúdo
O último ato processual
informado no enunciado
é a citação!
Art. 396 do CPP
Art. 396-A do CPP
Absolvição sumária, com base no
artigo 397 do CPP (indicar o inciso
correspondente)
10 dias a contar do
efetivo cumprimento
do mandado
Pedir tudo o que foi alegado nas
teses (ex.: seja reconhecida a
incompetência do juízo)
Peça obrigatória
Se não for apresentada, deverá o
juiz nomear defensor para oferecê-
la (art. 396-A, §2º, do CPP)
Incompetência
Rejeição da
denúncia
Nulidades
causa excludente de ilicitude
causa excludente de culpabilidade
(salvo a inimputabilidade por doença mental)
causa excludente de tipicidade
causas extintivas de punibilidade
A produção de provas, com
designação de audiência de
instrução e julgamento
Rol de testemunhas
Inobservância
das
formalidades
legais
Preliminares
Memoriais Prazo
Mérito
Identificação Base legal
Conteúdo Pedidos
O último ato processual
informado no enunciado é a
audiência de instrução!
Além disso, o enunciado
também poderá informar
que o MP pugnou pela
condenação
Art. 403, §3º, do CPP
Absolvição, com base no artigo
386 do CPP (indicar o inciso
correspondente)
5 dias 
Pedir tudo o que foi alegado nas
teses (ex.: nulidade, diminuição
da pena, regime carcerário,
substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de
direitos)
Inobservância
das
formalidades
legais
Ex.:
Extinção da
punibilidade
Nulidades
Art. 386
do CPP
Pela complexidade da causa ou número de acusados
Art. 404, parágrafo único, do CPP
Quando na audiência for determinada realização de
diligências 
M
A
T
I
C
S
aterialidade
utoria
ipicidade
licitude
ulpabilidade
ubsidiariedade
Prazo
Mérito
Ex.:
Art. 386
do CPP
*JEC
Peça bipartida
Interposição
Razões
*JEC
*Assistente de
acusação não
habilitado
*na prova da OAB as razões são
apresentadas junto com a interposição,
no prazo de 5 dias
Preliminares
Apelação
Identificação
Base legal
Conteúdo
Pedidos
O último ato processual
informado no enunciado
é a sentença!
Art. 593, inciso I, do CPP
Absolvição, com base no artigo 386 do
CPP (indicar o inciso correspondente)
Pedir tudo o que foi alegado nas teses (ex.:
nulidade e subsidiariedade)
Extinção da
punibilidade
Nulidades
Sentença definitiva de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular
Art. 593, inciso II, do CPP
Decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular
nos casos não previstos no art. 581 do CPP
M
A
T
I
C
S
aterialidade
utoria
ipicidade
licitude
ulpabilidade
ubsidiariedade
Art. 82 da Lei 9.099/95
O prazo para interposição é,
em regra, 5 dias*, a contar
da intimação
Conhecimento, provimento e reforma da
decisão
10 dias, já
com as
razões
15 dias
Juiz de 1º grau
Tribunal
 *JEC - decisão de rejeição da
denúncia ou queixa e sentença
Formas de
Art. 397 do CPP
absolvição
Art. 386 do CPPArt. 415 do CPP
Absolvição sumária AbsolviçãoAbsolvição sumária
Vale somente para a peça
 "Sumária", porque haverá
julgamento antes mesmo
da audiência de instrução
(julgamento antecipado
da lide). 
resposta à acusação!
Vale somente no caso de
procedimento do júri!
(Memoriais do Júri e Recurso
em Sentido Estrito contra a
decisão de Pronúncia).
“Sumária”, porque será
realizada antes do
julgamento perante o
plenário do júri.
Serve para os demais
casos, como, por exemplo,
memoriaise apelação
do procedimento
comum.
Deve-se buscar no enunciado
informações que permitam
desenvolver teses voltadas à
manutenção da decisão recorrida,
bem como refutar os argumentos
lançados pela acusação.
Contrarrazões de
Apelação
Prazo
Identificação Base legal
Conteúdo Pedidos
O recurso de apelação é
interposto e arrazoado
pelo apelante, sendo, na
sequência, o apelado
intimado para oferecer
as contrarrazões
Art. 600 do CPP
Peça bipartida
Petição de juntada
Razões
8 dias
Não conhecimento do
recurso, improvimento do
recurso e manutenção da
decisão recorrida
Juiz de 1º grau
Tribunal
Tribunal (dependendo do Regimento
Interno será dirigido ao Grupo Criminal na
Justiça Estadual / Seção Criminal na Justiça
Federal)
Prazo
Folha de interposição
Razões
Art. 609, parágrafo único, do CPPEmbargos
infringentes 
e de nulidade
Base legal
Recurso privativo da defesa
Peça bipartida
10 dias, a contar da publicação
do acórdão
Identificação
Conteúdo Pedidos
Deverão ser expostos os motivos
para prevalecer o voto vencido
Seja conhecido e provido o recurso,
acolhendo o voto vencido, reformando o
acórdão recorrido, para o fim de...
O último ato processual
informado é decisão de
segunda instância não unânime
desfavorável ao réu (referente
a recurso em sentido estrito, a
apelação e, segundo a
jurisprudência majoritária, a
agravo em execução)
Desembargador
Relator do acórdão
embargado
Legitimidade
Conceito
Tecnicamente, o recurso de embargos
infringentes guarda relação com a matéria
de mérito, enquanto os embargos de
nulidade guardam relação com nulidade
processual
Conflito aparente
de normas
Conceito
Princípios
Subsidiariedade
Especialidade Consunção
Alternatividade 
É o conflito que se estabelece entre duas ou mais normas aparentemente
aplicáveis ao mesmo fato
É aparente, porque apenas uma delas acaba sendo aplicada à hipótese
A norma especial afasta a
aplicação da lei geral
Uma norma é
subsidiária à outra,
quando a conduta nela
prevista integra o tipo
da principal,
significando que a lei
principal afasta a
aplicação da lei
secundária
Ex: uma mãe matar, sob
influência do estado
puerperal, o próprio filho,
logo após o parto. Nesse
caso, o infanticídio
prevalece sobre o homicídio
Expressa
Tácita
O fato mais abrangente e grave
absorve o fato menos abrangente
e grave que figura como meio
necessário ou normal fase de
preparação ou execução de outro
crime, bem como quando
constitui conduta anterior ou
posterior do agente, cometida
com a mesma finalidade prática
atinente àquele crime
Ex: art. 132 do CP
Ex: crime de
constrangimento ilegal
é tacitamente
subsidiário em relação
ao crime de estupro
A própria lei indica ser a
norma subsidiária
Nos crimes de ação
múltipla, se o agente
praticar mais de uma
ação, descrita no tipo
misto, no mesmo
contexto fático,
responde por crime
único
utilizados para a solução dos conflitos
aparentes de normas
Concurso material
Crime continuado
Conceito
Aplicação da pena
Conceito
Espécies
Aplicação da pena
Número de crimes
2 crimes
3 crimes
4 crimes
5 crimes
6 crimes ou mais
Aumento da pena
1/6
1/5
1/4
1/3
1/2
Conceito
Concurso
de crimes
Unidade de desígnios
Natureza jurídica
Teoria da ficção jurídica
Espécies e aplicação da pena
Espécies
Art. 69 do Código Penal
Concurso formal
Pluralidade de crimes
Pluralidade de condutas
Cúmulo material - as penas são
somadas
Art. 70 do Código Penal
Pluralidade de crimes
Unidade de conduta
Concurso formal perfeito
Art. 70, 1ª parte, do Código Penal
Resulta de um único desígnio
Concurso formal imperfeito
Art. 70, 2ª parte, do Código Penal
Resulta de desígnios autônomos
Concurso formal perfeito
Se for homogêneo, aplica-se a pena de
qualquer dos crimes, acrescida de 1/6
até a metade
Se for heterogêneo, aplica-se a pena do
mais grave, aumentada de 1/6 até a
metade
Concurso formal imperfeito
As penas devem ser somadas, de acordo
com a regra do concurso material
Art. 71 do Código Penal
Pluralidade de crimes da
mesma espécie
Pluralidade de condutas
Cuidado: concurso material benéfico
Conexão: Temporal, modal
e espacial
Crime continuado comum
Art. 71, caput, do CP
Aplica-se a pena do crime mais
grave, aumentada de 1/6 até 2/3
Crime continuado específico
Art. 71, par. único, do CP
Aplica-se a pena do crime mais
grave aumentada até o triplo
Homogêneo - mesmos crimes
Heterogêneo - tipos penais distintos
Número de crimes
2 crimes
3 crimes
4 crimes
5 crimes
6 crimes
7 crimes ou mais
Aumento da pena
1/6
1/5
1/4
1/3
1/2
2/3
Há uma pluralidade de delitos,
mas o legislador, por uma ficção,
presume que eles constituem um
só crime, apenas para efeito de
sanção penal
Homogêneo e heterogêneo
Extinção da
Prescrição,
decadência ou
perempção
Art. 107 do CP - Rol exemplificativo
Anistia: é direcionada a fatos e não pessoas e
a competência é do Congresso Nacional (ex:
Lei 6.683/79) - apaga todos os efeitos penais
Graça: de iniciativa do Presidente da
República e é individual - não apaga os
efeitos penais secundários - continua sendo
reincidente se cometer novo crime
Indulto: de iniciativa do Presidente da
República e é coletivo - não apaga os 
efeitos penais secundários - continua 
sendo reincidente se cometer novo 
crime (Súmula 631 do STJ)
Renúncia
Punibilidade
Morte do agente
Anistia, graça ou indulto
Perdão judicial
Renúncia ou perdão
do ofendido
Abolitio criminis
Retratação do agente
Sendo personalíssima a responsabilidade penal, a
morte do agente faz com que o Estado perca o
direito de punir, não se transmitindo a seus herdeiros
qualquer obrigação de natureza penal
Cuidado: crimes hediondos ou
equiparados não possuem direito a
anistia, graça ou indulto
Lei posterior deixar de considerar
determinado fato como sendo
criminoso
Apaga todos os efeitos penais (se
cometer novo crime não será
reincidente)
Não apaga os efeitos civis da prática
delituosa
Decadência: é a perda do direito de ação
do ofendido em face do decurso do
tempo
Perempção: é a perda do direito de
demandar o querelado pelo mesmo crime
em face de inércia do querelante, diante
do que o Estado perde o jus puniendi - só
é possível para crimes de ação penal
exclusivamente privada
Queixa-crime
Perdão do
ofendido
Ex: art. 143 do CP e art. 342, §2º, do CP
O juiz, não obstante comprovada a prática da
infração penal pelo sujeito culpado, deixa de
aplicar a pena em face de justificadas
circunstâncias
Ex: art. 121, §5º, do CP e art. 180, §5º, do CP
É uma decisão declaratória - não gera reincidência
(Art. 120 do CP e Súmula 18 do STJ)
Renúncia: É a abdicação do
ofendido ou de seu
representante legal do direito
de promover a ação penal
privada
Perdão do ofendido: é o ato pelo
qual iniciada a ação penal privada,
o ofendido ou seu representante
legal desiste de seu
prosseguimento
Crimes omissivos
Crimes omissivos próprios Crimes omissivos impróprios
Dever de agir
Responde pelo resultado
Lei
Assumiu a responsabilidade
Criou o risco
Tipo penal específico
Dever de agir
Ex: art. 135 do CP
Não admite tentativa
Evitar o resultado
+
Admite tentativa
Art. 13, §2º, do CP
Conceito
O crime omissivo se configura quando o
agente deixa de fazer aquilo que poderia e
deveria fazer, ou que estaria obrigado em
virtude de lei. 
Espécies
Atos
preparatórios
É o momento de
conclusão do delito,
reunindo todos os
elementos do tipo
penal.
2. Crimes formais
4. Crimes permanentes
Iter criminis
Cogitação Execução Consumação
Aqui o agente
delibera
mentalmente a
prática do delito
O passo seguinte é a
preparação da ação
delituosa. É a fase de
exteriorização da ideia
do crime, por meio de
atos. Ex: aquisição de
uma arma para prática
de um homicídio
Também não são
puníveis, salvo quando
definidos como atos
executórios de outro
delito autônomo
Em geral, a
cogitação não
constitui fato
punível
Após, o agente passa à
fase de execução do
delito, com a efetiva
agressão ao bem
jurídico tutelado
O agente passa a
desenvolver conduta
voltada a realizar o verbo
nuclear do tipo
A partir dos atos
executórios o fato passa a
ser punível,ao menos na
forma tentada
Consumação1. Crimes materiaisA consumação ocorre
com a produção do
resultado naturalístico
O tipo penal descreve a
conduta e o resultado,
mas para a consumação
não é exigido o resultado
naturalístico
3. Crimes de mera conduta
Não é necessário resultado
naturalístico para a
consumação
A consumação se prolonga
no tempo a depender da
atuação do agente
5. Crimes omissivos próprios
Consumam-se com a mera
abstenção, por parte do
agente, do ato que lhe era
exigível
Elementos
Algumas infrações que
não admitem tentativa
Punibilidade da tentativa
Tentativa
Conceito
Art. 14, inciso II, do Código Penal
Início da execução de um crime, que
não se consuma por circunstâncias
alheias à vontade do agente
É uma causa de diminuição da pena
1. Dolo da consumação
O elemento subjetivo do crime tentado é o
mesmo do crime consumado
A tentativa se reveste de todos os elementos do crime desejado,
exceto a consumação
São três os elementos da tentativa
2. Início da execução do crime
É preciso sair da esfera dos atos preparatórios e
ingressar na esfera dos atos de execução
3. Não consumação por circunstância
alheias à vontade do agente
Crimes culposos
Contravenções Penais
Crimes omissivos próprios
Crimes unissubsistentes
Quanto maior o iter criminis percorrido pelo
agente, menor será a fração da causa de
diminuição
Na peça, sempre buscar a redução pela
tentativa na sua fração que mais diminua a
pena, ou seja, em 2/3.
Não se pode tentar aquilo que não
se tem vontade livre e consciente,
ou seja, sem que haja dolo
É expresso na legislação que não é
punível a forma tentada (art. 4ª, do
Decreto-Lei 3.688/41)
Ocorre quando o sujeito será responsabilizado por
uma conduta omissiva. Ao deixar de agir quando
deveria, o crime é consumado. 
ocorre quando praticado um único ato, como, por
exemplo, na injúria verbal (art. 140 CP).
Desistência voluntária e
arrependimento eficaz
 não pode ter ocorrido a
consumação
Requisitos
Diferença Consequência
Art. 15 do Código Penal
Inicio da consumação
Não consumação por vontade própria
Responde pelos atos praticados
Jamais constitui tentativa
Ocorre:
Desistência voluntária:
Arrependimento eficaz:
Não esgota os meios executórios
Desiste de prosseguir
Esgota os meios executórios
Antes da consumação age para evitar o
resultado
O agente que, voluntariamente, desiste
de prosseguir na execução ou impede
que o resultado se produza, só responde
pelos atos já praticados
Voluntariedade: devem decorrer de atos
voluntários, livres de coação física ou moral,
ainda que não sejam espontâneos
Conceito
Se, em que pese tenha buscado evitar a
produção do resultado, o crime alcançou a
consumação, o agente responderá pelo delito
Ex: o agente que ingressa numa
residência e, por ato voluntário,
desiste de consumar a subtração,
não responderá por tentativa de
furto, mas pelos atos até então
praticados, quais sejam, violação de
domicílio
=
Eficácia:
Consequência
Requisitos
Arrependimento
posterior
Art. 16 do CP
Ocorre depois da consumação
Crime sem violência ou grave
ameaça
Reparação do dano ou a restituição da
coisa até o recebimento da denúncia
Constitui causa de diminuição da
pena de um a dois terços
Cuidado: caso a reparação do dano
ou a restituição da coisa ocorra após
o recebimento da denúncia, não
caracteriza o arrependimento
posterior, aplicando-se a atenuante
genérica do art. 65, III, b, do CP
Nos crimes cometidos sem violência ou
grave ameaça à pessoa, reparado o dano
ou restituída a coisa, até o recebimento da
denúncia ou da queixa, por ato voluntário
do agente, a pena será reduzida de um a
dois terços
Conceito
Comunicabilidade no
concurso de pessoas
Tratando-se de causa objetiva de
diminuição de pena, não se
restringe à esfera pessoal de quem
o realiza, comunicando-se, por isso,
aos demais coautores e partícipes
do crime, nos termos do artigo 30
do Código Penal
A reparação do dano ou restituição da
coisa deve ser voluntária, pessoal e
integral
=
Crime impossível
Guarda relação com o objeto material,
compreendendo a pessoa ou coisa sobre o qual
recai a conduta do agente. 
Ex: o agente, pretendendo matar a vítima,
desfere vários disparos de arma de fogo contra o
seu corpo, verificando-se, após, que, ao receber
os disparos, já se encontrava morta, em
decorrência de ter sofrido, momentos antes,
fulminante ataque cardíaco
Espécies
Ineficácia absoluta do meio Impropriedade absoluta do objeto
Guarda relação com o meio de execução ou
instrumento utilizado pelo agente, que, por
sua natureza, será incapaz de produzir
qualquer resultado, ou seja, jamais
alcançará a consumação do delito. 
Ex: o agente, pretendendo matar a vítima,
usa como meio executório arma
completamente defeituosa, que jamais
efetuaria qualquer disparo
Artigo 17 do Código Penal
Trata-se de hipótese de tentativa não punível, verificando-
se quando o agente, por ineficácia absoluta do meio ou
impropriedade absoluta do objeto sobre o qual recaiu sua
conduta, jamais alcançará a consumação do delito
Conceito
Erro de
tipo
Pessoa
pretendida
Pessoa
diversa
Pessoa
pretendida
Pessoa
diversa
Resultado
pretendido
Resultado
diverso do
pretendido
Conceito
Art. 20, "caput", do Código Penal
Erro sobre o elemento constitutivo do
tipo penal
Elemento constitutivo: a figura típica é
composta de elementos específicos ou
elementares. Cada expressão que
compõe uma figura típica é um
elemento que constitui o modelo legal
de conduta proibida
O erro de tipo pode ser essencial ou
acidental
Essencial
O erro de tipo essencial é aquele que
repercute na própria tipificação da conduta
do agente, pois, se não tivesse a falsa
percepção da realidade, o agente não teria
praticado o fato típico, ou, pelo menos, não
nas circunstâncias que envolveram o contexto
fático. Se divide em:
1. Invencível
É aquele erro em que qualquer pessoa, nas
mesmas circunstâncias, incorreria
Efeito: exclusão do dolo e da culpa, sendo o fato atípico
2. Vencível
É aquele erro em que uma pessoa mais cautelosa e
prudente, nas mesmas circunstâncias, não incorreria
Efeito: exclusão do dolo, mas não da culpa, desde que
previsto em lei o crime culposo
Acidental
É o erro que incide sobre dados acidentais do
delito, sobre circunstâncias (qualificadoras,
agravantes e causas de aumento de pena) e
elementos irrelevantes da conduta típica. Não
recai, portanto, sobre elementos essenciais do
delito. São casos de erro acidental:
1. Erro sobre a pessoa
Art. 20, §3º, do Código Penal
Erro de
identificação
Efeito: consideram-se as condições ou
qualidades da vítima pretendida
2. Erro na execução ou "aberracio ictus"
Art. 73 do Código Penal
Acidente ou erro no uso
dos meios de execução
Efeito: 
Com resultado único: consideram-se as condições ou
qualidades da pessoa pretendida
Com resultado duplo: aplica-se a regra do concurso
formal (art. 70 do CP)
3. Resultado diverso do pretendido ou "aberracio criminis"
Art. 74 do Código Penal
Acidente ou erro no uso
dos meios de execução
Efeito: 
Com resultado único: responde por culpa, se previsto em lei
Com resultado duplo: se aplica a regra do concurso formal
(art. 70 do CP)
Espécies
Causas excludentes
de ilicitude
Estado de necessidade
Estrito cumprimento
do dever legal
Legítima defesa
Art. 24 do Código Penal
Conflito de interesses legítimos
Agressivo: atinge bem jurídico de
terceiro inocente
Defensivo: atinge bem jurídico da
pessoa que criou a situação de perigo
Requisitos
- Perigo atual
- Não provocado voluntariamente
- Não podia evitar de outro modo
- Ausência do dever legal de enfrentar o perigo
- Proporcionalidade
Art. 25 do Código Penal
Consiste em repelir injusta agressão, atual ou
iminente, a direito próprio ou alheio, usando
moderadamente dos meios necessários
Requisitos
- Agressão injusta, atual ou iminente
- Agressão a direito próprio ou de terceiro
- Reação com os meios necessários
- Uso moderado dos meios necessários
Agente de segurança pública: art. 25, par. único,
do Código Penal
Legítima defesa sucessiva: em caso de excesso
Legítima defesapreordenada: ofendículos
Agente que praticar um fato típico em face
do cumprimento de um dever observando
rigorosamente os limites impostos pela lei,
de natureza penal ou não
Destinatário: agente público
Ex: policial que prende o agente em
flagrante, embora atinja o seu direito de
liberdade, não comete crime algum, porque
cumpre o dever que lhe é imposto por lei
Exercício regular
de um direito
É o desempenho de uma atividade
ou a prática de uma conduta
autorizada por lei, que torna lícito
um fato típico
Destinatário: cidadão comum
Ex: artigo 301, "caput", do CPP (1ª
parte); violência desportiva
Excesso punível
Art. 23, parágrafo único, do
Código Penal
O agente responderá pelo
excesso doloso ou culposo
Culpabilidade
Causas de exclusão
Inimputabilidade
Por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto
ou retardado (art. 26 do Código Penal)
Embriaguez completa proveniente de
caso fortuito ou força maior (art. 28,
§1º, do Código Penal)
Menoridade penal (art. 27 do CP)
Falta de potencial consciência da
ilicitude
Erro de proibição (art. 21 do CP)
Erro sobre a ilicitude do fato
O agente considera ser permitido,
quando, na verdade, é proibido
Se subdivide em:
1. Inevitável
2. Evitável
Isento de pena
Causa de diminuição da
pena
Inexigibilidade de conduta diversa
Coação moral irresistível (art. 22 do CP)
Obediência hierárquica (art. 22 do CP)
Somente o coator responde pelo delito
Somente o superior hierárquico responde
pelo delito
Elementos
Imputabilidade
Capacidade do agente maior de 18 anos, que goza de saúde
mental, entender, ao tempo da ação ou omissão, o caráter ilícito da
sua conduta e de determinar-se de acordo com esse entendimento
Se aplica o sistema biopsicológico
Potencial consciência da ilicitude
Exigibilidade de conduta diversa
Coator Graveameaça Coagido
Fato típico
e ilícito
Superior
hierárquico
ordem não
manifestamente
ilegal
subordinado
pratica fato
típico e ilícito
Fato típico
Espécies de causa
Independentes
É a consequência
decorrente da conduta
do agente
Dependentes
Aliada à conduta do agente,
outra causa contribui para o
resultado. É a chamada concausa
Esta “concausa” pode ser
absolutamente independente ou
relativamente independente
Absolutamente Relativamente
São aquelas que não têm origem
na conduta do agente
Há uma quebra do nexo causal
São três as espécies de causas
absolutamente independentes:
1. Preexistentes
Trata-se de causa que existia antes da
conduta do agente e produz o resultado
independentemente da sua atuação
2. Concomitantes
São as causas que não têm nenhuma
relação com a conduta e produzem o
resultado independentemente desta, no
entanto, por coincidência, atuam
exatamente no instante em que a ação é
realizada.
3. Superveniente
São causas que atuam após a conduta. Ou seja, que surgem
depois da conduta desenvolvida pelo agente
São aquelas que tiveram origem
na conduta do agente
Não há uma quebra do nexo causal
São três as espécies de causas
relativamente independentes:
1. Preexistentes
A causa que efetivamente gerou o
resultado já existia ao tempo da
conduta do agente, que concorreu para
a sua produção
2. Concomitantes
A causa que efetivamente produziu o resultado
surge no exato momento da conduta do agente
3. Superveniente
A causa que efetivamente produziu o resultado ocorre
depois da conduta praticada pelo agente
Ex: O agente desfere um disparo de arma
de fogo contra a vítima, que, contudo,
falece pouco depois, não em
consequência dos ferimentos
recebidos, mas porque antes ingerira
veneno com a intenção de suicidar
Ex: “A” desfere golpe de faca contra “B” no exato
momento em que este vem a falecer exclusivamente
por força de um ataque cardíaco
Ex: “A” ministra veneno na comida de “B”. Antes do veneno
produzir efeitos, há um incêndio na casa da vítima, que morre
exclusivamente queimada pelo fogo
Ex: “A”, com a intenção de matar, desfere um
golpe de faca na vítima, que é hemofílica e vem
a morrer em face da conduta, somada à
contribuição de seu peculiar estado fisiológico 
Ex: ataque à vítima, por meio de faca, que, no exato
momento da agressão, sofre ataque cardíaco, vindo a
falecer, apurando-se que a soma desses fatores (causas)
produziu a morte
Ex. O agente desfere um golpe de faca contra a vítima, com a
intenção de matá-la. Ferida, a vítima é levada ao hospital e
sofre acidente no trajeto, vindo, por esse motivo, a falecer
Efeitos: Quando a causa é absolutamente independente,
há exclusão da causalidade decorrente da conduta. Ou seja, o
agente responde somente por aquilo que deu causa. Nos
exemplos citados, se o dolo era de matar, o agente responderia
por tentativa de homicídio
Efeitos: o agente responde pelo resultado
pretendido. No caso, homicídio consumado
Cuidado: se o agente não sabia do estado de
saúde da vítima ou não lhe era previsível,
responderia por tentativa de homicídio (se agiu
com a intenção de matar)
Efeitos: o agente responde pelo resultado pretendido. No
caso, homicídio consumado
Efeitos: o agente responde pelos atos até então praticados. No
caso, tentativa de homicídio
Conceito
Modalidades
Requisitos
Coautoria
Concurso de
Ocorre quando duas ou mais
pessoas, em conjugação de
esforços e comunhão de
vontades, reúnem-se para a
prática de um ou mais delitos
Punibilidade
Pluralidade
de condutas
Relevância
causal das
condutas
Liame
subjetivo
Identidade
de infrações
Autoria Participação
Algumas teorias
Extensiva Domínio do fato Restritiva
Moral Material Parcial Direta
Comunicabilidade
Medida da
culpabilidade
Participação
de menor
importância
art. 29,
caput, do
CP
art. 29, §1º, do CP
Circunstâncias Elementares
Pessoais Objetivas
Próprio agente Fato
Integram o
tipo penal
Espécies
Concurso eventual
exige para sua
configuração o
concurso de pelo
menos duas
pessoas
não incidem as
regras do
concurso de
pessoas
incidem as regras do
concurso de pessoas
Circunstâncias de caráter pessoal
Autor é quem
tem o controle
final do fato
Autor é quem pratica a
ação descrita no verbo
nuclear do tipo penal Participação impunível:art. 31 do CP
Agentes
praticam atos
diversos
Somados,
geram o
resultado
Agentes
executam atos
semelhantes
Cooperação
dolosamente
distinta
Regra: não se comunicam a outro agente
Exceção: se for elementar do crime
Circunstâncias objetivas sempre se
comunicam, desde que estejam dentro do
alcance de previsibilidade do agente
Não é aplicada
É a aplicada
induzir ou
instigar
auxiliar a
executar a ação
Geram o
resultado
art. 29, §2º,
do CP
Concurso necessário
é possível a prática
por uma única
pessoa
Cuidado
pessoas
Juizado Especial
Criminal
#1
Justiça Estadual
Justiça Federal
Suspensão 
condicional 
do processo
Cuidado: Súmula 38/STJ - Juízes Federais
não julgam contravenções.
Art. 61 da Lei 9.099/95.
Infrações de menor
potencial ofensivo
Contravenções penais e os crimes com
pena máxima não superior a 2 anos,
cumulada ou não com multa.
Competência
Art. 63 da Lei 9.099/95.
Será determinada pelo lugar 
em que foi praticada a infração penal.
Art. 89 da Lei 9.099/95.
Para infrações cuja pena mínima é igual
ou inferior a 1 ano, abrangidas ou não
pela Lei 9.099/95.
Oferecida pelo MP.
Requisitos:
Não esteja sendo processado por outro
crime;
Não tenha sido condenado por outro
crime;
Demais condições do art. 77, CP.
Condições:
Obrigatórias: art. 89, §1º, Lei 9.099/95;
Facultativas: art. 89, §2º, Lei 9.099/95.
Revogação da suspensão:
Obrigatória: art. 89, §3º, Lei 9.099/95;
Facultativa: art. 89, §4º, Lei 9.099/95.
Critérios e objetivos
Critérios:
eleridade
conomia processual
nformalidade
ralidade
implicidade
C
E
I
O
S
Objetivos:
Reparação do dano
(diferente da ação civil
"ex delicto");
Aplicação de pena não
PPL (sempre que possível)
Considerações
iniciais
Art. 98 da Constituição Federal
Lei 9.099/95
Lei 10.259/01
Situações de
remessa para o
juízo comum
Complexidade ou circunstância do
caso (art. 77, §2º e §3º da Lei
9.099/95);
Acusado não localizado para ser
citado (art. 66, p. ú. da Lei 9.099/95);
Lei Maria da Penha (art. 41, Lei
11.340/06);Conexão ou continência com outro
crime (que não seja de menor
potencial ofensivo), porém as
medidas despenalizadoras deverão
ser observadas;
Causas de aumento de pena,
ultrapassando o patamar da pena
máxima de 2 anos.
Importante:
Art. 538, CPP. Observa-se o
procedimento sumário.
Juizado Especial
Criminal
#2
Recebimento da
denúncia ou queixa
Atenção
Suspensão condicional do processo
(art. 89, Lei 9.099/95)
Procedimento 
Sumaríssimo
Oferecida a
denúncia ou
queixa
Art. 77 da Lei 9.099/95
Citação
Audiência de
instrução e
julgamento
Audiência ou na forma do
art. 66 e 68, Lei 9.099/95
Arts. 80 e 81 da Lei 9.099/95
Palavra ao
defensor/
defesa oral
Oitiva da vítima e
testemunhas
Interrogatório
Debates orais
Sentença
Cabem embargos de declaração
quando, em sentença ou acórdão,
houver obscuridade, contradição ou
omissão
Da decisão de rejeição da
denúncia ou queixa, e da
sentença caberá apelação
Início
Termo
circunstanciado
Art. 69 da Lei 9.099/95
Audiência
preliminar
Não aceita ou não oferecida
transação/composição cível
Fase preliminar
Art. 72 da Lei 9.099/95
Possibilidade de:
Composição cível de danos:
Art. 74 da Lei 9.099/95;
Acordo entre as partes;
Sentença irrecorrível;
Em caso de descumprimento,
executa-se no cível.
Art. 76 da Lei 9.099/95;
Aceita a proposta, o Juiz aplicará PRD ou multa;
Não importará em reincidência;
Não se admitirá transação:
I -ter sido condenado à PPL por crime;
II - ter sido beneficiado, antes, prazo de 5 anos;
III - quando as circunstâncias judiciais não indicarem.
Transação:
Aplicação da pena
privativa de liberdade
 Culpabilidade
Conduta social
Personalidade do agente
 Motivos do crime
Circunstâncias do crime
Consequências do crime
Comportamento da vítima
Antecedentes criminais
As circunstâncias judiciais estão
previstas no art. 59 do CP: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
As agravantes estão
previstas nos arts. 61 e 62 do
CP, sendo o rol taxativo
Sempre agravam a pena,
salvo quando constituam ou
qualifiquem o crime
1.
2.
As atenuantes estão
previstas nos arts. 65 e 66
do CP
Podem ser reconhecidas
mesmo que não esteja
expressamente prevista em
lei
1.
2.
Causas de
aumento
Causas de
diminuição
São causas de aumento ou
diminuição da sanção penal em
quantidade fixada pelo
legislador (1/3, 1/6, o dobro,
metade, etc). Ex: arts. 14,
parágrafo único; 24, § 2º; 26, §
único; 28, § 2º, todos do CP.
Após analisar as circunstâncias
judiciais encontrando a pena-base e
verificar a presença de agravantes e
atenuantes, obtendo a pena
provisória, o Magistrado deverá, por
último, considerar as causas de
aumento e de diminuição da pena,
se presentes no caso concreto
1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase
Fixação da pena-base e
circunstâncias judiciais
A fixação da pena-base leva em
conta a análise das
circunstâncias judiciais
Deve-se observar o mínimo e o
máximo da pena legalmente prevista
Cuidado
Súmula 444 do STJ: É vedada a
utilização de inquéritos policiais e
ação penais em curso para
agravar a pena-base
Deve-se observar o mínimo e
o máximo da pena
legalmente prevista
É possível que a pena fique
abaixo do mínimo ou acima
do máximo legalAgravantes
Atenuantes
Cuidado
Vedado o "bis in idem"
Agravantes Atenuantes
Dessa forma:
Regime inicial
Conceito
Reclusão
Pena privativa
de liberdade
A pena privativa de liberdade repercute
diretamente no direito de locomoção
do agente condenado, por tempo
determinado
O regime inicial será fixado em
observância aos seguintes critérios:
 A quantidade da pena imposta
 A reincidência
 As circunstâncias judiciais do
art. 59 do Código Penal
1.
2.
3.
Detenção
condenado a pena superior a 8
anos, reincidente ou não
condenado a pena superior a
4 anos e inferior a 8 anos, e
não reincidente
condenado a pena inferior a 4
anos e não reincidente
condenado a pena superior a
4 anos, reincidente ou não
condenado a pena inferior a 4
anos e não reincidente
Cuidado:
Súmulas 269 e 440 do STJ
Súmulas 718 e 719 do STF
Se o condenado for reincidente,
o regime inicial será o
semiaberto,
independentemente da
quantidade da pena
Regimes
penitenciários
Crimes hediondos
e equiparados
O artigo 2º, § 1º, da Lei 8.072/90 (Lei
dos Crimes Hediondos), foi declarado
inconstitucional pelo STF, por
considerar que a obrigatoriedade do
regime inicial fechado viola o princípio
constitucional da individualização da
pena e da proporcionalidade (HC
111.840/ES e Informativo 670 do STJ).
Fechado
Semiaberto
Aberto
A pena privativa de liberdade é
executada em estabelecimento
de segurança máxima ou média
A pena privativa de liberdade é
executada em colônia agrícola,
industrial ou estabelecimento similar
A pena privativa de liberdade é
executada em casa de albergado
ou em estabelecimento adequado
Art. 34 do Código Penal
Art. 35 do Código Penal
Art. 36 do Código Penal
Fechado: 
Semiaberto: 
Aberto: 
Semiaberto: 
Aberto: 
Espécies
Penas restritivas
Regras para a
substituição
Prestação de serviço à comunidade
Interdições temporárias de direitos
Limitação de fim de semana
Art. 55 do Código Penal
Subjetivos
Princípio da
suficiência
Natureza do
crime
Quantidade
da pena
Doloso Culposo
Até 1 ano + de 1 ano
2 PRD PRD e
multa
Reconversão
Facultativa
Prestação pecuniária
Duração
Natureza jurídica
Requisitos para a
substituição
de direito
São sanções penais
substitutivas
e autônomas
Perda de bens e valores
É equivalente a pena
privativa de liberdade
Conceito
São penas alternativas às
privativas de liberdade, com
a finalidade de evitar o
encarceramento de
determinados criminosos
Objetivos
Não reincidente
em crime
doloso
Sem violência ou
grave ameaça
Pena aplicada
até 4 anos Qualquerpena
Uma pena Duas penas
Obrigatória
Art. 44, §4º,
do CP
Art. 44, §5º,
do CP
PRD Multaou ou
Suspensão Condicional
da Execução da Pena 
Recebimento
da denúncia
Audiência de
instrução
Sentença
condenatória Requisitos
Suspensão da
execução da pena
Quantidade da pena: 
Regra pena aplicada na sentença até 2 anos;
Exceção Sursis etário e humanitário até 4 anos
 Crime ambiental até 3 anos 
Se o condenado houver reparado o dano, salvo
impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstâncias
judiciais forem favoráveis, o juiz poderá substituir a
exigência do §1º pelas seguintes condições,
aplicadas cumulativamente:
(SURSIS)
Conceito
Condições
Requisitos
Objetivos
Subjetivos
É uma medida alternativa ao encarceramento
O sujeito foi condenado, mas por atender a
determinados requisitos a execução da pena fica
suspensa, mediante condições
Denúncia Citação
Resposta à
acusação
Alegações
Finais
Natureza da pena: pena privativa de liberdade (não
cabe para PRD e multa)
Não tenha havido substituição por PRD
Não reincidente em crime doloso (Cuidado: se a
pena anterior for de multa, será possível - Art. 77,
§1º, do CP e Súmula 499 do STF)
Circunstâncias judiciais favoráveis
Período de
prova
Revogação
Simples
Art. 78, §1º, do Código Penal
No primeiro ano do prazo,
deverá o condenado:
1) prestar serviços à comunidade; ou
2) submeter-se à limitação de fim
de semana
Especial
Art. 78, §2º, do Código Penal
1) proibição de frequentar determinados lugares;
2) proibição de ausentar-se da comarca onde reside,
sem autorização do juiz
3) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo,
mensalmente, para informar e justificar suas atividades
Regra: de 2 a 4 anos
Exceção: etário e humanitário
(de 4 a 6 anos)
Prorrogação do período de
prova: art. 81, §2º, do CP
Obrigatória
Facultativa
1) Condenação irrecorrível pela prática de
crime doloso
2) Frustra, embora solvente, a execução
de pena de multa ou não efetua, sem
motivo justificado, a reparação do dano
3) Descumpre a condição do § 1º do art.
78 do CP (descumprir a prestação de
serviços à comunidade ou a limitação de
fim de semana)
1) O condenado deixa de cumprir as
obrigações judiciais
2) Condenação irrecorrível, por crime
culposo ou contravenção, à pena privativa
de liberdade e restritiva de direitos
Condições
Ratione materiae: estabelecida
em razão da naturezado crime
praticado
Art. 76 do CPP Art. 77 do CPP
Competência
Competência é a delimitação
do poder jurisdicional (fixa os
limites dentro dos quais o juiz
pode prestar jurisdição)
Competência de jurisdição –
qual é a justiça competente?
Regra geral
Conceito
pode ser modificada,
ou seja, cuida-se de
competência
prorrogável ou
modificável
Para a determinação da
competência lugar do crime é o
lugar da consumação
Cuidado: deputados federais e senadores possuem
foro por prerrogativa de função apenas para
crimes cometidos após a sua diplomação no cargo
e se o crime tiver relação com o cargo ocupado
Ratione personae: em
razão da qualidade das
pessoas acusadas
Competência
absoluta
não pode ser modificada,
ou seja, cuida-se de
competência
improrrogável ou
imodificável
Competência originária – o
acusado tem foro por
prerrogativa de função?
Competência territorial – qual a
comarca competente?
Competência de juízo – qual a
vara competente?
Competência interna – qual o
juiz competente?
Competência recursal – para
onde vai o recurso?
Determinadas pessoas, por exercerem funções
específicas, possuem a prerrogativa de serem
julgadas originariamente por determinados órgãos
Art. 70 do CPP
Tratando-se de infração continuada ou
permanente, praticada em território de duas
ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á
pela prevenção (art. 71 do CPP)
Art. 83 do CPP
Art. 78 do CPP
Não sendo conhecido o lugar da infração, a
competência regular-se-á pelo domicílio ou
residência do réu
§1º - Mais de uma residência = prevenção
§2º - Não tiver residência ou for ignorado o
paradeiro = primeiro juiz que tomar
conhecimento
§1º - Se, iniciada a execução no território
nacional, a infração se consumar fora
dele = lugar em que tiver sido praticado,
no Brasil, o último ato de execução
§2º - Quando o último ato de execução
for praticado fora do território nacional =
juiz do lugar em que o crime, embora
parcialmente, tenha produzido ou devia
produzir seu resultado
§3º - Incerto o limite territorial ou
incerta a jurisdição = prevenção
Guia de fixação
Espécies
Prerrogativa de função
Conexão e continência
Domicílio ou residência do réu
Crime continuado e
permanente
Ratione loci (art. 69, I e II):
em razão do local Competênciarelativa
Memoriais Prazo
Identificação Base legal
Conteúdo
Pedidos
O último ato processual
informado no enunciado é a
audiência de instrução!
Ocorrem antes da decisão de
pronúncia, de impronúncia, da
absolvição sumária ou
desclassificação
Art. 403, §3º, do CPP
5 dias 
Pela complexidade da causa ou número de acusados
Art. 404, parágrafo único, do CPP
Quando na audiência for determinada realização de
diligências 
Mérito
Ex.:
Impronúncia
Desclassificação
Absolvição sumária
Preliminares
Extinção da
punibilidade
Nulidades
Art. 414 do CPP
Art. 415 do CPP
Art. 419 do CPP
Eventuais teses subsidiárias podem consistir no
afastamento da qualificadora e/ou de causa de
aumento de pena
No que tange ao mérito, o pedido
deve guardar relação com a(s)
tese(s) invocadas: Impronúncia;
e/ou absolvição sumária; e/ou
desclassificação
Pedir tudo o que foi alegado nas
teses (ex.: nulidade e
subsidiariedade)
do júri
Utiliza-se, por analogia:
Prazo
Mérito
Ex.:
Peça bipartida
Interposição
Razões
*na prova da OAB as razões são
apresentadas junto com a interposição,
no prazo de 5 dias
Recurso em
sentido estrito
O último ato processual
informado no enunciado é
a decisão de pronúncia!
O prazo para interposição é,
em regra, de 5 dias, a contar
da intimação
Impronúncia
Desclassificação
Absolvição sumária
Preliminares
Identificação
Base legal
Conteúdo
Pedidos
Art. 581, inciso IV, do
CPP
No que tange ao mérito, o pedido deve
guardar relação com a(s) tese(s) invocadas:
Impronúncia; e/ou absolvição sumária; e/ou
desclassificação
Pedir tudo o que foi alegado nas teses (ex.:
nulidade e subsidiariedade)
Extinção da
punibilidade
Nulidades
Conhecimento, provimento e reforma da
decisão
Juiz da Vara Criminal
do Tribunal do Júri
Tribunal
contra decisão de pronúncia
Juízo de retratação
Na peça de interposição,
lembre-se de postular o juízo
de retratação, conforme artigo
589 do CPP
Art. 414 do CPP
Art. 415 do CPP
Art. 419 do CPP
Eventuais teses subsidiárias podem consistir no
afastamento da qualificadora e/ou de causa de
aumento de pena
Prazo
Interposição
Razões
Base legal
*Assistente de
acusação não
habilitado
Peça bipartida
*na prova da OAB as razões são
apresentadas junto com a interposição,
no prazo de 5 dias
Apelação
Identificação
Conteúdo Pedidos
O último ato processual
informado no enunciado é a
sentença proferida pelo Juiz após
o julgamento no Plenário do Júri!
Art. 593, inciso III, do CPP (indicar as
alíneas correspondentes)
Seja declarada a nulidade do processo a partir do ato "X"
e, por consequência, seja o réu submetido a novo júri (se
pela alínea "a" do art. 593, III, do CPP)
O prazo para interposição é,
em regra, 5 dias, a contar da
intimação
Conhecimento, provimento e reforma da decisão
Juiz Presidente do
Tribunal do Júri
Tribunal
no Tribunal do Júri
15 dias
a) nulidade posterior à pronúncia;
b) sentença do juiz-presidente
contrária à lei expressa ou à decisão
dos jurados;
c) erro ou injustiça no tocante à
aplicação da pena ou da medida de
segurança;
d) decisão dos jurados
manifestamente contrária à prova
dos autos.
Seja retificada a decisão, a fim de que prevaleça a decisão
dos jurados, no sentido de que... (se pela alínea "b" do art.
593, III, do CPP)
Seja retificada a pena, a fim de que seja fixada no mínimo
legal, fixado regime carcerário semiaberto, etc (se pela
alínea "c" do art. 593, III, do CPP)
Seja o réu submetido a novo júri pelo Plenário do Júri, nos
termos do artigo 593, § 3º, do Código de Processo Penal
(se pela alínea "d" do art. 593, III, do CPP)
Pode ser processo de execução penal
definitivo ou processo de execução penal
provisório
Juiz da Vara de Execução Penal
Possível no regime fechado,
semiaberto, aberto e livramento
condicional
É possível cumular as duas modalidades, se compatíveis
Art. 127 da LEP: falta grave e perda de até 1/3 dos dias remidos
Remição da pena
É o computo do período que a pessoa ficou
recolhida antes da sentença como pena
cumprida
Agravo em execução
Regra: a detração é observada na
sentença condenatória quando o juiz fixar
o regime
Regressão de Regime 
Remição por trabalho Remição por estudo
Art. 117, LEP
Para presos
em regime
aberto
Para presos em
prisão
domiciliar,
regime
semiaberto e
saída
temporária
Art. 120, LEP
Considerações -
Lei 7.210/84
Se aplica tanto para penas, quanto
para medidas de segurança
Lembrar da Súmula 716 do STF 
Art. 66 da LEP
Como pedir algo ao Juiz da Vara de
Execução Penal?
Petição
Como recorrer da decisão do Juiz da
Vara de Execução Penal?
Agravo em Execução
Regra: não tem efeito suspensivo
Exceção: art. 179, LEP
Art. 42 do CP e art. 387, §2º, do CPP
Detração Penal
Subsidiariamente: quando o juiz se omite em
relação a detração, o juiz da execução pode
fazer (art. 66, III, c, da LEP)
Sistema progressivo 
Tempo + bom comportamento
Cuidado: Progressão de Regime Especial para
Mulheres (art. 112, §3º, da LEP) - requisitos
cumulativos
Arts. 118, I e II, e 146-C, par. único, ambos da LEP
Regressão de regime sem ouvir o preso - causa
de nulidade
Lembrar: Súmula 526, STJ
3 dias trabalhados = 1 dia de pena
Cabível nos regimes fechado e
semiaberto
O entendimento do STF e STJ é no
sentido de que não é cabível remição
por trabalho no regime aberto
12 horas estudadas divididas, no
mínimo, em 3 dias = 1 dia de pena
Prisão
domiciliar
Monitoramento
eletrônico Autorização de saída
Permissão de
saída
Saída
temporáriaArt. 146-B, LEP
Regime
fechado,
semiaberto
e preso
provisório
Art. 122, LEP
Regime
semiaberto
Execução
penal
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CqK7WzwP8wUtIwQksDlFn0ncDVyEvbItyaJGpZ7X.pdf
Prazo
Peça bipartida
Interposição
Razões
Agravo em
Execução
Juízo de retratação
Na peça de interposição, lembre-se
de postularo juízo de retratação,
conforme artigo 589 do CPP
*na prova da OAB as razões são apresentadas
junto com a interposição, no prazo de 5 dias
O último ato processual
informado no enunciado é uma
decisão do juízo da execução!
O prazo para interposição é, em
regra, de 5 dias, a contar da
intimação (Súmula 700 do STF)*
Identificação
Base legal
Conteúdo
Pedidos
Art. 197 da Lei 7.210/84
(LEP)
Pedir tudo o que foi alegado
nas teses
Conhecimento, provimento e
reforma da decisão
Juiz de 1º Grau
Tribunal
Não há um rol taxativo, sendo cabível para impugnar
qualquer decisão proferida pelo juízo da execução penal,
cuja competência é definida no art. 66 da LEP, como, por
exemplo, em relação aos seguintes temas:
Decisão que concede ou nega a progressão de regime;
Decisão que determina a regressão do regime carcerário e
perda dos dias remidos;
Decisão que indefere o pedido de unificação das penas;
Decisão que concede ou nega o pedido de livramento condicional;
Decisão que indefere o pedido de saídas temporárias;
Decisão que concede ou nega o pedido de indulto, comutação, remição.
Rito
Deve ser adotado o
mesmo rito do recurso
em sentido estrito,
notadamente no que
se refere ao prazo,
juízo de retratação e
processamento
Cálculo: pena 
máxima cominada 
ao delito enquadrar
no artigo 109 do CP
Cálculo: pena 
aplicada enquadrar no
artigo 109 do CP
Cálculo: pena 
aplicada enquadrar no
artigo 109 do CP
Cálculo: pena aplicada enquadrar no
artigo 109 do CP
Data da
consumação
Recebimento
da denúncia
Publicação da sentença
condenatória recorrível
Causas de aumento e
de diminuição da pena:
interferem no cálculo
Cuidar: art. 115 do CP
Termo inicial: art. 111 do
CP - Regra: do dia em
que o crime se
consumou
Termo inicial: da data da
publicação da sentença
condenatória para trás
Causas interruptivas
Data da
consumação
Recebimento
da denúncia
Publicação da sentença
condenatória recorr.
Decisão de
pronúncia
Decisão conf.
de pronúncia
Termo inicial: da data da
publicação da sentença
condenatória para frente
Prescrição
Prescrição da pretensão punitiva
Conceito
Pressuposto: 
1. Não tenha ocorrido a prescrição
punitiva
2. Sentença condenatória
3. Trânsito em julgado da sentença
condenatória para a acusação e para
a defesa
Superveniente
Pressupostos: 
1. Sentença condenatória
2. Trânsito em julgado para
a acusação
Não ocorreu prescrição
em abstrato
Pressupostos: 
1. Sentença condenatória
2. Trânsito em julgado para
a acusação
Não ocorreu prescrição em
abstrato e retroativa
Termo inicial: da data do trânsito em
julgado para a acusação (art. 112,
inciso I, do CP)
Reincidente: o prazo de prescrição é
aumentado em 1/3
(antes da sentença condenatória transitada em julgado)
(depois da sentença condenatória transitada em
julgado)
É a perda do direito de punir do Estado
pelo não exercício em determinado lapso
de tempo
Constitui causa de extinção da punibilidade
(art. 107, IV, do CP)
PRD: o mesmo prazo que para a PPL
(exceção: art. 28 da Lei 11343/06)
Só se aplica para a prescrição da
pretensão executória
Não se aplica para a prescrição da
pretensão punitiva, conforme Súmula
220 do STJ
Causas interruptivas: art. 117 do CP
Pena de multa: Art. 114 do CP
Concurso de crimes: Art. 119 do CP e Súmula
497 do STF
Causas impeditivas: Art. 116 do CP
Cuidado
Prescrição da pretensão
executória
Procedimento comum
Em abstrato Retroativa
Art. 109, "caput", CP Art. 110, §1º, CP Art. 110, §1º, CP
Art. 110, "caput", CP
Procedimento do Júri
Art. 117 do CP
PPPA PPPA
PPPA PPPA PPPA PPPA
PPPRPPPRPPPRPPPR
PPPR PPPR
PPPS
PPPS
Lei Maria
1) A vítima necessariamente deve ser
mulher
2) A violência deve ser praticada em um dos
contextos do artigo 5º da Lei 11.340/06
3) A prática de uma das violências do
artigo 7º da Lei 11.340/06
Coibir e prevenir a violência
doméstica e familiar contra a mulher
Prestar assistência a mulher vítima
Proteção para a mulher vítima da
violência doméstica e familiar
Súmula 589 do STJ: É inaplicável o
princípio da insignificância nos crimes ou
contravenções penais praticados contra a
mulher no âmbito das relações domésticas
Estamos diante de uma violência de
gênero. O agente aproveita que a vítima
encontra-se em situação de
vulnerabilidade para praticar violência
doméstica e familiar
A violência deve ser cometida no âmbito da
unidade doméstica (art. 5º, I, da Lei
11340/06), na esfera familiar (art. 5º, II, da Lei
11340/06) ou em qualquer relação íntima de
afeto (art. 5º, III, da Lei 11340/06)
Vale dizer, basta a presença de
uma das formas de violência (violência
física, violência psicológica, violência
sexual, violência patrimonial e violência
moral)
Homem
Neste caso haverá uma
presunção absoluta de
vulnerabilidade
Mulher
Presunção relativa
Mãe contra a filha menor – ok
Irmã de 20 contra irmã de 18 –
vai depender do caso
concreto
Súmula 600 do STJ: Para configuração da
violência doméstica e familiar prevista no artigo
5º da Lei Maria da Penha, não se exige a
coabitação entre autor e vítima
Art. 16 da Lei 11.340/06: Nas ações penais
públicas condicionadas à representação da
ofendida de que trata esta Lei, só será admitida
a renúncia à representação perante o juiz, em
audiência especialmente designada com tal
finalidade, antes do recebimento da denúncia
e ouvido o Ministério Público
Art. 17 da Lei 11.340/06: é vedada a aplicação de
penas de cesta básica ou outras de prestação
pecuniária, bem como a substituição de pena
que implique o pagamento isolado de multa
Aos crimes praticados com violência
doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, não
se aplica a Lei nº 9.099/95 Súmula 588 do STJ : a prática de crime ou
contravenção penal contra a mulher com
violência ou grave ameaça no ambiente
doméstico impossibilita a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos
Súmula 536 do STJ - A suspensão
condicional do processo e a transação
penal não se aplicam na hipótese de delitos
sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha
Criação do Juizado Especial de
violência doméstica e familiar
da penha
Sujeito ativoFinalidade
Princípio da insignificância
JEC X Lei Maria da Penha
Requisitos para a aplicação
Âmbito Familiar
Renúncia à representação
Pena
Lei de
Prescreve medidas para:
prevenção do uso indevido;
atenção e reinserção social de usuários
e dependentes de drogas;
Art. 1º/ Parágrafo único. 
Para fins desta Lei, consideram-se
como drogas as substâncias ou os
produtos capazes de causar
dependência, assim especificados
em lei ou relacionados em listas
atualizadas periodicamente pelo
Poder Executivo da União.
Ficam proibidas, em todo o território nacional, as
drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita
e a exploração de vegetais e substratos dos quais
possam ser extraídas ou produzidas drogas.
EXCEÇÕES:
hipótese de autorização legal ou
regulamentar.
plantas de uso estritamente ritualístico-
religioso disciplinada na Convenção de Viena.
Drogas para fins medicinais ou científicos, se
houver autorização da União.
1.
2.
3.
Quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou
regulamentar (Art. 28).
Importar, exportar, remeter, preparar,
produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas,
ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena – reclusão de 5 a 15 anos e pagamento
de 500 a 1.500 dias-multa.
juiz atenderá à natureza e à quantidade, ao local e
as condições bem como à conduta e aos
antecedentes do agente (§2º)
Assim, quem infringir a lei será submetido às
seguintes penas:
I – advertência sobre os efeitos das drogas;
II – prestação de serviços à comunidade;
III – medida educativa de comparecimento à
programa ou curso educativo.
estabelece normas para repressão à
produção não autorizadae ao tráfico
ilícito de drogas e define crimes.
Atente-se que a conduta independe
de lucro, assim caso alguém forneça
drogas, mesmo que gratuitamente,
será tipificado.
I – preparo de drogas
II- planta ou colhe os vegetais para
preparo de drogas
III – utilização de bem ou local de
qualquer natureza para o tráfico
IV – venda de produtos destinado à
preparação de drogas a agente policial
disfarçado
Basta que se reúnam para praticar
um único delito, pelo menos 2
agentes (art.35 da lei de drogas)
os agentes se reúnem para praticar
número indefinido de crimes, pelo
menos 3 agentes (art.288 do CP)
x
drogas
Sisnad (art. 1º)
Tráfico
Crimes equiparados
 Consumo pessoal
Proibição (Art .2º)Definição de drogas
Associação para tráfico
Associação criminosa
Revisão
Criminal
Prazo
Identificação Base legal
Conteúdo
Pedidos
Sentença transitada em julgado Art. 621 do CPP (indicar inciso
correspondente)
Pode ocorrer a qualquer tempo,
inclusive após a extinção da pena
Absolvição;
sentença condenatória contrária ao texto
expresso da lei penal;
sentença com contrariedade à evidência dos
autos;
sentença condenatória fundada em
depoimentos, exames ou documentos
comprovadamente falsos;
após a sentença, se descobriram novas
provas de inocência do condenado ou
circunstância que determine ou autorize
diminuição especial da pena.
Legitimidade
Do réu ou do procurador
legalmente habilitado ou, no caso
de morte do réu, do cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão 
(Art. 623 do CPP)
Competência
É originária dos tribunais,
jamais sendo apreciada por
juiz de primeira instância
Alteração da classificação do crime;
Modificação da pena;
Anulação do processo;
Indenização;
Pode solicitar a concessão de liminar,
se for o caso.
Não cabe em prol da
sociedade, somente em
prol do réu
Habeas 
Corpus Ativa
Pedidos
Conceito
Quando o coator for juiz de direito e
representante do MP Estadual
Espécies
Base legal
Conteúdo
Tem por finalidade evitar
ou fazer cessar a violência
ou a coação à liberdade de
locomoção decorrente de
ilegalidade ou abuso de
poder
Art. 5º, LXVIII, da CF
Conforme o fundamento invocado: 
- trancamento do inquérito policial ou ação penal (por
falta de justa causa)
- extinção da punibilidade
 - nulidade
- revogação da prisão preventiva
- relaxamento da prisão em flagrante
- concessão de liberdade provisória
quando não houver justa causa – art. 648, I, do CPP
quando alguém estiver preso por mais tempo do
que determina a lei – art. 648, II, do CPP
quando quem ordenar a coação não tiver
competência para fazê-lo – art. 648, III, do CPP
Legitimidade
Competência
Arts. 647 e 648 do CPP
Habeas corpus liberatório ou repressivo
Habeas corpus preventivo
Passiva
quando houver cessado o motivo que autorizou a
coação – art. 648, IV, do CPP
quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos
casos em que a lei a autoriza – art. 648, V, do CPP
quando extinta a punibilidade – art. 648, VII, do CPP
qualquer pessoa, independentemente de
habilitação legal ou representação de advogado
Autoridade ou particular
apontado como coator
Do juiz de direito de primeira
instância
Do Tribunal de Justiça
Do Tribunal Regional Federal
Do Superior Tribunal de Justiça
Do Supremo Tribunal Federal
Quando o coator for Delegado ou
particular
Quando o coator for juiz federal
(art. 108, I, “d”, da CF)
Art. 105, I, "c", da CF
Art. 102, I, “i", da CF
Pode ser impetrado por
Pedido liminar
Somente será necessária a criação deste item na
peça se for evidente a possibilidade de antecipação
de algum pedido
Prazo
Peça bipartida
Folha de interposição
Razões
Regra: 5 dias (artigo 30 da Lei
8.038/90) - decisão
denegatória de Habeas Corpus
Identificação
Base legal
Conteúdo Pedidos
STF
O último ato processual
informado é decisão
denegatória de Habeas
Corpus, decidido em única
ou última instância
Os fundamentos de mérito
guardam relação com as
hipóteses do artigo 648 do
CPP
Conhecimento e provimento do recurso,
para o fim de que seja reformado o
acórdão, concedendo-se a ordem de
Habeas Corpus, a fim de que... (exemplos):
STJ
Trancamento do inquérito policial ou ação penal (por falta de justa causa)
Extinção da punibilidade
Nulidade
Art. 102, II, alínea "a", da CF
Art. 105, II, alínea "a", da CF
Recurso
ordinário
constitucional
Revogação da prisão preventiva, com expedição do alvará de soltura
Formais
Materiais
Identificação
Base legal
Conteúdo
Pedidos
Prisão em flagrante
ilegal
Art. 310, I, do CPP
Art. 5º, LXV, da CF
Teses envolvendo
ilegalidades
Art. 304 do CPP
Art. 306 do CPP
Art. 50, §1º, da Lei nº
11.343/06
Art. 302 do CPP
Súmula 145 do STF
Fato atípico
Relaxamento da prisão
Alvará de soltura
Vista ao Ministério Público
Relaxamento
de prisão
Exemplo
Exemplo
Ausência dos requisitos
que autorizam a prisão
preventiva
Identificação
Base legal
Conteúdo
Pedidos
Prisão em flagrante
legal
Art. 310, III, do CPP
Art. 5º, LXVI, da CF
Art. 321 do CPP
Concessão da liberdade
provisória
Alvará de soltura
Vista ao Ministério Público
Liberdade
provisória
Art. 312 do CPP
Garantia da ordem pública;
Garantia da ordem econômica;
Conveniência da instrução criminal;
Assegurar aplicação da lei penal;
Art. 313 do CPP
Causa excludente de ilicitude
Situação econômica Art. 350 do CPP
Presunção da inocência
Aplicação, se for o caso, de fiança e/ou medida cautelar
diversa da prisão (art. 319 e 320 do CPP)*
Art. 5º, LVII, da CF
Fixação de fiança e/ou
medida cautelar diversa
da prisão*
* Analisar se o crime é afiançável e
extrair do enunciado a medida mais
adequada ao caso concreto
Identificação Base legal
Conteúdo
Pedidos
A prisão preventiva é
legal, mas não mais
subsistem os motivos
que a ensejaram
Art. 316 do CPP
Art. 282, §5º, do CPP
Buscar no enunciado informações no
sentido de que não mais subsistem os
motivos que ensejaram o decreto da
prisão preventiva, previstos no artigo 312
do CPP
Revogação da prisão
preventiva
Alvará de soltura
Vista ao Ministério Público
Revogação da
prisão preventiva
Subsidiariamente, aplicação
de medida cautelar diversa
da prisão*
Por cautela, abrir um tópico falando do
princípio da presunção da inocência
Postular, se for o caso, a aplicação de
medida cautelar diversa da prisão (art. 282,
319 e 320 do CPP)* * Analisar se é cabível e extrair do enunciado amedida mais adequada ao caso concreto
Uso permitido
Uso restrito
Art. 5º da Lei 10.826/03
Registro vencido
Art. 6º, §5º, da Lei 10.826/03
Estatuto do
Os bens jurídicos tutelados são a
segurança pública e a
incolumidade pública, que são
interesses da coletividade
São crimes de perigo abstrato, ou
seja, para a sua configuração não
necessitam demonstrar a existência
de um perigo no caso concreto
Art. 3º da Lei 10.826/03
Polícia Federal
Comando do Exército
É obrigatório o registro de arma de
fogo no órgão competente
Art. 4º da Lei 10.826/03
Requisitos
autoriza o seu proprietário a
manter a arma de fogo
exclusivamente no interior de
sua residência ou domicílio,
ou dependência desses, ou,
ainda, no seu local de
trabalho, desde que seja ele o
titular ou o responsável legal
pelo estabelecimento ou
empresa
constitui infração
administrativa, não há crime
residentes em áreas rurais,
maiores de 25 anos que
comprovem depender do
emprego de arma de fogo
para prover sua
subsistência alimentar
familiar
Art. 6º, § 6º, da Lei 10.826/03
se der outro uso, responde por porte
ilegal/disparo de arma de fogo de
uso permitido
Art. 10 da Lei 10.826/03
A autorização para o
porte de arma de fogo
de uso permitido é de
competência da Polícia
Federal e somente será
concedida após
autorização do Sinarm
Não se estende aos aposentados
(informativo 554 STJ)
Art. 10, §2º, da Lei 10.826/03
se embriagar portando arma de fogo
faz com que seja automaticamente
retirado o direito de portar arma
Art. 12 da Lei 10.826/03
Uso permitido
Interior de sua residência ou no
seu local de trabalho, desde que
seja o titular ou o responsável
legal do estabelecimento ou
empresa
Art. 14 da Lei 10.826/03
Uso permitido
Estarna rua ou local de
trabalho, não sendo o titular ou
responsável legal do
estabelecimento ou empresa
Art. 15 da Lei 10.826/03
Lugar habitado ou em suas
adjacências, em via pública ou em
direção a ela
Art. 16 da Lei 10.826/03*
Uso restrito
Com o Pacote Anticrime, apenas o
porte/posse de arma de uso
proibido é crime é hediondo. Antes
o porte/posse de arma de uso
restrito também era hediondo.
Possuir três armas de fogo de uso permitido em sua residência sem registro Crime único
Possuir uma arma de uso permitido e uma arma de uso restrito em sua residência sem registro
Responde por dois crimes (art. 12 + art. 16 da Lei 10.826/03)
desarmamento
Porte rural Porte civil
Porte funcional
Embriaguez
Disparo de arma de fogo
Bem jurídico tutelado
Registro
Posse irregular de
arma de fogo de
uso permitido
Porte ilegal de
arma de fogo de
uso permitido
Posse ou porte ilegal
de arma de fogo de
uso restrito
Qualificação
Queixa-crime
subsidiária
Prazo
Descrição dos fatos com circunstâncias
Identificação
Base legal
Conteúdo Pedidos
Crimes de ação pública em
que o MP fica inerte, ou seja,
deixa de: requisitar
diligências, promover
pelo arquivamento ou
oferecer denúncia no prazo
legal.
Condenação
Valor indenizatório mínimo
Produção de provas
Art. 29 do CPP
Art. 5º, LIX, da CF
Art. 41 do CPP
Art. 44 do CPP
(procuração com poderes especiais)
Art. 100, §3º, do CP
Autor/querelante
Réu/querelado
Classificação jurídica do fato
Tipificação
Recebimento da queixa-crime
Designação de audiência
preliminar ou de conciliação (se
for Juizado Especial Criminal)
Rol de testemunhas
6 meses contados do dia
em que se esgotou o
prazo para o MP iniciar a
ação penal pública (art.
38, parte final do CPP, e
art. 103, in fine, CP).
(art. 387, IV, do CPP)
Citação
Prazo
Peça bipartida
Petição de juntada
Razões
Considerando que
segue o rito do recurso
em sentido estrito, o
prazo para
contrarrazões é de 2
dias, conforme artigo
588 do CPP
Identificação
Base legal
Conteúdo Pedidos
Art. 588 do CPPJuiz de 1º Grau
Tribunal
Contrarrazões de
Agravo em Execução
O recurso de agravo em
execução é interposto e
arrazoado pelo
recorrente, sendo, na
sequência, o recorrido
intimado para oferecer
as contrarrazões
Deve-se buscar no enunciado
informações que permitam
desenvolver teses voltadas à
manutenção da decisão recorrida,
bem como refutar os argumentos
lançados pela acusação
Improvimento do recurso e
manutenção da decisão
recorrida
Embargos
de Declaração
Prazo
Identificação Base legal
Art. 382 do CPP 
1º Grau
Art. 619 e 620 do CPP 
Tribunal
JEC
Ambiguidade: é o estado daquilo que possui duplo
sentido, gerando equivocidade e incerteza, capaz de
comprometer a segurança do afirmado
Conteúdo
Pedidos
Decisão obscura, contraditória,
omissa ou ambígua
Ante o exposto, requer sejam
recebidos os presentes embargos e,
ao final, declarada a sentença ou
acórdão embargado, corrigindo-se a
omissão, contradição, obscuridade ou
ambiguidade
Obscuridade: é o estado daquilo que é difícil de
entender, gerando confusão e ininteligência no
receptor da mensagem
Contradição: trata-se de uma incoerência entre uma
afirmação anterior e outra posterior, referentes ao
mesmo tema e no mesmo contexto, gerando a
impossibilidade de compreensão do julgado.
Omissão: é a lacuna ou o esquecimento
Efeito interruptivo
Por analogia ao disposto no art. 1026
do CPC, os embargos de declaração
possuem o efeito de interromper o
prazo para interposição de recurso
Sentença 
Acórdãos
5 dias
2 dias
2 dias*JEC - Art. 83, §2º, da Lei
9.099/95
Art. 83 da Lei 9.099/95 JEC

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