Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AFYA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - GARANHUNS MARCELA NOBRE BELTRÃO SISTEMAS ORGÂNICOS E INTEGRADOS IV Síndromes GARANHUNS 2023 MARCELA NOBRE BELTRÃO SISTEMAS ORGÂNICOS E INTEGRADOS IV Síndromes Trabalho apresentado à disciplina de Sistemas Orgânicos e Integrados IV, como requisito parcial para obtenção de nota em Sistemas Orgânicos e Integrados IV do curso de medicina. Orientador: Prof. Felipe de Melo Souza. GARANHUNS 2023 1. Construção de um texto comparativo com as principais diferenças entre a Síndrome Nefrótica e a Síndrome Nefrítica. A Síndrome Nefrótica e a Síndrome Nefrítica são duas condições renais que afetam o glomérulo e consequentemente o funcionamento dos rins, mas apresentam diferenças em sua etiologia, manifestações clínicas e tratamento. A etiologia da síndrome nefrótica é caracterizada por uma disfunção na barreia de filtração glomerular dos rins, levando a uma perda muito significativa de proteínas na urina. Suas principais causas incluem doenças autoimunes, como a nefropatia por lesões mínimas e o lúpus eritematoso sistêmico, assim como doenças renais primárias, como a gomeruloesclerose segmentar focal. Enquanto a síndrome nefrítica é causada principalmente por inflamação dos glomérulos renais. Pode ser desencadeada por infecções bacterianas, como a glomerulonefrite pós-estreptocócica ou por doenças autoimunes, como a glomerulonefrite membranoproliferativa. Sobre suas manifestações clínicas, os pacientes com síndrome nefrótica geralmente apresentam anasarca devido à perda de proteínas, especialmente a albumina, na urina. Outros sintomas comuns incluem hiperlipidemia, proteínas séricas reduzidas e uma predisposição a trombose devido à hipercoagulabilidade. Já na síndrome nefrítica o paciente apresenta hematúria, hipertensão arterial, edema leve e oligúria, podendo apresentar também sintomas sistêmicos, como febre e mal-estar, em casos de glomerulonefrite aguda. O tratamento da síndrome nefrótica envolve frequentemente o uso de corticosteroides, imunossupressores e medicamentos para controlar a pressão arterial e o edema. Em casos mais graves, a diálise pode ser necessária. Enquanto o tratamento da síndrome nefrítica depende da causa subjacente. Em casos de glomerulonefrite pós-estreptocócica, a terapia antibiótica é eficaz. O tratamento visa reduzir a inflamação e controlar a hipertensão arterial. Em casos graves, também pode ser necessário a diálise. Ademais, a síndrome nefrótica e a síndrome nefrítica são duas glomerulopatias com etiologias diferentes e apresentam manifestações clínicas distintas. O tratamento também varia de acordo com a causa subjacente. REFERÊNCIAS RIELLA, Miguel Carlos. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 5º edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2010. MELLO, Clara LB et al. UM ASPECTO FISIOPATOLÓGICO DA SÍNDROME NEFRÓTICA. Cadernos da Medicina-UNIFESO, v. 1, n. 1, 2018. MORALES, José Vanildo; VERONESE, Francisco José Veríssimo; WEBER, Raimar. Fisiopatologia e tratamento da síndrome nefrótica: conceitos atuais. Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 20, n. 3 (nov. 2000), p. 290-301, 2000. ONG, Leong Tung. Management and outcomes of acute post-streptococcal glomerulonephritis in children. World Journal of Nephrology, v. 11, n. 5, p. 139, 2022.
Compartilhar