Buscar

_MFC - atendimento da população LGBT

Prévia do material em texto

1. Aponte 2 dificuldades que você identifica em incluir a abordagem da
sexualidade numa consulta.
Muitos pacientes LGBTQIA+ se sentem mal tratados pelos profissionais de
saúde e, por isso, não é incomum que sejam mais reservados sobre suas
práticas sexuais ou que até mintam. Além disso, existe um estigma que cria
bloqueios em relação à abordagem da sexualidade de pacientes idosos. No
imaginário popular esse público não está ligado a vida sexual ativa e diversa.
Isso reflete na diminuição da atenção nesse quesito e, por vezes, negligência
dos profissionais da saúde.
2. Identificar 3 pontos importantes que devem ser observados quando
estiver realizando o atendimento da população LGBT+.
● Respeitar o paciente tratando pelos pronomes corretos e nome social.
● Não inferir informações sobre suas práticas sexuais, parceiros e saúde
relacionada a ISTS.
● Se atentar as múltiplas possibilidades em relação aos parceiros do
paciente. Podem não ser apenas de uma identificação, mas diversas.
Homens e mulheres, cis e transgênero… E tudo isso deve ser levado
em conta no atendimento.
3. Em relação às consultas observadas, escreva 1 ou 2 parágrafos, sobre a
sua percepção de como a interação com o paciente poderia ser
desenvolvida de forma mais adequada.
É notável a importância de uma consulta que não seja fechada à
heteronormatividade. A segunda consulta conseguiu retirar informações importantes
sobre a vida e saúde da paciente e orientá-la de maneira efetiva enxergando suas
reais necessidades. Sem a abordagem correta, como na primeira encenação, a
consulta não seria útil, afinal a paciente foi invisibilizada e sem paciente não há
atendimento.
Portanto, é essencial que os profissionais de saúde conheçam a multiplicidade do
público LGBTQIA+ e saibam como atendê-los de maneira efetiva e respeitosa. Não
só para evitar o constrangimento, mas também para que saúde desses pacientes
seja de fato analisada e bem tratada. Claramente, esse foi um ponto importante que
faltou na primeira consulta e a tornou inadequada. Ao ser considerada uma paciente
heterossexual sem questionamento prévio, a paciente se manteve fechada na
consulta, diversas informações importantes permaneceram ocultas e tudo isso
deveria ser totalmente diferente.

Continue navegando