APTIDÃO FÍSICA

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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS DA SAÚDE, EXATAS E TECNOLÓGICAS – UNOPAR ARAPONGAS
EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHAREL
ALLAN ELIAKIN DE SOUSA FERREIRA
LEONARDO HENRIQUE DE ARAUJO VIEIRA
	IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE
Arapongas 
2017
INTRODUÇÃO 
A era digital, a falta de espaço físico adequado, o comodismo dos pais, entre tantos outros fatores tem colaborado para um crescimento acelerado da obesidade na vida de crianças e adolescentes. 
Estudos tem mostrado que crianças e adolescentes estão menos aptos fisicamente se compararmos com o mesmo grupo em décadas passadas. O uso da tecnologia tem colaborado para a inatividade física, onde provavelmente a criança de hoje será um adulto inoperante e obeso no futuro. A família tem um papel importante para o início, aumento e manutenção da atividade física, bem como no tratamento da obesidade. 
A OMS define saúde como um bem-estar físico, mental e social. A atividade física regular e esportiva, acompanhada de uma alimentação saudável, são fundamentais para promover um ótimo crescimento, maturação e desenvolver suficiente aptidão física e vigor mental. 
O principal fator de doenças prematuras e morte precoce é a baixa aptidão física, que é a consequência da inatividade física. Em adultos doenças crônicas tem se associado a falta de inatividade física.
Os componentes que caracterizam a aptidão física relacionada à saúde (AFRS) compreendem os fatores: morfológicos, funcional, motor, fisiológico e comportamental. 
2 DESENVOLVIMENTO
A constante revolução tem feito com que a atividade laboral sofresse queda na quantidade e intensidade, que a mesma é praticada no dia-a-dia. Os hábitos das pessoas mudaram e automaticamente a sua qualidade de vida. Momentos em família e até mesmo o lazer se tornaram sedentários. 
A Hipocinesia é um sintoma médico caracterizado por uma redução na capacidade de movimentar-se. Está relacionada com várias doenças crônico-degenerativas, como: acidente vascular cerebral, câncer, obesidade, osteoporose, diabetes, hipertensão e as cardiovasculares. 
A saúde positiva é caracterizada pela percepção do bem-estar geral e a saúde negativa relacionada a morbidade e em casos extremos a mortalidade prematura. Entre os polos positivos e negativos estão os comportamentos de alto risco (dieta rica em gordura, inatividade física, abuso de drogas e álcool, estresse elevado) e as doenças.
A baixa aptidão física é um fator de alto risco para diversas doenças e a obesidade. Em decorrência disso a Federação Internacional de Medicina Esportiva e a Organização Mundial de Saúde tem estimulado todas as crianças e pessoas jovens, incluindo os portadores de deficiências físicas, a tornarem-se envolvidos em atividades físicas regularmente. Dessa forma teremos adultos mais saudáveis. 
Devido à importância da AFRS adequada, pesquisadores sugerem propostas para a inclusão do referido tema nos currículos escolares. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física, a AFRS também está contemplada nos objetivos gerais desta disciplina para o ensino fundamental e médio. O nível educacional é um fator determinante para a quantidade de atividade física em adultos. Sendo assim destacamos a importância da escola para encorajar a atividade física em crianças através da Educação Física. Crianças com visão positiva sobre a atividade física e com um conhecimento adequado, provavelmente adotarão um estilo de vida ativo.
A aptidão física é definida como a capacidade de realizar as atividades físicas, sem dependente de características inatas e/ou adquiridas por um indivíduo. É abordada de duas formas: aptidão física relacionada à saúde e aptidão física relacionada às capacidades esportivas. 
A aptidão física relacionada à saúde é definida como a capacidade de realizar tarefas diárias com vigor e baixo risco de desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas. Além de uma boa aptidão física a saúde depende do nível socioeconômico. Condições inadequadas de trabalho, ambiente familiar, falta de conhecimento sobre hábitos saudáveis de vida, são alguns dos quesitos relacionados ao nível socioeconômico. 
A obesidade na infância e adolescência é uma das principais causas da baixa aptidão física. A obesidade afeta diretamente a capacidade física e a autoestima nessa fase da vida. Provavelmente esse jovem não terá interesse algum em iniciar a pratica de atividade física na vida adulta.
O problema iniciado ainda quando criança, resultara em problemas por toda a vida. Se falarmos na terceira idade, 70% dos acidentes que ocorrem com idosos são devidos a uma diminuição na capacidade de andar, correr, saltar e coordenar movimentos. 
Uma das doenças que mais afetam os idosos é a osteoporose. Indivíduos fisicamente ativos apresentam um maior índice de massa óssea do que os sedentários. Portanto, pode-se evidenciar que a força desempenha papel fundamental da osteoporose. 
3 CONCLUSÃO
Pode-se observar que a aptidão física e a saúde estão interligados. Fica claro que a questão saúde é o principal objetivo quando se fala em atividade física ou aptidão.
Aquilo que para muitos sedentários é algo chato ou desnecessário, para muitos tem sido o início da luta contra a obesidade, o controle da pressão arterial, uma levantada na autoestima entre tantos outros benefícios que são conseguidos com a prática da atividade física. Estar apto ao exercício é estar apto a viver mais saudável.
Necessariamente não precisa de grandes performances físicas, para alcançarmos níveis funcionais, motores e morfológicos para a desejável aptidão física relacionada a saúde. A prática regular de atividade física em todas as etapas da vida, já será o suficiente para a diminuição de riscos no desenvolvimento de doenças crônicas. 
Com a prática de atividade física desde a infância, com uma alimentação equilibrada e com um professor de Educação Física para lhe orientar corretamente sobre o porquê e como fazer tais atividades, consequentemente a longevidade da vida acontecerá com qualidade.
REFERÊNCIAS
GLANER, M. F. Importância da aptidão física, relacionada a saúde. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. Brasília-DF v.5, nº 2, p. 75-85, jan 2003.