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Afecções de peles e anexos Equinos A Pele Tecido mais extenso do corpo Espessura 1 a 5 mm Epiderme: Epitélio escamoso estratificado queratinizado Derme: Tecido rico em colágeno, folículos pilosos e glândulas sudoríparas. Anamnese Idade Raça Ocorrência familiar da doença (genética) Influencia sazonal e ambiental Doenças de pele anteriores Respostas a terapias anteriores e atual Lesões iniciais Evolução Presença ou ausência de prurido Exame Físico Órgão mais fácil de ser examinado Lesões macroscópicas visíveis Exames laboratoriais Raspados de pele Cultura bacteriana ou fúngica Citologia Biopsia Histopatologia de rotina Teste de imunofluorescência Anidrose Termogênica Alteração funcional das glândulas sudoríparas que acomete cavalos submetidos a exercício, em regiões de clima quente e úmido. Incapacidade das glândulas sudoríparas de responder ao estimula da adrenalina circulante Aumento de temperatura aumento da respiração = cavalo não sua. Sinais Clínicos Dispneia e sudorese restrita a regiões do pescoço e entre as coxas. Elevação de temperatura 41 a 42 ° C. Alterações cutâneas, pele ressecada, escamosa e sem elasticidade. Tratamento: Banhos Aplicação de soluções eletrolíticas ou cloreto de sódio isotônica Animais predispostos devem ser mantidos em baias arejadas e abrigados do sol. Contusões e Feridas Contusões Grau das contusões Grau 1: equimose Compressa frias ou gelo no local. Pomadas mancha roxa sob a pele (ruptura de capilares) antiiflamatorias heparinoides Grau 2: (R eparil Hematoma, H irudoid, T rombofob ou.). extravasamento sanguíneo em maior grau (deslocamento de tecido subcutâneo bolsa de sangue) Derrames serosos devem ser drenados e tratados como feridas. Grau 3 e 4: grande comprometimento de tecidos (focos de necrose e gangrena). Tratar ferimentos, hidratação do animal nos casos de choque traumático. Feridas Qualquer solução de continuidade na pele, geralmente produzida pela ação traumática da pele. Sinais clínicos: Dor, hemorragia, separação dos lábios da ferida, dificuldade de locomoção, hipertermia, choque. Atrito Cortante/ Perfurocortante Laceração Tratamento: Tratadas por primeira e segunda intenção: Primeira intenção: não infectadas, até 6h pós lesão. Suturas, antissepsia e anestesia. Aplicação de soro antitetânico e penicilina, limpeza diária dá ferida. SEGUNDA INTENÇÃO Antissépticos Pomadas c/ atb Repelentes Fitoterápicos/terapia celular/fatores crescito Bandagens Habronemose cutânea “ferida de verão” Larvas de Habronema sp. Canto interno do olho, linha media do abdômen e membros. Grandes diâmetros, centro ligeiramente concavo, tecido de granulação irregular, vermelho e as vezes recoberto por crostas vacinzentadas. Difícil cicatrização Tratamento Pomada com oxido de zinco, Neguvon, Furacin,Pentabiotico. Sistêmico produtos organofosforados (Neguvon) Ressecção cirúrgica de tecidos de granulação. Sarcoide Equino Sinais clínicos Processo tumoral que acomete a pele do cavalo. Membros, cabeça, região periorbital e palpebral, região ventral do abdômen, base da orelha e região axilar e inguinal. Tratamento Remoção cirúrgica Auto-hemoterapia Crioterapia Imunoterapia com b.c.g. Pitiose Doença ulcerativa e proliferativa da pele e tecido subcutâneo causada pelo fungo Pythium insidiosum Sinais clínicos Lesões pulmonares, intestinais, ósseas, principalmente nos membros inferiores, abdômen, peito e genitais. São nódulos fistulados, ulcerados, granulomatosos, grosseiramente circulares e grandes, ou inchaços subcutâneos necróticos, cinzaamarelados, tendo aspecto pruriginoso, com exsudato mucossanguinolento. Os granulomas contêm massas coraliformes amareladas e firmes de tecido necrótico, conhecidas como “cancros” Diagnóstico Aspecto clínico, histopatológico, cultura e isolamento doP. insidiosum, imuno-histoquímica, ensaio imunoenzimático ELISA, e os métodos moleculares. DIAGNOTICO DIFERENCIAL Habronemose, sarcóide, tecido de granulação exuberante e granulomas fúngicos e bacterianos Tratamento Cirurgia, quimioterápico e imunoterapia. sulfato de cobre, laser, dimetilsulfóxido (DMSO) e suas associações. anfotericina B, itraconazol, fluconazole, cetoconazole, terbinafina e iodeto de potássio. Avaliar nefro toxicidade. Melanoma Sinais clínicos Cavalos tordilhos, 6 anos. Predileção base de cauda, períneo e anus. Nódulo firme, único ou múltiplo, poderá ulcerar eapresentar secreção. Melhor forma de tratamento e ressecção cirúrgica. Dermatite de Quartela Sinais Clínicos Presente nos lugares com baixa higiene ou alagadiços. Irritação – vermelhidão – produção seborreica – formação de crostas. Causa manqueira Tratamento Lavar com água e sabão Pedilúvio com permanganato de potássio 5 minutos Glicerina iodada a 10% Dermatomicoses ou tinhas Trychophyton equinum Contato direto ou através de fômites Estação chuvosa e quente Sinais clínicos Cabeça, pescoço, região escapular, costado, crineira, garupa e dorso. Tratamento Thiabendazol 5%[banhos com shampoo a base de sulfeto de selênio 1% Soluçoes de sulfato de cobre 1 e 3%, violeta genciana a 1% Dermatofilose Etiologia Dermatophilus congolensis Actinomiceto (bactéria GRAM +) Relacionada a umidade crônica (chuvas) Infecta a base dos pelos Ação irritativa Forma secreção serosa e crostosa Sintomas Pelos duros e em tufos, formação de crostas Não pruriginosa, mas dolorido Derme avermelhada e com crostas Diagnostico Raspado de pele Cultura de pelos e escamas Doenças caracterizadas por alopecia e ausência de prurido Assaduras Regiões úmidas e sujas – quartela, virilha, axila Sem prurido Invasão de bactérias Dor TRATAMENTO: Limpeza Produtos para assadura Doenças caracterizadas por alopecia e presença de prurido: Picada de moscas e carrapatos: Causa alopecia pruriginosa Inicialmente pústulas Prurido Alopecia nfecção bacteriana secundaria Tratamento Casos graves: Anti-histamínicos : 1-2 ampolas de fenergan para cada 100 kg Anti inflamatórios Dexametazona – 0,01 a 0,1 mg/kg Profilaxia Eliminar águas paradas Quebrar ciclo de desenvolvimento do mosquito Repelentes – citronela Banho com piretróides – carrapatos DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Chuva, sujeira, crostas, alergia ao capim Sarna: Psoroptes equi Pelagem densa: topete, crina escapula e cauda Pode estar associada a sarna sarcoptica Sarcoptes equi Pelos curtos: cabeça, olhos, nariz, lábios, orelhas, pescoço e escapula. Região da sela 4 a 6 semanas- corpo todo Prurido intenso Sinais clínicos Nódulos Pontos avermelhados regiões mais claras – infiltração serosa Hemorragias cutâneas Vesículas, pústulas Crostas branco acinzentadas Abrigo para o parasito: nutre-se das crostas e do sangue Queda de pelos Sarna da pata e quartela Chorioptes equi Sarna das patas e quartelas Membros pélvicos , depois torácicos Coceira intensa Irritação Sarna invernal Sinais clínicos Secreção serosa, nódulos e vesículas Crostas Engrossamento cutâneo – hiperqueratose Pode contaminar e complicar Pé eriçado Tratamento Banhos diários com agua e sabão sarnicida (benzoato de benzila) Sistêmico: Ivermectina 1% Limpeza dos utensílios HERDA Astenia Dérmica Regional Hereditária Equina Doença de pele de características genéticas que se apresenta na formade erupções e lesões em variadas partes do corpo do animal. Pele frágil e hiperelástica, os cavalos afetados por HERDA geralmente apresentam inicialmente feridas de cicatrização lenta, geralmente no dorso, resultando em cicatrizes atróficas, seromas e úlceras ATIVIDADE - Morfologia das lesões cutâneas Definição, patogênese, diagnostico diferencial, Imagem. ▶ LESÕES PRIMARIAS • Macula • Pápula • Pústula • Vesícula • Urticaria • Nódulo • Tumor ▶ LESÕES PRIMARIAS OU SECUNDARIAS • Alopecias • Escamas • Crostas ▶ LESÕES SECUNDARIAS • Colarinho epidérmico • Erosão • Ulcera