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HISTOLOGIA DA GLÂNDULA HIPÓFISE (PITUITÁRIA) 
 
A glândula hipófise é uma glândula importantíssima do Sistema Endócrino. Como 
qualquer outra glândula endócrina, produz e secreta, na circulação sanguínea, ligantes 
químicos denominados hormônios, que se conectam a receptores específicos nas diversas 
células do nosso corpo e geram algum tipo de resposta. O efeito gerado pelo hormônio é 
dito mais lento, porém mais duradouro que ao de um neurotransmissor. É por isso que 
pequenas doses de algum hormônio já são capazes de gerar grandes mudanças 
metabólicas no indivíduo. 
Anatomicamente, pesa apenas 0,5 g e se localiza numa conformação do osso 
esfenóide que chamamos de cela túrcica. Quanto à origem embriológica, saiba que: 
• Origem nervosa: ocorre crescimento caudal do assoalho do diencéfalo 
(neuroectoderma), formando a neurohipófise; 
• Origem ectodérmica: tem-se um crescimento cranial do teto da boca 
primitiva (estomodeu), formando a bolsa de Rathke, que gerará a adeno-
hipófise; 
 
 
 
 A hipófise é dividida em duas regiões: 
• Neuro-Hipófise (porção posterior): é a região que, embriologicamente, 
manteve o contato direto com o hipotálamo. É subdivida em: 
o Pars nervosa; 
o Infundíbulo: estrutura que conecta a neuro-hipófise com o 
hipotálamo; 
• Adeno-Hipófise (porção anterior): formaada a partir da bolsa de Rathke, 
essa porção se subdivide-se em 3 regiões 
o Pars Distalis: a porção mais volumosa (75%) da adeno-
hipófise; 
o Pars Tuberalis: é a parte que abraça o infundíbulo; 
o Par intermedia: localiza-se mais posteriormente na adeno-
hipófise, ou seja, numa área de contato com a neuro-
hipófise. Saiba que essa região representa menos de 2% da 
adeno-hipófise e, em humanos, fisiologicamente, não 
apresenta relevância; 
Perceba na imagem abaixo cada uma dessas estruturas. Note também ainda uma 
fissura na área da adeno-hipófise, que representa nada mais que a resquícios do que foi a 
bolsa de Rathke. 
 
 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO DA HIPÓFISE E A SECREÇÃO HORMONAL 
Compreender como ocorre a irrigação de sangue nessa glândula é fundamental 
para entender como ocorre sua secreção hormonal. Partindo da artéria carótida interna, 
partem quatro ramos arteriais que irrigam a hipófise: artérias hipofisárias superiores e 
artérias hipofisárias inferiores (são duas de cada, totalizando os quatro ramos). 
Bem, a artéria hipofisária superior chega à hipófise pela região do infundíbulo e 
nessa região partem pequenas ramificações que formam o que chamaremos de plexo 
capilar primário. Do plexo capilar primário temos a formação de vênulas na região da 
pars distalis e, ainda nessa região, a confluência dessas vênulas originam o plexo capilar 
secundário. Do plexo capilar secundário são formados novamente mais ramificações, ou 
seja, novas vênulas, estas que vão irrigar agora diretamente as veias hipofisárias, que 
levam os produtos hipofisários para toda a circulação sanguínea. 
Esse arranjo em que temos 2 sistemas venosos em cascata é chamado de Sistema 
Porta-Hipofisário. Porque esse sistema é tão importante? Porque, como veremos adiante, 
a adeno-hipófise só irá secretar seus hormônios se o hipotálamo ordenar isso. Para 
comandar a estimulação ou inibição hormonal pela adeno-hipófise, o hipotálamo envia 
neuro-hormônios produzidos nele (mais especificamente, nos núcleos dorsomediano, 
dorsoventral e infundibular). Quando ocorre a estimulação necessária, esses hormônios 
caem rapidamente no sistema porta-hipofisário e chegam de maneira mais eficaz à adeno-
hipófise. Veja na próxima imagem a representação desse processo. 
 
 
 Como sabemos, hipotálamo e hipófise são duas glândulas endócrinas. Então o 
foco é entender quais os hormônios são produzidos, onde são produzidos, para onde vão 
e o que eles buscam fazer no nosso corpo. Vamos entender primeiramente a origem desses 
hormônios e quem são eles. Com relação a essas duas glândulas, são três os locais que 
nos interessam quanto à origem hormonal: 
➢ Núcleo supraóptico + Núcleo paraventricular: os corpos celulares dos neurônios 
produzem o hormônio, ultrapassam todo o axônio e ficarão armazenados nas 
vesículas axônicas na porção terminal, na neuro-hipófise (pars nervosa), 
aguardando a estimulação corpórea necessária para sua liberação nas veias 
hipofisárias. Os hormônios em questão são 
❖ Ocitocina: promove a contração da musculatura uterina e das 
células mioepiteliais da glândula mamária; 
❖ Vasopressina (ADH): aumenta a permeabilidade dos túbulos 
coletores renais à água e promove constrição dos vasos sanguíneos; 
➢ Núco dorsomediano + Núcleo dorsoventral + Núcleo infundibular: os corpos 
celulares dos neurônios produzem o hormônio, ultrapassam todo o axônio e 
ficarão em vesículas terminais, na área da eminência mediana. Caso deflagrado 
um potencial de ação suficiente, serão liberados no plexo capilar primário e 
chegam à adeno-hipófise (pars distalis), onde estimularão sua célula-alvo à 
liberação hormonal. Os hormônios em questão são 
❖ Liberador de corticotropina (CRH): estimula liberação de 
lipotropina B e corticotropina; 
❖ Liberador de gonadotropina (GnRH): estimula a liberação de FSH 
e LH; 
❖ Liberador de tireotropina (TRH): estimula a liberação de 
tireotropina e de prolactina; 
❖ Dopamina ou hormônio inibidor de prolactina: inibe a liberação de 
prolactina; 
❖ Liberador de hormônio do crescimento (GHRH): estimula a 
liberação do hormônio do crescimento; 
❖ Somatostatina (SST): inibe a liberação de hormônio do 
crescimento; 
➢ Células da Pars Distalis: uma vez que algum hormônio citado anteriormente se 
liga à uma célula da Pars Distalis, ela produz seu hormônio, que fica armazenado 
no seu citoplasma em um grânulo de secreção. O conteúdo granular, de forma 
pulsátil e em picos, se difundir para o plexo capilar secundário, chegas as vênulas 
e cair na circulação sanguínea pela veia hipofisária. O nome de cada célula, bem 
como o hormônio que ela produz é 
❖ Corticotrofo: hormônio adrenocorticorticotrófico (ACTH), que 
estimula a secreção de glicocorticóides no córtex adrenal, e 
hormônio melanotrópico (alfa-MSH), que estimula a produção de 
melanina; 
❖ Gonadotrofo: hormônio folículo estimulante (FSH), que promove 
desenvolvimento dos folículos ovarianos e secreção de estrógeno 
em mulheres e estimula espermatogênese nos homens, e hormônio 
luteinizante (LH), que promove a ovulação e a secreção de 
progesterona nas mulheres e estimula as células de Leydig a 
produzir testosterona nos homens; 
❖ Tireotrófo: hormônio tireotropina (TSH), que estimula a síntese e 
secreção de hormônio tireoidiano; 
❖ Mamotrofo/lactotrofo: prolactina (PRL), que atua no 
desenvolvimento da glândula mamária durante a gestação e 
estimula a secreção de leite; 
❖ Somatotrofo (50% das células adeno-hipofisárias): somatotropina 
(GH), que promove o crescimento de ossos longos e age no 
metabolismo anabólico; 
*as três primeiras células são basófilas e as duas últimas células são acidófilas; 
 
 
 
 
 
ADENO-HIPÓFISE (PARS DISTALIS) 
 
• Cordões e ilhas de células epiteliais cuboides ou poligonais; 
• Presença de muitos capilares sinusóides; 
• Identificamos três tipos de células através da coloração: 
o Basófilas; 
o Acidófilas; 
o Cromófobas (pouco coradas): poucos grânulos de secreção 
ou até nenhum; 
OBS: células basófilas + acidófilas formam o conjunto das 
células cromófilas (grânulos bem corados); 
• Temos ainda a presença das células interconectadas e com muitos 
prolongamentos. Denominamos essas células de células foliculoestrelares, 
que correspondem 10% da massa da pars distalis e não apresentam função 
conhecida e por muito tempo pensou-se nelas como células de suporte. 
Porém, estudos têm observado o envolvimento dessas células no processo 
de maturação, envelhecimento e patogênese dos tumores hipofisários; 
 
 
 
 
 
 
De amarelo você verá circundada uma célula 
cromófoba e os espaços em brancorepresentam os capilares sinusóides. 
 
Abaixo observe que estão marcados de vermelho os capilares sanguíneos e de 
marrom os cordões de células epiteliais. 
 
 Abaixo veja de amarelo as células acidófilas, de azul as basófilas e os capilares de 
vermelho. Circuladas de amarelo na imagem esquerda temos as células cromófobas. 
 
z 
Abaixo uma figura representando as células foliculoestrelares. 
 
 
ADENO-HIPÓFISE (PARS TUBERALIS) 
• Células parenquimatosas, disposta em agrupamentos (pavimentosas) ou 
em pequenos cordões cuboides; 
• Identificamos ainda a presença de cistos/folículos revestidos de células 
cuboides; 
 
ADENO-HIPÓFISE (PARS INTERMEDIA) 
• Em humanos, corresponde a uma região rudimentar composta de cordões e 
folículos de células cromófobas e basófilas, com pequenos grânulos de secreção; 
• Produzem uma baixa quantidade de MSF (hormônio melanócito-estimulante); 
 
 
NEURO-HIPÓFISE 
• NÃO apresenta células secretoras; 
• Encontramos um tipo específico de célula glial remificada chamada de pituícito; 
• Aqui temos mais de 100.000 axônios amielínicos de neurônios secretores 
(lembrando que os corpos celulares estão situados nos núcleos supraópticos e 
paraventriculares); 
• A neurossecreção é transportada ao longo dos axônios, acumulando-se nas suas 
extremidades, formando os corpos de Hering; 
 
 
Na imagem à direita, temos de vermelho os axônios, circulados de azul os núcleos dos 
pituicítos e de verde um corpo de Hering. 
 Imagens com menor aumento da hipófise. 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: Mário Souza/Medicina Unime (3º semestre)