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Thaís Regina Lemfers Medicina Veterinária, 4º semestre – 2013/02 Terminologia - Por que ficamos doentes? Como ficamos doentes? Por que o organismo age assim? ¤ O que é saúde? É o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. ¤ O que é patologia? É o estudo das doenças, de como ela irá se manifestar no organismo. ¤ O que é doença? É quando ocorre o desvio do estado normal do indivíduo, com perda da homeostasia parcial ou total, podendo ser temporária ou permanente. Agente etiológico: responsável por causar a doença. Eles podem ser: biológico (bactéria, vírus), físico (trauma, raio), nutricional (desnutrição, excesso de glicose/obesidade), psíquico (alterações comportamentais, depressão, estresse) e químico (composição de alimentos, reações). 1. Etiologia – estudo sobre a causa ou a origem de uma determinada doença. 2. Diagnóstico – é quando a partir dos sintomas/sinais clínicos, tenta-se obter o conhecimento/definir a doença que casou estes sintomas. É um relatório conciso ou uma conclusão acerca da natureza, causa ou nome de uma doença. 2.1 Morfológico – é a caracterização da lesão, por ex: definindo sua consistência, tamanho, cor. Baseia- se nas alterações predominantes nos tecidos. Podendo ser macroscópico ou microscópico, quanto à intensidade, duração, distribuição, localização e natureza. 2.2 Etiológico – é específico e identifica a causa específica da doença. 2.3 Definitivo – é quando se chega ao resultado final da doença, podendo caracterizá-la e diferenciá-la de outras lesões; porém, o diagnóstico definitivo pode ser inconclusivo – ou seja, testes/exames foram realizados, mas não se obtiveram resultados qualitativos para definir o agente etiológico da doença. 2.4 Diferencial – a partir de hipóteses geradas, o veterinário deverá realizar/prescrever alguns exames para que se possa chegar a um diagnóstico definitivo. Geralmente é chamado de exclusões em clínica médica, compreendem uma lista de doenças que poderiam apresentar os indícios ou lesões do caso. 3. Sinal Clínico – são manifestações clínicas visíveis de serem relatadas, perceptíveis pelo profissional, através dos seus sentidos naturais; ex: tumefação mandibular, abscesso. 4. Sintoma – são manifestações subjetivas percebidas pelo paciente/dono e relatadas ao profissional, ex: náuseas, dor, cansaço, prurido. 5. Prognóstico – o prognóstico prevê a evolução provável da doença em termos de cura ou destino do paciente. É um parecer antecipado sobre o resultado mais provável de uma condição. 6. Infecção – resposta fisiológica de defesa dos tecidos vivos vascularizados às agressões. 7. Infestação – invasão de um local por parasitas macroscópicos, geralmente, de pequeno tamanho. 8. Lesão – é um termo utilizado para escrever um tecido anormal no organismo, tecido este que pode ser anormal ou estar alterado por trauma, por exemplo – onde ocorreu a destruição de células. Causas ReconhecerDesenvolvimento Ѽ Quem causa a doença? R: Etiologia Ѽ Como ocorre a doença? R: Patogenia Ѽ Qual a gravidade da doença? R: Virulência Diagnóstico Thaís Regina Lemfers Medicina Veterinária, 4º semestre – 2013/02 Fatores: I. Nutrição: em relação à capacidade de conseguir responder, porque está em equilíbrio II. Sistema Imune: responder na quantidade adequada III. Relação hospedeiro-parasita: equilíbrio com o parasito e o sistema imune IV. Sazonalidade: diferença climática, aumento/diminuição de umidade, calor, etc. Ex: vírus resistente ao inverno – cinomose, meningite, influenza; com isso deve-se pensar nos possíveis vetores das doenças. Patologista: técnica de necropsia, microscopia ótica – lâmina histopatológica. O que faz um patologista? 1. Recebimento do material a ser avaliado 2. Coleta dos dados referentes ao material 2.1 Encaminhamento do material: evitar congelar o congelamento do cadáver, somente resfriado 2.2 Amostra tecidual: fixador/formol tamponado 10% 2.3 Proporção de amostra – 10:1 2.4 Tamanho: mínimo 0,5cm de espessura 2.5 Lesão e tecido normal 2.6 Recipientes adequados – a peça no formol tende a inchar, caso ele seja colocado em um vidro muito pecado, fica difícil retirar a amostra. 2.7 Identificação 3. Necropsia e/ou avaliação macroscópica do material e sua descrição 4. Se for fazer necropsia, utilizar a técnica de necropsia 5. Fixação do material 6. Clivagem 7. Processamento no laboratório de histotecnica 8. Material processado – lâmina – encaminhadas ao patologista 9. Avaliação microscópica e diagnóstico do patologista 10. Encaminhamento do laudo ao clínico ou proprietário Biópsia – cuidar para não traumatizar a amostra Dados a submeter: espécie, raça, sexo, localidade, total de animais doentes/mortos, suspeita, história clínica, epidemiologia, tratamento, amostra tamanho/localização Limitações da Histopatologia: Problemas: colheita, armazenamento, processamento, identificação. Lesões celulares pouco expressivas Técnicas complementares para o diagnóstico Considerações finais: ⱡ Patologista - seja gentil com ele – não apresse os laudos ⱡ Cuidadoso – descrição do caso, submissão de amostras ⱡ Facilitará o diagnóstico Patogênese: é o mecanismo de desenvolvimento de uma doença, desde seu início até suas manifestações celulares e moleculares.
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