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Resumo - Aula 03 - Taxonomia e Genética de Bactérias

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Thaís Regina Lemfers 
Medicina Veterinária, 3º semestre – 2013/01 
 
Taxonomia e Genética de Bactérias 
Regras de nomenclatura científica: 
 Dois nomes para cada organismo – binomial; primeiro nome com a inicial em letra maiúscula. 
 Sublinhados ou em itálico 
 Latim ou latinizado 
 O primeiro nome é o gênero, espécie são os dois nomes juntos 
 Epíteto específico: segundo nome somente, com letras minúsculas. 
 Abreviação: após ser mencionado, inicial apenas com o gênero; ex: S. aureus. 
 Não sabendo a espécie, utiliza-se sp. E mais de uma espécie, você sabe que as duas são 
streptococcus mas não sabe as espécies, então spp. Mas não se destaca! 
 
Eu sei que dois animais são da mesma espécie, quando eles se reproduzem e geram descendentes férteis. 
Porém, este conceito não serve para as bactérias – pois não se consegue definir se ocorre ou não esta 
afirmação. 
 
Então como eu defino espécie na microbiologia?! 
- Isolados bacterianos recebem o nome de espécie, com a proposta de seqüenciar o gene ribossomal 16S, e 
caso ocorre mais de 3% de diferença é uma nova espécie. 
- Pode se também realizar taxas de hibridação maiores a 70% do DNA, conferindo que são da mesma 
espécie. Para saber se a hibridação ocorreu, o DNA tem que estar marcado com marcadores radioativos. 
 
Classificação dos Seres Vivos 
 
A intenção é estabelecer relações entre um grupo e outro de organismos e diferenciá-los. 
A taxonomia então se torna uma ciência para classificar os seres vivos, com uma classificação sistemática de: 
Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. 
Porém Lineu era fixista, ou seja, acreditava na criação divina e sem evolução – permanecendo genéticamente 
igual. Ou seja, não existiria filogenia – história evolutiva de um grupo. 
 
Procariotos – não possui núcleo organizado e sistema de endomembranas. 
Eucariotos – núcleo organizado com carioteca, cromática e nucléolo e também com sistema de 
endomembranas. 
 
Taxonomia Clássica – leva em conta características fenotípicas – morfologia, motilidade, nutrição, 
fisiologia, pigmentos, sensibilidade à antibióticos. 
Taxonomia Molecular – leva em conta características genotípicas – sequências de DNA. 
 
Já a divisão atual define-se em: ancestral comum – derivando: eubactéria, archabacteria, animalia, fungi, 
plantae e protista. Sendo então uma divisão de seis reinos – que se dividiria inicialmente em três domínios: 
bactéria, archae e eurarya. 
A classificação antiga dividiria em: 
Reino Monera: procariontes, unicelulares, heterótrofos por absorção ou autótrofos. Os seres autótrofos para a 
microbiologia já não são importantes porque não se tornarão parasitos. 
Reino Protista: eucariontes, unicelulares, heterótrofos por ingestão ou autótrofos. 
Reino Fungi: eucariontes, unicelulares - leveduras ou pluricelulares, heterótrofos por absorção. 
Reino Plantae: eucariontes, pluricelulares e autótrofos. 
Reino Animalia: eucariontes, pluricelulares e heterótrofos por ingestão. 
 
Thaís Regina Lemfers 
Medicina Veterinária, 3º semestre – 2013/01 
 
GENÉTICA DE BACTÉRIAS 
 
 Cromossomo bacteriano: molécula de DNA circular: nucleóide associados a proteínas histonelike. Um 
por célula bacteriana, encontrando-o espiralado e altamente compactado. 
 Existe também um DNA que fica fora, extra cromossômico, que pode ser trocado entre bactérias 
chamado de plasmídeo. Os plasmídeos que podem ser trocados são chamados de conjugativos, já o processo 
se chama conjugação. A maior parte dos plasmídeos é circular e carrega genes não-essenciais, ou seja, sem 
eles a bactéria continua sobrevivendo; sendo possível viver sem os plasmídeos. Pode ser que o plasmídeo 
seja responsável por antibiose – impedindo que outros microorganismos cresçam perto desta colônia, como 
bacteriocina e função degradativa. 
 
 Existem três mecanismos básicos de trocas gênicas: 
 
 Conjugação: é a transferência de genes que 
requer o contato célula-célula. Ocorrem: 
somente o plasmídeo, todo ou parte do 
cromossoma bacteriano. Ocorrem pelo pili – 
são projeções de célula ou pelos sexuais. O 
plasmídeo “F” (Fertilidade) dirige a síntese 
dos pili, somente a célula possuidora 
consegue transmitir o plasmídeo (chamado de 
doadora). A célula doadora inicia um cópia de seu plasmídeo e transmite um DNA unifilamentar para a 
receptora; a célula receptora, transforma o DNA fita simples em fita dupla. Sendo então antes uma F+ e 
uma F-, e agora após a conjugação, as duas se tornam F+. Células Hfr - Células F+ cujo plasmídeo torna-
se integrado ao plasmídeo hospedeiro. E então as duas células agora podem trocar verticalmente seus 
plasmídeos, ou repassar para outras bactérias. 
 
 Transdução: O vírus (fago) serve como veículo 
para transportar genes; ocorre principalmente 
com DNA cromossômico, o fago “carrega” 
pedaços de DNA da bactéria infectada. 
Geralmente o genoma viral está incompleto, 
portanto o próximo hospedeiro não morre. Após 
entrarem na bactéria hospedeira, o fago pode 
adotar dois caminhos: ciclo Lítico: rapidamente 
se reproduzem, lisam e matam o hospedeiro; e o 
ciclo Lisogênico: permanecem com o DNA 
acoplado ao DNA da célula. No segundo caso o 
DNA torna-se ativo, replica-se e causa lise, o 
DNA do fago confere resistência a outros fagos do mesmo tipo. Há 
dois tipos também, sendo generalizada quando o fago pode levar 
qualquer parte do cromossoma bacteriano; e especializada os fagos 
levam apenas algumas partes específicas. 
 
 Transformação: A célula bacteriana adquire genes de 
moléculas de DNA presentes no meio, ocorrendo principalmente com o 
DNA cromossômico. E este DNA foi liberado por células mortas ou 
secretado por células vivas, sendo células da mesma espécie ou outra. 
Porém nem todas as bactérias fazem, mas é amplamente utilizada na 
engenharia genética para a construção de plasmídeos. 
Thaís Regina Lemfers 
Medicina Veterinária, 3º semestre – 2013/01 
 
 
Regulação da expressão gênica nos procariotos: Você coloca o DNA no meio, e coloca a bactéria que 
você quer que pegue este DNA. A presença do ativador ativa a transcrição – que é uma proteína que 
interage com o DNA. O promotor então é o sítio de ligação da RNA polimerase que marca o início da 
transcrição. Pode existir também a presença de um aminoácido que se torna repressor da transcrição, 
inibindo-a. Se não há lactose, o repressor de liga ao operador impedindo-a. Quando há lactose, ela se liga ao 
repressor e a transcrição ocorre.

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