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ANTIRRATIZAÇÃO A antirratização pode ser definida como o conjunto de medidas preventivas adotadas a fim de evitar a instalação e a sobrevivência de roedores em um dado ambiente, além de sua reprodução. Estes animais estão em alto número nas cidades, e são considerados sinantrópicos, ou seja, adaptados a viver junto ao homem. Os roedores são animais amplamente adaptados ao meio urbano, com diversas características sensoriais que o auxiliam a viver neste – olfato, audição e tato extremamente desenvolvidos, auxiliando-o na sua procura por alimento e na fuga de predadores e outros perigos. Existem 3 espécies de interesse para o controle de zoonoses, espécies essas adaptadas ao meio urbano, cada qual com suas características. Estas são o Mus musculus, o Rattus norvegicus, e o Rattus rattus. O M. musculus é o menor dos 3, conhecido popularmente como "camundongo", de hábito domiciliar. Este roedor possui hábito de se instalar em móveis, eletrodomésticos e outros locais no interior das residências. O R. norvegicus, por sua vez, é conhecido como "ratazana", sendo um animal que se infiltra no esgoto, um ótimo nadador que formador de tocas. O último, o Rattus rattus, é conhecido como "rato de telhado", um roedor escalador, capaz de subir em construções, e se abrigar em locais urbanos. A partir da identificação destas espécies, a partir de resíduos de fezes no ambiente, presença de trilas e tocas, ou mesmo o próprio animal no local; é possível realizar medidas preventivas para controlar a presença desses roedores nas cidades. Dentre estas medidas, é possível citar a limpeza do ambiente doméstico, das instalações dos animais domésticos e das ruas, evitando acúmulo de sujidades e resíduos de alimentos e rações expostos; telar ralos e outros orifícios que facilitem acesso desses animais às residências e instalações; realizar o fechamento de aberturas e frestas nas paredes e piso, evitando fornecer abrigo à esses animais; e não jogar lixo nas ruas, terrenos baldios, bueiros e outros. Estas medidas preventivas são essenciais para evitar doenças consideradas zoonoses, ou seja, doenças que passam de animais a humanos. A doença mais conhecida relacionada aos roedores é a leptospirose, agravo gerado a partir do contato direto da pele lesionada com urina, solo e alimentos infectados com a leptospira. Esta é uma bactéria capaz de causar sintomas de febre, hemorragias, êmese, entre outros sintomas, podendo até gerar danos renais e hepáticos. Apesar da leptospirose ser a mais popular, existem outras doenças que podem ser conferidas a partir da mordedura por esses animais, como a salmonelose e até a peste bubônica. A população consiste em atores de extrema importância para o controle desses roedores, uma vez que esta é responsável por suas próprias medidas preventivas nas residências. Dessa forma, além de tomar conhecimento e esclarecimentos com auxílio do Centro de Controle de Zoonoses da região, considerando o tipo de praga a ser combatida e a melhor forma de eliminá-la, como também denunciar infestações e irregularidades ao poder público.
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