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INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOS Sabrina Tomaela dos Santos 04058485 Medicina Veterinária O ecossistema no qual vivemos apresenta recursos limitados, mas o crescimento da população e dos bens de consumo é progressivo e com isso, surge uma postura consumista em que tudo é descartável ao meio ambiente e esses comportamentos podem comprometer a qualidade de vida dos seres vivos. São apontadas que as inúmeras descobertas de danos ambientais estão relacionadas ao descarte de resíduos no ambiente. E a partir disso, é destacada a preocupação com essa questão, que ao longo dos anos tem sido manifestada e concretizada, através da promulgação de uma série de legislações federais, estaduais e municipais. Com isso, quais são as medidas adotadas por empresas? Qual a importância da certificação dos clientes? E quais as formas de tratamento e aproveitamento dos resíduos? Primeiramente, muitas empresas tem demonstrado interesse em adotar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que permite a empresa controlar de maneira efetiva os efeitos ambientais de todo o seu processo de produção, desde a escolha da matéria-prima até o destino final do produto e dos resíduos líquidos, sólidos e gasosos, levando-a a operar da forma mais sustentável possível (Mazzer e Cavalcanti, 2004). Nesse aspecto, a certificação dos produtos tem sido implementada como parâmetro na decisão de compra do cliente, por gerar credibilidade. Com essa medida, tem sido observada uma melhoria da qualidade dos processos, produtos e da própria organização, com efetiva melhoria dos processos, evitando e prevenindo a ocorrência de deficiências (falhas), reduzindo custos com retrabalho, perdas, desperdícios e inspeções. É importante, no entanto, que a certificação não sirva apenas como propósito publicitário, mas como mecanismo habilitado na garantia e manutenção da segurança e qualidade dos produtos, serviços ofertados, e compromisso ambiental (Rosenberg, 2000). Destaca-se também que no decorrer dos anos, a sociedade, em sua maioria, tem buscado estar mais comprometida com a garantir a manutenção da qualidade de vida das futuras gerações, dessa forma, tem buscado mecanismos capazes de estimularem a criação de normas e diretrizes comprometidas com a implementação de uma política nacional séria, atrelada às tendências internacionais e fundamentada no avanço do conhecimento técnico científico da humanidade. Assim como tem buscado minimizar a produção de resíduos e garantindo aos resíduos obrigatoriamente formados, destino seguro e adequado, permitindo proteção dos recursos naturais e meio ambiente (Mazzer e Cavalcanti, 2004). Como forma de minimizar os problemas resultantes da geração do lixo, é preciso que a sociedade adote cinco princípios básicos: minimização da geração de resíduos; maximização da reutilização e reciclagem ambiental adequadas; seleção de processos industriais de produção de materiais menos agressivos ao meio ambiente; adoção de formas de destinação final ambientalmente adequadas; expansão dos serviços relacionados ao lixo para toda a população (Siqueira, 2001). E entre as formas de tratamento e disposição final para resíduos sólidos: são apontadas as principais: com o uso de aterros municipais e industriais; compostagem; co-processamento em fornos de cimento; reciclagem e incineração. Todavia, quanto ao tipo de destino desses produtos ou resíduos, é preciso produzir cada vez menos resíduos e também reaproveitar cada vez mais os resíduos gerados, evitando o desperdício e assim contribuindo para uma sociedade mais responsável com o meio ambiente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MAZZER, Cassiana; CAVALCANTI, Osvaldo Albuquerque. Introdução à gestão ambiental de resíduos. Infarma Ciênc Farmac, v. 16, p. 11-12, 2004. ROSENBERG, G. 2000. A ISO 9001 na Indústria farmacêutica. Rio de Janeiro. Editora e – papers.p. 17 – 29. SIQUEIRA, A. Resíduos sólidos: da classificação à disposição final. Revista Fármacos & Medicamentos. Editorial Racine. Jan/fev 2001; 10 – 16.