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HISTÓRIA DA ÁFRICA


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1a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	Os berberes eram tribos nativas que viviam espalhadas por toda a África do Norte. Segundo o cronista muçulmano Ibn Khaldun (c. 1332-1395), os berberes eram quase totalmente nômades:
...gentes que vivem em tendas e que viajam no lombo do camelo, e se instalam nas alturas das montanhas (...) No deserto, a maioria da população mantém suas genealogias, porque, de todos os laços que servem para vincular um povo, o de sangue é o mais próximo e de maior força (...)
Os povos que experimentam a influência desse sentimento preferem sempre a vida do deserto à das cidades... (IBN JALDÚN, 1997: 633).
Acesso em: 15/05/2019.
Sobre o trecho escrito pelo cronista islâmico, é CORRETO afirmar que:
		
	
	é um texto etnocêntrico.
	
	é um texto que discrimina o povo berbere por se vincularem ao parentesco por sangue e preferirem o deserto à cidade.
	
	é uma fonte secundária, pois o que deve prevalecer nas pesquisas sobre a África são as fontes orais.
	
	é uma fonte sem validade pois não foi feito por um africano.
	 
	é uma fonte descritiva sem o uso de uma metodologia para explicar o povo citado.
	Respondido em 25/09/2023 15:52:14
	
	Explicação:
As fontes sobre a África de origem árabe não tinham como característica alguma metodologia de história, mas eram relatos ouvidos por terceiros, descrições de viajantes; não havia um papel de confronto com a relaidade local, o que não invalida a sua importância para a reconstituição de organizações e práticas sociais, mas elas, sozinhas, não podem responder por esse passado. 
	
		2a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	O poder no Egito estava concentrado nas mãos dos seus reis que eram chamados de Faraós, termo hebraico que significa "casa elevada", provavelmente por conta do Palácio Real. A centralização do poder fazia do Faraó o responsável pela política, administração e religião. Sua figura era um misto de homem e deus. As terras eram do Estado e o Estado era o Faraó. A estrutura da servidão coletiva da mão de obra não era considerado um castigo, mas um presente para poder servir ao soberano. Isso tudo era derivado
		
	
	da formação religiosa que tornava os egípcios pacíficos e passivos diante do poder.
	 
	da organização do poder do Estado de forma teocrática. 
	
	do medo dos castigos dos deuses.
	
	do receio do servo virar escravo na sociedade egípcia.
	
	do poder de vigilância dos escribas.
	Respondido em 25/09/2023 16:20:46
	
	Explicação:
Em seu sentido inicial, a teocracia é um termo de origem grega que significa "governo divino". Nesse sentido, definimos a teocracia como todo governo em que justificativas de natureza religiosa orientam a formação do poder instituído. Na maioria dos casos, o chefe político é visto como um representante direto de alguma divindade ou chega a assumir a condição de divindade encarnada. O faraó seria a  encarnação de Hórus e filho de Amon-Rá. 
	
		3a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do cultivo de gêneros alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na região centro-sul do continente africano. III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África.
		
	 
	As afirmativas I e II estão corretas
	
	Apenas a afirmativa III está correta
	
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	Apenas a afirmativa IV está correta
	Respondido em 25/09/2023 16:23:10
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		4a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	O Reino de Gana entrou para o imaginário africano, asiático e europeu como o "Reino do Ouro". Apesar de sua imensa produção aurífera, a formação desse reino não se baseou inicialmente nas transações comerciais com esse metal. Identifique a opção CORRETA acerca da origem do Reino de Gana. 
		
	
	O Reino de Gana foi originado pela ação dos tuaregues no deserto do Saara, local aonde faziam saques às caravanas que por ali passavam e que lhes permitiu o acúmulo de riquezas e a formação de um Estado unificado. 
	 
	O Reino de Gana surgiu após a unificação de pequenas vilas que serviam de entrepostos comerciais do comércio transaariano; aldeias que serviam para o carregar e descarregar de mercadorias vindas do deserto para a savana e vice-versa.
	
	O Reino de Gana começou a fazer parte do comércio de escravos do Sudão para o Egito e para a Península Árabe, o que lhe garantiu riquezas e destaque na Idade Média africana. 
	
	O Reino de Gana se tornou imponente após se aliar aos hicsos para a conquista sobre o Egito.
	
	O Reino de Gana surgiu após a conquista sobre os reinos do Mali e do Songhais, rivais comerciais no comércio entre a África e os califados árabes. 
	Respondido em 25/09/2023 16:27:45
	
	Explicação:
Vindos do deserto, no Sahel o camelo não entrava. Assim, as mercadorias tinham que ser tiradas de pontos fixos nos limites do deserto com a savana e do camelo os homens passavam para o lombo de bois e jumentos ou nas costas de escravos. Dessa forma, os cameleiros não entravam nas principais fontes de ouro. Era necessária uma intermediação nos pontos de embarque e desembarque de mercadorias. Esses entrepostos comerciais começam a se destacar com o ouro que ali circula, assim como todas as mercadorias e o grande volume de pessoas de diversas origens. Nessas cidades ¿ que mais tarde serão incorporadas por reinos do ouro e do comércio transaariano ¿ há pedágios para a circulação de mercadorias, hospedagens, setor de serviços diversificados, profissões surgem como os que são responsáveis pelo conserto da sela dos camelos, os artesão que vendem sandálias ou cabrestos; os aguadeiros que comercializam água para as caravanas sedentas; as estrebarias para os animais que vinham do deserto ou que dali partiriam para rotas pela savana; alojamentos de escravos que seriam trocados por sal. Eis a importância do camelo, do comércio transaariano e sua relação com o desenvolvimento de cidades nas ¿franjas¿ do deserto. Gana era a aglomeração de várias vilas desse perfil acima cuja presença dominante era do povo soninquês.
	
		5a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	Sobre o Império de Shongai ou  Songhai, é CORRETO afirmar que:
		
	
	Após o enfraquecimento do Reino de Gana, o Império Songhai ocupou a posição desse no que diz respeito à  extração e comercialização do ouro, a atividade que exclusivamente sustentava o Império.
	
	Havia um investimento na formação educacional e na cultura dos súditos, dentro da cultura islâmica, onde houve criação da faculdade de Sankoré e de escolas para os estudos de filosofia, gramática e astronomia, por exemplo.
	 
	Houve uma unificação completa da religião, sem distinção de grupos sociais, onde todos os súditos, dos servos aos burocratas, se converteram ao islamismo, o que fez desse Império um caso único na África.
	
	Havia uma escolha centralizada pelo Imperador para todos os níveis de poder, dos governantes das províncias aos líderes das aldeias. 
	
	A religião animista predominava, motivo pelo qual entrava em guerra contra os seus vizinhos, como o Reino do Mali.
	Respondido em 25/09/2023 16:29:35
	
	Explicação:
O Estado de Songhai tinha uma divisão bastante clara de atribuições. O Imperador e a alta burocracia eram responsáveis pela administração, pela construção e fiscalização das embarcações que passavam pelo Níger; pela arbitragens de conflitos sobre terras, que eram taxadas. Havia um corpo diplomático para representar o Imperador Songhai na Europa, na Ásia e no norte africano. No controle menos extenso, como as províncias do Império, os fari, eram chefes nomeados pelo Imperador. Nas aldeias, como aconteceu em Mali, havia a escolha do governante pelas leise tradições locais.
As leis seguiam uma divisão social para os convertidos e para os não-convertidos. Havia o uso do cádi, código de leis islâmicas aos seus seguidores com o julgamento de um juiz perito no assunto. Para as comunidades tradicionais, o respeito aos costumes e tradições locais, sem a imposição do cádi, como o uso de conselho de anciãos, por exemplo.
A economia de Songhai era diversificada, não ficava presa ao ouro. Havia uma agricultura de subsistência muito grande, assim como o uso da pesca e da criação de animais. Nas cidades mais desenvolvidas, o comércio era mais intenso. As grandes cidades eram atreladas ao que vinha e saía das rotas transaarianas. Havia muita circulação de pessoas, de animais, muitas construções, uma grade diversidade de mão de obra, amplos espaços de cultura, como o fato de terem mais de 150 escolas espalhadas pelas cidades de Djené e Ualala e a faculdade de Sankoré permaneceu, onde havia um número grande professores de origem marroquina ou egípcia. A educação formal era exclusivamente masculina. Os jovens aprendiam sobre gramática, retórica, filosofia, astronomia.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	 O Reino de Benin teve como sua principal fonte econômica no século XV 
		
	 
	o tráfico de escravos que provinham do comércio transaariano. 
	
	dos altos tributos aos seus súditos em formas de lingotes de ouro e prata.
	
	a venda de cobre, especialmente artefatos como máscaras. 
	
	a venda de srogo, milho, feijão e penas e peles de animais.
	
	a exploração de ouro.
	Respondido em 25/09/2023 16:16:06
	
	Explicação:
A chegada dos europeus ao litoral africano gerou uma mudança das atividades econômicas de Benin. Portugal foi um dos maiores compradores dos escravos vendidos em Benin, que, por sua vez, importava escravos de outras regiões da África, sobretudo do Norte, que era controlado por muçulmanos, para revendê-los aos europeus.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	O reino do Congo entrou em decadência em meados do século XVI porque
		
	 
	houve o despovoamento do reino causado pelos ex-aliados portugueses que capturavam os congos para serem escravos, o que gerou guerras internas.  
	
	houve a cristianização do reino, como fica claro na mudnça da capital, Mbanza Congo para São Salvador.
	
	foi invadido por povos da África meridional, como os bosquímanos.
	
	o fluxo do ouro que extraía sofria saques constantes de berberes na travessia pelo Saara.
	
	Portugal perdeu o interesse no fluxo de comércio de sal que vinha do litoral do reino ao se interessar por escravos de Angola. 
	Respondido em 25/09/2023 16:26:25
	
	Explicação:
O Reino do Congo se cristianizou na busca de estreitar relações com Portugal, a ponto do rei congolês, Afonso I, ter mandado parentes para estudarem em Portugal para, em seu retorno, formado como padres, organizarem a Igreja Católica no Congo. Porém, os portugueses só se interessavam por duas coisas: ouro e escravos. De intermediário no fornecimento de escravos, o Congo passou a ser fornecedor direto, perdendo homens para o tráfico transatlântico e um esvaziamento do reino que ficou abalado por guerras internas entre as famílias do reino diante dessa conjuntura.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar:
		
	
	O rei monomotapa aparecia em público com roupas de seda bordadas a ouro, além de inúmeros braceletes e colares.
	 
	A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos.
	
	A sociedade era formada por diferentes cidades cujos habitantes viviam exclusivamente do comércio.
	
	O controle das minas auríferas ficava nas mãos do Conselho que assessorava o monomotapa.
	
	A corte monomotapa fixava sua morada na capital do Império.
	Respondido em 25/09/2023 16:19:16
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		9a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos."
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996)
A leitura do texto permite compreender que:
		
	
	A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não utilizavam esse sistema de trabalho.
	 
	embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América.
	
	a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os africanos como mão-de-obra barata.
	
	com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
	
	a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria família como forma de enriquecimento.
	Respondido em 25/09/2023 16:19:37
	
		10a
          Questão
	Acerto: 0,2  / 0,2
	
	No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os contatos com o continente, e nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. Contudo, com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus não se tornavam dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante do mundo, agora o outro não mais se qualificava como objeto de estudo, teorias de superioridade racial, ou afirmações de que os negros constituíam uma raça avessa à cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não tinha um passado a ser estudado antes da chegada dos europeus, ou discussões sobre o tráfico negreiro, fizeram com que a imagem do continente se negativasse, tais perspectivas elevavam barreiras dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem Hegel em muito contribuiu indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um continente histórico, ela não demonstra nem mudança nem desenvolvimento".
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História durante os século XVIII e XIX.  Este movimento foi conhecido como a criação de um modelo chamado:
		
	
	África negra
	
	África o continente perdido.
	 
	África Eterna
	
	África do atraso
	
	África Sub-saariana
	Respondido em 25/09/2023 16:19:51
	
	Explicação:
Conceito que mitificava a África e seus povos, colocando-os à parte da história.

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