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Violencia domestica

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Violência doméstica 
A violência doméstica é um problema que sempre aconteceu, em todos os momentos e em 
todas as classes sociais. No entanto, só recentemente começou a ser visto como um 
problema de toda a sociedade brasileira.
Os casos de violência doméstica tem como principais vítimas mulheres, crianças e idosos, 
por serem justamente os mais frágeis em termos físicos ou emocionais, é uma forma de 
abuso cometida por um parceiro íntimo ou membro da família. Isso pode ser violência física, 
violência sexual, abuso emocional ou abuso econômico.
Quando uma pessoa em um relacionamento usa poder e controle para fazer a outra pessoa 
se sentir pequena, assustada e impotente. Pode incluir controlar com quem eles passam o 
tempo e o que fazem com seu dinheiro. A violência doméstica pode acontecer em qualquer 
ponto de um relacionamento desde o primeiro encontro até depois do dia do casamento.
No entanto, por motivos de vergonha das vítimas e também por motivos culturais (que 
pregavam que os problemas que ocorriam no lar deveriam ser mantidos na família), não se 
falava até recentemente e têm sido de responsabilidade e interesse único e exclusivo dos 
envolvidos há muito tempo. Era algo que pouco se falava abertamente, até o momento em 
que ocorreu uma grande tragédia, como um assassinato.
É importante lembrar que a violência doméstica não acontece apenas com as mulheres - 
acontece com os homens também!
A violência doméstica com idosos é um problema crescente na sociedade. Os idosos são 
particularmente vulneráveis à violência doméstica devido ao fato de viverem muitas vezes 
em isolamento. Muitas vezes estão isolados porque não têm família ou amigos por perto, ou 
não têm acesso ao transporte público.
Esta situação, segundo a Cartilha de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa, do governo 
federal brasileiro, caracteriza-se pela “exploração imprópria ou ilegal, ou uso não consentido 
pelo idoso de seus recursos financeiros”. Familiares ou cuidadores se apoderam da renda 
financeira do idoso sem sua permissão, explorando-os, às vezes a ponto de deixá-los sem o 
mínimo. para subsistência.
No entanto, no Brasil, podemos dizer que a principal causa da violência doméstica é o 
machismo estrutural. Por estar tão enredado em nossos costumes, atinge as mulheres 
dentro de suas casas, sejam elas esposas, filhas, sogras ou mães dos agressores.
Esse mesmo machismo naturaliza questionamentos que sempre são feitos em relação à 
vítima feminina, que visa saber o que ela fez para provocar a agressão física, como se 
comportou, o que disse, como se vestia na época, o que fez ou deixou de fazer que 
https://mystudybay.com.br/blog/violencia-domestica/
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/junho/cartilhacombateviolenciapessoaidosa.pdf
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desagradou. o homem. É a famosa e nefasta culpabilização da vítima.
As consequências e traumas de tantos atos violentos são profundos. Especialmente se 
considerarmos que a grande maioria dos casos perpetradores passa anos abusando da 
violência física contra as mulheres. Muitas deles sofrem agressões há décadas e seus filhos 
e filhas são criados nesse ambiente, o que gera inúmeras sequelas físicas e emocionais em 
toda a família.
Como consequências emocionais e psicológicas da violência doméstica, podemos listar:
Tristeza;
Solidão;
Baixa autoestima;
Depressão;
Ansiedade;
Distúrbios do sono;
Falta de apetite;
Irritabilidade;
Síndrome do pânico;
Diminuição do rendimento escolar;
Estresse pós-traumático;
Consumo abusivo de drogas e de álcool;
Tentativas de suicídio.
Quanto às consequências físicas, também temos uma longa lista de danos, alguns dos quais 
são:
Síndrome de dor crônica;
Distúrbios gastrintestinais;
Distúrbios ginecológicos;
Lesões variadas;
Fibromialgia;
Aborto espontâneo.
Mas, sem dúvida, as consequências mais temidas e sombrias da violência doméstica são a 
morte, como no caso de Maria da Penha, a mulher cujo caso inspirou a lei. Este é, sem 
dúvida, o pior resultado dos atos violentos com os quais uma família convive muitas vezes 
durante anos. É a tragédia final que acaba com famílias já tão dilaceradas por anos de 
convivência insalubre.
O ciclo da violência doméstica
O termo violência doméstica é um termo que se refere ao abuso de poder e controle sobre 
um parceiro. Pode acontecer em qualquer tipo de relacionamento, independentemente do 
sexo. A violência doméstica pode ser física, sexual, emocional ou econômica.
Não se limita apenas ao lar, pode acontecer em qualquer lugar, desde locais públicos a 
espaços de trabalho e até escolas.
O agressor irrita-se com coisas insignificantes do convívio familiar, criando a tensão, o 
primeiro componente do ciclo. Nessa fase, ele pode ter acessos de raiva, xingando e 
humilhando a(s) vítima(s), estragando objetos da casa, fazendo ameaças.
A vítima, geralmente a mulher, tenta acalmar o agressor, evitando toda e qualquer conduta 
que possa causar o destempero do agressor. Isso tudo gera muitos sentimentos negativos na 
vítima, como angústia, ansiedade, medo e tristeza.
Neste caso,ocorre o auge da falta de controle, acontecendo a explosão que leva ao ato 
violento. Toda a tensão acumulada na fase anterior transforma-se em agressões verbais, 
físicas, psicológicas, morais ou patrimoniais.
O ofensor tende a mostrar arrependimento por suas ações e se tornar afetuoso, buscando 
perdão e reconciliação. Sentimentos de confusão e obrigação de manter o relacionamento 
são comuns em mulheres nessa fase. Muitas mulheres são motivadas a se reconciliar com 
seus parceiros quando percebem que seu parceiro mudou.
O problema deste ciclo é que ele é justamente isso: um ciclo, e como tal, a tendência é que 
se repita infinitamente, até que algo mais grave aconteça às vítimas. Por isso, é fundamental 
quebrá-lo, com o apoio devido de autoridades e de profissionais como psicólogos, 
psiquiatras, terapeutas e assistentes sociais.
Violência física
As pessoas que cometem crimes hediondos devem ser punidas, então este projeto de lei é 
por esse motivo. A legislação imporia penas severas a pessoas condenadas por crimes como 
tortura, espancamento, atirar objetos contra pessoas, sufocar e estrangular ou ferir outras 
pessoas com armas de fogo.
Violência psicológica
A violência psicológica contra a mulher são algumas das muitas maneiras pelas quais as 
vítimas de violência doméstica sofrem abuso. Eles incluem: manipulações, humilhações, 
constrangimentos, ameaças, isolamento e vigilância constante, insultos, chantagens, 
perseguições, limitações e retiradas da liberdade.
Violência sexual
Nesta categoria, estão os atos de estupro, cerceamento dos direitos reprodutivos ou de 
contracepção da mulher, as práticas sexuais que vão contra o desejo da mulher por serem 
desconfortáveis ou repulsivas a ela,
Violência patrimonial
Inclui o controle ou privação de dinheiro, propriedade ou pensão alimentícia, roubo, extorsão 
e outros danos, peculato, destruição de documentos ou objetos.
Violência moral
A violência moral é a imposição deliberada de sofrimento a uma pessoa ou grupo de pessoas 
com a intenção de mudar seu comportamento.
Em 7 de agosto de 2006, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei n. 
11.340 “A Lei Maria da Penha”, criada no Brasil para proteger as mulheres da violência 
doméstica. 
É um instrumento legal que permite a proteção de mulheres vítimas de violência doméstica, 
agressão sexual e perseguição.
A lei tem sido usada para ajudar muitas mulheres a escapar de situações perigosas. Também 
ajudou a aumentar a conscientização pública sobre o assunto e a defender mudanças nas 
políticas para proteger todas as mulheres dessa violência.

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