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Exercícios do Tema 2 - Direito Tributário (ARA0578)

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Exercícios sobre o Tema 2 de DIREITO TRIBUTÁRIO (ARA0578) – Sala de Aula Virtual
1) (CESPE - OAB - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase - adaptada)
A imunidade recíproca é um importante instituto dentre as limitações do poder de tributar que homenageia o pacto federativo. Sobre o referido princípio, assinale a alternativa correta:
(A) não se aplica aos municípios, abrangendo apenas a União, os estados e o DF.
(B) aplica-se aos entes políticos que exerçam atividade econômica em concorrência com o particular.
(C) não se aplica aos impostos diretos, abrangendo apenas os indiretos.
(D) é extensivo às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
(E) Não abrange apenas impostos, mas também as taxas.
Gabarito comentado: A imunidade recíproca será destina para autarquias e fundações mantidas pelo poder público a teor do que dispõe o art. 150, §2º da Constituição Federal, tal imunidade abrange impostos sobre patrimônio, renda e serviços. A imunidade recíproca se estende aos Municípios e não vai se aplicar -se aos entes políticos que exerçam atividade econômica em concorrência com o particular. Abrange os impostos diretos, mas não as taxas.
2) (CESPE - OAB-SP - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase - adaptada).
As limitações ao poder de tributar ocorrem de diversas formas em nosso ordenamento jurídico, através de princípios, imunidades, regras de competência, que objetivam estabilizar as relações e atrair segurança jurídica. O Direito Tributário como um todo se revela como um sistema que objetiva apontar os limites do poder estatal no exercício da atividade tributária. Assinale a opção correta quanto às limitações constitucionais ao poder de tributar.
(A) A lei que modifica o prazo para recolhimento da contribuição social deve obediência ao princípio da anterioridade tributária.
(B) A lei tributária meramente interpretativa não é retroativa.
(C) O princípio tributário da vedação ao confisco é aplicável apenas aos impostos e às taxas.
(D) O imposto sobre grandes fortunas deve ser instituído por lei complementar.
(E) O Empréstimo Compulsório deve ser instituído por lei ordinária.
Gabarito comentado: A reserva de Lei complementar é prevista para quatro situações, onde não serão admitidas a utilização de outra espécie de ato normativo, são elas as normas gerais de direito tributário previstas no art. 146, III da Constituição Federal; a instituição de Empréstimo Compulsório, acostado no art. 148 da Constituição Federal; a instituição do imposto sobre grandes fortunas elencado no art. 153, VII da Constituição Federal e o exercício da competência residual, conforme inteligência do art. 154, I da Constituição Federal. O art. 150, IV da Constituição veda o confisco apenas quanto aos impostos, não incluindo as taxas. A lei tributária interpretativa pode retroagir se em favor do contribuinte. A lei que modifica o prazo para recolhimento da contribuição social não deve obediência ao princípio da anterioridade tributária.
3) VUNESP - OAB-SP - Exame de Ordem - 3 - Primeira Fase - adaptada).
O princípio da anterioridade homenageia a segurança jurídica nas relações tributárias. No entanto, a Constituição da República prevê exceções. Constitui exceção ao princípio da anterioridade:
(A) a instituição de contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública.
(B) a instituição de empréstimos compulsórios no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
(C) a instituição de contribuição de intervenção no domínio econômico.
(D) a majoração do imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados.
(E) a majoração do imposto de renda.
Gabarito comentado: O Imposto sobre exportação, a teor do que dispõe o art. 150, §1º da Constituição Federal, não se submete ao princípio da anterioridade. Tal situação ocorre em razão do caráter extrafiscal que possibilita a atuação do poder público de forma imediata para atender os anseios econômicos. As demais alternativas não se aplicam, pois se submetem ao referido princípio.
4) (CESPE - OAB-SP - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase - adaptada)
O art. 150, VI, "b" da Constituição veda aos entes federativos a instituição de impostos sobre templos de qualquer culto. Essa previsão constitucional tem natureza jurídica de:
(A) anistia tributária.
(B) remissão tributária.
(C) imunidade tributária.
(D) isenção tributária.
(E) isenção condicionada.
Gabarito comentado: A norma constitucional que veda a instituição de impostos sobre templos de qualquer culto representa imunidade tributária, prevista no art. 150, VI, ¿b¿ da Constituição Federal. As demais alternativas não se aplicam.
5) (FGV - OAB - Exame de Ordem Unificado - V - Primeira Fase - adaptada)
No exercício de 1995, um contribuinte deixou de recolher determinado tributo. Na ocasião, a lei impunha a multa moratória de 30% do valor do débito. Em 1997, houve alteração legislativa, que reduziu a multa moratória para 20%. O contribuinte recebeu, em 1998, notificação para pagamento do débito, acrescido da multa moratória de 30%.
A exigência está:
(A) correta, pois aplica-se a lei vigente à época de ocorrência do fato gerador.
(B) errada, pois aplica-se retroativamente a lei que defina penalidade menos severa ao contribuinte.
(C) correta, pois o princípio da irretroatividade veda a aplicação retroagente da lei tributária.
(D) errada, pois a aplicação retroativa da lei é regra geral no direito tributário.
(E) correta, visto que a retroatividade só se aplica em relação a fiscalização.
Gabarito comentado: Entre as hipóteses de exceção a irretroatividade, está contida a possibilidade de aplicação da lei mais benéfica aos fatos pretéritos. Deste modo, o contribuinte deveria ser cobrado com base na multa menos severa, fixada em lei posterior a prática do fato gerador. As demais alternativas não se aplicam.
6) (CESPE - OAB - Exame de Ordem - 2 - Primeira Fase - adaptada)
A Igreja Céu Azul, que goza de imunidade quanto ao pagamento de certos tributos, é proprietária de vários imóveis, um deles alugado a terceiro, e outro, onde são celebrados os cultos, que possui uma casa pastoral, um cemitério e um amplo estacionamento.
Considerando a situação hipotética apresentada e as normas atinentes à imunidade tributária, assinale a opção correta.
(A) O imóvel alugado a terceiros goza de imunidade quanto ao pagamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais da Igreja Céu Azul.
(B) A imunidade tributária conferida à referida igreja dispensa-a do recolhimento de impostos, taxas, contribuições de melhoria, bem como do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
(C) Apenas a União está autorizada a instituir impostos sobre o patrimônio, renda e serviços da Igreja Céu Azul.
(D) A imunidade não abrange a casa pastoral, o cemitério e o estacionamento da Igreja Céu Azul, pois a norma constitucional se refere apenas aos templos de cultos religiosos.
(E) A imunidade abrange apenas a Igreja e o Cemitério.
Gabarito comentado: A imunidade destinada aos templos de qualquer culto irá abranger impostos provenientes de todos os entes tributantes. Vale frisar que a imunidade será extensiva aos imóveis alugados desde que os rendimentos sejam revertidos para as atividades fins do templo - conforme súmula vinculante 52; os imóveis utilizados para moradia dos líderes religiosos não estarão excluídos da imunidade conforme entendimento do STF. Convém mencionar que o cemitério que funcionem como extensão da atividade religiosa estarão imunes, desde que não possuam a finalidade de lucro.
7) (VUNESP - OAB-SP - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase - adaptada)
Com relação ao exato significado (inclusive em função do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal) do termo isenção, constante do art. 195, § 7º, da Constituição Federal, que dispõe: ¿São isentas de contribuição para a seguridade social asentidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei¿, pode-se afirmar que:
(A) se trata efetivamente do instituto da Isenção.
(B) se refere à isenção específica.
(C) se trata de imunidade constitucional.
(D) se refere à isenção condicionada.
(E) Isenção propriamente dita.
Gabarito comentado: Trata-se de imunidade constitucional, haja vista se tratar de hipótese de não incidência qualificada constitucionalmente, revelando uma garantia fundamental. Vale frisar que isenções são provenientes do ente tributante instituídas em lei.
8) (CESPE - OAB - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase - adaptada)
A Constituição da República prevê imunidade para entidade beneficente de assistência social sem fins lucrativos, desde que atenda aos requisitos legais. Essa imunidade abrange:
(A) contribuições para a seguridade social, a despeito de ter de pagar impostos sobre patrimônio, renda e serviços.
(B) impostos sobre o patrimônio, renda e serviços, mas não de contribuições para a seguridade social.
(C) impostos sobre o patrimônio, renda e serviços e de contribuições para a seguridade social.
(D) quaisquer impostos, mas não de contribuições para a seguridade social.
(E) Isenção sobre taxas e impostos, mas não para contribuições sociais.
Gabarito comentado: Entidades beneficentes de assistência social sem fins lucrativos podem gozar das imunidades para impostos sobre patrimônio, renda ou serviços a teor do que dispõe o art. 150, VI, "c" e ainda, a teor do que dispõe o art. 195, §7º, das contribuições para seguridade social.
9) (FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXI - Primeira Fase - adaptada)
Determinado Estado da Federação publicou, em julho de 2015, a Lei nº 123/2015, que majorou o valor das multas e das alíquotas de ICMS. Em fevereiro de 2016, em procedimento de fiscalização, aquele Estado constatou que determinado contribuinte, em operações realizadas em outubro de 2014, não recolheu o ICMS devido. Por conta disso, foi efetuado o lançamento tributário contra o contribuinte, exigindo-lhe o ICMS não pago e a multa decorrente do inadimplemento.
O lançamento em questão só estará correto se:
(A) as multas e alíquotas forem as previstas na Lei nº 123/2015.
(B) as alíquotas forem as previstas na Lei nº 123/2015 e as multas forem aquelas previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador.
(C) as multas e as alíquotas forem as previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador.
(D) as multas forem as previstas na Lei nº 123/2015 e as alíquotas forem aquelas previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador.
(E) No direito tributário a regra é a aplicação da lei vigente no momento do lançamento do tributo.
Gabarito comentado: As hipóteses apresentadas não são passíveis de aplicação da retroatividade. A regra do direito tributário é pela aplicação da lei vigente no momento do fato gerador, constituindo uma das exceções possibilitando a retroatividade quando houver lei posterior que torne a penalidade menos gravosa para o contribuinte. As demais alternativas não se aplicam.
10) (FGV  - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase - adaptada)
A imunidade recíproca é um importante instituto dentre as limitações do poder de tributar que homenageia o pacto federativo. Nesse sentido, a imunidade recíproca impede que:
(A) a União cobre Imposto de Renda sobre os juros das aplicações financeiras dos Estados e dos Municípios.
(B) o Município cobre a taxa de licenciamento de obra da União.
(C) o Estado cobre contribuição de melhoria em relação a bem do Município valorizado em decorrência de obra pública.
(D) o Estado cobre tarifa de água consumida em imóvel da União.
(E) que União, Estados e Municípios efetuem a cobrança de tributos de qualquer espécie um dos outros.
Gabarito comentado: A imunidade recíproca está destinada a cobrança de "impostos". Assim, as afirmativas que tratam de tributos em geral ou de outras espécies tributárias que não os impostos estão erradas.

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