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Exercícios do Tema 1 - Direito Tributário (ARA0578)

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Exercícios sobre o Tema 1 de DIREITO TRIBUTÁRIO (ARA0578) – Sala de Aula Virtual
1) O Código Tributário Nacional, em seu artigo 3o traz a definição de tributo. Segundo o dispositivo,  tributo:
(A) é toda prestação pecuniária opcional.
(B) é cobrado mediante autolançamento.    
(C) é instituído e cobrado, com base nas regras previstas em decreto expedido pelo Chefe do Poder Executivo Federal.
(D) é instituído mediante ajuste firmado entre as partes envolvidas na relação jurídico-tributária.
(E) não se constitui como sanção de ato ilícito.
Gabarito Comentado: Mais do que conceituado como receita, o Código Tributário Nacional cuidou de estabelecer uma definição para o tributo, com as características que se refletem nas alternativas. Observando as assertivas, deve ser afirmado que tributo é uma prestação pecuniária compulsória; é cobrado mediante atividade administrativa vinculada; é instituído por lei; não se constitui como sanção de ato ilícito. As demais alternativas não se aplicam às características do tributo.
2) Todos os tributos obedecem a regras de competência tributária. Sabendo da competência dos entes federados, cabe ao Estado instituir imposto sobre:
(A) circulação de mercadorias e imposto sobre produtos industrializados.
(B) transmissão, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre transmissão causa mortis e doação.
(C) a propriedade de veículos automotores e imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana.
(D) a propriedade de veículos automotores e impostos sobre a transmissão causa mortis e doação.
(E) sobre produtos industrializados e imposto sobre operações de crédito, câmbio, seguro e títulos e valores imobiliários.
Gabarito Comentado: Como sabido, a Constituição distribui as competências para a instituição dos tributos, sendo que isto acaba sendo mais detalhado no caso dos impostos. Neste particular, as situações em que cabe ao Estado instituir impostos estão listados no art. 155 da CRFB, ali previstos o ITCMD, o ICMS e o IPVA. O detalhe está nos serviços que estão abrangidos no ICMS, englobando a comunicação, sendo que, no caso do transporte, somente poderá ser para os interestaduais ou intermunicipais, o que exclui, portanto, o transporte municipal. IPI, IOF são de competência da União (art. 153, CRFB) e IPTU, ITBI e ISS de competência dos Municípios (art. 156, CRFB).
3) A compulsoriedade e a imperatividade são características que diferenciam as "receitas derivadas" da "receitas originárias". De acordo com a doutrina, classificam-se como, "receita originária" e "receita derivada", respectivamente:
(A) taxa e contribuição de melhoria.
(B) depósito e tarifa.
(C) empréstimo compulsório e preço público.
(D) preço público e imposto.
(E)taxa e preço público.
Gabarito Comentado: De acordo classificação que distingue a ¿receita originária¿ e a ¿receita derivada¿, pode-se sempre ilustrar esta última com as formas e espécies tributárias, incluindo aí os impostos. Em contraposição, são exemplos das receitas originárias os preços públicos. As demais alternativas não se tratam de receita originária e derivada, respectivamente. Taxa, empréstimo compulsório e contribuição de melhoria são espécies de tributo, por isso, são receitas derivadas. Tarifas, por sua vez, possuem natureza contratual e, por isso, são consideradas receitas originárias. Já os depósitos não possuem natureza de receita, sendo meros ingressos.
4) Todos os tributos obedecem a regras de competência tributária. Sabendo da competência dos entes federados, são impostos de competência do Distrito Federal:
(A) IPI, IOF e IGF.
(B) PIS, COFINS e CIDE.
(C) ICMS, IPVA e CIDE.
(D) ICMS, ISS e CIDE.
(E) ICMS, IPVA e IPTU.
Gabarito Comentado: Ainda no campo das competências dadas pela Constituição aos entes políticos para a instituição dos impostos, é relevante observar o caso do Distrito Federal, que por não integrar nenhum Estado e não ser dividido em Municípios, cumulará as competências para instituir tanto os impostos atribuídos aos Estados (art. 155: ITCMD, ICMS e IPVA), como os concedidos aos Municípios (art. 156: IPTU, ITBI e ISS).
5) As fontes do Direito Tributário são divididas entre fontes principais e fontes secundárias. As fontes secundárias abrangem as normas complementares que vão viabilizar as leis principais. Analise os itens abaixo e assinale quais das fontes são compreendidas como normas complementares da legislação tributária:
I. as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
II. as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
III. decretos editados pelos entes federados.
(A) Somente o item I está correto.
(B) Somente os itens I e III estão corretos.
(C) Somente os itens II e III estão corretos.
(D) Somente os itens I e II estão corretos.
(E) Os itens I, II e III estão corretos.
Gabarito Comentado: Ao tratar das fontes formais e reconhecer as normas primárias e secundárias, foram listadas as normas complementares da legislação tributária. Na questão, as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa e as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas são expressamente disciplinadas como tal. Já os decretos, apesar de serem fontes secundárias, não são integrantes do conjunto das normas complementares.
6) A doutrina classifica as receitas públicas em originárias e derivadas a depender do exercício ou não dos poderes de autoridade do Estado. Sobre as receitas públicas originárias, assinale a alternativa correta:
(A) compreendem os tributos e as multas, fiscais ou não.
(B) são auferidas pelo Estado sem emprego de imperatividade, normalmente em decorrência da exploração do próprio patrimônio.
(C) são as provenientes de bens pertencentes ao patrimônio dos particulares, constituindo receitas obrigatórias.
(D) são eventuais, não-permanentes, imprevisíveis e não integram permanentemente o orçamento, como as doações.
(E) classificam-se em receitas originárias de custeio e de transferências correntes, que se limitam a criar rendimentos para os indivíduos.
Gabarito Comentado: São classificadas as receitas públicas a partir deste regime jurídico a elas aplicado, especialmente para distinguir quais são dadas com compulsoriedade ou não. Havendo compulsoriedade, chamamos de receitas derivadas, sendo exemplo disto os tributos (em todas as suas espécies) e as multas. Já as não compulsórias são chamadas de originárias e, são auferidas pelo Estado sem emprego de imperatividade, normalmente em decorrência da exploração do próprio patrimônio. As demais alternativas, por obviedade, não se aplicam ao enunciado tratado na questão: conceito de receita pública.
7) A Emenda Constitucional 39 de 2002 foi responsável por introduzir o art. 149-A na Constituição que prevê a COSIP. A competência para instituir a contribuição para custeio do serviço de iluminação pública cobrada nas faturas de consumo de energia elétrica é:
(A) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
(B) da Concessionária do Serviço de Fornecimento de Energia Elétrica.
(C) da União.
(D) estadual.
(E) municipal.
Gabarito Comentado: Na forma trazida pela Emenda Constitucional e atualmente constante no art. 149-A CF, a competência para instituir a contribuição para custeio do serviço de iluminação pública cobrada nas faturas de consumo de energia elétrica é dos municípios e do Distrito Federal. As demais alternativas trazem entes não competentes para cobrar o custeio da iluminação pública.
8) Levando-se em consideração a classificação das receitas públicas, as contribuições de melhoria e os preços públicos são, respectivamente, receitas:
(A)tributárias e derivadas.
(B)originárias e derivadas.
(C)derivadas e originárias.
(D)ordinárias e extraordinárias.
(E)derivadas e ordinárias.
Gabarito Comentado: Levando-se em consideração a classificação das receitas públicas diante do seu regime jurídico os tributos podem ser tratados como receitas derivadas, aí incluindo também ascontribuições de melhoria. Sem a marca da compulsoriedade no regime, estamos diante das receitas originárias, como no caso dos preços públicos. Logo, as demais alternativas não se aplicam.
9) Segundo o art. 3º do CTN, "Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada." Sabendo disso, o tributo cobrado em decorrência da execução de obras públicas que tenham como decorrência a valorização imobiliária do patrimônio das pessoas é chamada de:
(A) imposto.
(B) taxa.
(C) fato gerador.
(D) base de cálculo.
(E) contribuição de melhoria.
Gabarito Comentado: A partir dos conceitos estatuídos no Código Tributário Nacional, especialmente o art. 81, o tributo cobrado em decorrência da execução de obras públicas que tenham como decorrência a valorização imobiliária do patrimônio das pessoas é a contribuição de melhoria. As demais alternativas não se aplicam ao caso concreto trazido no enunciado da questão.
10) Uma abordagem dos tributos, em relação à receita pública e à teoria dos ingressos públicos, indica-nos que as receitas tributárias classificam-se como:
(A) receitas derivadas.
(B) receitas originárias.
(C) receitas de economia privada.
(D) receitas de direito privado a título oneroso.
(E) receitas de direito público a título voluntário.
Gabarito Comentado: A atividade financeira se baseia na coleta de recursos para serem tratadas como receitas. Das múltiplas formas de receitas, destacam-se os recursos tributários, até por serem obtidas compulsoriamente. Classificadas a partir deste regime jurídico da compulsoriedade, é definido pelo art. 9º da Lei nº 4320/64 que estas seriam chamadas de receitas derivadas. As demais alternativas, por obviedade, não se aplicam ao enunciado tratado na questão, sobre classificação da receita tributária.

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