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Reltorio de EStágio em Educação basica

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Carta de Desligamento Aldi.docx
CARTA DE DESLIGAMENTO
		NOME DO (A) ESTAGIÁRIO (A)
		MATRÍCULA
		CPF 
		CURSO
		UNIDADE/CAMPUS DO ALUNO 
		EMPRESA CONCEDENTE DO ESTÁGIO 
		CNPJ ou CPF e Registro em Conselho
		Endereço
		CEP
		E-mail
		Tel. 
 ( )
		Representante
		Cargo
		DURAÇÃO DO ESTÁGIO:
 ......... meses. De ........./........../.......... a ........../........../..........
		Horário do estágio
De: .......... a .......... : ..........
		Local do Estágio na empresa (setor)
Prezado(a) Senhor (a),
Solicito o meu desligamento no estágio por motivos: 
( ) Trancou a matrícula 
( ) Mudou de curso 
( ) Transferiu-se para outra Instituição de Ensino 
( ) Recebeu outra proposta de estágio/emprego 
( ) Foi efetivado 
( ) Não iniciou o estágio 
( ) Formou-se 
( ) Não se adaptou às atividades propostas, por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
( ) Outro motivo, especifique: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Agradeço a oportunidade de vivenciar a prática profissional que contribuiu para complementar a minha formação e os momentos de convivência que me foram proporcionados na empresa.
Atenciosamente,
Local e data de emissão: , de de .
		
Assinatura do Estagiário (a)
		
Assinatura do Supervisor de Estágio (Empresa)
		
Interveniente (Instituição de Ensino)
DEclaracão de horas ALDI.docx
Papel timbrado ou timbre da Unidade de Estágio.
ESTE É APENAS UM MODELO E NÃO DEVE SER PREENCHIDO. LEVE-O A INSTITUIÇÃO DE ESTÁGIO PARA QUE SEJA PRODUZIDO DE ACORDO COM O QUE É REQUERIDO.
DECLARAÇÃO
Declaro, para fins de comprovação de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino de COLOCAR AQUI O NOME DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO que o(a) aluno(a): SEU NOME, regularmente matriculado no Curso de NOME DE SEU CURSO da Instituição de Ensino Superior NOME DA SUA IES – VEJA EM SEU HISTÓRICO ESCOLAR, cumpriu NÚMERO DE HORAS (	) horas de Estágio de Observação e Participação, nessa Instituição de / / até / / .
Assinatura e carimbo da empresa
Atenção! Essa declaração deve ser preenchida pela instituição onde o estágio foi realizado. É importante que esta esteja ciente de que este documento deverá ser produzido e entregue ao final do estágio, após o cumprimento das horas. Caso o estágio seja realizado em mais de uma instituição haverá a necessidade de entregar mais de uma declaração de horas. Para que o estágio seja considerado finalizado a soma das horas das declarações de estágio devem perfazer o número total de horas obrigatórias.
Exemplo.
Declaro, para fins de comprovação de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino de ESTÁGIO EM INGLÊS I que a aluna XXX, regularmente matriculado no Curso de xxxx da Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ, cumpriu 154 (Cento e cinquenta e quatro horas) de Estágio de Observação e Participação, nessa Instituição de 13/08/2023 até 25/10/2023.
Assinatura e carimbo da empresa
1
Ficha de acompanhamento ALDI.docx
ANEXO 2 – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES
		Nome do(a) Estagiário(a): 
Aldaléia Santos Tavares
		Curso:
Pedagogia
		IES: Centro Universitário Estácio de Sergipe
		Polo: Aracaju
		Nome da disciplina de Estágio:
		Código da disciplina de Estágio:
		Empresa concedente do estágio: 
		ATIVIDADES REALIZADAS
		DATA
		HORA INÍCIO
		HORA FINAL
		Visto do Supervisor
		1
		
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		Total de horas
		
		
		
		
ASSINATURA E CARIMBO DO SUPERVISOR(A) DA ORGANIZAÇÃO CONCEDENTE
 ASSINATURA DO ALUNO
Ficha de avaliação de estagio ALDI.docx
ANEXO 3 – FICHA DE AVALIAÇÂO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
		Nome do(a) Estagiário(a): 
Aldaléia Santos Tavares
		Curso:
Pedagogia
		IES: Centro Universitário Estácio de Sergipe
		Polo: Aracaju
		Nome da disciplina de Estágio:
		Código da disciplina de Estágio:
		Empresa concedente do estágio: 
		OBSERVAÇÕES: A avaliação do(a) estagiário(a) será expressa de acordo com a escala: 
O = ótimo B = bom R = regular I = insuficiente
		ASPECTOS AVALIADOS 
		O
		B
		R
		I
		1. Interesse: Preocupação para conhecer os aspectos relacionados ao trabalho e à organização.
		
		
		
		
		2. Iniciativa: Iniciativa demonstrada para desenvolver seus trabalhos sem dependência de outros.
		
		
		
		
		3. Cooperação: Disposição para cooperar e atender prontamente às solicitações.
		
		
		
		
		4. Assiduidade: Frequência ao(s) local(is) de Estágio conforme cronograma.
		
		
		
		
		5. Pontualidade: Comparecimento ao(s) local(is) de Estágio nos horários marcados.
		
		
		
		
		6. Disciplina: Observância das normas e regulamentos internos da organização.
		
		
		
		
		7. Sociabilidade: Facilidade de integração com as pessoas.
		
		
		
		
		8. Adaptabilidade: Facilidade em compreender e se adaptar às situações do dia a dia de trabalho.
		
		
		
		
		9. Senso de Responsabilidade: Zelo pelo material, bens e equipamentos da organização.
		
		
		
		
		10. Ética: Conduta em relação aos padrões e costumes.
		
		
		
		
		COMENTÁRIOS/OBSERVAÇÕES (supervisor da organização concedente)
		 
		
		 
		 
		Suficiente
( )
		Insuficiente
( )
		
		
		
		
		
Data: ___/___/___ ________________________________________
Assinatura e carimbo do Supervisor
RelatórioALDI.doc
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM XXXX
ALDALÉIA SANTOS TAVARES
202004088882
Aracaju - SE 2023.2
		ATENÇÃO!
SUBSTITUIR OS TEXTOS DESTACADOS EM AMARELO CONFORME SUA DISCIPLINA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUGUESA I
Este trabalho é pré-requisito para aprovação na disciplina Estágio em Língua Portuguesa I, do Curso de Letras: Português/Literaturas (modalidade EAD), da XXX (nome de sua IES).
Local
2022/02
SUMÁRIO
4LISTA DE ANEXOS
5INTRODUÇÃO
61. Estrutura e Funcionamento da Escola
61.1. Aspectos físico, humano e material da escola
81.2. Projeto Político-Pedagógico
81.3. A escola como um grupo social
91.4. Atividades docentes e discentes
13CONSIDERAÇÕES FINAIS
14REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15ANEXOS
LISTA DE ANEXOS
Anexo 01 – Fotos ....................................................................................................
Anexo 02 – Entrevistas com os alunos........................................................................
Anexo 03 – Entrevistas com os professores................................................................
Anexo 04 – Exercícios
realizados em aula + Jogo......................................................
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo retratar a realidade de determinado período da escola na qual foi realizada a vivência do estágio. Neste espaço, junto às informações obtidas pela observação em sala de aula serão agregados os conceitos adquiridos com leituras adicionais, com o conteúdo formal da disciplina e das matérias anteriormente cursadas.
Tendo como base a vivência em campo e a pesquisa bibliográfica, este relatório demonstra o ambiente de aprendizagem do Ensino Fundamental de um colégio particular chamado XXXXXXXXXX, situado no município do Rio de Janeiro. O colégio é mais conhecido como XXXXX e o período de estágio no local foi XXXXXXX.
A carga horária realizada nesta vivência foi de XXX horas com turmas do segundo segmento do Ensino Fundamental, entre os sexto, sétimo, oitavo e nono anos. Durante o período mencionado, dois professores da área foram acompanhados em suas atividades. O trabalho em questão remete à distinção entre prática e teoria, visando à melhor qualificação docente.
A escola XXXXXX foi escolhida por XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
1. Estrutura e Funcionamento da Escola
1.1. Aspectos físico, humano e material da escola (Discorrer conforme é a estrutura da escola).
Situado XXXXXXXX, o XXXXX teve a sua entrada reformada recentemente e conta com uma modesta portaria para receber os pais e os alunos. 
Ao atravessar o portão principal, chega-se ao térreo – local utilizado para mostra de trabalhos, ações de responsabilidade social, refeições dos alunos e momentos de descanso. Nele também ficam dois dos laboratórios técnicos, a cantina, a secretaria, dois banheiros, ala para funcionários da limpeza e a coordenação pedagógica com a sala de professores e a sala da diretoria anexas. 
A cantina é um espaço pequeno, com pouca variedade de lanches e sem opção para refeições mais completas, como o almoço e o jantar. Simpáticos e educados, os atendentes precisam gerenciar uma demanda muito grande de alunos. O intervalo dos alunos dura vinte minutos e nem sempre é possível atender a todos. Muitos trazem lanche de casa ou pedem para descer antes ou depois do horário para lanchar.
A secretaria é multifuncional. Nela os alunos realizam Xerox e impressão de materiais, assim como a liberação de documentos específicos e solicitação de uniformes. Uma bancada média sustenta um sino que deve ser tocado para possibilitar o atendimento. Não há nenhum aviso para fazê-lo, então, se for desavisado, possivelmente ficará muito tempo esperando atendimento.
A coordenação pedagógica é o local para resolver assuntos acadêmicos: matrículas, transferências, organização de dependências, calendário acadêmico, horários de aulas, currículo escolar etc. Nesta sala, as coordenadoras realizam um trabalho em parceria para atender a escola de forma integrada. 
Em um anexo, ligada à sala da coordenação pedagógica, está a sala de professores e a sala da diretora. Munido de simples arquivos, uma mesa larga e grande e cadeiras confortáveis, a sala é usada para reuniões pedagógicas, debates entre a equipe docente e a equipe da coordenação e para descanso do professor. Os alunos têm acesso a essa sala quando necessário.
Além do térreo, a escola conta com mais quatro andares, dos quais apenas três são utilizados. Não foi autorizado o acesso ao último, logo não posso descrever qual é o seu objetivo. Nos três andares nos quais pude andar, ficam os laboratórios técnicos restantes e as salas de aula. Em todos os andares, existe um bebedouro, mas apenas no primeiro andar tem um banheiro feminino funcionando. Os alunos do sexo masculino precisam descer ao térreo para usar o banheiro. Há dois banheiros – um feminino e um masculino – no segundo andar, mas estão inoperantes. No segundo andar, está a biblioteca, que se diferencia da sala de aula única e exclusivamente por apresentar um local vazio de cadeiras e de alunos. Têm poucas estantes de livros e não foi avistado nenhum aluno utilizando-a. 
A quadra esportiva termina as dependências da escola, sendo esta descoberta, cimentada, pequena e de pouca qualidade para as atividades físicas. 
As cadeiras dos alunos são desconfortáveis – em geral, são aquelas que apresentam um braço só (para destros) e tortas. Todas as salas possuem ar condicionado e ventilador, mas se provam recursos nocivos, visto que as salas não possuem janelas, logo o ar ventilado dentro de sala é viciado e disseminador de doenças. Os ventiladores estão sempre sujos e o ar condicionado, quando funcionando, é um veículo de ácaros e doenças, já que não passa por manutenção periódica. Em menos de duas semanas de estágio, após entrar e sair de salas com essa aparelhagem, apresentei um episódio de gripe grave com sinusite. Outros alunos estavam com casos semelhantes.
Apenas um dos professores que acompanhei utiliza realmente o quadro durante sua aula. O restante já desistiu porque, além da grande maioria dos alunos não copiar, não tem apagadores suficientes e tem professores que usam canetas que não apagam. 
1.2. Projeto Político-Pedagógico
Sendo uma instituição fornecedora de ensino fundamental, ensino médio e cursos técnicos profissionalizantes, o maior propósito pedagógico XXXX é educar e formar cidadãos e profissionais qualificados para o mercado de trabalho, proporcionando uma educação básica completa. 
Tendo como base valores como a ética, o respeito, o compromisso e a responsabilidade social, o colégio realiza as suas atividades com tradição, inovação e tecnologia. 
Baseado no fato de que a escola é uma ferramenta de transformação social, o XXXXXX assume um ambiente familiar ao mesmo tempo em que oferece desafios diários aos alunos de forma a oferecer uma aprendizagem diferenciada.
1.3. A escola como um grupo social
O XXXXXXXXXXXXX tem um papel agregador na vida de seus alunos e da comunidade. Anualmente, a coordenação pedagógica alia-se aos professores que auxiliam os alunos a elaborarem um projeto que possa ser apresentado na Mostra Pedagógica – enquanto aluno do ensino fundamental – e na Mostra Técnica – enquanto aluno do ensino médio. Além disso, esporadicamente, no portão principal do XXXXXXX seus alunos oferecem serviços gratuitamente.
Os projetos devem ser condizentes com os conteúdos ensinados dentro de sala de aula, mas devem ter uma missão maior do que comprovar o estudo. Devem oferecer algo de positivo para a comunidade – pais dos alunos e visitantes. Por exemplo, na última Mostra Técnica, os alunos do curso de enfermagem realizaram testes de glicose gratuitos e mediram a pressão de dezenas de visitantes.
Nas suas dependências, também são oferecidas aulas de dança, futebol, música e informática para alunos e não alunos. Os cursos livres e os cursos preparatórios para as forças armadas também são excelentes oportunidades para os moradores da região. 
1.4. Atividades docentes e discentes
No XXXXXXX, existe apenas o segundo segmento do Ensino Fundamental, contemplando o sexto, o sétimo, o oitavo e o nono anos. A média de alunos por sala é de quinze a vinte e cinco estudantes. O currículo base do segmento inclui as seguintes disciplinas: língua portuguesa, redação, matemática, geografia, história, biologia, educação física, sociologia, filosofia, inglês, espanhol e informática. Os alunos do nono ano também têm física, química e robótica.
Eles têm acesso a cursos livres, cursos preparatórios, apostilas especializadas e atividades extracurriculares, como dança e música. 
A nota acadêmica dos alunos do Ensino Fundamental é formada por prova com peso dois, trabalho e teste. Somam-se todas e divide-se por quatro. O resultado é a nota bimestral. A nota final do ano letivo é a soma das medidas dos quatro bimestres dividida por quatro. Estando acima ou igual a sete, o aluno está aprovado.
A nota relativa ao trabalho bimestral é composta por exercícios realizados em sala de aula e em casa, matérias escritas no caderno e outras atividades adicionais (exercícios
na apostila, pesquisas etc.). O teste pode ser tanto uma prova com conteúdo parcial quanto um trabalho de alto valor pedagógico, como, por exemplo, a Mostra Pedagógica realizada anualmente. 
No final do segundo bimestre, os alunos com média abaixo de sete são direcionados para a recuperação de meio de ano. No final do quarto bimestre, o mesmo processo é repetido. As chances de reprovação são, portanto, baixas. 
A equipe de professores responsável pelo ensino das disciplinas de língua portuguesa e redação da instituição no Ensino Fundamental é composta atualmente por dois membros. Todos dois têm Formação de Professores e são formados em Letras, sendo um deles especializado em Língua Inglesa e outro na Língua Espanhola.
Acompanhei cada professor por carga horária semelhante, logo a análise de sua didática pôde ser igualitária e imparcial. Nas observações foi possível notar as diferenças pedagógicas e as diferentes reações dos alunos diante de cada estratégia.
Os professores elaboram um plano de aula para cada turma, assim como um diário de classe – para frequência escolar e plano de atividades – e um diário de trabalhos, no qual são anotadas as entregas referentes à composição da nota de trabalho bimestral do aluno. 
Para falar sobre as observações realizadas, os membros da equipe de professores serão denominados professor A e B. 
O professor A leciona há dezesseis anos e é formado em Letras: Português/Inglês e em Letras: Português/Literaturas. É um dos representantes para elaboração dos materiais da Mostra Pedagógica. Sua experiência e formação permitem uma vivência positiva no Ensino Fundamental, pois cria um ambiente de respeito e de cooperação. Ele incentiva o desenvolvimento dos alunos demonstrando fé de que conseguem aprender com seus erros e que só o farão se tentarem realizar as coisas.
A matéria-prima do trabalho do professor é o conhecimento. Não é conseguir que o aluno faça isto ou aquilo, mas conseguir que ele compreenda, por reflexionamento próprio, como fez isto ou aquilo. Se uma criança desmontou e remontou corretamente um brinquedo por sugestão do professor (...) não significa que ele tenha progredido em termos de conhecimento. (BECKER, 2001, p. 56)
Em sua aula, os alunos se sentem à vontade para explorar suas habilidades e a tentar participar ativamente das atividades propostas. Claramente, a política da escola e, mais principalmente, da coordenação pedagógica não incentiva a pedagogia da autonomia, mas as poucas iniciativas do professor A são o suficiente para destacá-lo dos demais.
O professor B leciona há 23 anos e é formado em Letras: Português/Espanhol. Tem auxiliado em atividades específicas a elaboração de materiais para a Mostra Pedagógica. Ele investe na criação de um ambiente pautado na amizade e na confiança. Tendo trabalhado com Educação Infantil por alguns anos, entende a importância de tais sentimentos em sala de aula, trazendo muitos métodos deste segmento para o Ensino Fundamental.
Freire (2002, p. 27) já apontou a importância de que a personalidade de um profissional deixa marcas não só na vida estudantil da criança, como também em sua formação social e histórica. A prática pedagógica é capaz de alterar profundamente a percepção de um aluno.
Isto acontece porque a escola é também um espaço social, na qual são transmitidos valores éticos, morais e postura humanizada. Essa nova maneira de organizar os papéis educativos torna a missão do professor ainda mais desafiadora, além de criar a necessidade de criar atividades que incentivem a crítica e a reflexão e ambientes que propiciem ideias que embasem de forma positiva essa geração.
Para entender a tendência majoritária de cada turma, desenvolvi uma análise específica para cada ano, tendo em vista a diferenciação de sua faixa etária. Todas as turmas foram acompanhadas por carga horária semelhante. 
A turma do sexto ano ainda é retrato do primeiro segmento do Ensino Fundamental. Seus alunos possuem idade variando entre dez e doze anos e, apesar de receber a matéria com bastante naturalidade, têm bastante dificuldade para se concentrar e em ter um comportamento mais adequado ao segundo segmento do Ensino Fundamental. É uma turma que precisa de um acompanhamento que combina rigidez – para garantir progresso – e compreensão – porque tender apenas para a rigidez criará resistência mais facilmente devido à personalidade ainda infantil dos alunos. Eles até se mostram dispostos a participar dos projetos, mas seu gerenciamento é tão complexo que, muitas vezes, se prova mais fácil de aprender quando estão vinculados a um processo de ensino mais limitado.
A turma do sétimo ano está começando a se libertar do comportamento do primeiro segmento do Ensino Fundamental, mas isso não quer dizer que isto facilite o processo de ensino-aprendizagem ou o relacionamento com o professor. Muito pelo contrário. O professor deve ser mediador desse processo complexo de amadurecimento para a próxima fase e também descobrir formas de incentivar o aluno a descobrir melhor seus gostos e suas habilidades. Sua faixa etária varia entre onze e treze anos, uma idade que geralmente envolve um período no qual as crianças estão confusas e são arredias. Eles não sabem exatamente como se posicionar diante de tantas novidades, tantas mudanças, e o professor deve estar preparado para lidar com estas questões, pois é um momento decisivo. 
A turma de oitavo ano possui alunos com idade entre doze e quatorze anos e estão mais propensos a trabalhar em grupo que individualmente. Eles gostam de grandes projetos e de se comunicar. São abertos para discutir de temas que entendam ou não, pois gostam de se sentir ouvidos e compreendidos. É a entrada oficial na adolescência e de muitas questões relativas ao período que permite um trabalho integrado do professor nas questões acadêmica e social. Se bem direcionados, estudam e trabalham de forma cooperativa e se mostram muito unidos, com alto potencial de engajamento.
A turma de nono ano possui alunos com idade entre treze e quinze anos, tendo um aluno fora da faixa etária – de dezessete anos. Assim como ocorre na turma de sétimo ano, os alunos do nono ano estão passando da fase do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, que representa não só uma mudança estudantil significativa, como gera diferentes expectativas e responsabilidades. É o momento no qual eles devem abandonar completamente o espírito desenvolvido no Ensino Fundamental e começar a amadurecer para ingressar no Ensino Médio de forma adequada. Eles são dinâmicos e gostam de ação, mas não possuem iniciativa e as falhas em sua formação como estudantes e como indivíduos se mostram mais claras nesse momento. 
Alguns alunos de idades, turmas e sexos diferentes foram convidados para responder algumas questões. Expliquei para todos que se tratava de coisas que utilizaria para um trabalho na faculdade e que poderiam ser muito sinceros, que não implicaria em nada negativo dentro do ambiente escolar. Os alunos do sexto se recusaram a participar, pois não se sentiam à vontade para conversar comigo. Os alunos do sétimo e do oitavo ano, após se apresentarem e conhecerem um pouco sobre mim, se mostraram animados em poder contribuir de alguma forma para o trabalho. Os alunos do nono ano se prontificaram antes mesmo de utilizar o quebra gelo. 
Conduzi pelos assuntos pertinentes, mas dei o máximo de liberdade para estruturarem suas respostas. Cada um tinha uma perspectiva diferente que gostariam de comentar. De uma maneira geral, entendi que esta parte do exercício demonstrou que os alunos do Ensino Fundamental se sentem valorizados, importantes, quando questionam sua opinião sobre alguma coisa. Não tiveram receio de eu os prejudicasse de qualquer forma com aquelas conversas. As entrevistas estão organizadas na parte de anexos deste trabalho.
Quase todos demonstraram desprezo pela aula de robótica, esclarecendo que se tratava de uma aula teórica, sem graça e que não levava a lugar algum. Inclusive os alunos fugiam da sala durante
a aula e me acompanhavam em outras atividades só para não precisar ficar assistindo à disciplina (com autorização do professor). Identificaram a precariedade das aulas de informática e do desinteresse geral pelas disciplinas, pois era tudo feito de forma muito sistemática, quase sem interação. Não encontrei nenhum aluno que gostasse de ler ou de escrever. Seus principais hobbys eram voltados para o uso de tecnologias. 
Assim como entrevistei os alunos, fiz o mesmo processo com os professores, realizando perguntas distintas. As entrevistas foram anexadas ao final deste trabalho.
Tive a oportunidade de realizar uma aula de língua portuguesa com os alunos do oitavo e do nono anos. A temática era oração subordinada, sendo as adjetivas para o oitavo ano e as adverbiais do nono ano. Os exercícios que passei estão disponíveis na parte de anexos do trabalho. Minha percepção durante a aula foi que os alunos têm grande dificuldade em se interessar por certas temáticas da disciplina porque não há muita flexibilidade na forma de ensinar destes pontos. Além disso, a aplicabilidade do assunto, para eles, é inexistente, tornando o assunto “inútil” na visão dos mesmos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A qualidade do ensino do segundo segmento da Educação Fundamental determina, em boa parte, o desenvolvimento do aluno no restante de sua vida acadêmica e refletirá em sua vida adulta. A formação destes alunos deve possuir
(...) planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância (MEC, 2004)
Tendo em vista a importância deste momento na vida dos alunos, os professores devem estar prontos para múltiplos desafios para preparar estes estudantes para se inserirem adequadamente na vida em sociedade. Em breve, eles estarão responsáveis por si mesmos e precisam começar a trabalhar nesta situação os primeiros principais conceitos de se viver em comunidade. 
Aproveitando sua receptividade e sua criatividade, os professores ainda tem muito espaço para trabalhar com seus alunos, de maneira simples. Afinal, a interação, o respeito e o cuidado ainda são muito imprescindíveis para esta faixa e eles prezarão mais este contato do que a multifuncionalidade das atividades. 
Assim como na Educação Infantil, creio que, no Ensino Fundamental, o melhor método de ensino ainda seria o construtivista e deveria investir massivamente em trabalhos e pesquisas mais flexíveis, mais autônomas. Os alunos mostram interesse em serem sujeitos do seu desenvolvimento e de mostrar o que gostam, o que sabem. Permitir isso possivelmente reduziria a resistência e promoveria a construção do conhecimento.
Neste sentido, durante o período em que estive dando aula para eles, depois dos exercícios propostos pela professora – dentro da temática que cairia em prova – realizei um jogo e a animação foi contagiante. O jogo se baseava em uma forca simples, que não precisava nada além de um quadro, caneta e boas palavras. Dividi a turma em quatro grupos, para que eles pudessem dividir ideias e saber trabalhar em conjunto, cooperando um com o outro. Foi incrível ver a compreensão e o apoio entre eles. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (USAR 5 AUTORES PELO MENOS)
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. São Paulo: Editora Artmed, 2001, p.56.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: Diretrizes Gerais. Brasília: MEC, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2002, p. 27.
ANEXOS
Termo de ciencia Aldi.docx
TERMO DE CIÊNCIA - ESTÁGIO
Eu, _________________________________________________________________, matrícula nº______________________ declaro, para os devidos fins de direito, que tive acesso ao Regulamento de Estágio de meu curso, estou ciente e concordo com as disposições previstas no supracitado regulamento, na Lei Federal de Estágios, n. 11788/2008, bem como que me responsabilizo, sob as penas da Lei, pela veracidade e legitimidade das informações e documentos apresentados.
Aracaju, 16 de outubro de 2023.
__________________________________
Assinatura do Aluno

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