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[Estudos em TGD I: Síndrome de Rett] Página 2 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E transtornosglobaisdodesenvolvi mentoTGDtranstornosglobaisdo desenvolvimentoTGDtranstornos globaisdodesenvolvimentoTGDtr anstornosglobaisdodesenvolvim entoTGDtranstornosglobaisdode senvolvimentoTGDtranstornosgl obaisdodesenvolvimentoTGDtra nstornosglobaisdodesenvolvime ntoTGDtranstornosglobaisdodes envolvimentoTGDtranstornosglo baisdodesenvolvimentoTGDtrans tornosglobaisdodesenvolvimento TGDtranstornosglobaisdodesenv olvimentoTGDtranstornosglobais dodesenvolvimentoTGDtranstor Estudos em TGD I | Síndrome de Rett Diretos Autorais reservados à UNÍNTESE Pedro Stieler Coordenação Geral Maria Bernardete Bechler Coordenação Pedagógica Marcia Doralina Alves Taís Guareschi Texto Vanessa Immich Design Instrucional Rosane Stieler Administrativo-Operacional Wiltom Dourado Artista Plástico | Obra da capa Maria Denise Uggeri (Pedagógico) Marla Hilgert (Pedagógico) Tatiane da Silva Campos (Acessibilidade) Willian Dourado Teixeira (Tecnologia) Equipe Técnica | Produção EXPEDIENTE Uníntese | UnínteseVirtual Pedro Stieler Diretor Presidente Mara Regina Escobar Diretora Vice-Presidente Maria Bernardete Bechler Diretora Pedagógica Cristiane da Silva Evangelista Diretora de Administração e Finanças Carmem Regina dos Santos Ferreira Diretora de Marketing Página 3 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E UNÍNTESE [Estudos em TGD I: Síndrome de Rett] Parte I [ Este texto compõe a primeira parte do texto-base “Estudos em Transtornos Globais do Desenvolvimento I: Síndrome de Rett” ] Página 4 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Marcia Doralina Alves1 Taís Guareschi2 A Síndrome de Rett (SR) foi descrita pela primeira vez pelo médico austríaco Andreas Rett em 1966, que denominou esse quadro de “Atrofia Cerebral Associada à Hiperamonemia”. O estudo de Rett não se tornou muito conhecido porque suas pesquisas foram publicadas na língua alemã. Essa síndrome passou a ser mais conhecida com as pesquisas do médico Dr. Bengt Hagberg, em 1983, relatando trinta e cinco casos de meninas com SR. A Síndrome de Rett é uma condição neurológica de caráter progressivo caracterizada pela desaceleração do 1 Psicóloga e Educadora Especial. Mestre em Educação pela UFSM/RS e doutoranda em Educação pela Unisinos/RS. 2 Educadora Especial. Mestre em Educação pela UFSM/RS. Professora dos cursos extensão e pós-graduação da UNÍNTESE. CCoonnvveerrssaannddoo ssoobbrree aa SSíínnddrroommee ddee RReetttt Página 5 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E crescimento do crânio, movimentos estereotipados das mãos e alterações no desenvolvimento. Essa síndrome é uma doença neurológica que acomete principalmente crianças do sexo feminino. Caracteriza-se pela perda progressiva das funções neurológicas e motoras, após um período de desenvolvimento aparentemente normal, nos primeiros meses de vida. Observa-se que, por volta dos seis a dezoito meses, há uma estagnação do desenvolvimento e a criança perde gradativamente as habilidades até então adquiridas. As meninas perdem o interesse pelo meio ambiente, denotando irritabilidade e estagnação no desenvolvimento neuromotor. Nesse momento, observa-se a perda das habilidades funcionais das mãos, bem como alterações no tônus muscular e na marcha. Alguns autores como Schwartzman (2003), afirmam que as crianças com SR possuem deficiência mental severa3. Por sua vez, Hunter (2002), afirma que, inicialmente, supunha-se que a deficiência mental severa4 era uma característica importante na SR. No entanto, em 1988, um grupo internacional denominado “RS Diagnostic Criteria Work Group”, constituído pelos principais especialistas no assunto, modificou essa definição por “deficiência mental severa aparente”, porque apesar do atraso no desenvolvimento, não havia nenhum instrumento adequado para avaliar a inteligência. De acordo com Hunter (2002), pela primeira vez se aceitou que a deficiência intelectual na SR baseava-se numa suposição. Na literatura científica não havia 3 Termo utilizado pelo autor. 4 Termo utilizado pelo autor. Página 6 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E descrições sobre progressos, e desta forma, como não eram esperados, não os encontravam. Para corroborar a afirmação acima, Hunter (2002) relata sobre pais que descreviam funções superiores em suas filhas com SR e eram desacreditados. Os pais percebiam que elas eram capazes de observar e compreender mais do que poderiam expressar. Após vários anos, a comunidade médica começou a admitir que as dificuldades evidentes e que poderiam ser avaliadas, eram de natureza física. Porém, sua capacidade cognitiva não poderia ser avaliada adequadamente, uma vez que, diante da dificuldade de usar a linguagem e as mãos, os instrumentos existentes não permitiam a avaliação das habilidades intelectuais. Em uma pesquisa recente, divulgada em abril de 2012 por estudiosos do Grupo Médico de Montefiore, de Nova Iorque, é apontada a necessidade de aperfeiçoar as avaliações de inteligência na Síndrome de Rett, pois as crianças demonstram uma busca visual significativa, o que leva a acreditar que os instrumentos até então utilizados subestimam suas capacidades cognitivas5. No Brasil, a primeira apresentação de caso de SR foi feita por Rosenberg, em 1986, e o primeiro estudo epidemiológico ocorreu em 2003, com trinta e três meninas. Estima-se que a prevalência seja de um caso para cada 10 -15 mil meninas. 5 Para saber mais acesse o link: http://www.rettargentina.com.ar/?p=901 http://www.rettargentina.com.ar/?p=901 Página 7 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Hoje sabemos que a Síndrome de Rett é um quadro comprovadamente genético. No ano de 1999, os primeiros estudos6 acerca da alteração genética da síndrome foram publicados, identificando mutações no gene MECP2 no cromossomo X (SCHWARTZMAN, 2003). O fato de ser uma doença ligada ao cromossomo X e geneticamente determinada, dominante, faz com que a incidência seja maior em meninas do que em meninos. No sexo masculino ela é geralmente letal. Em 1999, a equipe chefiada pela Dra. Huda Zoghbi descobriu que a SR é causada por alterações em um gene localizado no cromossomo X. Esse gene (MECP2) é muito importante no controle do funcionamento de outros genes. É esse gene que produz uma proteína que é extremamente importante para o desenvolvimento dos neurônios. Podemos dizer, então, que nas meninas com SR essa proteína não funciona corretamente afetando todo o desenvolvimento neuronal do embrião. O diagnóstico da SR é baseado em critérios clínicos e anamnese, não sendo necessária a confirmação genética da doença7. De acordo com Neto (2008, p.9): 6 Conforme Schwartzman (2003) esses estudos foram os seguintes: 1- Amir RE, Van den Veyver IB, Wan M, Tran CQ, Francke U, Zoghbi HY. Rett syndrome is caused by mutations in X-linked MECP2, encoding methyl-CpG-binding protein 2. Nat Genet 1999;23:185-8.2- Wan M, Lee SS, Zhang X, Houwink-Manville I, Song HR, Amir RE, et al. Rett syndrome and beyond:recurrent spontaneous and familial MECP2 mutations at CpG hotspots. Am J Hum Genet 1999;65:1520-9. 7 Para saber mais sobre o teste genético molecular que confirma o diagnóstico de SR pesquise: Testes genéticos moleculares para transtornos hereditários diversos (Neto, 2008). Página 8 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E O diagnóstico da síndrome de Rett continua a ser baseado no achado de um conjunto de características clínicas reunidas a partir de relatos de seguimento de séries de casos, em diversas partes do mundo, de meninas acometidas. São fundamentais os achados de desenvolvimento normal nos períodos pré-natal e perinatal e nos primeiros 5 a 6 meses de vida, e de crânio de tamanho normal ao nascimento. Também deve ser encontrada na história clínica a regressão das capacidades previamente adquiridas pela criança nos domínios da fala, da comunicação e das habilidades manuais, substituídas por movimentos repetitivos e estereotipados, entre os 3 meses e os 3 anos de idade. Conforme o DSM-IV-TR8 (2002, p.105) é necessário os seguintes critérios de diagnóstico para a Síndrome de Rett: A. Todos os quesitos abaixo: (1) desenvolvimento pré-natal e perinatal aparentemente normal (2) desenvolvimento psicomotor aparentemente normal durante os primeiros cinco meses após o nascimento (3) circunferência craniana normal ao nascer B. Início de todas as seguintes características após o período de desenvolvimento normal: (1) desaceleração do crescimento craniano entre os 5 e os 48 meses de idade (2) perda de habilidades manuais voluntárias anteriormente adquiridas entre os 5 e 8 Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV- TR) da Associação Americana de Psiquiatria. “TR” significa Tradução Revisada. Página 9 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E os 30 meses de idade, com o desenvolvimento subseqüente de movimentos estereotipados das mãos (por ex., gestos como torcer ou lavar as mãos) (3) perda do envolvimento social ocorre precocemente no curso do transtorno (embora em geral a interação social se desenvolva posteriormente) (4) aparecimento de marcha ou movimentos do tronco fracamente coordenado (5) desenvolvimento das linguagens expressiva ou receptiva severamente prejudicado, com severo retardo psicomotor Como vimos, a criança com Síndrome de Rett tem desenvolvimento pré-natal e perinatal aparentemente normais, sendo que seu desenvolvimento psicomotor ocorre dentro do esperado até por volta dos cinco ou seis meses. Em grande parte dos casos, uma das principais evidências da SR e que se constitui como um sinal inicial da doença é o atraso no desenvolvimento motor, a partir do sexto mês de vida, bem como o prejuízo no engatinhar. O perímetro encefálico do bebê é normal ao nascer. Após esse período, ocorre uma desaceleração no crescimento do crânio que começa a reduzir entre os dois e quatro primeiros meses de idade, quando as pessoas ainda não percebem nenhum problema com a criança. É importante, então, que os pediatras meçam o perímetro encefálico durante os dois primeiros anos de vida. Ocorre também a perda de habilidades manuais e surgem estereotipais com as mãos. Além disso, a interação social diminui e há um retardo psicomotor significativo. Página 10 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Conforme SCHWARTZMAN (2011) é importante salientar que a SR está incluída nos Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), mas não faz parte dos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), pois apresenta especificidades distintas dos outros quadros incluídos nos TEA. Contudo, frequentemente a SR é confundida com o Autismo Infantil (AI) nas fases iniciais da doença, pois em ambas observa-se o prejuízo do contato interpessoal. Há duas formas clínicas na SR: a forma clássica ou típica e a atípica. A forma clássica está presente em 80% dos casos da doença, conforme Witt-Engerstrom & Hagberg (MONTEIRO et all, 2011). Já a forma atípica da SR são aquelas em que nem todas as características da doença estão presentes. A linguagem aparece preservada em 10% dos casos, bem como o uso funcional das mãos. FFoorrmmaass ccllíínniiccaass nnaa SSíínnddrroommee ddee RReetttt Página 11 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Em função da forma clássica ser a prevalente dentre os casos, traremos a seguir os quatro estágios da Síndrome de Rett, estabelecidos por Hagberg e Witt- Engerstöm (SCHWARTZMAN, 2003). • Estagnação Precoce: esse primeiro estágio ocorre entre os seis e os dezoito meses e se caracteriza pela estagnação no desenvolvimento da criança. A criança deixa de adquirir habilidades motoras e há uma diminuição do interesse por jogos ou brincadeiras. Percebem-se também dificuldades nos movimentos finos, como a pinça, atraso no controle do tronco e no engatinhar. Além disso, há, nesse estágio, a desaceleração no crescimento do perímetro encefálico e a redução na interação com as pessoas. De acordo com o neuropsiquiatra José Luis Pinto Pereira, durante o I Seminário Médico sobre a Síndrome de Rett, realizado em São Luiz do Maranhão, em 1999, sabe- se que a criança antes do final do primeiro semestre de vida poderá apresentar-se plácida e calma ou até apática, denunciando que algo não vai bem no seu desenvolvimento. Segue o médico dizendo que enquanto lactentes, são considerados bebês muito bons, porém aos olhos de especialistas revelam uma baixa demanda por estímulos e contatos interpessoais (PEREIRA, 1999). • Rapidamente destrutivo: como o nome sugere, há uma rápida regressão no desenvolvimento, sendo que esse estágio ocorre entre um e três anos de idade. De acordo com Schwartzman (2003, p. 111), nessa fase: Página 12 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Uma rápida regressão psicomotora domina o quadro, com a presença de choro imotivado e períodos de extrema irritabilidade, comportamento tipo autista, perda da fala e aparecimento dos movimentos estereotipados das mãos, com subseqüente perda da sua função práxica; disfunções respiratórias (apnéias em vigília, episódios de hiperventilação e outras) e crises convulsivas começam a se manifestar. Em algumas crianças há perda da fala que já estava eventualmente presente. Distúrbios do sono são comuns. É interessante destacarmos que a linguagem verbal nos sujeitos com Síndrome de Rett é significativamente comprometida, quando não ausente (SCHWARTZMAN, 2003). Conforme o autor afirma na citação, algumas crianças perdem a fala que haviam adquirido à medida que ocorre a regressão no desenvolvimento. • Pseudo-Estacionário: ocorre entre os dois e os dez anos de idade. Esse estágio é marcado pela melhora de alguns sintomas da síndrome, como, por exemplo, a interação social. Assim, o contato social que diminui nos dois primeiros estágios, com consequências autistizantes e de isolamento, é retomado. Essa retomada é destacada no fragmento do DSM-IV-TR (2002, p.105), citado anteriormente, em que consta: “perda do envolvimento social ocorre precocemente no curso do transtorno (embora a interação social se desenvolva posteriormente)”. Página 13 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Observa-se uma falsa parada no processo de regressão psicomotora,que acontece de forma mais lenta. Monteiro et al (2011), diz que aparece nessa fase um fenômeno conhecido como apontar com o olhar (eye pointing), forma característica de comunicação. O autor prossegue dizendo que, apesar da melhora, os movimentos estereotipados de mãos tornam-se mais evidentes e surgem padrões definidos de estereotipias das mãos, como torcer, esfregar e bater. • Deterioração motora tardia: esse último estágio tem início a partir dos dez anos de idade e se define por prejuízos na mobilidade. Ocorre a perda da marcha independente para aquelas pacientes que a adquiriram, podendo, em alguns casos, se locomoverem com apoio, já em outros, poderá ser necessário o uso de cadeira de rodas. Os movimentos manuais involuntários perdem um pouco a frequência e a intensidade. Observa-se também escoliose e rigidez muscular. A seguir, ilustraremos algumas manifestações da SR para que possamos visualizá-las. Página 14 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Fonte: Ciranda da inclusão: a revista do educador, 2010. Através da leitura da descrição desses quatro estágios tivemos a visão da evolução dos sintomas da Síndrome de Rett. Além disso, conseguimos perceber os signos presentes nesse quadro que o inserem na categoria dos Transtornos Globais do Desenvolvimento: “alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras” (BRASIL, 2008, p.2). Página 15 de 15 [[EEssttuuddooss eemm TTGGDD II:: SSíínnddrroommee ddee RReetttt]] U N Í N T E S E Referências Bibliográficas: ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. DSM-IV-TR: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4.ed.rev. Porto Alegre: Artmed, 2002. ASSUMPÇÃO JR., KUCZYNSKI, E. Diagnóstico diferencial psiquiátrico no autismo infantil. In: SCHWARTZMAN, J. S., ARAÚJO C. A. (orgs). 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Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Rio de Janeiro, n. 04, dez. 2008. OLIVEIRA, O. Q. de. Contrapontos transdisciplinares: musicoterapia no trabalho com Síndrome de Rett. In: Temas sobre Desenvolvimento, 12(70), set.-out., 2003, p. 33-41. PEREIRA, J.L.P. História natural da Síndrome de Rett. In: Temas sobre desenvolvimento, v. 08, n. 45, jun-ago 1999, p. 19- 23. SCHWARTZMAN, J. S. Síndrome de Rett. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2003, vol.25, n.2, pp. 110-113. ISSN 1516-4446. doi: 10.1590/S1516-44462003000200012. http://www.rett.es/documentacionrett.asp?cod=8 http://g1.globo.com/platb/espiral/2007/09/
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