Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
[[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] Página 2 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E transtornosglobaisdodesenvolvi mentoTGDtranstornosglobaisdo desenvolvimentoTGDtranstornos globaisdodesenvolvimentoTGDtr anstornosglobaisdodesenvolvim entoTGDtranstornosglobaisdode senvolvimentoTGDtranstornosgl obaisdodesenvolvimentoTGDtra nstornosglobaisdodesenvolvime ntoTGDtranstornosglobaisdodes envolvimentoTGDtranstornosglo baisdodesenvolvimentoTGDtrans tornosglobaisdodesenvolvimento TGDtranstornosglobaisdodesenv olvimentoTGDtranstornosglobais dodesenvolvimentoTGDtranstor Estudos em TGD IV | Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) e Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (TGD-SOE) Diretos Autorais reservados à UNÍNTESE Pedro Stieler Coordenação Geral Maria Bernardete Bechler Coordenação Pedagógica Marcia Doralina Alves Taís Guareschi Texto Vanessa Immich Design Instrucional Rosane Stieler Administrativo-Operacional Maria Denise Uggeri (Pedagógico) Tatiane da Silva Campos (Acessibilidade) Willian Dourado Teixeira (Tecnologia) Equipe Técnica | Produção EXPEDIENTE Uníntese | UnínteseVirtual Pedro Stieler Diretor Presidente Mara Regina Escobar Diretora Vice-Presidente Maria Bernardete Bechler Diretora Pedagógica Cristiane da Silva Evangelista Diretora de Administração e Finanças Carmem Regina dos Santos Ferreira Diretora de Marketing Página 3 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E Marcia Doralina Alves1 Taís Guareschi2 TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) O Transtorno Desintegrativo da Infância é uma condição extremamente rara que causa um grande impacto na vida da criança, ocasionando uma significativa regressão no seu desenvolvimento após os primeiros anos de vida. A criança que, até então se desenvolvia normalmente, perde funções previamente adquiridas como 1 Psicóloga e Educadora Especial. Mestre em Educação pela UFSM/RS e doutoranda em Educação pela Unisinos/RS. Professora dos cursos extensão e pós-graduação da UNÍNTESE. 2 Educadora Especial. Mestre em Educação pela UFSM/RS. Professora dos cursos extensão e pós-graduação da UNÍNTESE. EEssttuuddooss eemm TTrraannssttoorrnnooss GGlloobbaaiiss ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo IIVV:: Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) e Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (TGD-SOE) Página 4 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E a linguagem, o jogo, as brincadeiras e as relações sociais (MERCADANTE; GAAG; SCHWARTZMAN, 2006). O TDI foi relatado pela primeira vez em 1908 por um educador austríaco, chamado Theodore Heller, que descreveu o quadro de seis crianças que apresentavam uma patologia pouco frequente. Em 1969, Rutter introduz o termo ―Psicoses Desintegrativas‖ para dar nome ao quadro descrito por Heller. Sendo assim, o TDI é conhecido também como Psicose Desintegrativa, Síndrome de Heller ou Demência Infantil. Conforme Suplicy (1993), ao comentar a descoberta de Heller, essas crianças após três ou quatro anos de desenvolvimento normal demonstraram uma diminuição nos interesses da vida cotidiana, perda da linguagem e do controle esfincteriano. Cirino (2001) também descreve o quadro e diz que além da perda da linguagem as crianças passam a apresentar um estado de indiferença e negativismo, bem como, cólera e ansiedade, seguido de transtornos motores bastante característicos: agitação, estereotipias e maneirismos. Segundo Sibemberg (2011), os sintomas que aparecem nas crianças com Transtorno Desintegrativo da Infância se assemelham muito ao Autismo. Portanto, a principal característica do Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) é surgir após um período de desenvolvimento normal e aparecer antes dos dez anos de idade. O TDI é acompanhado de uma regressão das aquisições já adquiridas nas seguintes áreas: Página 5 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E Linguagem expressiva ou receptiva; Habilidades sociais ou comportamento adaptativo; Controle esfincteriano; Jogos ou habilidades motoras. De acordo com Marcelli; Cohen (2009), no Transtorno Desintegrativo da Infância, a perda das aquisições afeta particularmente a comunicação e a linguagem. O DSM-IV-TR enfatiza ainda que os indivíduos com esse transtorno exibem os déficits sociais, comunicativos e de comportamento observados no Transtorno Autista. Quanto à prevalência, o TDI é um transtorno muito específico de psicose e não se refere a todas as psicoses. O início do quadro se dá por volta dos três ou quatro anos e os principais indícios de instalação do transtorno incluem o aumento da irritabilidade e ansiedade, bem como a perda da fala e do interesse pelo ambiente. Sem desmerecer a cientificidade do DSM-IV-TR, acreditamos que as características apresentadas para o Transtorno Desintegrativo da Infância refletem uma visão mais pragmática e imediatista através de sinais e sintomas, não levando em conta a forma como o sujeito vive sua condição. É, portanto, uma classificação que merece ser estudada com cautela para que não se torne mais um rótulo, empobrecendo a perspectiva do sujeito e, impossibilitando a leitura do professor sobre o aluno que se apresenta com esse diagnóstico na escola. Página 6 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo sseemm oouuttrraa eessppeecciiffiiccaaççããoo -- TTGGDD--SSOOEE O Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação-TGD-SOE é uma categoria diagnóstica de exclusão, ou seja, não possui critérios específicos para sua classificação. Segundo Mercadante et al (2006), os quadros que não se encaixam em nenhum outro transtorno global do desenvolvimento devem ser classificados nessa categoria. De acordo com Sibemberg (2011), o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação-TGD- SOE é também chamado de Autismo Atípico. Rivière (2004) diz ainda que falta clareza para o diagnóstico de TGD-SOE e que essa categoria deve ser evitada por se tratar de uma colcha de retalhos. O TGD-SOE surge após um período de desenvolvimento normal, ocorrendo regressão em habilidades já adquiridas pela criança, bemcomo o aparecimento de signos autistas. Essa regressão acontece especialmente na comunicação e na linguagem (MARCELLI; COHEN, 2009). Para uma melhor compreensão desse transtorno, traremos os critérios diagnósticos do DSM-IV-TR (ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA, 2002, p. 111): Página 7 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E Esta categoria deve ser usada quando existe um prejuízo severo e invasivo no desenvolvimento da interação social recíproca ou de habilidades de comunicação verbal ou não-verbal, ou quando comportamento, interesses e atividades estereotipados estão presentes, mas não são satisfeitos os critérios para um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento específico, Esquizofrenia, Transtorno da Personalidade Esquizotípica ou Transtorno da Personalidade Esquiva. Esta categoria inclui, por ex., "Autismo Atípico" — apresentações que não satisfazem os critérios para Transtorno Autista em vista da idade tardia de seu início, apresentações com sintomatologia atípica, sintomatologia subliminar ou todas acima. Para Vorcaro (2011), é preciso que tenhamos cuidado com a nomeação diagnóstica, pois muitas vezes o diagnóstico poderá substituir o nome-próprio da criança, conferido pelo nome da síndrome, retirando a possibilidade dela se situar a partir de sua própria filiação. A autora reitera também que inserir uma criança no laço social como ―uma Rett‖, ―aquele PC‖ ou ―meu filho Asperger‖ é reduzi-la ao registro médico, engessando sua singularidade subjetiva. Após termos estudado o Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) e Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (TGD-SOE), traremos a seguir uma importante pesquisa para finalizar nossos estudos sobre cada um dos quadros da categoria Transtornos Globais do Desenvolvimento. Essa pesquisa foi construída a partir da teoria psicanalítica que validou 31 indicadores que dizem respeito à constituição psíquica em bebês de zero a dezoito meses de idade, detectando possíveis riscos para o desenvolvimento infantil. Essa pesquisa resultou num instrumento que pode ser utilizado por médicos pediatras em todo o Brasil. Página 8 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E PPeessqquuiissaa MMuullttiiccêênnttrriiccaa ddee IInnddiiccaaddoorreess CCllíínniiccooss ddee RRiissccoo ppaarraa oo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo IInnffaannttiill –– IIRRDDIIss:: uumm iinnssttrruummeennttoo ppaarraa ddeetteeccttaarr ppoossssíívveeiiss ffaallhhaass nnaa ccoonnssttiittuuiiççããoo ppssííqquuiiccaa ddaa ccrriiaannççaa É interessante tratarmos aqui de uma pesquisa realizada no Brasil: Pesquisa Multicêntrica de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil – IRDIs, no período de 2000 a 2008, pelo Grupo Nacional de Pesquisa (GNP), em nove cidades brasileiras. Conforme Kupfer et al (2008), Pesaro (2011), e Neves e Lacet (2012) nessa pesquisa foi desenvolvido um instrumento composto por 31 indicadores clínicos de risco psíquico ou de problemas de desenvolvimento infantil observáveis nos primeiros 18 meses de vida do bebê. Esse instrumento foi aplicado por pediatras treinados previamente pelo GNP. A pesquisa teve como objetivo verificar o poder dos indicadores para a detecção precoce dos problemas de desenvolvimento na primeira infância e selecionar indicadores de desenvolvimento psíquico para serem incluídos na ficha de acompanhamento do desenvolvimento de crianças de zero a cinco anos proposta pelo Ministério da Saúde. Página 9 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E O estudo foi realizado com 727 crianças de 0 a 18 meses. Nos exames os pediatras observavam se os indicadores estavam presentes, ausentes ou não verificados. É interessante ressaltar que é a ausência de indicadores que sugere risco para o desenvolvimento. Citaremos alguns dos indicadores para uma melhor compreensão: - 0 a 4 meses incompletos: a mãe fala com a criança num estilo particularmente dirigido a ela (mamanhês)? A criança reage ao mamanhês? Há trocas de olhares entre a criança e a mãe? - 4 a 8 meses incompletos: a criança começa a diferenciar dia da noite. A criança reage quando a mãe ou outra pessoa está se dirigindo a ela. - 8 a 12 meses incompletos: a criança faz gracinhas. A criança aceita alimentação semi-sólida, sólida e variada. - 12 a 18 meses incompletos: a criança gosta de brincar com objetos usados pela mãe e pelo pai. Os pais colocam pequenas regras de comportamento para a criança. Conforme descrito acima, os IRDIs quando presentes indicam desenvolvimento e quando ausentes indicam riscos para o desenvolvimento. Uma sub-amostra de 267 crianças foi submetida à avaliação aos três anos por meio de dois protocolos construídos para esse fim: Avaliação Psicanalítica – AP3 e Avaliação Psiquiátrica. A partir dos resultados da avaliação psicanalítica foi elaborada uma tabela de sintomas clínicos. Página 10 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E Os sintomas clínicos conclusivos selecionados para risco psíquico foram: Manipulação mecânica de brinquedos Atividades ou movimentos repetitivos Ausência de faz-de-conta Recusa de alimentação sólida Impossibilidade de suportar o olhar do outro Auto-agressão Recusa da presença do terceiro Recusa do não Submissão excessiva à lei Ausência de pronomes pessoais Repetição ecolálica Linguagem incompreensível sem busca de interlocução Uso da terceira pessoa para referir-se a si mesmo Não forma frases A partir da análise dos resultados dessa pesquisa um novo protocolo IRDI foi elaborado, selecionando 18 dos 31 indicadores de poder preditivo para risco psíquico: 1- Quando a criança chora ou grita a mãe sabe o que ela quer? 2- A mãe fala com a criança num estilo particularmente dirigido a ela (mamanhês)? 3- A criança reage ao mamanhês? 4- A mãe propõe algo à criança e aguarda a sua reação? 5- Há trocas de olhares entre a criança e a mãe? Página 11 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E 6- A criança utiliza sinais diferentes para expressar suas diferentes necessidades. 7- A criança reage (sorri, vocaliza) quando a mãe ou outra pessoa está se dirigindo a ela. 8- A criança procura ativamente o olhar da mãe. 9- A mãe percebe que alguns pedidos da criança podem ser uma forma de chamar sua atenção. 10- Durante os cuidados corporais a criança busca ativamente jogos e brincadeiras amorosas com a mãe. 11- Mãe e criança compartilham uma linguagem particular. 12- A criança estranha pessoas desconhecidas para ela. 13- A criança faz gracinhas. 14- A criança aceita alimentação sólida, semi- sólida e variada.15- A mãe alterna momentos de dedicação à criança com outros interesses. 16- A criança suporta bem as breves ausências da mãe e reage às ausências prolongadas. 17- A mãe já não se sente obrigada a fazer tudo o que a criança pede. 18- Os pais colocam pequenas regras de comportamento para as crianças. Página 12 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E É importante destacarmos essa produção de conhecimento na área dos Transtornos Globais do Desenvolvimento no Brasil, uma vez que esse estudo deixa claro que o desenvolvimento de um sujeito não depende somente do orgânico, mas das marcas simbólicas deixadas pelos seus pais ou por aqueles que exerceram essa função. Sendo assim, podemos pensar que o desenvolvimento infantil está articulado a constituição psíquica. Para os profissionais que trabalham com a Educação a pesquisa IRDIs também é de grande interesse, uma vez que esses indicadores já estão sendo pensados nessa área como possíveis sinalizadores para riscos psíquicos do desenvolvimento, que poderão culminar em quadros como a psicose infantil e o autismo. Abre-se aqui a possibilidade de que profissionais da Educação possam, através de pesquisas, utilizar tais indicadores para detectar possíveis quadros de sofrimento psíquico em alunos da Educação Infantil. Página 13 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E PPaarraa ssaabbeerr mmaaiiss aacceessssee:: http://fmcsv.org.br/pdf/FMCSV_pesquisa_multicentrica_indi cadores_cl%C3%ADnicos_DI.pdf http://www.lydiacoriat.com.br/arquivos_pesq/Pesquisa.%20 Relat%C3%B3rio%20Dr%20Alfredo.%20VALOR%20PRED ITIVO%20DE%20INDICADOR%20%202009- IN%C3%89DITO.pdf http://132.248.9.1:8991/hevila/Latinamericanjournaloffunda mentalpsychopathology/2009/vol6/no1/4.pdf RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. DSM-IV- TR: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4.ed.rev. Porto Alegre: Artmed, 2002. CIRINO, O. Psicanálise e psiquiatria com crianças: desenvolvimento ou estrutura. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. KUPFER, M. C. M., BERNARDINO, L. M. F., JERUSALINSKY, A. N., A pesquisa IRDI: resultados finais. In: LERNER, R.; KUPFER, M. C. M. Psicanálise com crianças: clínica e pesquisa. São Paulo: Escuta, 2008. MARCELLI, D.; COHEN, D. Infância e psicopatologia. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. MERCADANTE, M. T., GAAG, R.J.V., SCHWARTZMAN, J. S. Transtornos invasivos do desenvolvimento não- autísticos: síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtornos invasivos do desenvolvimento sem http://fmcsv.org.br/pdf/FMCSV_pesquisa_multicentrica_indicadores_cl%C3%ADnicos_DI.pdf http://fmcsv.org.br/pdf/FMCSV_pesquisa_multicentrica_indicadores_cl%C3%ADnicos_DI.pdf http://www.lydiacoriat.com.br/arquivos_pesq/Pesquisa.%20Relat%C3%B3rio%20Dr%20Alfredo.%20VALOR%20PREDITIVO%20DE%20INDICADOR%20%202009-IN%C3%89DITO.pdf http://www.lydiacoriat.com.br/arquivos_pesq/Pesquisa.%20Relat%C3%B3rio%20Dr%20Alfredo.%20VALOR%20PREDITIVO%20DE%20INDICADOR%20%202009-IN%C3%89DITO.pdf http://www.lydiacoriat.com.br/arquivos_pesq/Pesquisa.%20Relat%C3%B3rio%20Dr%20Alfredo.%20VALOR%20PREDITIVO%20DE%20INDICADOR%20%202009-IN%C3%89DITO.pdf http://www.lydiacoriat.com.br/arquivos_pesq/Pesquisa.%20Relat%C3%B3rio%20Dr%20Alfredo.%20VALOR%20PREDITIVO%20DE%20INDICADOR%20%202009-IN%C3%89DITO.pdf http://132.248.9.1:8991/hevila/Latinamericanjournaloffundamentalpsychopathology/2009/vol6/no1/4.pdf http://132.248.9.1:8991/hevila/Latinamericanjournaloffundamentalpsychopathology/2009/vol6/no1/4.pdf Página 14 de 14 [[ TTrraannssttoorrnnoo DDeessiinntteeggrraattiivvoo ddaa IInnffâânncciiaa ((TTDDII)) ee TTrraannssttoorrnnoo GGlloobbaall ddoo DDeesseennvvoollvviimmeennttoo SSeemm OOuuttrraa EEssppeecciiffiiccaaççããoo ((TTGGDD--SSOOEE)) ]] U N Í N T E S E outra especificação. In: Revista Brasileira de Psiquiatria, Vol. 28, Supl. I p. 14, 2006. NEVES, A., LACET, C. Os genes e a constituição subjetiva. In: Doenças do cérebro: autismo, vol.6, 2.ed., São Paulo: DuettoEditorial, 2012, p. 36-41. PESARO, M., E. Alcance e limites teórico-metodológico da pesquisa multicêntrica de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil. In: JERUSALINSKY, A., FENDRIK, S. O livro negro da psicopatologia contemporânea. São Paulo: Via Lettera, 2011. RIVIÈRE, A. O autismo e os transtornos globais do desenvolvimento. In: COLL, C., MARCHESI, A., PALÁCIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação Porto Alegre: Artmed, 2004. SIBEMBERG, N. Autismo e psicose infantil:o diagnóstico em debate. In: JERUSALINSKY, A., FENDRIK, S. O livro negro da psicopatologia contemporânea. São Paulo: Via Lettera, 2011. SUPLICY, A.M. Autismo Infantil: revisão conceitual. In: Revista de neuropsiquiatria da Infância e Adolescência. São Paulo, v.1, n.1, 1993. VORCARO, A. O efeito bumerangue da classificação psicopatológica na infância. JERUSALINSKY, A., FENDRIK, S. O livro negro da psicopatologia contemporânea. São Paulo: Via Lettera, 2011.
Compartilhar