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Ensaios físicos da qualidade Controle de qualidade Ao longo dos anos, o controle de qualidade de um medicamento tem assumido visões distintas no que respeita aos critérios de aceitação dos resultados obtidos IPC ou In Process Control Aumento da eficácia, diminuição da ocorrência de efeitos secundários indesejáveis e aumento da confiança do consumidor no produto. Teste estudados 1.Dureza 2.Friabilidade 3.Granulometria 4.Viscosidade 5.Volume 6.Peso médio 7.Desintegração 8.Doseamento 9.Dissolução Ensaios físicos da qualidade • Dureza • Para que se possa avaliar a dureza dos comprimidos utiliza-se um aparelho chamado durômetro. • A média dos valores obtidos em Kgf: • Comprimidos que apresentem dureza entre 4,0-6,0 Kgf: macios • Comprimidos que apresentem dureza entre 7,0-12,0 Kgf: duros Segundo a Farmacopeia 6° edição • O teste de dureza possibilita determinar a resistência do comprimido ao esmagamento ou à ruptura sob pressão radial. A dureza de um comprimido é proporcional à força de compressão e inversamente proporcional à sua porosidade. • O teste se aplica, principalmente, a comprimidos não revestidos. O teste consiste em submeter o comprimido à ação de um aparelho que meça a força, aplicada diametralmente, necessária para esmagá-lo. A força é medida em newtons (N). Segundo a Farmacopeia 6° edição • Podem ser utilizados diferentes tipos de aparelhos, os quais diferem basicamente quanto ao mecanismo empregado para exercer a pressão. A força pode ser exercida manualmente ou mecanicamente. À medida que a pressão aumenta, um êmbolo, uma placa ou um pistão aplica determinada força sobre o comprimido, apoiado em base fixa. O aparelho é calibrado com precisão de 1 N. • O teste é realizado com 10 comprimidos, eliminando qualquer resíduo superficial antes de cada determinação. Os comprimidos são testados, individualmente, obedecendo sempre à mesma orientação (considerar a forma, presença de ranhura e gravação). Expressar o resultado como a médiados valores obtidos nas determinações. O resultado do teste é informativo. Ensaios físicos da qualidade • Friabilidade • Para realização deste teste utiliza-se um equipamento chamado friabilômetro; • Liberar pós em quantidade excessiva, quando submetida ao processo de revestimento ou drageamento, prejudicando a aparência final do produto • A diferença entre o peso inicial e final deve estar igualou inferior a 1,5% Segundo a Farmacopeia 6 edição • O teste de friabilidade possibilita determinar a resistência dos comprimidos à abrasão, quando • Submetidos à ação mecânica de aparelhagem específica. O teste se aplica, unicamente, a comprimidos não revestidos. O teste consiste em pesar, com exatidão, um número determinado de comprimidos, submetê-los à ação do aparelho e retirá-los depois de efetuadas 100 rotações. Após remover qualquer resíduo de pó dos comprimidos, eles são novamente pesados. A diferença entre o peso inicial e o final representa a friabilidade, medida em função da porcentagem de pó perdido. Para comprimidos com peso médio igual ou inferior a 0,65 g, utilizar 20 comprimidos. Para comprimidos com peso médio superior a 0,65 g, utilizar 10 comprimidos. Pesar, com exatidão, os comprimidos e introduzi-los no aparelho. Ajustar a velocidade para 25 rotações por minuto e o tempo de teste para quatro minutos. Decorrido o prazo, remover qualquer resíduo de pó da superfície dos comprimidos e pesar novamente. Nenhum comprimido pode apresentar-se, ao final do teste, quebrado, lascado, rachado ou partido. São considerados aceitáveis os comprimidos com perda igual ou inferior a 1,5% do seu peso ou a porcentagem estabelecida na monografia. Se o resultado for duvidoso ou se a perda for superior ao limite especificado, repetir o teste por mais duas vezes, considerando-se, na avaliação, o resultado médio das três determinações. Granulometria • Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de distribuição granulométrica. • Tamisação Granulometria • O grau de divisão ou a granulometria de pós é expresso pela referência à abertura nominal da malha do tamis utilizado. Os tamises empregados são de aço inoxidável ou latão, não sendo permitido o revestimento dos fios. • Pesar cerca de 25 g da amostra (dependendo da natureza do material, densidade do pó ou grânulo e do diâmetro dos tamises a serem utilizados). Transferir a amostra para o tamis superior, distribuindo uniformemente o pó. Tampar o conjunto. • Acionar o aparelho, por cerca de 15 minutos, com vibração adequada. Após o término deste tempo, utilizando um pincel adequado, remover toda a amostra retida na superfície superior de cada malha para um papel impermeável, e pesar o pó. Pesar também o pó retido no coletor Viscosidade • Diminui (em média) o intervalo de tempo que as moléculas passam umas junto das outras, menos efetivas se tornam as forças intermoleculares e menor a viscosidade. • VISCOSÍMETRO DE OSTWALD • Um tubo em U • VISCOSÍMETRO DE HÖPPLER • Tempo em que se leva para uma espera de aço passar pelo líquido • VISCOSÍMETRO BROOKFIELD • Força necessária aplicada para girar um hélice • VISCOSÍMETRO DE EFLUXO - MODELO TIPO FORD • Tempo necessário para o liquido escorrer do copo Volume O teste se aplica tanto a preparações líquidas quanto a preparações líquidas obtidas a partir de pós para reconstituição. Para ser aprovado, o desvio máximo tolerado é de 1,5% quando o volume declarado estiver entre 100 e 250 mL • Produtos líquidos em recipientes para doses múltiplas (exceto injetáveis) • Separar 10 unidades. Remover os lacres metálicos, quando for o caso. Retirar rótulos que possam sofrer danos durante o teste. Pesar, individualmente, cada recipiente com as respectivas tampas. • Homogeneizar, remover e reunir os conteúdos e reservar para a determinação da densidade de massa. Lavar os recipientes e as tampas com água e, em seguida, com álcool etílico. Secar em estufa a 105 ºC, por uma hora, ou em temperatura compatível com o material do recipiente, até peso constante. • Esfriar à temperatura ambiente, recolocar a tampa e outras partes correspondentes e pesar novamente. A diferença entre as duas pesagens representa o peso do conteúdo. Determinar os volumes individuais correspondentes (V), em mL, utilizando a expressão: Peso médio • O peso médio é calculado pesando todos os comprimidos e dividindo pela quantidade de comprimidos pesados. • Pesar, individualmente, 20 comprimidos e determinar o peso médio. Pode-se tolerar, no máximo, duas unidades fora dos limites especificados na Tabela 1, em relação ao peso médio, porém, nenhuma poderá estar acima ou abaixo do dobro das porcentagens indicadas. Desintegração Geralmente, a desintegração é considerada completa quando: • nenhum resíduo permanece no aparelho; • se há resíduo, este deve ser uma massa macia, semqualquer fragmento mais firme; • somente permanecem fragmentos do material de revestimento (comprimidos) ou da concha da cápsula, ou, se o disco foi utilizado, fragmentos da concha na superfície inferior do disco. Segundo a Farmacopeia 6° edição • O teste de desintegração possibilita verificar se comprimidos e cápsulas se desintegram dentro do limite de tempo especificado, quando seis unidades do lote são submetidas à ação de aparelhagem específica sob condições experimentais descritas. • O teste se aplica a comprimidos não revestidos, revestidos com filme ou com revestimento açucarado (drágeas), comprimidos com revestimento entérico, comprimidos sublinguais, comprimidos solúveis, comprimidos dispersíveis, cápsulas duras e cápsulas moles. Pode ser aplicado a comprimidos mastigáveis; nesse caso, as condições e critérios de avaliação constarão na monografia individual. • O teste não se aplica a pastilhas e comprimidos ou cápsulas de liberação controlada (prolongada). A desintegração é definida, para os fins desse teste,como o estado no qual nenhum resíduo das unidades testadas (cápsulas ou comprimidos) permanece na tela metálica do aparelho de desintegração, salvo fragmentos insolúveis de revestimento de comprimidos ou invólucros de cápsulas. Consideram-se, também, como desintegradas as unidades que durante o teste se transformam em massa pastosa, desde que não apresentem núcleo palpável. Doseamento Saber quanto do fármaco tem no comprimido Ex.: Titulação ácido/base do AAS. Espectro infravermelho Espectro ultravioleta Cromatografia (Líquida, gasosa...) Dissolução • Os comprimidos podem, em determinados casos, desintegrar-se, mas o P.A. pode não se apresentar dissolvido. • Perfil de dissolução: O perfil de dissolução pode ser definido como um ensaio in vitro • Equivalência farmacêutica comprovação de que ambos medicamentos contêm o mesmo fármaco, na mesma dosagem, forma farmacêutica e velocidade de absorção. • Bioequivalência dois medicamentos proporcionam a mesma biodisponibilidade • A equivalência farmacêutica entre dois medicamentos relaciona-se à comprovação de que ambos contêm o mesmo fármaco (mesma base, sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa), na mesma dosagem e forma farmacêutica, o que pode ser avaliado por meio de testes in vitro • Teste para: • Mesmo fármaco? • Mesma Dosagem? • Mesma forma farmacêutica? Qual o melhor teste? Biodisponibilidade ou Dissolução? Relembrar Dureza Friabilidade Granulometria Viscosidade Volume Peso médio Desintegração Doseamento Dissolução Slide 1: Ensaios físicos da qualidade Slide 2: Controle de qualidade Slide 3: Teste estudados Slide 4: Ensaios físicos da qualidade Slide 5: Segundo a Farmacopeia 6° edição Slide 6: Segundo a Farmacopeia 6° edição Slide 7: Ensaios físicos da qualidade Slide 8: Segundo a Farmacopeia 6 edição Slide 9: Granulometria Slide 10: Granulometria Slide 11: Viscosidade Slide 12 Slide 13: Volume Slide 14 Slide 15: Peso médio Slide 16 Slide 17: Desintegração Slide 18 Slide 19: Segundo a Farmacopeia 6° edição Slide 20: Doseamento Slide 21: Dissolução Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26: Qual o melhor teste? Biodisponibilidade ou Dissolução? Slide 27: Relembrar Slide 28
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