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WBA0938_v1.0 Principais Abordagens em Psicologia Clínica A análise cognitivo- comportamental na clínica Autoconhecimento Bloco 1 Stella Luiza Moura Aranha Carneiro Você sabe a diferença entre a Terapia Comportamental e a Terapia Cognitivo-Comportamental? Figura 1 – Jovem pensativo Fonte: studiogstock/iStock.com. Bases históricas e teóricas das Terapias Cognitivo-Comportamentais Antes de 1960 Anos 1960 Meados da década de 1970 Figura 2 – Linha do tempo do surgimento das Terapias Cognitivo- Comportamentais Fonte: elaborada pela autora. Eixos norteadores das Terapias Cognitivo-Comportamentais Eixos Norteadores O ser humano é um sistema auto-organizado. Ênfase na função mediadora dos processos de cognição. A construção da personalidade ocorre durante todo o desenvolvimento. O indivíduo é mobilizado pela interpretação do evento, e não pelo evento em si. Os indivíduos participam ativamente da construção da realidade. O ser humano não é dissociado do seu contexto sócio-histórico. A cognição pode ser acompanhada, investigada, avaliada e medida. As mudanças psicoemocionais e comportamentais podem ser avaliadas pelos processos cognitivos. Os registros da memória são parte importante na formação de esquemas cognitivos e crenças centrais. Os esquemas cognitivos têm permeabilidade, amplitude, flexibilidade e carga emocional. Figura 3 – Eixos norteadores Fonte: adaptada de Silva (2011, p. 81). Terapia Racional Emotiva Sistema ABC A Situação B Sistema de crenças e valores C Resultados ou consequências Figura 4 – Terapia Racional Emotiva de Ellis Fonte: elaborada pela autora. Distorções Cognitivas Pensamento dicotômico Pensamento adivinhatório Negativismo Catastrofização Maximização/ minimização Raciocínio emocional Rotulação Personificação Figura 5 – Distorções Cognitivas Fonte: elaborada pela autora. A Terapia Cognitiva de Aaron Beck A abordagem cognitivista consiste em experiências de aprendizagem destinadas a ensinar ao paciente as seguintes operações: 1. Observar e controlar seus pensamentos negativos automáticos. 2. Reconhecer os vínculos entre: cognição, afeto e comportamento. 3. Examinar evidências a favor e contra pensamentos automáticos distorcidos. 4. Substituir as cognições tendenciosas. 5. Aprender a identificar e alterar as crenças disfuncionais. 6. Estabelecer processos de autoquestionamento. Pensamentos Automáticos Figura 6 – Jovem desconfortável com seus pensamentos automáticos Fonte: AaronAmat/iStock.com. Modelo Cognitivo da Depressão de Beck D ep re ss ão Tríade Cognitiva: desamor, desvalor e desamparo Esquemas Erros cognitivos Figura 7 – Modelo Cognitivo da Depressão Fonte: elaborada pela autora. Terapia dos Esquemas de Young Necessidades satisfeitas • Vínculos seguros com outras pessoas. • Autonomia. • Limites realistas e autocontrole. • Liberdade de expressão. • Espontaneidade e lazer. Necessidades não satisfeitas • Desconexão e rejeição. • Autonomia e desempenho prejudicados. • Limites prejudicados. • Direcionamento para o outro. • Hipervigilância e inibição. Fonte: adaptada de Young (2003, p. 75). Figura 8 – Necessidades satisfeitas/não satisfeitas A análise cognitivo- comportamental na clínica Abordagem geral dos métodos terapêuticos na Terapia Cognitivo-Comportamental Bloco 2 Stella Luiza Moura Aranha Carneiro Três níveis de cognição Pensamentos automáticos Crenças intermediárias Crenças centrais ou nucleares • Surgem de modo rápido e involuntário. • Conteúdos em forma de regras ou suposições. • Visão que o sujeito tem de si, do outro e do mundo. Fonte: adaptada de Silva (2020, p. 9). Figura 9 – Níveis de Cognição para a Terapia Cognitivo-Comportamental Modelo cognitivo comportamental básico Evento Avaliação cognitiva Emoção Comportamento Fonte: adaptada de Silva (2020, p. 9). Figura 10 – Modelo cognitivo-comportamental Como atua a Terapia Cognitivo-Comportamental? Figura 11 – Sessão de terapia cognitivo-comportamental Fonte: SDI Productions/iStock.com. . Características pessoais e habilidades do terapeuta cognitivo- comportamental Figura 12 – Terapeuta escutando o relato da paciente Fonte: PeopleImages/iStock.com. A Relação Terapêutica Figura 13 – Um jovem sorrindo ao falar com a terapeuta Fonte: Valeriy_G/iStock.com. Barreiras que dificultam ou impedem a relação terapêutica Barreiras na relação terapêutica Demandas da terapia Resistências pessoais do cliente Resistências pessoais do terapeuta Figura 14 – Barreiras na relação terapêutica Fonte: elaborada pela autora. Estrutura das sessões iniciais de Terapia Cognitivo-Comportamental Informações sobre os princípios da terapia Importância da agenda Meta na solução de problemas Reestruturação de pensamentos automáticos disfuncionais Tarefas para casa Resumo Feedback Figura 15 – Estrutura das sessões iniciais Fonte: elaborada pela autora. Avaliação Cognitivo-Comportamental Instrumentos e entrevistas Identificação do problema Respostas ao problema: fisiológica, comportamental, cognitiva e emocional Figura 16 – Processo de Avaliação Fonte: elaborada pela autora. A análise cognitivo- comportamental na clínica Técnicas da Terapia Cognitivo- Comportamental Bloco 3 Stella Luiza Moura Aranha Carneiro Técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental Figura 17 – Terapeuta conversando com a paciente Fonte: KatarzynaBialasiewicz/iStock.com. Questionamento Socrático Figura 18 – Diálogo entre terapeuta e paciente Fonte: elenabs/iStock.com. Experimentos Comportamentais Figura 19 – Terapeuta e paciente conversando Fonte: Prostock-Studio/iStock.com. Relaxamento Muscular Figura 20 – Terapeuta relaxando o paciente na terapia Fonte: LanaStock/iStock.com. Enfrentamento Gradual Figura 21 – Paciente chorando enquanto a terapeuta apoia emocionalmente Fonte: SDI Productions/iStock.com. Treinamento de Habilidades Sociais Figura 22 – Terapeuta e paciente se cumprimentando Fonte: yacobchuk/iStock.com. Role Playing Figura 23 – Paciente representando uma situação para a terapeuta Fonte: Wavebreakmedia/iStock.com. Dessensibilização Sistemática Figura 24 – Terapeuta e paciente em sessão Fonte: PeopleImages/ iStock.com. Registro diário de pensamentos disfuncionais Figura 25 – Terapeuta e paciente conversando Fonte: Valeriy_G/iStock.com. Teoria em Prática Bloco 4 Stella Luiza Moura Aranha Carneiro Reflita sobre a seguinte situação Um homem de 45 anos procurou tratamento porque estava insatisfeito com muitas situações em sua vida. Por exemplo, ele nunca tinha tido relacionamento amoroso com nenhum homem nem nenhuma mulher e morava com os pais, dos quais ele cuidava. Relatou que tinha duas irmãs mais velhas, casadas, que estavam preocupadas com ele, porque acreditavam que ele estava deprimido, perdido e sem perspectivas. O paciente relatou que tinha concluído o curso superior, mas não exercia sua profissão, pois não gostava de sua escolha. Também não gostava do emprego atual, porque não conseguia se relacionar com os colegas e tinha certeza de ser considerado fechado e incompetente. No trabalho, sentia-se explorado financeiramente, mas não sabia como fazer para reivindicar melhores condições. Durante a fase de avaliação, foi possível verificar: o paciente apresentava vários medos, como sair sozinho e permanecer em lugares cheios de pessoas; fumava cerca de dois maços de cigarros por dia; estava com o peso abaixo do considerado adequado à sua idade e altura, com recusa a se alimentar, pois preferia fumar no horário das refeições; além de ter dificuldades em gerenciar seu dinheiro, já que gastava mais do que devia, de forma impulsiva e para se consolar quando estava triste. Ele foi, então, orientado a buscar tratamento psiquiátrico, o que foi feito. Após o período de avaliação, quais seriam os objetivos estabelecidos pelo terapeuta com o paciente para o início dasmudanças comportamentais em um tratamento cognitivo- comportamental? Reflita sobre a seguinte situação Norte para a resolução... Os objetivos estabelecidos poderiam ser: • Diminuição dos níveis de ansiedade. • Enfrentamento de situações que despertam sentimentos de vulnerabilidade. • Tratamento para o aumento do peso até níveis mais aceitáveis. • Redução do hábito de fumar. • Reestruturação cognitiva referente à sua autoimagem. • Estímulo ao engajamento em situações sociais. Dica do(a) Professor(a) Bloco 5 Stella Luiza Moura Aranha Carneiro Dica de artigo ASSUNÇÃO, W. C.; SILVA, J. B. F. Aplicabilidade das técnicas da terapia cognitivo- comportamental no tratamento de depressão e ansiedade. Revista Educação, Psicologia e Interfaces, [s.l.], v. 3, n. 1, p. 77-94, 2019. ARTIGO: APLICABILIDADE DAS TÉCNICAS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE Texto sobre a aplicação de técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental: Referências SILVA, M. L. C. Técnicas da Terapia Cognitivo- Comportamental. Curitiba: Contentus, 2020. p. 9. SILVA, M. S. Terapia Cognitiva Construtivista: aporte teórico e manejo clínico. In: OLIVEIRA, M. S.; ANDRETTA, I. (org.). Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. p. 81. YOUNG, T. E. Terapia cognitiva para transtornos da personalidade: uma abordagem focada em esquemas. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 75. Bons estudos!
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