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Rede de Atenção à Saúde

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Rede de Atenção à Saúde - RAS
O que é?
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado
A implementação das RAS aponta para uma maior eficácia na produção de saúde, melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, e contribui para o avanço do processo de efetivação do SUS. A transição entre o ideário de um sistema integrado de saúde conformado em redes e a sua concretização passam pela construção permanente nos territórios, que permita conhecer o real valor de uma proposta de inovação na organização e na gestão do sistema de saúde.
Qual a situação do nosso sistema de Saúde – SUS 
É um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente aos cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde.
SUS e sua organização 
1 – Sistema Fragmentado, levando a duplicação de serviços
2- Baixa qualidade da resolutividade dos serviços derivada da atenção descontinuada 
3- Pouca articulação de recursos, equipes e tecnologias entre os prestadores. 
4 – As diferentes partes do sistema de saúde não funcionam como um todo.
5 – O sistema de saúde não está preparado para lidar com os problemas complexos determinados pelas doenças crônicas.
6 – Altos custos de tratamento devido à má gestão das doenças crônicas. 
Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são utiliza- das para a atenção primária; as unidades de Pronto Atendimento (UPAs), para a secundária; e os hospitais, para o acolhimento no nível terciário.
A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades.
A Atenção Secundária atua no atendimento ambulatorial especializado, como suporte à Atenção Primária à Saúde, e em casos que não são de urgência e emergência (Atenção Especializada – hospitais). É interpretada por muitos como nível de média complexidade.
A atenção terciária de atenção à saúde estão os hospitais de grande porte (alta complexidade), subsidiados pela esfera privada ou pelo estado. Nessas instituições podem ser realizadas manobras mais invasivas, caso haja necessidade, intervindo em situações nas quais a vida do usuário do serviço está em risco. 
► Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil - Rede Cegonha: Rede Materno-Infantil Visa garantir o fluxo adequado para o atendimento ao planejamento sexual e reprodutivo, pré-natal, parto e nascimento, puerpério e primeira infância com o objetivo de qualificar a assistência e enfrentar a mortalidade materna, infantil e fetal. Está vinculada ao programa federal denominado Rede Cegonha, ao programa estadual Primeira Infância Melhor (PIM) e a outros financiamentos estaduais como: Ambulatório de Gestante de Alto Risco (AGAR), Ambulatório de Egressos de UTI neonatal, incentivo estadual para atendimento de alto risco e casa da gestante, entre outros.
► Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE):Tem a finalidade de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência de forma ágil e oportuna. A Rede está organizada em dois componentes: o préhospitalar (móvel e fixo) e o hospitalar. As diretrizes da RUE estão definidas na Portaria GM/MS no 1.600/2011.
► Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas: Rede de Atenção às Pessoas com Condições Crônicas vem sendo pensada a partir de diferentes tecnologias, estruturadas em serviços territorializados, construídos da seguinte forma: Serviços Assistenciais em Oncologia, Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade.
Deficiência: A Saúde da Pessoa com Deficiência (SPD) no SUS busca proporcionar atenção integral à saúde dessa população, desde a APS até a reabilitação, incluindo o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, quando necessário. O objetivo é proteger a saúde e reabilitar as pessoas com deficiência em relação a suas capacidades funcionais (física, auditiva, intelectual e visual). A criação da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (Portaria MS/SAS no 1.060/2002) oportunizou a implantação das Redes Estaduais de Assistência à Pessoa com Deficiência, em especial às ações de reabilitação, através de legislações específicas para habilitação de Serviços de Modalidade Única, ou seja, habilitados para atender apenas uma área de deficiência: auditiva, física, intelectual ou visual.
Características importantes e inerentes às RAS
1º FORMAR RELAÇÕES HORIZONTAIS ENTRE OS DIFERENTES PONTOS Os pontos de atenção são igualmente importantes. Ex: um pronto socorro e um centro de especialidades são igualmente importantes, pois ambos cumprem papéis específicos para necessidades específicas.
2º ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE COMO CENTRO DE COMUNICAÇÃO Mesmo em uma relação horizontal a APS é a porta de entrada responsável por coordenar o caminhar dos usuários pelos outros pontos de atenção da rede e de manter o vínculo com estes usuários, dando continuidade à atenção
3º PLANEJAR E ORGANIZAR AS AÇÕES SEGUNDO AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA As ações, serviços e programações em saúde devem basear-se no diagnóstico da população adscrita à equipe de saúde, considerando fatores e determinantes da saúde desta população. A ação das equipes deve basear-se em evidências científicas devidamente constatadas.
4º OFERTAR ATENÇÃO CONTÍNUA E INTEGRAL Os serviços e sistemas integrados poderão ser capazes de dar atenção integral aos usuários: espera-se que, conseguindo solucionar aproximadamente 80% dos problemas de saúde que são demandados pela APS, os outros 20% dos casos seguem um fluxo cuja densidade tecnológica do tratamento aumenta a cada nível de atenção que se sucede. Ao final, a continuidade da atenção deverá ser mantida pelas equipes da APS.
5º CUIDADO MULTIPROFISSIONAL • Necessidade de composição multiprofissional das equipes porque os problemas de saúde muitas vezes são multicausais e complexos, e necessitam de diferentes olhares profissionais para o devido manejo. • A ação interdisciplinar desta equipe deve ser um objetivo a ser estabelecido, de modo a garantir o compartilhamento e a corresponsabilização da prática de saúde entre os membros da equipe.
6º COMPARTILHAR OBJETIVOS E COMPROMISSOS COM OS RESULTADOS, EM TERMOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS A equipe de saúde deve contemplar objetivos sanitários e econômicos de modo a gerar melhor custo benefício para a população atendida: - Promover aumento do aleitamento materno na região adscrita, maior e melhor atendimento à população, entre outros; - Melhorar a alocação dos recursos humanos, tecnológicos e financeiros.

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