Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SUMÁRIO Capa Contra-Capa Resumo Introdução Parte I – Vitaminas Capítulo 1 – Classificação das Vitaminas Capítulo 2 – Vitamina B1 Capítulo 3 – Vitamina B2 Capítulo 4 – Vitamina B3 Capítulo 5 - Vitamina B5 Capítulo 6 – Vitamina B6 Capítulo 7 – Vitamina B8 Capítulo 8 – Vitamina B9 Capítulo 9 – Vitamina B12 Capítulo 10 - Vitamina C Capítulo 11 – Vitamina A Capítulo 12 –Vitamina D Capítulo 13 – Vitamina E Capítulo 14 - Vitamina K Introdução Parte II – Sais Minerais Capítulo 15 – Classificação dos Minerais Capítulo 16 – Cálcio Capítulo 17 –Fósforo Capítulo 18 – Magnésio Capítulo 19 – Cloro Capítulo 20 – Sódio Capítulo 21 – Potássio Capítulo 22 – Enxofre Capítulo 23 – Iodo Capítulo 24 – Ferro Capítulo 25 – Flúor Capítulo 26 – Cobre Capítulo 27 – Zinco Capítulo 28 – Manganês Capítulo 29 – Cobalto Capítulo 30 –Cromo Capítulo 31 – Molibdênio Capítulo 32 – Selênio Capítulo 33 – Água Conclusão Referências Bibliográficas PAULA MOURA Formada em Nutrição Científica em Espanha, Especialista em Nutrição e Dietética. Tendo viajado por vários países como Angola, Namíbia, África do Sul, Brasil, Portugal, Espanha, Estados Unidos, além de morar em alguns durante anos, fui pesquisando o modo de vida, principalmente a alimentação da população de cada país. Em todos eles encontram- se desnutridos, uns por falta de recursos e/ou conhecimento para ter uma alimentação equilibrada ( rica em todos os nutrientes na medida certa), outros mesmo com recursos têm excesso de alguns nutrientes e falta de outros, muitas vezes por consumirem alimentos processados e sem valor nutricional, ou por outros motivos. A alimentação deve ser equilibrada, variada e de qualidade, para o organismo funcionar corretamente. Por isso a importância de conhecer estes maravilhosos micronutrientes (vitaminas e minerais), que na quantidade certa, protegem e promovem a saúde. RESUMO Não existem superalimentos. Devemos ter sim uma alimentação equilibrada e variada para beneficiar de diversos nutrientes presentes nos alimentos para nos proteger de doenças e promover a saúde. Nenhum alimento sozinho nos dá todos os nutrientes que precisamos para o nosso bem estar. Este livro dá a conhecer tudo sobre esses maravilhosos nutrientes sem os quais não podemos viver. As vitaminas e os Sais Minerais são necessários para manter o bom funcionamento do nosso organismo. Os sais minerais são compostos iônicos importantes na alimentação pois vários elementos químicos que os constituem executam funções metabólicas importantes. Vitaminas são compostos orgânicos que o organismo necessita em quantidades limitadas. Na sua maioria, essas substâncias não são produzidas pelo nosso organismo, sendo obtidas através dos alimentos. As vitaminas e minerais desempenham um papel importante na obtenção de energia e na manutenção do bem estar no nosso dia a dia. Esses nutrientes desempenham um papel essencial no metabolismo e são necessários para o bom funcionamento de todas as células do corpo humano. Parte I Introdução Vitaminas Vitaminas são compostos orgânicos e nutrientes essenciais de que o organismo necessita em quantidades limitadas. Um determinado composto químico orgânico é denominado vitamina quando o organismo não consegue sintetizar esse composto em quantidades suficientes pelo que tem que ser obtido através da dieta. As vitaminas têm várias funções bioquímicas, que serão descritas mais adiante. Até ao século XX as vitaminas eram obtidas exclusivamente a partir dos alimentos. As estações de cultivo tinham um impacto profundo na dieta e igualmente alteravam de forma significativa o tipo e quantidade de vitaminas ingeridas. Sob o ponto de vista bioquímico, as vitaminas são classificadas de acordo com a solubilidade. Além disso é também demonstrado que nem todas as vitaminas apresentam uma estrutura química semelhante; consequentemente, suas funções também são diferentes. Quanto à importância das vitaminas no campo bioquímico, portanto, na nutrição, decorre do fato de participarem das reações necessárias ao correto desenvolvimento do ser humano: crescimento, reprodução, etc. A biodisponibilidade das vitaminas e, principalmente, o processo industrial e o tempo de armazenamento pelo qual tenha passado o alimento antes de ser ingerido, são aspectos que condicionam, em grande parte, o aproveitamento nutricional a ser efetuado pelo organismo. Deve-se considerar também uma série de fatores físico-químicos como luz, ar, tempo de cocção etc., que interferem, a priori, no valor nutritivo das vitaminas presentes nos alimentos. Na década de 1930 começaram a ser comercializados os primeiros suplementos de vitaminas D e C. Na segunda metade do século passaram a estar amplamente disponíveis suplementos vitamínicos sintéticos. A carência parcial ou a hipovitaminose pode ser contraproducente à saúde. Neste caso a ingestão de preparos obtidos a partir de cristais de vitaminas puras, geralmente costumam ser suficiente para recuperar a normalidade. O acúmulo da maioria das vitaminas lipossolúveis é muito mais nocivo que um excesso de vitaminas hidrossolúveis, pois ao que parece não provoca nenhum tipo de toxicidade. Capítulo 1 Classificação das vitaminas Hidrossolúveis e Lipossolúveis Hidrossolúveis Dissolvem-se facilmente na água e, em geral são rapidamente excretadas pelo corpo. A maioria destas vitaminas são componentes do sistema de enzimas essenciais e muitas delas estão envolvidas em reações relacionadas com o metabolismo energético. Seu caráter específico faz com que desempenhem também um significativo trabalho na construção e restauração dos tecidos. Assim a vitamina C intervém na formação de colágeno; a vitamina D contribui para a formação dos ossos; algumas vitaminas do complexo B(B6, B12, ácido fólico) participam da formação e do amadurecimento dos glóbulos vermelhos. As hidrossolúveis são: Tiamina (B1) Riboflavina (B2) Niacina (B3) Ácido pantotênico (B5) Pridoxina (B6) Biotina (B8) Ácido fólico (B9) Cobalamina (B12) Vitamina C Lipossolúveis São absorvidas no trato intestinal com a ajuda de lípidos. Essas vitaminas são mais facilmente armazenadas no corpo, pelo que é mais provável causarem hipervitaminose do que as proteínas hidrossolúveis. São transportadas através das lipoproteínas e são posteriormente armazenadas nos tecidos. As lipossolúveis são: (A,D,E e K). HIDROSSOLÚVEIS Capitulo 2 Vitamina B1 – Tiamina É uma vitamina do complexo B. Contribui para o bom funcionamento do coração, do sistema nervoso, dos músculos entre outras funções. O processo de absorção desta vitamina ocorre no jejuno e pode se realizar em concentrações baixas por transporte ativo ou, quando em altas concentrações, por difusão passiva. Após sofrer um processo de fosforilação no intestino, a tiamina passa à via portal e daí para o fígado. Não se produz nenhum armazenamento desta vitamina, embora alguns tecidos apresentem maior concentração que outros. O excesso de tiamina é eliminado pela urina. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Causas de deficiências, 5. Patologias e 6. Toxicidade 1. Funções A vitamina B1 tem um papel importante no normal metabolismo produtor de energia e ajuda no normal funcionamento do sistema nervoso. A tiamina contribui ainda para uma função psicológica regular, tendo também um papel relevante no normal funcionamento do coração. - O Metabolismo é feito rapidamente no intestino delgado. Após absorção é transportada pelo sistema circulatório até ao fígado, coração, onde se pode combinar com o manganês e certas proteínas específicas para formar enzimas activas que desdobram os hidratos de carbono. 2. Fontes alimentares de vitamina B1 Legumes, leguminosas Fígado Gema de ovo Cereais Frutas Rim Leite Levedura de cerveja Nozes 3. Dosediária média recomendada por dia Lactentes- 0,3mg Crianças – 0,8-1,2mg Adultos – 0,8-1,2mg Gestação e lactação – 1,6mg 4. Causas de deficiências Alimentos que perdem o valor nutricional em tiamina pelo calor, contato com o ar, ou dissolvidos em água ao cozinhar. Consumo de café ou bebidas com cafeína Consumo excessivo de álcool Consumo de antiácidos e de sulfamidas. 5. Patologias Deficiências leves – fadiga, perda de apetite, irratibilidade, falta de concentração. Deficiência grave – perda de memória, confusão mental, irregularidades cardíacas, inflamação do nervo óptico, dores abdominais. Deficiências muito graves – beribéri – desordens do sistema nervoso e cardiovascular. 6. Toxicidade Não foram descobertos efeitos tóxicos graves pela ingestão de vitamina B1. Um consumo excessivo de vitamina B1 pode afetar negativamente a produção de tiroxina e insulina, podem causar deficiências de vitamina B6, assim como de outras vitaminas do complexo B. Capítulo 3 Vitamina B2 – Riboflavina A riboflavina, ou vitamina B2 é uma das vitaminas mais amplamente distribuídas em produtos de origem animal e vegetal. É importante para o metabolismo do organismo humano, para o sistema respiratório, para a pele, cabelo, boca e olhos. É absorvida pelo intestino delgado onde sofre fosforilação às custas de ATP. Posteriormente, passa para a corrente sanguínea, ao fígado, aos rins e aos músculos, onde fica acumulada. É excretada pelas fases, urina e suor. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas,, 4. Causas de deficiência e 5. Toxicidade.. 1. Funções Contribui para o metabolismo do ferro e é produtora de energia, para o normal funcionamento do sistema nervoso, para a manutenção de mucosas normais, para a manutenção de uma visão normal, para a proteção das células contra oxidações indesejáveis e para a redução do cansaço e fadiga. A riboflavina é necessária na síntese do dinucleótido de flavina-adenina (FDA), das diversas vias metabólicas. Intervém na formação de glóbulos vermelhos e de anticorpos. É uma molécula fotossensível, degradando-se na presença de luz. 2. Fontes alimentares Fontes alimentares Vegetais(couves, brócolos, espinafre, repolho, agrião, entre outros) Ovos Carnes Sementes de girassol Ervilhas Soja Frutos do mar Leite e derivados Cereais em grão 3. Doses recomendadas Nos Estados Unidos a FDA recomenda oficialmente uma dose diária de 1,7 mg de riboflavina, valor que poderá ser revisto para 1,3mg, em acordo com a dose considerada suficiente pela OMS. A OMS recomenda um valor ligeiramente menor para mulheres adultos (1,1mg) exceto quando em gestação (1,4mg) ou em lactação (1,6mg). Crianças variam entre 0,3 mg/dia para recém- nascidos até 6meses e 0,9 mg/dia para crianças entre os sete e os nove anos de idade. 4. Causas de deficiências A deficiência desta vitamina está acompanhada por deficiências doutras vitaminas. Existe maior propensão a uma deficiência em riboflavina em dietas pobres em produtos animais, também está ligada a determinadas doenças crônicas, como diabetes, doenças inflamatórias intestinais e infecções por HIV. A avitaminose associada à deficiência em riboflavina denomina-se ariboflavinose. A deficiência está associada à síndrome oral- ocular-genital. Nesta síndrome, a estomatite angular, a fotofobia e a dermatite escrotal são síndromes clássicas. Os sintomas desaparecem rapidamente quando se trata com suplementos de vitamina B2 até 10 vezes a quantidade recomendada. 5. Toxicidade Pode ser tomada em grandes quantidades com pouco risco de ser absorvida de forma significativa no trato gastrointestinal. A FDA não especifica uma quantidade máxima de riboflavina na alimentação. Capítulo 4 Vitamina B3 Niacina A niacina pode apresentar-se sob forma de Nicotinamida Adelina dinucleótido (NDA) e nicotinamida adenina dinucleótido fosfato (NDAP). A vitamina B3 pode ser sintetizada pelos tecidos humanos a partir de outras moléculas que atuam como percursores essenciais, como o triptofano. Aceita-se como fato a circunstância de que aproximadamente cerca de 1,6% do triptofano ingerido na dieta se transforma em niacina, aumentando essa proporção em situações específicas do organismo, como ocorre na gestação ou durante a ingestão de anticonceptivos orais. Por outro lado, uma dieta muito calórica ou a realização de um grande esforço físico também requerem um maior aporte de niacina. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Deficiência 5. Toxicidade, 6. Prevenção e tratamento. 1. Funções – As coenzimas NAD e NADP desempenham um papel fundamental nas reações de oxidação – redução que estão englobados no processo do metabolismo energético dos glícidos, lípidos e proteínas. A coenzima NAD integra um processo de síntese de glicogênico. É essencial para a síntese de hormônios sexuais, assim como de insulina, tiroxina e outros. 2. Fontes alimentares Alimentos Amendoim Atum, cavala, Sardá, dourada, espadarte, sardinha Carne Rim Favas, ervilhas Pão Vários legumes e verduras Leite Ovos Frutas secas 3. Doses recomendadas 2 a 18 mg / dia, dependendo da idade e género. Ligada ao consumo de triptofano. 4. Deficiência A patologia devido a carência de niacina denomina- se pelagra, caracterizada pelo aparecimento de dermatite, demência, diarreia, tremores e úlceras na língua. Outros sintomas – fraqueza muscular, anorexia, indigestão e erupções cutâneas. Podem ocorrer lesões a nível do sistema nervoso central, que originam desorientação, confusão e neurite. As membranas mucosas da cavidade oral e do sistema gastrointestinal podem também ser afetados ocorrendo irritação e inflamação. 5. Toxicidade O ácido niotínico apresenta ação vasodilatadora e quando dado pela boca ou por injeção em doses terapêuticas pode causar rubor da face e sensação de calor. Estes sintomas são transitórios e podem ser evitados pela substituição do ácido nicotínico pela nicotinamida. 6. Prevenção e tratamento O consumo adequado de niacina é importante para manter o funcionamento adequado das seguintes funções do organismo Prevenção e tratamento Baixar os níveis de colesterol Produzir energia para as células Manter a saúde das células e proteger o DNA Manter a saúde do sistema nervoso Manter a saúde da pele, boca e olhos Prevenir o cancro da boca e garganta Melhorar o controle do diabetes Melhorar a artrite Prevenir doenças como Alzheimer, cataratas e aterosclerose. Capítulo 5 Vitamina B5- ácido pantotênico A vitamina B5 também conhecida como ácido pantotênico age no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. Além disso, ela também desempenha um papel importante na formação da bainha de Mielina, que fica em torno das fibras nervosas e permite mensagens entre os nervos. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Deficiência, 5. Toxicidade, 6. Prevenção e tratamento 1. Funções O ácido pantotênico é essencial na síntese da coenzima A, sendo por isso uma vitamina essencial no metabolismo dos mamíferos. Funções Ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao estresse. Na formação de anticorpos Ajuda no metabolismo das proteínas, gorduras e açúcares Auxilia a conversão de lipídios, carboidratos e proteínas em energia. É necessária para produzir esteróides vitais e cortisona nas glândulas adrenais. 2. Fontes alimentares Fontes Alimentares Carnes Vísceras Leguminosas como ervilhas, feijão Cogumelos Abacate Galinha Ovos Leite e derivados Vegetais e frutas 3. Doses recomendadas Doses Recomendadas Lactentes – por volta de 1,8mg/dia Crianças – entre 2 e 3 mg/dia Adultos – por volta de 5mg/dia Gestantes e mulheres em fase de amamentação – entre 6 e 7mg/dia. 4. Deficiência Por se tratar de uma vitamina encontrada em grande parte nosalimentos e exigir uma quantidade bem reduzida consumida diariamente, a deficiência de vitamina B5 ocorre raramente, geralmente ligada a casos de extrema desnutrição. 5. Toxicidade Assim como as outras vitaminas do complexo B, a vitamina B5 é hidrossolúvel, o que facilita sua excreção pelas vias urinárias. Desta forma, a ocorrência de excesso em nosso organismo é muito rara e mesmo assim ainda não foi diagnosticado um nível de toxicidade pelo consumo excessivo. 6. Prevenção e tratamento Prevenção e tratamento Insónias Doenças neurológicas Cãibras Produção de anticorpos Fadiga Melhora de sensação de ardor nos pés. Evita náuseas, Dores e cólicas abdominais. Capítulo 6 Vitamina B6 – Piridoxina Pesquisadores distinguiram em 1938 um fator diferente da riboflavina que determinava doença de pele em ratos., identificando-o como vitamina B6. As pesquisas concentraram-se na determinação de sua estrutura química e o termo piridoxina foi primeiramente empregada em 1939. As outras formas naturais da vitamina (piridoxal e piridoxamina) foram demonstradas em 1945. Na década de 1959, apareceram as primeiras evidências de que a vitamina B6 era um nutriente essencial para os seres humanos. A vitamina B6 tem três formas biológicas: piridoxina, piridoxal 5-fosfato(PLP) e piridoxamina 5- fosfato. Como coenzima, o piridoxal fosfato está envolvido em várias transformações metabólicas de aminoácidos , assim como nas etapas enzimáticas no metabolismo de aminoácidos sulfurados e hidroxilados. Assim, a vitamina B6 está implicada na gliconeogênese, na conversão de tripofano em niacina, na síntese de diversos neurotransmissores, como histamine, dopamina, norepinefrina e (GABA) e na função imune síntese de interleucina-2 e proliferação de linfócitos. A vitamina B6 é uma das três vitaminas necessárias ao metabolismo da homocisteína, ocorrendo elevação dos níveis séricos desse aminoácido quando há menor disponibilidade de piridoxina. Por difusão passiva as três formas de vitamina B6 são rapidamente absorvidas pelo intestino delgado, especialmente no jejuno. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Deficiência, 5. Toxicidade , 6. Prevenção e tratamento. 1. Funções – É necessária para a síntese dos neurotransmissores serotonina e noredrenalina e para a formação de Mielina. Exerce papel importante no metabolismo dos aminoácidos , sendo necessário para o crescimento normal, é fundamental para o metabolismo do triptofano e para sua conversão em niacina. Possui papel importante no bom funcionamento do sistema nervoso, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e também auxilia na manutenção dos níveis de glicose no sangue. 2. Fontes – A vitamina B6, liga-se principalmente às proteínas nos alimentos, abaixo algumas fontes alimentares: Alimentos Vísceras Gérmen de trigo, aveia, cereais em grão Arroz integral, batata Leguminosas Banana Leite e derivados Aves Atum, levedura de cerveja limão, abacate Vegetais verdes Carne de boi Alho 3. Doses recomendadas A ingestão diária da vitamina B6, varia de acordo com a idade, sexo, grupos de risco e com os critérios aplicados. Nos EUA a DDR para adultos do sexo masculino está atualmente fixada em 2,0mg/dia e em 1,6mg/dia para as mulheres. 4. Deficiência É rara, geralmente está relacionada com uma dieta de baixa qualidade. No entanto existem também medicamentos que podem diminuir a concentração plasmática da vitamina B6 assim como indivíduos alcoólatras, mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmpsia ou eclâmpia, podem ter deficiência desta vitamina. Na falta desta vitamina B6 pode haver: anemia, dermatite, inflamação na gengiva, ulcerações na cavidade oral, tonturas, náuseas e nervosismo. 5. Toxicidade – neurotoxicidade ou fotossensibilidade Mais de 500 mg(crônico) Suplementos <250mg/dia são inócuos 6. Prevenção e tratamento Pesquisas sugeriram que a utilização terapêutica ajuda: Prevenção e Tratamento Certos pacientes com Diabetes Mellitus ou Diabetes na gravidez experimentam uma melhoria na tolerância à glucose recebem suplementos de vitamina B6 Pacientes com asma podem sentir menos ataques e com menor gravidade de síbilo, tosse e dificuldades de respiração com a vitamina B6 Os pacientes com a síndrome de canal cárpico podem beneficiar de elevadas doses de vitamina B6 Uma dose de 25-200mg/dia de piridoxina pode ter efeitos benéficos no tratamento de doenças de radiação. Capítulo 7 Vitamina B8 – Biotina A biotina pode estar livremente nos alimentos, sendo mais comum sua ligação às proteínas. Portanto para que seja eficazmente absorvida, deve ser liberado da proteína. Uma vez absorvida, a biotina associa-se a uma proteína específica para esta missão, que a transportará por meio do sangue principalmente para o fígado, para o sistema nervoso central e para os rins. Biotina ou vitamina B8 é uma vitamina que pertence ao complexo B. Atua no metabolismo dos hidratos de carbono e das proteínas, ajuda no tratamento da pele quando utilizada como suplemento alimentar. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Deficiência, 5. Toxicidade e 6. Prevenção e tratamento. 1. Funções – A biotina desempenha indubitavelmente um papel fundamental na manutenção da integridade da pele, contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso, contribui ainda para a manutenção de um cabelo, mucosa e pele normais. É importante na fixação de CO2. É essencial à função das glândulas tireóides e suprarrenais . Tem como principal função neutralizar o colesterol. 2. Fontes Alimentos Carne Rins Ovos Alguns frutos e vegetais Cereais leite e derivados Alguns frutos secos Além de ser produzida por bactérias intestinais 3. Doses recomendadas Na ordem de 5 a 10 mcg/dia nos adultos, pode ser aumentada sem nenhum inconveniente 4. Deficiência Deficiência Perda de apetite Dores musculares Náuseas Problemas mentais Eleva o colesterol Doenças de pele Irritação nos olhos Queda de cabelo Retardo no crescimento 5. Toxicidade – sem registro 6. Prevenção e tratamento Cada vez mais propõe-se o emprego da biotina no adulto no tratamento da acne e de todas as alopecias, com ou sem seborreia. Obtiveram-se resultados interessantes com a associação da biotina do ácido pantotênico por via sistêmica. Função de calmante- age diretamente no sistema nervoso. Capítulo 8 Vitamina B9 – Ácido Fólico Descoberto na década de 40 na folha do espinafre não despertou interesse científico até aos anos 70. Apenas nesta década ganhou o papel de protagonista graças às numerosas investigações que demonstraram a sua capacidade de intervenção em numeroso processos metabólicos e psíquicos. A experiência desenvolvida na Hungria realizou um estudo com 5.500 gestantes e concluiu que o uso de suplemento vitamínicos de 0,8 mg de ácido fólico, reduz o aparecimento de bebés com mal formação no tubo neural, assim como no trato urinário e do sistema cardiovascular, além de diminuir os sintomas de enjoos , náuseas e vómitos durante o primeiro trimestre de gravidez. A vitamina B9 está ligada ao crescimento e ao bom funcionamento da medula óssea, também promove a regeneração das células. O ácido fólico é essencial para o desenvolvimento do feto. Os médicos não aconselham engravidar com o nível desta vitamina abaixo do normal. Pesquisadores acreditam que uma suplementação desta vitamina reduz o risco de mal formação do sistema nervoso da criança. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Deficiência, 5. Toxicidade, 6. Prevenção e tratamento 1. Função- Divisão celular e transmissão de traços hereditários, formação e maturação dos eritrócitos e leucócitos. Desempenha um importante papel na síntese de proteínas, de DNA e RNA: na divisão e na reprodução celular. Permite a absorção das vitaminas B1 e B12 no intestino delgado. 2. Fontes Fontes AlimentaresFígado Ostras Alguns peixes como salmão e arenque Mexilhão Leite e derivados Levedura Legumes Leguminosas Cacau Gordura e óleo vegetais Frutas e soja 3. Doses recomendadas 300ug (mães lactantes) 100ug (crianças) 200ug (adultos) 4. Deficiências Diminuição do crescimento Anemia Megaloblástica e outros distúrbios sanguíneos Glossites Distúrbios no trato gastrointestinal 5. Toxicidade Interfere na ação farmacológica de drogas anticonvulsivas. 6. Prevenção e tratamento Pode diminuir o risco de malformação congénita Reduz o risco cardíacos e de doenças psiquiátricas Sua suplementação pode reduzir o risco de malformação do sistema nervoso da criança Capítulo 9 Vitamina B12- Cobalamina Junto com a vitamina D, são as únicas não encontradas no reino vegetal; isto significa que podem ser deficitárias em pessoas estritamente vegetarianas. A vitamina B12 é hidrossolúvel e ajuda a manter o metabolismo do sistema nervoso e as células. Esta vitamina tem influência em praticamente todas as áreas do organismo humano, ela é uma coenzima necessária para o metabolismo de todas as células reprodutivas e particularmente importante na formação do sangue, proteção dos nervos, multiplicação das células, sintetização do ADN, além de apoiar a produção de neurotransmissores, criação de energia e o metabolismo proteico. É especialmente relevante também para a manutenção dos nervos, do equilíbrio energético e da saúde mental, a vitamina B12 vem ganhando um grande destaque e importância no tratamento de várias doenças. O fígado pode armazenar, para uso não imediato, grandes quantidades(50%a 90%) de vitamina B12. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Deficiência, 5. Tratamento e prevenção 1. Função É necessária para a formação dos corpúsculos do sangue, do revestimento dos nervos e de várias proteínas. Também se envolve no metabolismo dos hidratos de carbono e da gordura e é essencial para o crescimento. É especialmente relevante também para a manutenção dos nervos, do equilíbrio energético e da saúde mental, a vitamina B12 é também utilizada para a prevenção de várias doenças. Seu metabolismo está muito ligado ao do ácido fólico. Intervém no metabolismo lipídico. É imprescindível na síntese do DNA. 2. Fontes: Alimentos Fígado Salmão Mexilhão Ostras Leite e derivados Levedura Legumes Leguminosas Grãos Trigo Cerveja Cacau Gorduras Óleos vegetais Frutas Soja Arenque Outros 3. Doses médias recomendadas 2,6ug ( mães lactantes) 1,5 ug (crianças) 2ug (adultos) 4. Deficiência A deficiência clínica da cobalamina devida a insuficiência na dieta é rara, sua falta pode derivar: Deficiência Nervosismo Irritabilidade Dormência ou formigamento em várias partes do corpo Parestesia dolorosa nas extremidades Fadiga Problemas neurológicos Depressão Anemia Problemas digestivos Problemas de visão 5. Prevenção e tratamento Sida Alzeheimer, demência Anemia Anorexia Fadiga crônica Doenças intestinais Depressão Fibromialgia Gastrite Pele Hepatite Herpes Problemas cardiovasculares Cancro Esclerose múltipla Estresse Capítulo 10 Vitamina C- Ácido Ascórbico É uma vitamina essencial, ou seja, não pode ser sintetizada pelo homem. O ácido ascórbico ingerido na alimentação é absorvido no intestino delgado por um mecanismo de difusão simples. Seu destino final é a distribuição entre os órgãos de grande atividade metabólica como: fígado, pâncreas, cérebro, rins, baço e córtex suprarrenal. Os tecidos muscular e adiposo contém apenas traços desta vitamina. É uma vitamina necessária para a síntese de colágeno, que é uma estrutura importante na formação dos ossos, cartilagem, músculos e vasos sanguíneos. Também atua no sistema nervoso central. 1. Funções, 2. Fontes, 3. Doses recomendadas, 4. Deficiência , 5. Toxicidade, 6. Tratamento e prevenção. 1. Funções A vitamina C desempenha várias funções: Funções Função antioxidante, prevenindo a peroxidação dos ácidos gordos polinsaturados e protegendo as membranas celulares de ação prejudicial dos radicais livres; Produção de colágeno ( substância de natureza proteica intercelular que dá estrutura aos músculos, tecidos vasculares, ossos e cartilagem); Síntese de ácidos biliares; Manutenção de um bom estado de saúde ao nível dos dentes e gengivas; Potenciação da absorção de ferro dos alimentos, sendo portanto importante em situações de anemia; Síntese de várias hormonas( exemplo norepinefrina e diopamina) e neurotransmissores ( exemplo serotonina); Participação no metabolismo do folato; Promoção da resistência a infecções através do papel que desempenha na atividade dos leucócitos, processo de reação inflamatória e integridade das membranas mucosa. 2. Fontes Fontes de vitamina C: Frutas p/100g Vegetais p/100g Acerola- 1.067mg Brócolos- 89mg Goiaba - 228mg Pimentões - 80,4 mg Cajú - 219mg Couve flor – 48mg Kiwi- 93 mg Agrião -43mg Morango- 59mg Alho - 31mg Laranja- 53mg Espinafre- 28mg Limão - 53mg Batata- 20 mg Abacaxi -48mg Rúcula- 15mg 3. Doses recomendadas Sugere-se o consumo diário de cerca de 55 mg de vitamina C para crianças, 90mg de vitamina C para homens e 75 mg de vitamina C para mulheres. Como o cigarro diminui os níveis de vitamina C, fumantes podem precisar de até 35 mg extras/dia para compensar a perda. Gestantes e idosos, precisam de cerca de 120mg/dia. 4. Deficiência Inicialmente, os sintomas que evidenciam carência desta vitamina são: Deficiência Fadiga Anorexia Sonolência Insônia Irritabilidade Diminuição da função imunitária A patologia da deficiência de vitamina C prolongada denomina-se escorbuto, caracteriza-se pelo enfraquecimento das estruturas de colagénio, o que origina hemorragias abundantes e queda dos dentes. 5. Toxicidade Como é uma vitamina hidrossolúvel, o seu excesso é facilmente eliminado do organismo pelos rins. Pessoas que tomam diariamente comprimidos de vitamina C eliminam grande parte deste pela urina. Doses até 1,5 g/dia não costuma causar efeitos, a partir de 2g/dia a pessoa pode ter cólicas, diarreia e excesso de gases. Indivíduos com história de cálculo renal devem evitar o consumo excessivo de vitamina C, pois ela aumenta o risco de formação de pedras de oxalato de cálcio. 6. Prevenção e Tratamento Prevenção e Tratamento Melhora a imunidade Evita o envelhecimento da pele Proporciona resistência aos ossos Melhora a absorção de ferro Evita problemas de visão Previne derrames Tem ação antioxidante Previne e melhora gripes e resfriados Diminui o estresse Estudos comprovam que a vitamina C ajuda em muitas doenças crônicas e outras mais. LIPOSSOLÚVEIS CAPÍTULO 11 Vitamina A ou retinol Vitamina A é o termo utilizado para o componente ativo retinol e os seus percursores carotenóides. Esta vitamina é uma substância que garante uma boa visão e um ideal crescimento dos tecidos no corpo humano. A vitamina A pode estar na alimentação sob duas formas diferentes: - Nos alimentos de origem vegetal, encontra-se sob a forma de seu percursor: o B-caroteno. - Nos alimentos de origem animal encontra-se sob a forma de retinol. Para que a absorção seja eficaz, o B-caroteno deve ser transformado em retinol na presença de sais biliares e gorduras. Esta conversão ocorre no intestino e, em menor proporção no fígado. A transformação nem sempre é completa, fazendo com que o excesso de carotenóides fique armazenado no tecido adiposo. É por essa razão que o tecido adiposo apresentam uma coloração amarelada. O RBP é o meio de transporte que permite à vitamina A mover-se pelo sangue e chegar, assim, às diferentes células sob a forma de complexo RBP-vitamina A. A excreção da vitamina A se realiza por via biliar (fezes) e urinária. 1. Função 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 7. Armazenamento1. Função É necessária para um desenvolvimento adequado, desempenhando um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento ósseo, mecanismo imunológico, na reprodução e na diferenciação de tecidos. É também necessária para a síntese de rodopsina na retina (necessária para a visão noturna). Participa na síntese de progesterona e do metabolismo dos esteroides (hormônios sexuais). Está envolvida em processos de síntese de proteínas a partir do DNA.Intervém na espermatogênese e no desenvolvimento do feto. 2. Fontes Fontes Alimentares Fígado Pimentos Batata-doce Cenoura Folhas verdes Abóbora Ervas secas (salsa, orégano...) Damasco Melão, manga Beterraba Ovo Leite e derivados 3. Doses recomendadas Récem nascidos- crianças até aos 13 anos - 400 a 600mcg/dia Adolescentes (masculino) 14 aos 18 anos - 900mcg/dia Adolescentes (feminino) 14 aos 18 anos - 700mcg/dia Adultos (masculino) - 900 mcg/dia Adultos (feminino) - 700 mcg/dia Grávidas - 770 mcg/dia Lactantes - 1.300 mcg/dia Fontes – Food and Nutrition Board (FNB Institute of Medicine, 2001.) 4. Deficiência – Deficiência da vitamina A ou Hipovitaminose A é uma das principais causas de cegueira do mundo, atingindo especialmente crianças e grávidas, justamente quando é mais importante. Deficiência Distúrbios da visão noturna Perda da integridade da pele e das membranas mucosas Perda de apetite Inibição de crescimento Malformações ósseas. Xeroftalmias 5. Toxicidade O excesso da vitamina A ocorre por meio da suplementação e pode ser tóxica. Grandes quantidades do nutriente podem causar problema como: Excesso Náuseas Vómitos Dor de cabeça Irritação cutânea, queda de cabelo Dores articulares Densidade mineral óssea diminuída, podendo causar osteoporose, E até coma em casos extremos e raros. Falta de apetite Edema Cansaço Irritabilidade Sangramentos Aumentos do baço e fígado 6. Tratamento e prevenção Prevenção e tratamento Previne a cegueira Tem ação antioxidante Ajuda nas infeções Estudos tentam comprovar que a vitamina A ajuda na prevenção e tratamento do câncer de pele. 7. Armazenamento Muito notável: as reservas corporais podem fornecer vitamina A ao organismo durante longos períodos de tempo. Capítulo 12 Vitamina D ou colecalciferol A vitamina D encontra-se sob a forma de duas moléculas o colecalciferol (vitamina D 3 e principal forma) e o ergocalciferol (vitamina D2). A principal fonte desta vitamina é a radiação ultravioleta, que é essencial para a sua produção a partir do 7-dehidrocolesterol. As formas D2e D3 são biologicamente inativas. Uma parte da vitamina D absorvida é convertida em 25- hidroxivitamina D no fígado, uma forma biologicamente pouco ativa de vitamina D:1,25-didroxivitamina D(calcitriol). A vitamina D é praticamente eliminada totalmente pela via biliar, embora também possa ocorrer em menor proporção pela urina. A entrada da vitamina D pela dieta é limitada a um pequeno grupo de alimentos, tais como peixes gordurosos, ovos e produtos lácteos. 1. Função 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções – Facilita a absorção intestinal e regula a concentração de cálcio e de fósforo no sangue. Contribui para a estabilidade e a formação de ossos e cartilagens. a vitamina D desempenha funções a nível da: Funções Saúde óssea Saúde do coração Menor risco de algumas doenças auto-imunes Função muscular Imunidade Reprodução Secreção de insulina Diferenciação dos queratócitos Transporte ativo de fosfato no intestino e na homeostase do cálcio 2. Fontes- raios ultravioletas e alguns alimentos Fontes Alimentares (ex. EUA) Óleo de fígado de bacalhau Arenque cru Cavala crua Leite fortificado Suco de laranja fortificado Cereais matinais prontos Fonte: USDA Banco de dados nacionais para referência de Standards, 19 o edição( 2006), MS. Calvo ET AL. (2004) 3. Doses recomendadas A recomendação atual para a ingestão diária de vitamina D e de 200-400 UI/dia para adultos. 4. Deficiência Deficiência de vitamina D Doenças cardíacas Câncer Osteoporose Problemas ósseos Problemas dentários Raquitismo nas crianças Osteomalacia Dores musculares Fraqueza óssea 5. Toxicidade Mais do que 1.800 UI/dia, risco de toxicidade em crianças e nos adultos sintomas intestinais(diarreia), anorexia. 6. Tratamento e prevenção Prevenção e tratamento Prevenção da osteoporose Prevenção do câncer Prevenção de doenças cardiovasculares Lúpus e outras doenças auto-imunes Esclerose múltipla Capítulo 13 Vitamina E A vitamina E apresenta-se sob a forma de tocoferóis – alfa (a), beta (B), gama(y) e delta (õ)- tocotrienóis – alfa (a), beta (B), gama(y) e delta (õ). O a- tocoferóis é a única forma que é armazenada no organismo na sua forma ativa e é a forma que apresenta maior importância a nível nutricional. No fígado a vitamina E associa-se às lipoproteinas plasmáticas VLDL e LDL, que transportam por meio da corrente sanguínea para todo o organismo. A vitamina E acumula-se no fígado, no plasma sanguíneo e no tecido adiposo. É excretada em maior parte pela bílis (fezes). 1. Função, 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções A vitamina E é o antioxidante mais importante na célula. Localizado na porção lipídica das membranas celulares, ela protege os fosfolipídios insaturados da membrana da degeneração oxidativa. O conteúdo da vitamina E determina a suscetibilidade das membranas sofrerem com o dano provocado pelos radicais livres. A ação antioxidante da vitamina E é explicada pelo fato de fornecer H+ para as membranas celulares, impedindo as reações em cadeias que se propagam neste ambiente. São produzidos intermediários secundários, os hidroperóxidos lipídicos, que podem ser decompostos em radicais peroxila e alcoxila, levando a uma cadeia ininterrupta de reações de peroxidação lipídica. A vitamina E pode modular a arteriosclerose por outros mecanismos, incluindo a inibição da adesão e a redução do dano oxidativo de células imunes e endoteliais, além de inibir o estresse oxidativo celular. A vitamina E pode reagir com O2, OH e ROO. Uma de suas funções mais importantes é a inibição da peroxidação lipídica, ao doar H+ para os radicais produzidos, evitando a ação danosa sobre as proteínas e as bases nitrogenadas do DNA. Após a neutralização dos radicais livres, o alfa-tocoferol é convertido em alfatocoferil, que não tem ação antioxidante. O alfa-tocoferil, na presença de selênio ou enxofre, pode reagir com o ubiquinol, com o ascorbato ou com a glutationa oxidara, respectivamente. Possui ainda função inibidora de proliferação celular, agregação plaquetária e adesão de monócitos. O Gama-tocoferol, por exemplo, possui ação anti-inflamatórias e antineoplásica. Já os tocotrienóis além dessas funções também é neuroprotetora. 2. Fontes – a vitamina E ocorre naturalmente em alimentos de origem vegetal, além de estar presente também em alimentos de origem animal. Fontes alimentares Vegetais verdes escuros Sementes oleaginosas Óleos vegetais Germe de trigo Gema de ovo Fígado 3. Doses recomendadas 15,0 mg/dia – dose recomendada ( homens de 19 a -70 anos) 4. Deficiência Deficiência Causa agregação plaquetária Anemia hemolítica Degeneração neuronal Redução de creatinina séria Lesões musculares e esqueléticas Alterações hepáticas 5. Toxicidade Toxicidade A alta ingestão de vitamina E pode acarretar alterações nos mecanismos de coagulação (trombocitopenia e risco de hemorragia cerebral), Náuseas Cefaléia Fadiga Hipoglecemia Alterações na função neutrofílica 6. Prevenção e tratamento Prevenção e Tratamento Do câncer De doenças cardíacas Prevenção de degeneração macular Alívio de inflamação crônica Menor risco de demência Redução do risco de Esclerose LateralAmiotrópica. Capítulo 14 Vitamina K ou filoquinona A vitamina K, ou vitamina anti-hemorrágica, denota um grupo de compostos lipopílicos derivados do isopreno. Em 1929 Henrik Dam verificou o desenvolvimento da hemorragia subcutânea e anemia em galinhas submetidas a alimentação livre de lipídios. A vitamina K ocorre naturalmente sob duas formas: vitamina K1(fitoquinona, fitonadiona), que se encontra principalmente nos vegetais, e vitamina K2 (menaquinona), sintetizada por bactérias no trato intestinal dos seres humanos e de vários animais. O fígado constitui o primeiro reservatório importante desta vitamina, já que após um período de 24 horas ela aparece nos rins, no coração, nos músculos e na pele. É eliminada principalmente pela urina e pelas fezes. 1. Função 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Função – A vitamina K é necessária principalmente para o mecanismo da coagulação sanguínea, que nos protege de sangrar até à morte a partir de cortes e feridas, bem como contra hemorragias internas. A vitamina K é essencial para a síntese da protrombina, uma proteína que converte o fibrinogênio solúvel em circulação no sangue numa proteína bastante insolúvel chamada fibrina, o componente principal de um coágulo sanguíneo. Participa na biosintese de algumas proteínas. 2. Fontes Fontes A filoquinona é a forma predominante de vitamina K em alimentos. Óleos, Gorduras, Frutas e hortaliças, são as principais fontes desta vitamina. 3. Doses Recomendadas 0 a 6 meses. 0,5ug vit kg/dia 7 a 11 meses 10 ug vit kg/dia 1 a 3 anos 15 ug vit kg/dia 4 a 6 anos 20 ug vit kg/dia 7 a 10 anos 25 ug vit kg/dia Adultos 65 ug vit kg/dia Gestantes 55 ug vit kg/dia Lactantes 55 ug vit kg/dia Fonte –www.anvisa.gov.br 4. Deficiência – Rara, no entanto está normalmente associada à má absorção lipídica ou destruição da flora intestinal, originando perdas hemáticas elevadas. Desordens gastrointestinais, que estão relacionadas à má absorção de gordura deficiente, promovem também baixa absorção de vitamina K. Doenças do fígado, também podem interferir no metabolismo da vitamina K. Além disso a baixa ingestão de alimentos em conjunto com tratamentos a base de antibióticos que promovem a destruição da microbiota, reduzem. Absorção dessa vitamina e podem levar a carência da mesma. Hipoprotrombinemia Hemorragias 5. Toxicidade Acontece geralmente quando se toma doses excessivas de um suplemento que contém a substância, o que pode trazer um estímulo alto à coagulação do sangue e aumentar as chances de desenvolver trombose. 6. Prevenção e tratamento Prevenção e tratamento Tratamento da hipoprotrombinemia Administração de vitamina K em operações onde podem surgir grandes sangramentos Administração em grávidas antes do parto e recém-nascidos nascidos. Considerações Finais Os teores da vitamina K em legumes não contém diferenças significativas em comparação aos teores presentes nos óleos. Portanto ao orientar indivíduos anticoagulados, deve ser levado em consideração que as gorduras não possuem o valor nutritivo dos vegetais, sendo o alvo principal a ser reduzido na dieta alimentar. Parte II Introdução Sais Minerais Os minerais são indispensáveis para o correto funcionamento dos processos metabólicos do organismo. Classificam-se em macroelementos e microelementos em função das necessidades do organismo. Sua absorção e, portanto, sua biodisponibilidade dependem de diversos fatores como a solubilidade do elemento, a formação de sais ou complexos insolúveis, interações com o meio, etc. A água é indispensável para a vida já que permite dispersar o calor produzido pelas reações químicas do metabolismo, regular a temperatura corporal, conduzir nutrientes e resíduos no interior das células, etc. Os minerais constituem tão somente 4% dos tecidos do organismo humano e tem um caráter essencial, no sentido de que devem estar presentes na alimentação. No entanto o termo “essencialidade”, em se tratando de elementos minerais, não adquire aqui o mesmo significado incorporado pelos aminoácidos ou pelos ácidos graxos: aqui esse conceito passa a ser sinônimo de indispensável. Da mesma forma que ocorre com as vitaminas, a biodisponibilidade ou absorção em nível intestinal dos elementos minerais e condicionada por diversos fatores que a modificam e a limitam. Capítulo 15 Classificação dos Minerais Macroelementos e Microelementos Macroelementos Os minerais queridos em quantidades superiores a 100 mg/dia são os macroelementos. Neste grupo, pertencem o cálcio, o magnésio, o potássio, o sódio, o cloro, o fósforo e o enxofre. Microelementos Elementos que são necessários em quantidades diárias pouco significativas, não sendo porém menos importantes. É o que ocorre com o ferro, o cobre, o zinco, o manganês, o iodo, o cobalto, o molibidênio, o flúor, o cobalto, o selênio e o cromo. Capítulo 16 Cálcio O cálcio é o elemento que está presente em maior quantidade no organismo humano. A maior parte do cálcio presente no corpo humano combina-se com o fósforo para fazer parte dos ossos e dentes. O restante intervém em outras funções. Os fatores que favorecem a absorção: A lactose e a glicose A vitamina D As proteínas Os triglicerídios de cadeia média Os fatores que reduzem a absorção: Os fitamos, fosfatos e oxalatos. As fibras contidas nos alimentos podem captar o cálcio e arrastá-lo com as fezes. Em meio alcalino, o cálcio e o fósforo formam fosfato de cálcio, insolúvel e não absorvível. Uma vez absorvido, o cálcio passa ao sangue, e dai aos líquidos, tecidos e células, sendo utilizado quando exigido. A maior parte é aproveitada pelos ossos. Se a taxa de cálcio no sangue decai, ocorre a transferência de cálcio dos ossos para ele; simultaneamente, os rins passam a reabsorvê-lo, impedindo que seja eliminado pela urina, elevando-se também sua absorção intestinal. O excesso é excretado pela urina, fezes e suor. 1. Função 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Intervém em funções como: Funções Contração muscular Transmissão do impulso nervoso Coagulação sanguínea, em que se comporta como um dos elementos ativadores do processo Permeabilidade da membrana plasmática Ativação de enzimas Formação do sistema ósseo. 2. Fontes Alimentos Leite e produtos lácteos Leguminosas Mariscos Ovos Verduras 3. Doses recomendadas 0-1 ano – 600 mg/ dia 2-9 anos - 800 mg/dia + de 20 anos – 800 mg/dia Gestação e lactância –( + )600 mg /dia 4. Deficiência Deficiência Com Níveis baixos de vitamina D ocorre deficiente absorção de cálcio. Osteomalacia Osteoporose 5. Toxicidade Hipercalcemia não é um problema atribuível à ingestão oral de quantidades excessivas, não decorrendo disso qualquer intoxicação, pois a absorção é regularizada conforme as necessidades por parte do organismo no que se refere a este elemento. Quando se dá esse excesso é porque decorre de um desajuste nos sistemas reguladores, originando um quadro de mal estar que engloba ocorrência de vómitos, perda de apetite, perda de peso, fraqueza muscular e calcificação nos rins e no coração. 6. Prevenção e tratamento Prevenção e tratamento Osteomalacia Osteoporose Capítulo 17 Fósforo É o segundo mineral mais abundante no organismo e está muito relacionado ao cálcio por dele depender sua absorção. Para que ocorra uma máxima absorção destes dois minerais, as respectivas quantidades ingeridas devem ser semelhantes. Este macroelementoé um constituinte dos ossos e dentes. O fósforo na alimentação é encontrado principalmente sob as formas de fosfato livre, de fosfoproteínas e de fosfolipídios. Este elemento tem um metabolismo muito similar ao do cálcio, visto que os fatores relacionados à sua absorção são muito semelhantes. O controle dos níveis desse mineral no organismo é regulado por intermédio dos mesmos hormônios que regulam a presença de cálcio no sangue. Em condições normais , o excedente de fósforo é excretado pela urina. O fósforo absorvido é distribuído a todos as células do corpo e aos líquidos extracelulares. A maior parte deposita-se junto ao cálcio nos ossos. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Intervém em processos energéticos, fazendo parte das moléculas orgânicas de alta energia (ATP). É componente dos ácidos nucléicos (DNA e RNA), das proteínas e dos glicidios. Junto com o cálcio intervém na formação dos dentes e ossos. 2. Fontes Fontes Alimentares Leite e derivados Cereais Ovos Pescados Leguminosas Nozes 3. Doses recomendadas Igual à dose de cálcio 4. Deficiência Rara, uma vez que o fósforo aparece numa grande quantidade de alimentos. 5. Toxicidade – desconhecida 6. Prevenção e tratamento Para boa saúde dos ossos e dentes. Capitulo 18 Magnésio O magnésio é um mineral que está presente em quase todas as plantas. É ele que transforma a luz solar em energia em um processo conhecido como fotossíntese. Se as plantas não tivessem magnésio elas não seriam capazes de se nutrir através dos raios solares. Nos seres humanos igualmente sem a presença do magnésio em nossas células não poderíamos mover os músculos, respirar ou usar o nosso cérebro. Em nível celular é o segundo elemento em termos de importância funcional, estando o potássio em primeiro plano. A maior parte do magnésio se encontra no organismo humano combinada com o cálcio e com o fósforo nos ossos. Sua absorção é feita maioritariamente no intestino delgado. O processo de absorção se realiza em baixas concentrações por transporte ativo ou por difusão simples quando as concentrações são mais elevadas. A assimilação é favorecida pela presença da vitamina D, e também por uma dieta de natureza glicidíca ou proteínica. No entanto, o cálcio, os fosfatos, os ácidos graxos, o ácido físico e os sais biliares prejudicam sua absorção. No sangue 70% do magnésio combinam-se com o cálcio e com o fósforo nos ossos, formando sais; os 30% restantes são distribuídos entre os tecidos moles e os líquidos orgânicos. 1. Função 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Funções Intervém no metabolismo celular É necessário para ativar um grande número de enzimas que intervém nas reações visando garantir o aproveitamento da glicose e dos ácidos graxos, e o encerramento do ciclo do ácido cítrico e da fosforilação da cadeia respiratória. Está intrinsecamente relacionado a algumas funções do cálcio por intervir também nos esforços de contração muscular. É necessário ainda para o próprio controle do metabolismo do cálcio. 2. Fontes Alimentos Hortaliças Pão Mariscos Nozes Cacau em pó 3. Doses recomendadas Homem 350mg/dia Mulher 300mg/dia Crianças 40mg/ dia 4. Deficiência Déficit O Déficit de magnésio, de certo modo pouquíssimo frequente, está associado à perda desse mineral, provocado pela ocorrência de diarreias contínuas e anormais. Os sintomas relacionados a este fato geralmente resultam na fraqueza muscular que, em casos extremos, pode conduzir a um quadro de tetania. Também produz anorexia Mudanças de personalidade Alterações neurológicas Alterações endócrinas Alterações gastrointestinais Alterações cardiovasculares Alterações renais 5. Toxicidade A hipermagnesemia produz paralisia muscular esquelética, depressão respiratória, coma e morte. 6. Prevenção e tratamento Problemas circulatórios Risco de infarte Stress crônico Inflamações como artrites, reumatismo, osteoartrites e dores como a fibromialgia. Diabetes do tipo I e II Osteoporose e problemas ósseos. Prisão de ventre Hipertensão Cãibras e dores nas pernas e extremidades Ataques asmáticos Rachaduras na pele e outros problemas de pele Síndrome da fadiga crônica Equilíbrio do pH sanguíneo Prevenção do câncer Equilíbrio das funções imunológicas Gastrite Síndrome da fadiga crônica Gota e ácido úrico Capítulo 19 Cloro O cloro é encontrado predominantemente em líquidos extracelulares e intracelulares. A quantidade de cloro no homem adulto normal de 70Kg corresponde a 0,12% do peso corporal. É absorvido de forma rápida no trato gastrointestinal. Esse mineral é um dos mais importantes na regulação da pressão osmótica, pois o cloro ionizado, juntamente com o sólido, mantém o balanço aquoso. Participa no equilíbrio ácido-base e na manutenção do Ph sanguíneo. O cloro secretado pela mucosa gástrica com ácido clorídrico acarreta a acidez necessária para a digestão no estômago e para a ativação de enzimas. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções O cloro contribui para uma digestão normal através da produção de ácido clorídrico no estômago. 2. Fontes Sal de cozinha Frutos do mar Leite Carnes Ovos 3. Doses recomendadas Idade Mg/dia Lactentes 0 a 6 meses 7 a 12 meses 180 570 Crianças e adolescentes 1 a 3 anos 4 a 18 anos 1500 1900 Adultos 1500 Fonte: Dietary Reference Intakes 4. Deficiência de cloro Alcalose metabólica 5. Toxicidade Acidose metabólica, cefaléia, confusão mental, hiperventilação. 6. Prevenção e Tratamento Neurastenia Fadiga muscular Desidratação Capítulo 20 Sódio O sódio é um elemento de origem mineral que unido a um outro elemento, o cloro, forma o cloreto de sódio, ou sal, como o conhecemos de forma comum. Outros sais minerais, como o iodeto de sódio ou nitrato de sódio, são também formados pelo elemento principal “sódio”. Este mineral pode advir de três origens diferentes, existindo em quase todos os alimentos, formando sais. Possui uma elevadíssima taxa de absorção. Praticamente a totalidade mineral passa para o sangue, contudo é a função dos rins eliminar os excessos, que em muitos casos corresponde a 90% do que é ingerido nos alimentos. O sódio é um dos principais iões de fluído extracelular . É um dos eletrólitos responsável pela manutenção do potencial de membrana, o que extremamente importante para a transmissão de impulsos nervosos, contração muscular e função cardíaca. Está também envolvido na absorção de outros nutrientes, como o cloro, aminoácidos, glicose e água, e na regulação dos níveis da pressão arterial e volume sanguíneo. Consideramos o sódio como o ião mais importante do meio extracelular, contribuindo muito para manter o equilíbrio aquoso e ácido básico do organismo, retendo água. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Equilibra os líquidos corporais, juntamente com o potássio e o cloreto, manutenção do equilíbrio ácido básico, excitabilidade de músculos e controla a pressão osmótica. 2. Fontes Fontes Alimentares Sal Produtos de charcutaria Azeitona Bacalhau Salgado Margarina, queijos Manteiga com sal Bolachas salgadas Atum em conserva Frutos oleaginosos Fígado 3. Doses recomendadas Lactentes -120-370mg/dia Crianças e adolescentes -1.000-1.200mg/dia Homens - 1.300-1.500mg/dia Homens >70 anos - 1.200mg/dia Mulheres - 1.300-1.500mg/dia Mulheres >70 anos - 1.200 mg/dia Gravidez e lactação - 1.500 mg/dia Fonte:Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 20044. Deficiência - Rara Aumento de retenção de líquidos Alguns fármacos 5. Toxicidade Toxicidade Hipertensão Perda de cálcio na urina Edemas 6. Prevenção e tratamento Redução de sódio em caso de hipertensão Capítulo 21 Potássio É um mineral e também um electrólito, ou seja, em solução dissocia-se em iões que permitem que a eletricidade consiga atravessar a solução. Sendo o ião que se encontra em maior concentração no interior celular, é também o terceiro elemento de origem mineral mais abundante no corpo humano, sendo apenas ultrapassado pelo cálcio e pelo fósforo. O potássio tem um papel importante para o relaxamento muscular, para a secreção de insulina através do pâncreas e para conservação do equilíbrio ácido/base. O potássio tem uma elevada taxa de absorção, na ordem dos 90%, sendo esta realizada através do intestino delgado. É um dos maiores minerais responsáveis pela manutenção do equilíbrio hidroelectrolítico que permite a manutenção do potencial de membrana, essencial para transmissão de impulsos nervosos, contração muscular e função cardíaca. Desempenha ainda o papel de cofactor enzimático. Para manter o equilíbrio de potássio no organismo depende da quantidade de sódio e magnésio no sangue. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Manutenção do líquido intracelular, contração muscular, condução nervosa, frequência cardíaca, produção de energia, e síntese de proteínas e ácidos nucléicos 2. Fontes Fontes Alimentares Pistácio Amêndoa Salsa Avelã Amendoim Castanha Espinafres Banana 3. Doses recomendadas Lactentes 0-12 meses -0,4-0,7g/dia Crianças 1-13 anos - 3-4,5g/dia Homens - 4,7 g/dia Mulheres - 4,7 g/dia Gravidez - 4,7g/dia Lactação - 5,1g/dia Fonte: Institute of Medicine of the National Academies, Food and Nutrition Board, Dietary Reference Intakes Table, 2004. 4. Deficiência- sintomas Sintomas de Deficiência Fadiga Vómitos Distensão abdominal Fraqueza muscular Formigamento Sede Tensão arterial baixa Arritmia cardíaca Outros 5. Toxicidade Pode afetar o sistema de condução elétrica do coração 6. Prevenção e tratamento Doenças do sistema nervoso Hipertensão arterial Prevenção de doenças cardiovasculares Regula o metabolismo Capítulo 22 Enxofre É um elemento fundamental da matéria viva, protagonistas dos fenómenos biológicos celulares. Tem funções energéticas, plásticas e de desintoxicação. Uma pessoa em crescimento contém aproximadamente 140g de enxofre. Aproximadamente metade dessa quantidade é encontrada no tecido muscular, pele e ossos. Enquanto o enxofre é abundante e facilmente ingerido dentro do contexto de uma dieta equilibrada, os vegans, os vegetarianos que não consomem ovos, crianças e pessoas HIV-positivas podem necessitar de suplementação. Sem o enxofre teríamos dificuldade até em produzir alimentos já que é usado em fertilizantes. É também importante na produção de pólvora, de medicamentos e de inseticidas. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Funções Regula os níveis de glicose no sangue É responsável por manter a entrada necessária do oxigênio no cérebro Colabora com o fígado para a corrente secreção biliar Colabora com as vitaminas B para garantir a saúde dos nervos É uma parte integrante dos aminoácidos que ajudam a construir tecidos É essencial para a queratina e o colágeno se sintetizem Seu papel é de relevância na respiração dos tecidos orgânicos Favorece o transporte e o equilíbrio de outros minerais no organismo Colabora ativamente no tratamento de problemas que afetam a pele, unhas e cabelo Também intervém no metabolismo de lipídios e carboidratos 2. Fontes Fontes Alimentares Carne Leite Ovos Queijos Cereais Frutas secas Cebola Alho Couve flor 3. Doses recomendadas 100 mg/dia 4. Deficiência pode causar Deficiência Problemas de pele Reações alérgicas, Disfunções de fígado e vesícula. Perda de memória Disfunção do sistema imunitário Transtornos gastrointestinais 5. Toxicidade Eliminado pelas fezes 6. Prevenção e tratamento Doenças de pele Perda de memória Lesões musculares Cicatrização Capítulo 23 Iodo É um elemento encontrado no mar em quantidades relativamente abundantes. Antigamente, os habitantes de regiões continentais distantes do mar sofriam de verdadeiros problemas carenciais, atualmente pouco frequentes graças à suplementação de iodo em muitos alimentos. É transportado pelo sangue para as tireóides, onde um terço fica armazenado para que possa ocorrer a síntese hormonal. Outros tecidos como as glândulas mamárias durante o período de lactação, a mucosa gástrica, também têm capacidade para armazenar iodeto. É excretado pelas fezes e pela urina. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiências 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções A maior parte do iodo corporal fica localizado na glândula tireóide, sendo utilizado na síntese de hormônios tireoideanos, que regulam a atividade metabólica celular. 2. Fontes Algas Pescado Frutas Verduras 3. Doses recomendadas 100 a 150 mg/dia 4. Deficiência Os efeitos do Déficit de iodo decorrem de um insuficiente aporte deste microelemento: quando isso ocorre, fica reduzida a produção de hormônios tireoideanos, produzindo um aumento no volume da glândula tireóide, conhecido como bócio os bebés cujas mães apresentam esta deficiência passam a sofrer de cretinismo, acompanhado de atraso físico e mental. 5. Toxicidade O excesso de iodo é tóxico e pode alterar a função tireóide, tendo-se comprovado, em experiências com ratos, o fato de provocar alterações na reprodução e na lactação 6. Prevenção e tratamento Distúrbios da tiróide Prevenção e tratamento do cancro Capítulo 24 Ferro O ferro apresenta-se no organismo numa quantidade muito pequena, mas é indispensável à vida, desempenha funções muito relevantes. O ferro é um importante mineral que participa em vários processos no nosso organismo. Sua deficiência tem ainda alta prevalência, ocorrendo em várias fases da vida, desde lactente, infância, adolescência, vida adulta, idoso, gravidez e lactação. O tratamento com diversas formas e vias de administração de ferro é efetivo, devendo ainda ser uma preocupação de todo o médico. Está presente nas diferentes divisões corporais pode ser agrupado em duas categorias: - a do ferro que intervém em funções enzimáticas e metabólicas, - e a do ferro associado ao transporte e à reserva. A disponibilidade do ferro na alimentação está sujeita a fortes variações sendo que a presença ambiental deste elemento também se sujeita a essa condição. O ferro contido nos alimentos apresenta-se sob a forma de sais férricos hidrolisando-se no estômago, passando, assim, a adotar a forma de sais ferrosos e sendo absorvidos. O ferro iônico, sob a forma de quilates ou hemínico, passa para o interior das células intestinais por transporte ativo. Desloca-se no interior do enterócito unido a uma proteína (ferritina), a qual permite sua fixação no lado basolateral do enterócito, fixado a outra proteína (transferrina), sendo transportado desse modo ao sangue. Alguns sais solúveis podem ser absorvidos por mecanismos passivos. Absorve-se apenas 10 a 30% do ferro ingerido, o restante é excretado pelas fezes. Fatores que favorecem a absorção de ferro: A presença de vitamina C, que reduz sais férricos a ferrosos. O ferro presente nos alimentos animais é mais bem absorvido do que aquele contido nos vegetais O estado de gestação, de crescimento e de hemorragias O meio ácido favorece sua absorção. O ferro é transportado pelo sangue unido à transferrina, sendo armazenado pelo fígado, pelo baço e pelamedula óssea como ferritina à espera de utilização para a formação de hemoglobina. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Funções É um constituinte fundamental da molécula de hemoglobina, da mioglobina e de algumas enzimas. Participa nas reações de oxidação-redução. 2. Fontes Alimentos Leguminosas Carnes e pescados Cereais 3. Doses recomendadas Doses médias recomendadas De 1 a 18 anos 15-10mg/dia Gestação 40mg/dia Homem adulto 10mg/dia Mulher adulto 18mg/dia 4. Deficiência Os níveis de ferro são administrados e regulados pelo organismo, já que este é liberado com a morte de glóbulos vermelhos e reutilizado na formação de novas hemácias na medula óssea, seu Déficit é muito frequente durante o ciclo menstrual e durante a gestação devido à passagem de ferro do organismo da mãe para o feto. atletas que realizam grandes esforços apresentam uma perda de ferro duas vezes superior à apresentada por pessoas sedentárias. Alguns sintomas reveladores da carência são: Deficiência Fadiga Redução de rendimento Tristeza Risco de parto prematuro Anemia Dificuldade para realizar esforços 5. Toxicidade O excesso de ferro pode provocar: uma desordem causada pela maciça destruição de glóbulos vermelhos. Em caso de intoxicações devem ser tratados com a administração de fármacos. 6. Prevenção e tratamento Anemia Capítulo 25 Flúor O flúor encontra-se sob a forma de fluoreto no esmalte dos dentes, nos ossos e, em menor quantidade, nos fluidos extracelulares do corpo humano. Foi demonstrado que o consumo de flúor reduz o risco de cáries, pois diminui a solubilidade do esmalte inibe a ação das enzimas bacterianas que participam do desenvolvimento desta doença. 1. Função 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Função Resistência dos dentes 2. Fontes Fontes Pescados Mariscos Couve Espinafre Água potável previamente tratada com fluoretos. 3. Doses recomendadas 0-1 ano 0,1 a 1mg/dia 2-11 anos 0,5-2,5mg/dia Adultos 1,5-7 mg/dia 4. Deficiência Pode provocar cáries 5. Toxicidade O excesso de flúor provoca mudança na cor do esmalte dentário.Há uma grande quantidade de alimentos ricos em flúor: pescados, mariscos, couve, espinafre, etc. Contudo, o principal aporte deste mineral se dá basicamente pelo consumo de água potável previamente tratada com fluoreto. 6. Prevenção e Tratamento Cáries Capítulo 26 Cobre Este cátion é localizado no encéfalo, no fígado, no coração, nos rins, no baço e nos pulmões Absorve-se no segmento proximal do intestino delgado, entrando na corrente sanguínea (associado à albumina do plasma) e sendo conduzido ao fígado, rins, coração e cérebro. Da mesma forma que outros metais, diversos fatores podem condicionar a absorção do cobre: - Presença de fitatos solúveis. - Presença de cádmio na alimentação - Alimentação rica em zinco e elevada ingestão de vitamina C O mecanismo habitual de excreção se dá pelas fezes, sendo as perdas pela urina praticamente inexistentes. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Ativa as enzimas que intervêm no metabolismo dos glicidios, lipídios e proteínas. É essencial para a síntese de hemoglobina e para a união do ferro à transferrina, catalisando a oxidação do ferro. Faz parte de alguns pigmentos. 2. Fontes Sementes de cereais integrais Leguminosas Mariscos Algas Vísceras Carnes magras 3. Doses recomendadas 0-1 ano 0,4-1 mg/dia 2-10anos 1-2 mg/dia Mais de 10 anos 1,5-3 mg/dia 4. Deficiência A carência de cobre dá origem às anemias ferropênicas Queda de cabelos Osteoporose Outros sintomas de menor importância. 5. Toxicidade Os efeitos tóxicos do cobre são acusados tanto pelo próprio cátion como por sua interferência no processo de absorção e de distribuição de ferro e zinco. Pode originar lesões no fígado, rins e no cérebro. 6. Prevenção e tratamento Tratamento da doença de Wilson Capítulo 27 Zinco Este elemento é encontrado em maior concentração nas glândulas endócrinas, nos órgãos genitais, na próstata, no fígado, nos músculos, na pele, nos pelos e nas unhas. É absorvido pelo intestino delgado, ligado a aminoácidos ou peptídios, numa baixa proporção se comparada aquela ingerida . A quantidade de zinco absorvido parece depender de seu conteúdo na alimentação e de sua solubilidade. O cálcio, o ferro, , o cobre, os fitatos, os oxalatos e a celulose atuam sobre o zinco, reduzindo sua biodisponibilidade. A maior parte é eliminada pelas fezes, pela urina, também ocorrendo perdas superficiais ( pele, cabelo e suor). 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Funções Faz parte de diversas enzimas envolvidas no metabolismo dos carboidratos, dos lipídios e das proteínas e nos processos de degradação e síntese de ácidos nucléicos. Participa do desenvolvimento do encéfalo e do crescimento. Participa dos mecanismos imunológicos, estimulando, entre outras funções, a produção de linfócitos. Desempenha um importante papel na estabilização das membranas celulares. Atua no processo de cicatrização. Atua sobre a fertilidade e a reprodução. 2. Fontes Fontes Alimentares Nozes Carnes magras Ovos Leguminosas Fígado Derivados lácteos 3. Doses recomendadas Homem e mulher 10-15mg/dia Gestação e lactação 14-22mg/dia 4. Deficiência Deficiência A carência deste nutriente provoca ananismo Diarreia Dermatite Alterações na maturação sexual Queda de cabelos Perda do sentido do paladar Lentidão na cura de ferimentos Depressão, etc. 5. Toxicidade O excesso de zinco decorre da contaminação de alimentos conservados em recipientes galvanizados. O principal eleito tóxico deste mineral é sua interação com a ação do cobre, provocando anemia. 6. Prevenção e tratamento Da função imune Tratamento de diarreias Cicatrização das feridas Previne o dano celular na retina Tratamento da acne Capítulo 28 Manganês No adulto saudável a absorção de manganês é baixa, havendo interações com o ferro, o cobalto, o cálcio, o fósforo e os fitatos. Depois de absorvido, distribui-se pelos diferentes tecidos por meio do sangue. Acumula-se no fígado, nos rins e nos ossos. O manganês armazenado nos ossos não pode ser transferido para outros locais aos quais se faça necessário. A principal via de excreção é a bile e uma pequena quantidade aparece na urina. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Este mineral está relacionado a um grande número de enzimas. Destaca-se a superóxido dismutase (SOD), que protege a mitocôndria contra a ação tóxica doa ânions superóxidos. Intervém nas enzimas relacionadas à formação da cartilagem. 2. Fontes Fontes Alimentares Leite e derivados Frutas secas Carne animal 3. Doses recomendadas 0-1 ano 0,3-1 mg/dia Mais de 1ano 1,5-4 mg/dia 4. Deficiência Seu Déficit provoca alterações da tolerância à glicose e no desenvolvimento fetal, interfere na síntese de hormônios sexuais e provoca alterações na função reprodutora. 5. Toxicidade Só é conhecida intoxicação de trabalhadores expostos a altas concentrações na fumaça ou no ar. Os sintomas são semelhantes aos provocados pela doença de parkinson. 6. Prevenção e tratamento Dermatite Fertilidade Disfunção pancreática Capítulo 29 Cobalto O cobalto é absorvido como parte integrante da vitamina B12. É excretado principalmente pelas fezes e, em menor proporção, pela urina 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções O cobalto é essencial na dieta de ruminantespois participa na reação do metabolismo do ácido propiônico, pois é necessário para síntese de cianocobalamina (B12). 2. Fontes Fontes Alimentares Ovos Leguminosas Vísceras e carnes Vitamina B12 3. Doses recomendadas 150-600 ug / dia 4. Deficiências Anemia Retardo no crescimento 5. Toxicidade Em excesso pode causar disfunção na glândula tireóide Dermatites Cardiomiopatia Hepatoxicidade Outros 6. Prevenção e tratamento Redução de alterações inflamatórias nos rins Redução de alterações inflamatórias respiratórias Tratamento da anemia Capítulo 30 Cromo O cromo pode ser encontrado no organismo formando complexos orgânicos ou sob a forma de sais inorgânicos. A absorção dos complexos orgânicos de cromo oscila de 15 a 20% da proporção ingerida, ao passo que a dos sais inorgânicos chega apenas a 1%. O cromo é transportado pelo sangue unido à mesma proteína que transporta o ferro: à transferrina. Acumula-se principalmente nos pulmões e, em menor proporção, nos rins, no estômago, no fígado, no baço, no coração e nos músculos. Substâncias como fibra, os filamos, o ferro, o manganês, o cálcio e o titânico diminuem a absorção de cromo. As perdas de cromo pela urina são muito pequenas, sendo significativa a concentração deste metal nos pelos. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Atuar no metabolismo da glicose 2. Fontes Fontes Alimentares Leite e derivados Frutas secas Carne animal 3. Doses recomendadas Mais de 4 anos 50 a 200 ug/dia 4. Deficiência Fome excessiva Queda do açúcar no sangue Eleva a tensão arterial Ansiedade Dormência 5. Toxicidade Pode causar problemas gastrointestinais Hipoglicemia Pode danificar os rins 6. Prevenção e tratamento Ajuda a regular os níveis de glicemia Capítulo 31 Molibdênio É um micronutriente importante no metabolismo da proteína. E encontrado em quantidade mínimas no organismo e é prontamente absorvido no estômago e intestino delgado. É excretado pela urina e também pela bílis. O molibidênio é importante na prevenção e controle da cárie dentária, no tratamento da impotência sexual, na prevenção e profilaxia de alguns tipos de anemia, na oxidação da gordura. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Essencial para o funcionamento de algumas enzimas 2. Fontes Fontes Alimentares Leguminosas Grãos de cereais Favas Feijão Vegetais de folha verde-escura Vísceras 3. Doses recomendadas 50ug/dia 4. Deficiência - rara Deficiência Aumento de insuficiência cardíaca Dificuldade respiratória Náuseas Vómitos Desorientação 5. Toxicidade Em estudo 6. Prevenção e tratamento Cárie dentária Impotência sexual Prevenção e profilaxia de alguns tipos de anemia Oxidação da gordura Capítulo 32 Selênio É absorvido com facilidade pelo trato gastrointestinal, variando sua biodisponibilidade em função do alimento ingerido. Os selênio-aminoácidos compõe a principal fonte alimentar de selênio, apresentando uma absorção superior a 70%, ao passo que para outros de seus compostos, como o selenito essa absorção é menor. O selênio é excretado principalmente por via urinária. 1. Funções 2. Fontes 3. Doses recomendadas 4. Deficiência 5. Toxicidade 6. Prevenção e tratamento 1. Funções Faz parte das enzimas que defendem o organismo contra o estresse oxidativo. 2. Fontes Fontes Alimentares Carnes Pescados Cereais 3. Doses recomendadas 0-7 anos 10-30 ug/dia Mais de 7 anos 30-70 ug/dia 4. Deficiência O Déficit de selênio causa a doença de Keshan, doença necrótica do miocárdio. Estudos em animais evidenciaram que o Déficit de selênio causa degeneração hepática, retardo do crescimento, alopecia, alterações no sistema reprodutor, além de elevar o risco de doença coronária. 5. Toxicidade Elevadas ingestões ocasionam toxicidade, que se caracteriza por: Inibir o crescimento Provocar o surgimento de cirrose hepática De esplenomegalia Anormalidades no sistema nervoso, etc. 6. Prevenção e tratamento Hipotireoidismo Capítulo 33 Água A água é o componente majoritário nas células dos seres vivos e o que mais influência exerce em todas as interações moleculares dos sistemas biológicos. Neste capítulo apresenta-se o porquê de sua importância para os sistemas biológicos, definindo-se concomitantemente nas dissoluções aquosas, nas quais ocorrem todas as reações químicas dos organismos vivos. A água é muito importante para o organismo, sendo o principal componente das células, desenvolvendo-se elas em meio aquoso. O alimento é também dissolvido pela água. Além disso, os produtos de excreção são eliminamos com o seu auxílio. Em suma: a água é essencial à vida. A molécula de água é formada por dois elementos: hidrogénio e oxigênio. A água tem uma natureza fluida e tem ao mesmo tempo uma elevada coesão interna. A elevada coesão é o fator responsável por muitas de suas propriedades, como o de apresentar calor específico, calor de vaporização e tensão superficial elevados. 1. Funções da água no organismo: Devido ao seu elevado calor específico, a água é indispensável para dispersar o calor produzido em certas reações químicas do metabolismo. É importante também para regular a temperatura corporal. O movimento dos nutrientes pelo interior das células e a eliminação dos produtos residuais ocorre graças à ação da água como solvente. A maior parte dos produtos de metabolismo a serem eliminados é filtrada do sangue pelos rins. A quantidade de minerais e de proteínas consumidas na alimentação exerce um efeito direto sobre a quantidade de água a ser ingerida. Os alimentos com elevado conteúdo proteico provocam uma elevação na quantidade de ureia a ser excretada e, consequentemente, na quantidade de água a ser eliminada. A água também desempenhada uma função química ao intervir nas transformações que sofrem os nutrientes dos alimentos no organismo:nos processos de digestão ocorrem hidrólises, havendo, portanto , necessidade de água. 2. Absorção de água A absorção de água pelo trato digestivo depende, entre outros fatores, de fenómeno osmótico no interior do intestino delgado: a água passa ao interior do lúmen intestinal quando a solução alimentar mostra-se mais concentrada do que o sangue, ou mais concentrada do que o conteúdo das células da parede intestinal Em contrapartida, sendo a concentração de água maior no lúmen do que no interior das células da parede intestinal, produz-se uma quase que instantânea absorção desse líquido. Em geral, a água necessária ao organismo é utilizada para a compensação de perdas maiores, excretada fundamentalmente pela urina e pelo suor.A quantidade de água metabólica formada no organismo equivale aproximadamente àquela perdida pelas fezes. O leite contém aproximadamente 90% de água. No entanto, devido ao seu alto conteúdo de proteínas e minerais, provoca deficit de água no organismo. Muitas pessoas prestam pouca atenção às necessidades orgânicas de água, pois acreditam que a sede é uma indicação suficientemente da quantidade de líquido necessária ao organismo, por exemplo, um homens submetido à atividade intensa ingere apenas a metade da água necessária à reposição de suas perdas pelo suor e pela urina. No entanto, após se alimentar e descansar, buscará a quantidade necessária de água para compensar o déficit. As pessoas que não repõem importantes perdas de água pelo suor estão provocando, sem que o saibam, alterações em seus organismos. Conclusão É fundamental ter uma dieta balanceada desde a infância, até aos seis meses o bebé deve-se alimentar com o leite materno, pois contém todos os nutrientes, além de anticorpos e outras substâncias fundamentais. A infância é a fase inicial
Compartilhar