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Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) Tutoria UC 8 Percepção, Consciência e Emoção – Problema 1 1) Descrever a anatomia macroscópica e organização funcional do córtex cerebral (áreas primárias e associativas; dominância cerebral). O córtex cerebral, ou córtex do cérebro, é a camada externa de substância cinzenta dos hemisférios cerebrais. Ele possui cerca de 2 a 4 mm de espessura, e contém numerosos corpos de neurônios. Essa camada apresenta numerosas e complexas dobras, cujas elevações são chamadas de giros e as depressões são chamadas sulcos. Além do córtex cerebral, o cérebro contém uma massa interna de substância branca formada de axônios mielinizados, além de outras estruturas mais profundas, que incluem o diencéfalo, a glândula hipófise, as estruturas do sistema límbico e os núcleos da base. O córtex cerebral é organizado em múltiplas áreas funcionais motoras, sensitivas e de associação. Ele está relacionado a uma ampla gama de funções, incluindo a percepção das informações sensitivas, o planejamento e a iniciação das atividades motoras. Ele possui ainda um papel central em funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a motivação, a atenção, a aprendizagem, a memória, a solução de problemas e a capacidade de abstração. Informações importantes sobre o córtex cerebral Definição Camada externa de substância cinzenta dos hemisférios cerebrais Lobos cerebrais Cada hemisfério é dividido em cinco lobos: frontal, parietal, occipital e ínsula Sulcos principais Sulco lateral (fissura de Sylvius): separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal. Sulco central: divide os lobos frontal e parietal. Sulco parieto- occipital: Separa os lobos parietal e occipital. Sulco do cíngulo: separa o giro do cíngulo (considerado por alguns autores como parte do lobo límbico) dos lobos frontal e parietal. Sulco colateral: considerado por alguns autores a separação entre o Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) lobo límbico e o lobo temporal Principais Giros Lobo frontal: giro pré-central e giros frontais superior, médio e inferior Lobo parietal: giro pós-central, lóbulo parietal superior, lóbulo parietal inferior (formados pelos giros supramarginal e angular) Lobo temporal: giros temporais superior, médio e inferior Lobo occipital: giros occipitais superior, médio e inferior, cúneo, giro lingual Ínsula: giros curtos e giros longos Lobo límbico: giros subcaloso, do cíngulo e parahipocampal Principais áreas corticais (unidades funcionais) Lobo frontal: córtex pré-frontal, córtex pré-motor, córtex motor primário (área 6 de Brodmann), área de Broca (áreas 44 e 45 de Brodmann) Vascularização Ramos corticais das artérias cerebrais anterior, média e posterior Funções Controle dos movimentos voluntários, atenção, aprendizagem, memória, motivação, tomada de decisões, resolução de problemas, pensamento abstrato, percepção de estímulos sensitivos, processamento de linguagem, processamento e compreensão visual, modulação das emoções Estrutura macroscópica Córtex cerebral Pia–máter Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) O córtex cerebral é uma camada densa de corpos de neurônios na superfície externa dos hemisférios cerebrais, imediatamente profundo à pia- máter. Essa camada possui uma aparência complexa, com várias elevações conhecidas como giros, alternadas com depressões chamados sulcos. Essa estrutura é uma característica importante do córtex cerebral, já que aumenta a área de superfície do córtex, e com isso eleva também o número de neurônios contidos nessa camada, permitindo melhores habilidades de processamento e cognição nos hemisférios cerebrais. Lobos do cérebro Lobo frontal O cérebro é anatomicamente dividido em regiões chamadas de lobos, separados uns dos outros pelos principais sulcos cerebrais. Os giros de cada lobo contêm corpos de neurônios envolvidos em funções específicas. Quatro desses lobos recebem seus nomes dos ossos do crânio sobrejacentes: • Lobo Frontal • Lobo Parietal • Lobo Temporal • Lobo Occipital A ínsula, ou lobo insular, está localizada profundamente ao sulco lateral. Alguns autores consideram ainda a presença de um sexto lobo, o chamado lobo límbico, localizado no aspecto medial do hemisfério cerebral. Outros autores consideram as estruturas do lobo límbico como parte dos lobos frontal, temporal, parietal e occipital. Sulco Lateral Sulco Central Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) Os limites entre os lobos cerebrais são definidos por sulcos que separam as diferentes regiões do córtex. O principal sulco na superfície lateral de cada hemisfério cerebral é o sulco lateral, também conhecido como fissura de Sylvius. Esse sulco separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal. O sulco central forma a separação entre o lobo frontal e o lobo parietal. Na superfície medial do hemisfério cerebral há alguns sulcos importantes: o sulco parieto- occipital, que, como o nome sugere, separa os lobos parietal e occipital, e o sulco colateral, que separa o lobo límbico do lobo temporal. A ínsula, que é um lobo mais profundo, é separada dos lobos adjacentes (frontal, parietal e temporal) pelo sulco circular da ínsula. Principais giros do córtex cerebral O córtex cerebral possui vários giros importantes em cada lobo, que realizam diversas funções. Lobo frontal: Giro pré-central Giro frontal superior Giro frontal médio Giro frontal inferior Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) O lobo frontal é o maior lobo do cérebro, e contém quatro giros principais na sua superfície lateral: • giro pré-central: localizado entre os sulcos central e pré-central, contém o córtex motor primário (área 4 de Brodmann - veja abaixo na seção 'Classificações funcionais do córtex cerebral) e está envolvido na integração de sinais de diferentes regiões do cérebro para modular os movimentos voluntários do tronco e membros do lado contralateral • giro frontal superior: encontra-se anterior ao sulco pré-central • giro frontal médio: situado entre os sulcos frontais superior e inferior • giro frontal inferior: localizado na superfície inferolateral do lobo frontal, abaixo do sulco frontal inferior, que o separa do giro frontal médio. É subdividido em três partes: a parte opercular (pars opercularis), a parte triangular (pars triangularis) e a parte orbital (pars orbitalis). No hemisfério dominante essa região contém a área motora de Broca, importante no componente motor da produção da fala. Lobo parietal: Giro pós central Lóbulo parietal superior Lóbulo parietal inferior Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) Giro supramarginal Giro angular O lobo parietal contém o giro pós- central e os lóbulos parietais superior e inferior. O giro pós-central é conhecido como córtex somatossensorial (áreas 3, 1 e 2 de Brodmann). Ele se encontra entre os sulcos central e pós-central, e essa é a região do cérebro que recebe e integra informações sensitivas relacionadas ao toque e à percepção da posição do corpo e dos movimentos. O lóbulo parietal inferior (áreas 39 e 40 de Brodmann) é formado por dois giros, o giro supramarginal e o giro angular. O giro supramarginal está localizado superiormente ao aspecto posterior da fissura lateral. O giro angular se encontra posteriormente ao giro supramarginal. Ambos estão envolvidos na percepção auditiva e visual,e formam parte da área de Wernicke, que é uma unidade funcional no córtex cerebral que possui um papel importante na compreensão da linguagem falada. O lóbulo parietal superior (áreas 5 e 7 de Brodmann) é separado do lóbulo pareital inferior pelo sulco intraparietal. Essa região está envolvida na integração de funções sensitivas e motoras, e fornece informações para o córtex pré-motor. Lobo temporal Giro temporal superior Giro temporal superior Gyrus temporalis superior Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) Giro temporal médio Giro temporal inferior Os principais giros do lobo temporal são os giros temporais superior, médio e inferior, separados pelos sulcos temporais superior e inferior. O giro temporal superior contém uma subregião especializada, conhecida como giro temporal transverso de Heschl, que é conhecida como a área auditiva primária (áreas 41 e 42 de Brodmann). Essa região do córtex cerebral é responsável principalmente pela recepção da informação auditiva. Posteriormente à área auditiva primária encontra-se a área auditiva de associação (área 22 de Brodmann), que é responsável pela interpretação de sons e pela associação entre os impulsos auditivos e outras informações sensitivas. A parte posterior dessa região no hemisfério dominante (usualmente o hemisfério esquerdo) contribui com a área de Wernicke, importante na compreensão da linguagem. O giro temporal medial está associado à perceção de movimento no campo visual, enquanto o giro temporal inferior possui um papel no reconhecimento facial. Lobo occipital Cúneo Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) Giro lingual O lobo occipital forma o aspecto caudal do hemisfério cerebral. Os sulcos na sua superfície lateral exibem grande variabilidade anatômica, resultando em dois ou três giros occipitais (superior e inferior ou superior, médio e inferior). Na superfície medial do lobo occipital, o sulco calcarino separa o cúneo, que fica acima do sulco, do giro lingual, abaixo. As regiões de ambos os giros que encontram-se adjacentes ao sulco calcarino formam o córtex visual primário (área 17 de Brodmann), responsável pela integração e percepção da informação visual. Ínsula A ínsula encontra-se profundamente à fissura lateral. Ela contém um grupo de giros curtos na região rostral, e um grupo de giros longos na região caudal. Esses dois grupos são separados um do outro pelo sulco central da ínsula. O córtex insular está envolvido em receber, processar e integrar vários tipos de informações, incluindo sensações do paladar, sensações viscerais, dor e a funções vestibulares. No córtex cerebral as superfícies corticais não são uniformes, possuem saliências ( giros ) e depressões ( sulcos ). O encéfalo compreende: - Telencéfalo: Constituido pelos 02 hemisférios cerebrais. - Diencéfalo: Situa-se na linha mediana, entre os dois hemisférios, se divide em: epitálamo, tálamo e hipotálamo. • Epitálamo: forma a glândula pineal e a habênula; • Tálamo: é a estação retransmissora de informações no cérebro, com exceção das informações olfatórias; • Hipotálamo: controla o sistema endócrino e intefere nas funções viscerais. - Cerebelo: Localiza-se por trás do tronco cerebral. É responsável pelo equilíbrio e a coordenação motora. - Tronco cerebral: É a substância nervosa que vai do cérebro à medula. No centro há uma formação reticular no controle da consciência, sono e vigília. É dividido em três partes : • Mesencéfalo: porção superior do tronco cerebral, de onde se originam os pares de nervos cranianos III e IV; • Ponte - Porção média do tronco cerebral, de onde se originam os Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) pares de nervos cranianos V, VI, VII e VIII;. • Bulbo - Porção inferior do tronco cerebral, de onde se originam os pares de nervos cranianos IX, X, XI XII. (Martin 1998); Cada um dos dois hemisférios é dividido em quatro lobos anatomicamente distintos: o frontal, o parietal, o occipital e o temporal. Cada lobo tem circunvoluções características e dobras (um antigo artifício biológico para aumentar a área de superfície). As cristas das circunvoluções são denominadas giros. As ranhuras são chamadas sulcos ou fissuras. Os giros e sulcos mais proeminetes são semelhantes entre um indivíduo e outro e tem nomes específicos (giro pré-central, sulco central e giro pós-central). As circunvoluções representam uma adaptação que serve para ajustar uma grande área superficial dentro de um espaço restrito da cavidade craniana. - O CÓRTEX CEREBRAL E SUAS CAMADAS Um corte em profundidade no cérebro mostra que a superfície cinzenta tem uma espessura que varia de 1 a 4 mm. A maior parte é composta por células nervosas (neurônios) que recebem impulsos dos pontos mais distantes do corpo e os retransmitem ao destino certo. Mas o cérebro desempenha funções altamente diversificadas e, por isso mesmo, as células que os constituem, também são especializadas. Tipos diferentes de neurônios são distribuídos através de diferentes camadas no córtex dispostos de tal forma a caracterizar as várias áreas dos hemisférios, cada qual com sua função. Existem dos tipos de córtex: isocórtex e alocórtex. O primeiro é formado por seis camadas (conforme acima) bem definidas durante o desenvolvimento embrionário e o segundo não apresenta este número de camadas e elas não são nítidas. Apesar de cada camada não ser constituída exclusivamente por um tipo de neurônio, considera-se a camada IV como sendo receptora da sensibilidade e a V como sendo motora. As demais camadas são consideradas de associação. Do ponto de vista filogenético, pode-se dividir o córtex cerebral em arquicórtex, paleocórtex e neocórtex. No homem, o arquiocórtex está localizado no hipocampo, o paleocórtex ocupa o uncus e a parte do giro para-hipocampal. As áreas funcionais do córtex podem ser divididas em: • Áreas de Projeção - as que estão relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade. • Áreas de Associação - as demais áreas. • Áreas Primárias são áreas que relacionam-se diretamente com a sensibilidade ou com a motricidade. • Áreas Secundárias são áreas de associação, relacionam-se com Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) alguma modalidade sensitiva ou de motricidade. • Áreas Terciárias são áreas relacionadas com atividades psíquicas superiores, como exemplos, memória, pensamento abstrato, comportamentos. Áreas Sensitivas Primárias: 1 – Área Somestésica 2 – Área Visual 3 – Área Auditiva 4 – Área Vestibular 5 – Área Olfatória 6 – Área Gustativa - CONTROLE CORTICAL Todo o córtex cerebral é organizado em áreas funcionais que assumem tarefas receptivas, integrativas ou motoras no comportamento. São responsáveis por todos os nossos atos conscientes, nossos pensamentos e pela capacidade de respondermos a qualquer estímulo ambiental de forma voluntária. Existe um verdadeiro mapa cortical com divisões precisas a nível anatomo-funcional (Figura 9) e (Tabelas: 1 e 2), mas que todo ele está praticamente sempre mais ou menos ativado dependendo da atividade que o cérebro desempenha, visto a interdependência e a necessidade de integração constante de suas informações. 13.1. Áreas sensitivas do córtex: A área somestésica, responsável pela sensibilidade geral do corpo, está localizada no gipo pós-central, correspondendo ás áreas 3,2,1 de Brodmann. Também é chamada área somestésica primária ou área somestésica SI. Recebe impulsos nervosos provenientes do tálamo relacionados com dor, temperatura, tato, pressão e propriocepção consciente da metade oposta do corpo. Todas as partes do corpo estão representadas nesta área, sendo esta representação chamada somatopia. O cientistaPenfileld criou um homúnculo sensitivo (Figura 8), projetado de cabeça para baixo no giro pós-central , para dar idéia desta representação. Na parte superior deste giro, na porção mediana do hemisfério, situam-se as áreas dos órgão genitais e dos pés, seguidas das áreas da perna, tronco e braço, estas últimas todas pequenas. Mais abaixo vem a área da mão e da cabeça, onde a face e a boca têm uma grande representação. Na parte mais baixa do sulco, já próximo ao sulco lateral, aparece a área da língua e da faringe. A maior e a menor representação de cada uma destas partes no giro pós- central está relacionada com a sua importância funcional e não com o seu tamanho. • Área visual: Corresponde à área 17 de Brodmann. Localiza-se no sulco calcarino do lobo occipital. Estimulações elétricas desta área provocam alucinações visuais. A ablação bilateral da área 17 causa cegueira completa no ser humano. Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) • Área auditiva: Está situada no giro temporal e corresponde à área 41 de Brodmann. Estimulações elétricas desta área em um indivíduo acordado causam alucinações auditivas. Lesões bilateral do giro temporal causam surdez completa. Lesões unilaterais provocam perda da acuidade auditiva, já que, ao contrário das demais vias sensitivas, a via auditiva não é totalmente cruzada, estando a cóclea representada nos dois hemisférios cerebrais. • Área olfatória: A área olfatória que corresponde a área 28 de Brodmann, ocupa no homem apenas um pequeno espaço situado na parte anterior do uncus e do giro parahipocampal. • Área gustativa: Corresponde à área 43 de Brodmann, localizando-se na porção inferior do giro pós-central, em uma região próxima á parte da área somestésica correspondente à língua. Lesões nesta área determinam diminuição da gustação na metade oposta da língua. • Área de associação do córtex: As área de associação do córtex são aquelas que não estão relacionadas diretamente com a sensibilidade nem com a motricidade. Elas são bem maiores do que estas. As área 5 e 7 são de associação somestésica, permitindo a identificação de objetos pela sua comparação com o conceito do objeto existente na memória do indivíduo, é a área da orientação espacial corporal. Elas combinam a informação proveniente de vários pontos para decifrar seu significado. Quando estas área são removidas, a pessoa perde a capacidade de reconhecer objetos e parte da noção da forma de seu corpo. A perda destas áreas em um dos lados do cérebro faz com que a pessoa não tenha, algumas vezes, consciência do lado oposto do corpo. As áreas 18 e 19, situadas próximo à área visual (17), estão associadas com a visão, é responsável pela elaboração de impressões visuais e associação delas com experiências passadas para reconhecimento e identificação. Lesão destas áreas provoca a cegueira verbal. Situação pouco comum na qual o indivíduo perde a capacidade de entender o significado da linguagem escrita. As áreas 42 e 22 de Brodmann, situadas próximo à área auditiva (41), estão associadas com a audição a área 22 associas a memória auditiva e interpreta, nela as impressões acústicas são interpretadas com relação a sua provável fonte e associadas com experiências passadas . Lesão netas áreas provoca surdez verbal, condição também pouco comum na qual o Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) indivíduo perde a capacidade de entender a linguagem falada. • Áreas motoras: Em resposta aos impulsos sensitivos, o córtex reage desencadeando impulsos motores, fechando assim um circuito reflexo que se inicia com a estimulação do receptor. Porém, o ato motor não se subordina necessariamente a esse esquema, uma vez que existem movimentos que não têm a sua origem no receptor, nascendo do próprio córtex por uma decisão do indivíduo. Estes são chamados de movimentos motores voluntários. As áreas motoras do córtex estão localizadas no giro pré-central, correspondendo às área 4, 6 e 8 de Brodmann. A área 4 é considerada a área motora primária, sendo formada pelas células piramidais gigantes ou células de Betz. A estimulação elétrica desta área determina movimento de grupos musculares do lado oposto. As partes motoras do corpo estão representadas no giro pré-central (somatotopia) na área 4, de maneira identica à representação das áreas sensitivas no giro pós-central. A área 6, chamada área pré-motora de Fulton , está situada adiante da área 4. A sua estimulação depende de estímulos bem mais fortes do que os que são aplicados sobre a área 4 para causar a atividade motora. A área 8 é chamada também área frontal dos olhos e a sua estimulação provoca o desvio conjugado dos globos oculares par o lado oposto. • Áreas pré-frontais: Ocupam a posição anterior do lobo frontal, correspondendo às áreas 9, 10 e 11 de Brodmann, responsáveis pela iniciativa, pensamento, planejamento e elaboração. Durante anos, esta área foi considerada como o local do intelecto mais elevado do ser humano. Porém, a destruição do lobo frontal posterior e da região do giro angular provoca lesão infinitamente maior ao intelecto do que a destruição das áreas pré-frontais. Estudos recentes têm demonstrado que todas as porções do córtex que não estão relacionadas com a sensibilidade e motricidade são importantes na capacidade em aprender informações complexas. As áreas préfrontais parecem desempenhar funções relacionadas com o controle do comportamento a ser seguido diante de certas situações sociais e físicas. Para tanto, deve associar dados que possibilitam a formação do caráter e o desenvolvimento da personalidade. A pessoa que sofreu destruição das suas áreas pré- frontais reage bruscamente diante de certas situações. Perde o senso de moral e de respeito humano. Realizando com naturalidade em Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) público determinados atos considerados atentatórios à moral, como as necessidades fisiológicas e o ato sexual. Além disso, sofre alterações de humor, passando rapidamente da alegria para a tristeza, da bondade para a maldade, da doçura para a ira e vice-versa. As áreas pré-frontais têm importantes conexões com o núcleo dorso medial do tálamo, recebendo e enviando fibras a este núcleo. A lobotomia pré-frontal , que consiste na separação destas duas áreas, foi usada antigamente para tratamento de doentes psiquiátricos com quadro de depressão e ansiedade. Os doentes submetidos a esta cirurgia entravam em estado de “tamponamento psíquico”, isto é, deixavam de reagir a circunstâncias que normalmente determinam alegria ou tristeza. Uma conseqüência indesejável é que muitos pacientes mostravam uma deficiência intelectual acentuada. A lobotomia pré-frontal também dissocia a dor do seu componente emocional. Os pacientes operados relatavam que sentiam dor, mas que ele não os incomodava. Este método caiu em desuso com o aparecimento dos antidepressivos (Talairach & Tournoux 1988, DeGroot 1994, Singi 1996, Machado 1998). 2) Discorrer as consequências das lesões que afetam as áreas funcionais corticais. Uma vez que diferentes áreas do cérebro controlam funções específicas, a localização de uma lesão no cérebro determina o tipo de disfunção resultante. Partes do cérebro Também é importante levar em conta qual o lado afetado do cérebro, uma vez que as funções das duas metades do cérebro (hemisférios cerebrais) não são idênticas. Algumas funções cerebrais são executadas, exclusivamente, por um hemisfério. Por exemplo, o movimento e as sensações de cada lado do corpo são controlados pelo hemisfério do lado contrário. Outras funções são executadas principalmente por um hemisfério, o qual é referido como dominante para essa função, e o outro hemisfério é referido como não dominante. Por exemplo, o hemisfério esquerdo controla principalmente a linguagem na maioria das Emylle Pereira– Medicina UNDB (M2) pessoas. Essa característica é chamada de domínio de linguagem do hemisfério esquerdo. A lesão provocada num dos hemisférios do cérebro pode originar a perda completa das referidas funções. No entanto, a maioria das funções (como a memória) necessitam de coordenação de várias áreas em ambos os hemisférios. Para que ambas as funções sejam completamente perdidas, os dois hemisférios precisam estar lesionados. Os padrões específicos de disfunção podem ser relacionados com a área do cérebro que foi lesionada. Normalmente, os médicos podem diagnosticar o tipo de disfunção ao examinar a pessoa. Eles fazem perguntas com o intuito de avaliar funções específicas do cérebro. Geralmente são necessários exames de imagem, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), para identificar a causa da lesão. Lesão no lobo frontal Os lobos frontais têm as seguintes funções: • iniciar muitas ações; • controlar as habilidades motoras adquiridas, como escrever, tocar instrumentos musicais e amarrar o cadarço dos sapatos; • controlar processos intelectuais complexos, como falar, pensar, concentrar-se, resolver problemas e planejar o futuro; • controlar expressões faciais e gestos manuais e dos braços; • coordenar expressões e gestos com o humor e os sentidos. A lesão do lobo frontal, de modo geral, leva à perda total da capacidade para resolver problemas e para planejar o início de ações, como atravessar a rua ou responder a uma pergunta complexa (às vezes chamadas de funções executivas). Mas algumas deteriorações específicas variam dependendo de qual parte do lobo frontal está lesionada. Se a parte posterior do lobo frontal (que controla os movimentos voluntários) ficar lesionada, o resultado pode ser uma fraqueza muscular ou uma paralisia. Visto que cada lado do cérebro controla o movimento da parte oposta do corpo, a lesão do hemisfério esquerdo provoca a fraqueza do lado direito do corpo e vice- versa. Se a zona central do lobo frontal for lesionada, as pessoas podem ficar apáticas, desatentas e desmotivadas. Seu pensamento se torna lento e suas respostas a perguntas são muito lentas. Se a parte posterior do meio do lobo frontal esquerdo (área de Broca) for lesionada, as pessoas podem ter dificuldade de se expressar verbalmente, uma deficiência chamada de afasia (expressiva) de broca. Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) Se a parte frontal do lobo frontal for lesionada, pode ocorrer qualquer um dos seguintes problemas: • Dificuldade temporária de manter informações disponíveis para processamento (chamada memória de trabalho) • Redução de fluência da fala • Apatia (falta de emoção, interesse e preocupação) • Desatenção • Respostas atrasadas às perguntas • Uma impressionante falta de inibição, incluindo o comportamento social inapropriado As pessoas que perdem a inibição podem se tornar inapropriadamente exaltadas (eufóricas), ou deprimidas, ser excessivamente argumentativas, ou passivas e vulgares. Podem não demonstrar consideração alguma pelas consequências de seu comportamento. Também podem repetir o que dizem. Algumas pessoas desenvolvem sintomas semelhantes quando elas envelhecem ou se a demência se desenvolve. Esses sintomas podem resultar de degeneração do lobo frontal. Quando áreas específicas do cérebro são lesionadas Diferentes áreas do cérebro controlam funções específicas. Consequentemente, o local lesionado do cérebro determina qual função que é perdida. Lesão no lobo parietal Os lobos parietais têm as seguintes funções: • interpretar informações sensoriais advindas do corpo; • combinar as impressões relativas à forma, textura e ao peso e convertê-las em percepções gerais; • influenciar aptidões matemáticas e compreensão da linguagem; • armazenar memórias espaciais, que permitem ao indivíduo orientar-se no espaço (saber onde está) e manter um sentido de orientação (saber para onde vai); • processar informações que ajudam o indivíduo a perceber a posição das várias partes do corpo. Certas funções tendem a ser controladas mais por um dos lobos parietais (geralmente o esquerdo). Ele é considerado o lobo dominante quando controla a linguagem. O outro lobo (não dominante) tem outras funções, como permitir às pessoas saber como o corpo se relaciona com o espaço ao seu redor. Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) A lesão na parte frontal do lobo parietal esquerdo ou direito causa a sensação de dormência e debilita as sensações no lado oposto do corpo. Os indivíduos afetados têm dificuldade em identificar o tipo de sensação e a sua localização (dor, calor, frio ou vibração). As pessoas podem ter dificuldade em reconhecer objetos ao tocá-los (por meio da textura e forma). Se a parte do meio estiver lesionada, as pessoas podem não diferenciar o lado direito do lado esquerdo (chamada desorientação direita-esquerda) e ter problemas com cálculos e escrita. Podem ter problemas na detecção de onde estão as partes de seu corpo (um sentido chamado propriocepção). Se o lobo parietal não dominante (geralmente o direito) estiver lesionado, as pessoas podem não ser capazes de fazer tarefas simples, como pentear o cabelo ou se vestir, chamado apraxia. Também podem ter dificuldade para entender como os objetos se relacionam entre si no espaço. Como resultado, podem ter problemas para desenhar e construir coisas, e podem se perder no seu próprio bairro. Essas pessoas também podem ignorar a gravidade da sua doença ou negar a sua existência. Elas podem negligenciar o lado do corpo oposto ao do dano cerebral (geralmente o lado esquerdo). Lesão no lobo temporal Os lobos temporais têm as seguintes funções: • gerar lembranças e emoções; • processar eventos imediatos em memória recente e de longo prazo; • armazenar e recuperar memórias de longo prazo; • compreender sons e imagens, permitindo reconhecer outras pessoas e objetos, e integrar a audição e a fala. Na maioria das pessoas, uma parte do lobo temporal esquerdo controla a compreensão da linguagem. Se essa parte for lesionada, a memória das palavras pode ser prejudicada de forma drástica, assim como a capacidade de entender a linguagem, uma deficiência chamada afasia (receptiva) de Wernicke (consulte a tabela Teste de uma pessoa com afasia). Se certas áreas do lobo temporal direito estiverem lesionadas, a memória para sons e música pode ser prejudicada. Como resultado, pode ser difícil para as pessoas cantarem. Lesão no lobo occipital O lobo occipital contém os principais centros para o processamento da informação visual. Os lobos occipitais têm as seguintes funções: • processar e interpretar a visão; https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/s%C3%ADndrome-de-wernicke-korsakoff https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/s%C3%ADndrome-de-wernicke-korsakoff https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/afasia#v9051832_pt Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) • permitir ao indivíduo formar lembranças; • integrar as percepções visuais às informações espaciais fornecidas pelos lobos parietais adjacentes. Se ambos os lados do lobo occipital forem lesionados, as pessoas não conseguem reconhecer objetos com a visão, apesar de os próprios olhos funcionarem normalmente. Esse quadro clínico é chamado de cegueira cortical. Algumas pessoas com cegueira cortical não têm consciência da sua incapacidade de visão. Em vez disso, elas muitas vezes elaboram descrições do que veem (chamado confabulação). Esse quadro clínico se chama síndrome de Anton. As convulsões que envolvem o lobo occipital podem causaralucinações envolvendo a visão. Por exemplo, as pessoas podem ver linhas coloridas quando olham em uma determinada direção. Lesão no lobo límbico O lobo límbico inclui estruturas localizadas profundamente no cérebro e em algumas partes dos lobos adjacentes, como o lobo temporal. Essas estruturas têm as seguintes funções: • Receber e integrar informações originárias de muitas áreas do cérebro, permitindo às pessoas vivenciar e expressar emoções • Ajudar a formar e a recuperar lembranças • Ajudar as pessoas a ligar memórias às emoções vividas quando as memórias se formam As lesões que afetam o lobo límbico resultam em diversos problemas. Convulsões que resultam de lesão na área do lobo temporal no lobo límbico geralmente duram apenas alguns minutos. Inicialmente, as pessoas podem não ser capazes de controlar seus sentimentos ou de pensar claramente. Ou elas podem sentir odores ruins que na verdade não existem (um tipo de alucinação). Elas podem parecer confusas e sem consciência do que ocorre ao seu redor e fazer movimentos automáticos, como engolir repetidamente ou estalar os lábios. Durante a convulsão, algumas pessoas apresentam alterações na personalidade, como perda do sentido de humor, religiosidade extrema e obsessão. As pessoas também podem ter um impulso irresistível de escrever. Outros locais Muitas funções do cérebro não são realizadas por uma única zona deste, mas sim por várias que trabalham juntas (redes). Lesões a estas redes podem causar o seguinte: Agnosia (perda da capacidade de identificar objetos, utilizando um ou mais dos sentidos) Amnésia (perda total ou parcial da capacidade de recordar experiências ou acontecimentos) https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/agnosia https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/amn%C3%A9sia Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) Afasia (perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita) Apraxia (incapacidade para realizar tarefas que exijam recordar padrões ou sequências de movimento) A disartria (perda da capacidade de articular palavras normalmente) pode ser causada por lesões em áreas do cérebro ou dos nervos cranianos que controlam os músculos envolvidos na produção da fala ou por dano nas fibras nervosas que conectam essas áreas. 3) Discutir o papel do lobo pré-frontal na determinação do controle comportamental (subdivisões do córtex pré-frontal e suas funções). Córtex pré-frontal A atividade básica dessa região do cérebro é a orquestração de pensamentos e ações de acordo com objetivos internos; envolvida em funções executivas como planejamento, tomada de decisão, memória de curto prazo, lógica, racionalidade. As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas necessárias para controlar e regular o próprio comportamento e pensamentos. Isso permite manipular, estabelecer, supervisionar, controlar, manter, corrigir e alcançar um plano de ação para a conquista de uma meta esta por sua vez, são “motivos de vida” que determina a razão de sobreviver. A função executiva está relacionada à coerência, a busca da lógica, da razão, a habilidade de diferenciar entre pensamentos conflitantes, determinar o que é bom ou ruim, bem e o mal, melhor ou pior, o que é diferente, preservação, análise do futuro e possíveis consequências, previsão de resultados, controle social, capacidade de suprimir impulsos e ter a consciência das consequências. Funções executivas Essas funções estão limitadas nas estruturas pré-frontais do cérebro, áreas como córtex pré-frontal dorsolateral, córtex pré-frontal ventromedial, córtex pré-frontal orbitofrontal e o córtex cingulado anterior. Principais habilidades das funções executivas § Inibição - Capacidade de controlar respostas impulsivas, automáticas, reflexivas e gerar respostas mediante a atenção e raciocínio. § Flexibilidade cognitiva - Habilidade de adaptar condutas e pensamentos à situações novas, inesperadas e prevenção. § Monitorização - Habilidade de supervisionar condutas para um melhor plano de ação em busca de melhores respostas. § Panificação - Habilidade de imaginar o futuro e antecipar a forma correta de agir ao executar uma tarefa de forma precavida. § Memória de trabalho - Capacidade de armazenar temporalmente, manipulação de informações com o objetivo de realizar tarefas complexas. § Tomada de decisões - Habilidade de escolher melhores opções de forma eficiente, meditada e premeditada. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/afasia https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/apraxia https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/disartria Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) § Resolução de problemas - Capacidade lógica perante o planejamento de uma incógnita. Dano cerebral nas estruturas pré-frontais pode provocar anosognosia, que é a falta da consciência do próprio défice; abulia, que é falta de iniciativa; dificuldade para seguir uma sequência de ações; dificuldade em gerir comportamento e emoções, rigidez cognitiva, etc. A síndrome frontal apresenta alteração nas habilidades cognitivas como iniciativa, fluidez, inibição, flexibilidade, autorregulação, planificação e tomada de decisões; conduta desorganizada, não adaptação ao meio, mudança de personalidade, multipolaridade resultando em egocentrismo, obsessão e irritável. Transtornos e perturbações sem danos através de impacto também podem ocorrer, como dislexia, discalculia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), esquizofrenia, autismo (TEA), síndrome narcisista, entre outras. O córtex pré-frontal está relacionado ao aprendizado de regras concretas, regiões anteriores ao longo do eixo rostro- caudal do córtex frontal apoiam o aprendizado de regras em níveis mais elevados de abstraçãoo. 4) Compreender as síndromes frontais decorrentes de lesões do córtex pré- frontal. 5) Sistema Nervoso Periférico: conexão com o meio (Conferência do dia 18/09/2023 – Prof. Doutoranda Nelmar de Oliveira Mendes). O sistema nervoso é um dos principais agentes responsáveis pelas extraordinárias capacidades humanas, além dos processos de perceber, agir, aprender e lembrar. O corpo humano possui mais de 100 bilhões de neurônios, as unidades funcionais deste sistema. Essas células são capazes de receber e transmitir informações por meio de sinapses químicas e elétricas. Este sistema é dividido, anatomicamente, em sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e medula espinhal, e periférico (SNP), constituído por nervos e gânglios. Histologia do sistema nervoso O tecido nervoso é composto principalmente por neurônios e vários tipos de células da glia ou neuroglias. Enquanto os neurônios são responsáveis por transmitir informações, às células da glia sustentam os neurônios e participam de outras funções importantes. Os neurônios são formados basicamente por um corpo celular e prolongamentos, dendritos e axônio. No corpo celular encontra-se o núcleo. O axônio pode ou não conter a bainha de mielina, uma camada de tecido adiposo que protege e isola eletricamente suas células nervosas. Esta camada é produzida pelos Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) oligodendrócitos no sistema nervoso central e pelas células de Schwann no sistema periférico. A condução do impulso nervoso se dá sempre na direção dendrito, depois corpo celular e, por último, no axônio. Estrutura do neurônio Existem neurôniosmotores, sensoriais e interneurônios. Os neurônios motores controlam órgãos efetores, tais como glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares. Os neurônios sensoriais recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo. Os interneurônios estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos. As células da glia recebem diferentes denominações a depender da função que exercem. A microglia realiza fagocitose de resíduos, enquanto os oligodendrócitos e células de Schwann fazem o isolamento elétrico dos axônios produzindo a bainha de mielina. Os astrócitos tem importante função de nutrição, sustentação e proteção.
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