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Angulo de Benett- Ângulo formado pela trajetória condilar no lado de balanceio sobre o plano horizontal com o plano sagital Ângulo de Bennett: quando a mandíbula é deslocada para o lado de trabalho, o côndilo do lado de balanceio desloca-se para frente, para baixo e para dentro. Esse deslocamento para dentro forma, com o plano horizontal um ângulo com o plano paralelo ao plano sagital. Relações intermaxilares • R.C. Relação Cêntrica • M.H.I. Máxima intercupidação habitual • O.R.C. Oclusão em R.C. • D.V.O. Dimensão Vertical de Oclusão • D.V.R. Dimensão Vertical de Repouso • E.F.L. Espaço Funcional Livre • S.E. Sistema estomatoguinático • Trespasse vertical e horizontal Relação Cêntrica (RC): definida como a posição na qual os côndilos se articulam com a porção mais delgada (Zona intermediária) e avascular do disco articular O que são os condilos? Os côndilos assumem uma posição músculo- esquelética/ortopedicamente estável. Localização: o complexo côndilo/disco está localizado mais anterossuperior na fossa articular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares. Características: • posição determinada, principalmente, pelos ligamentos da ATM (posição ligamentosa); • independente de contato dental; • músculos elevadores são ativados sem interferência oclusal, sendo considerada a posição músculo-esquelética (ME – sinônimo de RC) ideal da mandíbula; • músculos da mastigação funcionam mais harmonicamente e as forças exercidas pela musculatura não criam dano; • posição ME/ortopedicamente estável – posição anatômica (pelo fato da cobertura anterior e superior da fossa mandibular é bem espessa) e fisiológica (superfícies articulares e os tecidos da articulação alinhados) favorável a suportar força; • posição mandibular reproduzível que pode ser usada durante a execução de reabilitações fixas ou removíveis, sobre dente ou implante, por ser uma posição de equilíbrio neuromuscular e entre todas as estruturas; • considerada como posição mais confiável para se determinar com precisão a relação entre a mandíbula e a maxila e para controlar o padrão de contato oclusal; • posição praticamente imutável e de extrema importância para avaliação, diagnóstico e tratamento dos problemas de oclusão. M.H.I. Máxima Intercupidação Habitual: é a posição em que ocorre o maior número de contatos dentários. Características: • posição variável, pode ser modificada por restaurações, reabilitações, prótese, ortodontia, extrusão dentária, desgaste dentário, exodontias etc; • posição que inicia e termina o mecanismo de mastigação; • posição em que os dentes permanecem por maior tempo em contato durante a deglutição; • importância das cúspides não cêntricas para MIH: ajudam a guiar a mandíbula de volta à MIH, estabilizam a mandíbula para que ocorra uma relação oclusal exata e definida, enviam informações ao sistema neuromuscular que controla o movimento da mastigação, por isso são chamadas de cúspides-guia O.R.C. Oclusão em R.C. OCLUSÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA (ORC ou ROC): Posição em que ocorre a coincidência de RC com MIH, ou seja, os côndilos na posição anterossuperior da cavidade articular com os discos corretamente interposto simultâneo a contatos dentários. A maioria dos pacientes apresentam diferenças entre a RC e a MIH, variando em média de 0,5 a 2,0 mm. Características: • músculos mastigatórios funcionam mais harmonicamente e com menor intensidade. RELACIONAMENTO DOS ARCOS DENTÁRIO D.V.O. Dimensão Vertical de Oclusão Dimensão vertical é a distância entre os maxilares superior e inferior. Dimensão vertical de oclusão é a posição em que os dentes superiores e inferiores encontram- se em oclusão D.V.R. Dimenção vertical de repouso Dimensão vertical é a distância entre os maxilares superior e inferior; Dimensão vertical de repouso ocorre quando a mandíbula se encontra em sua posição postural passiva Espaço Funcional Livre A dimensão vertical de oclusão acontece quando os dentes entram em contato. O espaço entre os arcos durante o registro da dimensão vertical de repouso se entende por espaço funcional livre. RELACIONAMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS 1. OVER-JET, TRESPASSE OU SOBREPASSE HORIZONTAL. Over-jet é a distância em que se projetam horizontalmente os dentes superiores sobre os dentes inferiores, quando em máxima intercuspidação 2. OVER-BITE, TRESPASSE OU SOBREPASSE VERTICAL. O over-bite corresponde a distância em que se projetam verticalmente os dentes superiores sobre os inferiores. Pode ser usado também para indicar as relações verticais das cúspides antagonistas. Têm-se sugerido que o trespasse vertical, em oclusão normal, não deveria exceder a um terço do comprimento do incisivo inferior. Movimentos mandibulares Os movimentos da ATM A articulação temporomandibular (ATM) é capaz de realizar os seguintes movimentos: • Protusãoeretrusãomandibular:Amovimentaçãodamandíbulaparatrásepara frente, conhecidas como protusão e retrusão respectivamente, ocorre graças ao movimento de translação da ATM; • Depressao e elevação mandibular: a Abertura(depressão) e fechamento (elevação) mandibular também envolvem o movimento de translação da ATM; • Desvio lateral da mandíbula:Graças ao desvio lateral,conseguimos deslizar nossos dentes para ambos os lados. Tais movimentos mandibulares ocorrem por rotações e deslizamentos da articulação, tendo um controle refinado da ação de todos os músculos relacionados. ATM Funções: Além de ser responsável pelo importante movimento da mandíbula, a ATM tem como principais funções: • O ato da mastigação e deglutição dos alimentos; • Papel crucial na fonação. Deslisamento antero posterior (angulo da trajetória antero-Posterior) Inclinação lateral (ângulo de Fisher) Deslisamento Lateral (ângulo de bennett) Primeiro molar permanente •Oclusão Oclusão é, basicamente, o ramo da odontologia que estuda as relações de mordida entre a arcada dentária superior e inferior. No entanto, a definição só está completa quando é considerada a relação dinâmica, morfológica e funciona. Articuladores TAMAKI (1983) define "como um aparelho destinado à fixação dos modelos, que registra as relações maxilo-mandibulares reproduz os movimentos mandibulares de interesse protético MAINIERI (1984), o articular é, basicamente, o aparelho que representa a parte correspondente à metade da cabeça humana, na sua porção inferior; onde ocorrem os movimentos mandibulares, permitindo ao profissional observar toda essa movimentacão sem a presença do paciente. CAMPOS ORTEGA (1987) afirma que articular é um engenho mecânico, utilizado para elaborar os aparelhos protéticos em harmonia com a fisiologia muscular; com a anatomia e funções das ATMs, e ainda são utilizados para diagnóstico e planejamento de um caso clinico MONTAGEM ARTICULADOR Podemos considerar seis etapas para a montagem dos modelos de gesso no ASA: (1) Obtenção de moldes dos arcos dentários e respectivos modelos de gesso. (2) Registro com o arco facial. 3) Obtenção do registro interoclusal (RI). (4) Preparacão do articulador. (5) Fixação dos modelos de gesso no ASA. (6) Aferição do contato oclusal interferente na boca e no ASA.
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