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RESUMO DE OCLUSAO

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OCLUSÃO 
1º E 2ª BIMESTRE 
INTRODUÇÃO 
É o ato ou efeito de fechar (no caso a Boca). 
“O encontro dos dentes superiores e inferiores, quando a mandíbula 
se aproxima dos maxilares, pela ação dos músculos mastigatórios.” 
“É a relação dos dentes maxilares e mandibulares quando estão em 
contato funcional durante a atividade da mandíbula” (Dorland, 1985) 
>Só haverá “oclusão” quando há deglutição, em outros momentos 
devemos estar em descanso/repouso. 
>É sempre importante ao primeiro contato com o paciente realizar o 
estudo clinico, pois é a partir dele que analisaremos: 
• Sinais e Sintomas (1º sinais geralmente) 
• Dentes sensíveis 
• Desgastes excessivos 
• Dentes abalados 
• Desordens na ATM 
• Dor orofacial 
Etc... 
 
>Benefícios do estudo clinico: 
 
• Conforto do paciente 
• Longevidade da restauração 
• Estabilidade oclusal 
• Estresse diminuído Estética melhorada 
• Plano de tratamento mais preciso 
Etc... 
 
 *E qual é o OBJETIVO da oclusão? 
R: Manter a integridade funcional do sistema mastigatório. 
ATRIÇÃO 
 
• Desgaste fisiológico 
• Diminuição do esmalte ou/e dentina 
• Fricção dente a dente – bruxismo (cerramento dos dentes) 
ABRASÃO 
 
• Desgaste – fricção dente com material exógeno 
(escovação vigorosa, cocaína (esfregar nos dentes), 
creme dental clareador) 
ABFRAÇÃO 
 
• Sobrecarga oclusal 
• Quebra do esmalte (cervical) por esforço oclusal (mal 
posicionado) 
EROSÃO 
• Dissolução química (sulco gástrico –regurgitação- 
xerostomia, bebidas, medicamentos – ph mais ácido-) 
dos tecidos dentais mineralizados – acidez 
FRATURA OU TRINCA 
 
 
• Quebra ou rachadura de alguma parte do dente (dentes 
fracos, material externo, hábitos parafuncionais). 
A má oclusão pode causar dores na musculatura 
levando a sensibilidade e dor de cabeça. 
Sistema estomatognático 
(ANATOMIA DA MASTIGAÇÃO E ATM) 
“É uma entidade fisiológica e funcional perfeitamente definida e 
integrada por um conjunto heterogêneo de órgãos e tecidos cuja 
biologia e fisiopatologia são absolutamente interdependentes.” 
(Dr. Vartan Behsnilian) 
• Sistema que compreende: lábios, dentes, Maxila e 
Mandíbula, língua, glândulas salivares, bochechas, 
suprimento nervoso e vascular, músculos e 
articulação temporomandibular. (Ligamentos e tecido 
de suporte) 
>Unidade anátomo funcional do organismo. 
>Agem harmoniosamente na realização de variadas tarefas 
funcionais. 
• Sua função: mastigação, deglutição, fonação, 
respiração, estética, registro das sensações, 
sensitiva e motora. (Oclusão) 
>Estabelecer um equilíbrio entre ATMs, musculatura e oclusais 
dos dentes (contato dentário). 
>Na complicação (hábitos parafuncionais ...bruxismo, 
apertamento), os músculos sempre tentarão consertá-la 
(anatomia), e os dentes sempre perderão (acabam perdendo sua 
integridade). 
Requisitos principais: 
• ATM confortável e estável (as duas) 
• Músculos mastigatórios sem sintomatologia (s/ 
cansaço, s/ dor) 
• Dentes sem interferência (siso na posição errada, 
restauração alta) 
MÚSCULOS 
>Mastigação: 
• Elevadores ou fechamento: masseter (profundo e 
superficial), temporal e pterigoideo medial 
(profundo e superficial). 
• Depressor/protusor ou abertura: pterigoideo lateral. 
• Digástrico. 
>Língua: 
• Extrínseco: genioglosso, hioglosso, estiloglosso, palatoglosso. 
• Intrínseco: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso 
da língua, vertical da língua. 
>Face (boca): orbicular da boca, abaixador do ângulo da boca, levantador 
do ângulo da boca, zigomático maior, zigomático menor, levantador do 
lábio superior, levantador do lábio superior, risório, abaixador do lábio 
inferior, mentual, bucinador. 
>Quando o sistema precisa deslocar a ATM para intermaxicuspidar 
(encontro das cúspides inf. e sup.) os dentes, temos uma desarmonia 
entre a oclusão e as ATMs. 
>Os músculos vão sempre sobressair sobre os dentes e 
articulações. (São a parte mais forte do sistema) 
>Existe a harmonia oclusal, quando os músculos não são colocados em 
atividades continuas, sem chance de descanso. (Descanso muscular: sem 
contato dentário); 
>ATM (articulação temporomandibular): 
• A ATM é uma articulação sinovial e, portanto permite amplos 
movimentos da mandíbula em torno do osso fixo que é o temporal. 
Movimento de dobradiça em um plano; e movimentos de 
deslizamento também, assim sendo considerada uma articulação 
ginglimoartrodial (movimento de dobradiça) 
• Articulação bilateral, interligadas pela mandíbula e interdependentes 
(podem fazer um movimento diferente do outro, mas não podem se 
mexer sem afetar uma a outra), como movimentos próprios e 
simultâneos. 
• Conjunto de pares ósseos (côndilo e fossa mandibular) e partes 
cartilaginosas (disco articular e cápsula articular) 
• Movimento de rotação (não sai da cavidade articular) e translação 
(sai da cavidade articular e rotacional para frente); 
• Impulsos proprioceptivos (dentes, ATM e ligamento 
periodontal) são gerados também em nível dos dentes e 
estruturas bucais. 
 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
• Elevadores ou fechamento: masseter (profundo e 
superficial), temporal e pterigoideo medial (profundo e 
superficial). 
• Depressor/protusor ou abertura: pterigoideo lateral. 
• Digástrico (protusão e retrusão da mandíbula) e Supra-
hioideos. 
>Todos os músculo da mastigação se originam no crânio e inserem-
se na mandíbula; 
>Todos os músculos da mastigação são inervados pelo nervo 
mandibular (V3), umas das divisões do nervo trigêmeo (V); 
>Todos os músculos da mastigação são derivados do 1º arco 
faríngeo; 
>Os movimentos da mandíbula são classificados como: Elevação, 
abaixamento, propulsão, retrusão e lateralidade. 
>Masséter: fechamento poderoso da mandíbula; (ponto de apoio – 
fulcro – e quanto mais posterior mais carga ele recebe) 
>Temporal: divide-se em duas “folhas” para abraçar a margem 
superior do arco zigomático por dentro e por fora; (ação mais suave) 
>Pterigoideo lateral: é o mais curto dos músculos da mastigação, é 
o único que se relaciona com a articulação temporomandibular. 
Desempenha o movimento de protusão (levar o queixo para frente). 
Sua 1º abertura é o movimento de rotação e quando age sozinho 
realiza um movimento de lateralidade e serve para estabilizar o disco 
articular (cartilagem de movimentação) 
>Pterigoideo Medial: tem sua área profundo e superficial, com ação 
de fechamento, propulsão e lateralidade; sua área profunda se 
origina no túber da maxila e o profundo na lâmina lateral do processo 
pterigóideo, com inserção no ramo e ângulo da mandíbula. 
>Digástrico com ação de retração e protusão da mandíbula, se 
origina na incisura mastoidea, e inserção na fossa digástrica. 
>Quando a mandíbula se abre, os músculos depressores se 
contraem, quanto os músculos elevadores relaxam. O ventre inferior 
do músculo pterigoideo lateral se contrai durante a abertura. 
>A medida que ocorre fechamento, os músculos elevadores se 
contraem enquanto os músculos depressores relaxam. 
MÚSCULOS DA LÍNGUA 
 
• Extrínseco: genioglosso, hioglosso, estiloglosso, palatoglosso; 
• Intrínseco: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso 
da língua, vertical da língua. 
MÚSCULOS DA BOCA E EXPRESSÕES FACIAIS 
• Orbicular da boca, abaixador do ângulo da boca, 
levantador do ângulo da boca, zigomático maior, 
zigomático menor, levantador do lábio superior, 
levantador do lábio superior, risório, abaixador do lábio 
inferior, mentual, bucinador. 
>Inervados pelo nervo facial; 
>Derivados do segundo arco faríngeo; 
>Inserem-se na pele para permitir o movimento; 
>Não há fáscia (lâmina de tecido fibroso na qual se fixam alguns 
músculos) profunda na face. 
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) 
 >Partes ósseas: côndilo e fossa mandibular 
>Partes cartilaginosas: disco articular e cápsula articular 
>O côndilo mandibular está posicionado dentro da fossa mandibular do 
osso temporal 
>Articulação composta (pelo menos 3 ossos) – mas a ATM tem apenas 
2 + disco articular>Funcionalmente o disco articular age como um osso não calcificado 
eu permite os movimentos complexos da articulação. 
>DISCO ARTICULAR: tecido conjuntivo fibroso denso, na maior parte 
desprovido de vasos sanguíneos e fibras nervosas – a periferia é + - 
inervada –. 
Dividido em 3 partes (espessura): 
• Área central (mais fina) é a ZONA INTERMEDIÁRIA 
• Área posterior (mais espessada) BORDA POSTERIOR 
• Área anterior (mais ou menos espessada) BORDA 
ANTERIOR 
• Durante o movimento o disco é, de certa forma flexível e pode 
se adaptar às demandas funcionais das superfícies 
articulares (morfologia ok neste processo) 
• O DISCO está inserido em uma região de tecido conjuntivo 
frouxo que é altamente vascularizada e inervada. *tecido 
retrodiscal ou ligamento (zona bilaminar) 
>É inervada pelo nervo trigêmeo (fornece inervação motora e sensitiva) 
>Ricamente suprida por uma variedade de vasos que a circundam – 
artéria temporal superficial (posterior), artéria meníngea média 
(anterior) e a artéria maxilar interna (inferior) 
 
Princípios da oclusão 
>Oclusão ideal 
• Seria todo o sistema funcionando adequadamente 
>Oclusão perfeita 
• Estética (atendendo aos padrões do paciente e do 
profissional) e funcionalidade 
>Objetivo 
Avaliar: 
• Contatos dentais perfeitos e balanceados 
• Tônus (posição de descanso) muscular ideal 
• Ausência de sinais e sintomas 
• Estética perfeita (é subjetivo, pois o contato pode estar 
funcional mas não ter uma estética agradável – não 
incomoda o paciente) 
>História 
• 1899 Edward Angle – Oclusão balanceada 
• Seus principais adeptos são Mc’Collun, Stuart e Stallard 
que preconizam uma relação harmoniosa das 
superfícies oclusais e incisais de todos os dentes em 
todas as posições cêntrica e excêntricas, dentro da 
variação funcional da mastigação e deglutição. 
• Em todo movimento, todos os dentes devem encostar 
• Teoria baseada no uso de prótese 
• Escola Gnatológica – tudo fora do conceito deles estava 
errado 
• Mexiam em todos os dentes 
>Oclusão orgânica ou mutuamente protegida: 
• Seguintes características: 
• Relação cêntrica de oclusão; 
• Contato oclusal bilateral em RC (estabilidade oclusal); 
• Intercuspidação cúspide x fossa (um dente contra um 
dente); 
• Direcionamento das forças no longo eixo dos dentes; 
Cêntrica justa (tripoidismo); 
• Guia canina de D’amico; 
• Guia anterior de Schuyler ; 
• Mesa oclusal estreita. 
>Sinais e Sintomas 
• Retração 
• Perda óssea 
• Trinca 
• Sobrecarga dos posteriores 
• Aparelho para estética 
 >Relação Maxilo- Mandibulares 
• Relação Cêntrica (RC) 
• Máxima intercuspidação Habitual (MIH) 
• Oclusão de Relação Cêntrica (ORC) 
>Relação Cêntrica 
” É uma posição crâniomandibular onde o côndilo e disco articular 
estão firmemente alojados na posição mais anterior e superior da 
cavidade glenóide, fixados por ligamentos e músculos; 
praticamente imutável, fisiológica, reproduzível, ponto de partida 
para exame de diagnóstico e tratamento restaurador e de 
problemas oclusais, não dependendo de dentes e contatos 
dentários.” 
• Não pode depender de dente pois nesse caso o 
paciente não tem dente. 
• Surgiu para paciente de PT (sem dente superior e 
inferior) 
• Um paciente sem dente ... como saber como é a 
oclusão correta¿ 
• Disco bem posicionado entre eles (côndilo anterior e 
superior na cavidade articular) 
• Qual espaço que temos para a maxila e para a 
mandíbula¿ 
• Qual a minha referência ¿ 
• É uma posição estritamente relacionada à posição 
condilar, não apresentando nenhuma relação com os 
contatos dentários. 
• Em testes eletromiográficos, sugerem que os músculos 
da mastigação funcionam harmonicamente e com 
menor intensidade quando os côndilos estão em RC, 
enquanto os dentes estão em MIH 
- MAIS superior MAIS anterior MENOR gasto de energia 
• Posição ligamentosa 
• Tônus muscular e o conjunto disco/côndilo 
• A força direcional dos músculos elevadores primários 
(temporal, masseter, pteriogoideo medial) coloca os 
côndilos na fossa numa posição supero-anterior. 
• Posição de músculos e ligamentos, onde se mantem 
TÔNUS (equilíbrio) MUSCULAR (nem relaxado, nem 
contraído) 
• Principalmente os músculos elevadores 
Aparelho para 
funcionalidade 
>Indicações: (arco completo) 
• Reabilitação (bruxismo severo – desgaste de todos os 
dentes) oral extensa com problemas periodontais ou 
perda de dimensão vertical; 
• Como guia nos procedimentos de ajustes oclusais 
(desgastando o suficiente para estar funcional) 
• Patologias oclusais 
• Dores Orofaciais (usar placas miorelaxantes – levando 
para RC – melhor eficiência mastigatória com menor 
gasto de energia) 
• A determinação da relação Cêntrica antes do 
tratamento restaurador e reabilitador, é de estrema 
importância; 
O OBJETIVO É: conseguir a MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO, sem 
necessitar que as ATMs desloquem. 
• A POSIÇÃO IDEAL inclui o disco articular 
adequadamente alinhado. 
• POSTURA CENTRICA ADAPTADA: 
-Fora da condição ideal (RC=IMC) 
-Deslocamento do disco 
• TÉCNICAS DE OBTENÇAO DE R.C 
-Manipulação frontal (anterior) de RAMFJORD 
-Manipulação bilateral de Dawson 
• Construir em RC e não em MIH 
>Manipulação mandibular para a obtenção da relação 
cêntrica 
• Deve ser guiada, por que há tendência de levar o 
fechamento próximo à MIH; 
• As várias técnicas não devem forçar a mandíbula (sem 
sinais de dor) 
Intercuspidação Máxima = todos os dentes encostando 
• A mandíbula vai estar mais retraída em relação a 
maxila (para trás); 
>Manipulação Bilateral de Dawson 
I. Posicionamento atrás do pct e com ele sentado a 45º 
II. O manipulador por realizar o procedimento sentado ou 
em pé 
III. Posicione 4 dedos no ramo da mandíbula, dedo 
mindinho ligeiramente no ângulo da mandíbula 
IV. Os polegares devem ser colocados no mento, acima da 
sínfise, sem pressão inicial 
V. Com a mandíbula levemente aberta, apenas rotação 
condilar, e com uma leve pressão, para não ativar os 
músculos, posicione a mandíbula mais para posterior e 
peça para o paciente fechar; 
VI. Pressão dos dedos no ramo, para cima e dos polegares 
para baixo 
 
• RC com MIH = 1% da pop. 
• Oclusão – individual e dinâmica 
>Manipulaçao frontal de Ramfjord 
• Posicionamento a frente do paciente e com ele sentado 
a 45º 
• Manipulador deve realizar o mov. em pé 
• Polegar na posição da sínfise e demais dedos apoiando 
na parte inferior do mento, abraçando o queixo 
• Uma leve pressão aplicada para baixo, para trás e para 
cima 
>Registro da RELAÇÃO CÊNTRICA 
• Todos os dispositivos devem ter como objetivo 
principal, separar os dentes posteriores, desativando os 
músculos de fechamento 
• Devem ser usados juntos com a manipulação 
mandibular 
SERVEM: auxiliar a manipulação, confeccionar o registro oclusal 
e a desprogramação da ATM 
Máxima intercuspidação habitual (M.I.H) 
“Maior número de contatos dentários e, na maioria absoluta, ela 
não coincide com a RELAÇÃO CENTRICA” 
> Indicação: 
• Próteses fixas unitárias ou no máximo constituída de 4 
elementos (PPR) 
• Preservação da ESTABILIDADE OCLUSAL 
Relação de Oclusão Cêntrica 
“É a posição na qual coincidem RC e MIH, isto é, quando maior 
número de contatos dentários coincide com a posição de RC dos 
côndilos” 
>Posição ideal: porque não há nenhum tipo de deslizamento ou 
prematuridade, permitindo a posição ideal dos côndilos. 
>Sistema equilibrado 
>Eficiência na mastigação 
>Melhor direcionamento de cargas oclusais 
>funcionamento ideal dos músculos 
Dimensão Vertical (D.V) 
• “Altura do terço inferior da face ou a relação espacial da 
mandíbula em relação à maxila no plano vertical” 
• Uma posição de conveniência protética 
• Parâmetros estéticos ou funcionais 
• Dimensão vertical é o espaço intermaxilar 
disponível, entre a maxila e a mandíbula 
posicionada pelos músculos 
• Os dentes se erupcionam no espaço até se 
encontrarem na relação maxilomandibular,já 
estabelecida (desde a infância) 
Diminuições dentárias são compensadas por um aumento 
concomitante na altura óssea alveolar (não é regra) 
**(Com a reabsorção o espaço aumenta)** **(Com a extrusão o 
espaço diminui)** 
• Imutável e não depende de dente (já está 
predeterminada) 
Dimensão Vertical de Oclusão (D.V.O) 
• É relação maxilomandibular, estabelecida pelo 
comprimento contraído repetido dos músculos 
elevadores 
• Se refere à posição vertical da mandíbula em 
relação à maxila quando os dentes superiores e 
inferiores estão intercuspidados na posição mais 
fechada (MIH) 
-Contato dentário 
-Maxila – Mandibula > contato dentário 
#paciente desdentado sem a prótese tem DVO¿ - não!!!!! Porque 
ele não tem dente :p 
• DEPENDE DE DENTE 
>ESPINHA NASAL ATÉ A BASE DO MENTO 
1. Aumento da dimensão vertical 
2. Extrusão (expulsar - processo pelo qual a 
coroa dentaria erupciona além do plano oclusal) dos 
anteriores 
3. Extrusão dos posteriores 
Dimensão Vertical de Repouso (D.V.R) 
• Quando um musculo não está hipotônico nem 
hipertônico, ele está em repouso (TÔNUS MUSCULAR) 
• Leve contração muscular para manter a postura e 
alinhamento dos ossos 
• Espaço entre mandíbula e maxila com músculos em 
repouso 
• NÃO ENCOSTA DENTE 
• NÃO PRECISA DE DENTE 
• Um desdentado por estar em DVR 
Espaço Funcional Livre (E.F.L) 
• É o espaço da fala (ponto de descanso – mastigação) 
• Espaço entre os arcos dentários SEM CONTATO 
DENTÁRIO 
• Tônus muscular 
• Pode variar 2 a 4 mm (média 3 mm) 
• DEPENDE DE DENTE 
DVR = DVO + EFL 
DVR – DVO = EFL 
DVR – EFL = DVO 
OBS: 
>Como mandar RC para o protético¿ 
- Registro de mordida em cera 
>Placa miorelaxantes: 
- RC: encostar os dentes na cera ... não perfurando 
- Côndilo na cavidade glenóide (fechar até sobrar 2mm) 
>Reabilitação: RC + MIH 
 
 
MOVIMENTOS MANDIBULARES 
DETERMINANTES ANATÔMICOS DO SISTEMA 
ESTOMATOGNÁTICO 
• Articulação temporomandibular 
• Oclusão dentária (maxilo-mandibular) 
• Sistema neuromuscular (propriocepção) 
• Estado emocional (apertamento dentário, bruxismo, 
espasmo muscular) 
FATORES 
• Posição fisiológica inicial – RC 
• Tipos de movimentos – rotação ou translação 
• Direção do movimento e em que plano (sagital, frontal, 
horizontal) ocorre (elevação, abaixamento, protusão, 
retrusão, lateralidade) 
• Grau do movimento e sua relação com as superfícies 
oclusais (abertura máxima 40mm) 
• Significado clinico do movimento 
#Rotação: movimento de um corpo ao redor de seu centro 
(horizontal – protusão e retrusão / frontal – abertura e 
fechamento, dobradiça / sagital – lateralidade) 
#Translação: movimento de um corpo quando todos os seus 
pontos se movem em uma mesma direção ao mesmo tempo. 
#Protusão: movimento mandibular na direção póstero-anterior de 
aproximadamente 10mm. (Côndilos deslizam sobre a 
eminencia articular, e simultaneamente os dentes Incisivo 
central e incisivo lateral inferior deslizam sobre a fossa 
lingual dos Incisivos central superior e incisivos laterais 
superiores.) – saindo da cavidade articular 
• Protusão – translação – translação – protusão 
MOVIMENTOS BORDEJANTES 
• Movimentos mandibulares extremos, limitado por 
estruturas anatômicas 
Plano sagital (direita / esquerda) 
 
1. RC 
2. MIH 
3. Inicial topo a topo (incisal) 
4. Final topo a topo 
5. Início da protusão 
6. Protusão máxima 
7. Abertura máxima 
8. Fim do movimento de translação e fechamento inicial 
Plano horizontal (superior / inferior) 
 
1. Lateral esquerda 
2. Lateral esquerda com protusão 
3. Lateral direita 
4. Lateral direita com protusão 
Movimento de Lateralidade 
• Lado de trabalho (movimento da mandíbula) 
• Lado de balanceio (lado oposto) 
• Guias de trabalho 
Guia canina (lado de trabalho com desoclusão em 
canino, tamanho da raiz, proporção coroa/raiz e bossa 
canina) 
Guia em grupo (lado de trabalho com desoclusão em 
grupo de dentes) – o ideal é o canino, pré-molares e até 
mesio-vestibular do 1º molar – 
Envelope de movimento (envelope de posselt) 
• Engloba os limites bordejantes da movimentação 
dentária (ligamentos, ossos e músculos) 
• O lado que transladar é de balanceio (balanço) – vai 
sair da cavidade articular – 
• O lado que rotacionar (apenas) é o trabalho 
 
Plano frontal 
 
1. Lateralidade máxima esquerda / topo a topo do canino 
2. Abertura lateral esquerda / abertura máxima 
3. Abertura lateral direita 
4. Lateralidade máxima direita / topo a topo do canino 
 
Curva de compensação 
São curvas destinadas a compensar as inclinações da guia 
condilar (do movimento do côndilo) 
Curva de Speed: linha da tangência incisal de anteriores e 
cúspide vestibular de posteriores 
 
 
Curva de Wilson: tangência de cúspides dos dentes posteriores 
 
Classificação de Angle 
Classe I – normal 
Classe II – maxila avança 6andíbula 
Classe III – mandíbula a frente da maxila 
 
Determinantes verticais da morfologia oclusal 
• Altura de cúspides 
• Profundidade de cúspides 
Guia condilar (ângulo da eminencia = altura da cúspide) – 
quanto mais alta a eminencia mais alta a cúspide / quanto menor 
a eminencia menor a cúspide 
Quanto mais inclinada a eminencia, mais o côndilo é forçado a se 
movimentar inferiormente, aumentando a altura da cúspide. 
Guia anterior: (dentes anteriores) 
 Classe II e classe III 
Transpasse vertical e horizontal dos dentes anteriores – pontos 
de referência – incisais dos dentes anteriores – maxila e 
mandíbula 
Transpasse horizontal (OVERJET) aumenta e o ângulo da GUIA 
CONDILAR diminui (cúspides posteriores mais planas) - projeção 
Transpasse vertical (OVERBITE) aumenta e o ângulo da GUIA 
ANTERIOR aumenta (cúspides posteriores mais inclinados) – 
profundidade da mordida 
 
ARTICULADORES 
Instrumento mecânico que representa a ATM, a maxila e a 
mandíbula, além de registrar e duplicar alguns movimentos 
mandibulares. 
 
“Para compreendermos a mobilidade mandibular em função 
protética é necessário um claro conceito de mobilidade 
mandibular normal. Sem ele não podemos interpretar os 
princípios que regem o registro dos movimentos e posições 
mandibulares nos desdentados, a doutrina dos articuladores, o 
funcionamento da prótese artificial nem os progressos futuros 
neste terreno” 
 
Vantagens 
• Melhora a visualização nas relações estáticas e 
dinâmicas dos dentes 
• Exame lingual da oclusão do paciente 
• Executar facilmente os movimentos e interferência não 
perceptíveis e diagnosticar clinicamente 
• Instrumento de aprendizagem da oclusão 
• Explicação ao paciente 
 
Ajustes comuns 
• Inclinação condilar 
• Ângulo de Bennett (15º) 
• Distancia intercondilar (30º) 
 
Montagem dos modelos 
• Obtenção dos modelos de estudo 
• Transferência com o arco facial 
• Montagem do modelo superior 
• Confecção do JIG e obtenção de registro interoclusão 
em RC 
• Montagem do modelo inferior 
 
Arco facial 
• Arco Facial 
• Garfo 
• Relator nasal 
• Distância das articulações aos dentes superiores 
• Relação entre plano horizontal de Frankfurt e o plano 
oclusal da arcada superior 
• Distância entre côndilos 
 
1º Registro com o arco facial e montagem do modelo 
superior 
• Preparar o garfo de mordida para registro das cúspides 
dos molares e bordas incisais dos anteriores 
• Inserção do garfo de mordida para registro das 
cúspides dos molares e bordas incisais dos anteriores 
da maxila; (o cabo do garfo deve estar paralelo à 
linha mediana do paciente); (as cúspides dos 
molares não podem tocar o metal) 
• Posicionar o garfo de mordida na boca do paciente 
(paciente apoia com os polegares na região de pré-
molares contra a maxila); (afrouxar os parafusos do 
arco) 
• Introduzir o arco facial no garfo de mordida (encaixe 
deve permanecer abaixo do cabo do garfo) 
• Introduzir as olivas nos condutos auditivos externos e 
apertar os parafusos de fixação do arco (apertando as 
parafusos de fixação do arco facial) 
• Posicionaro relator nasal (encaixar o relator nasal na 
barra transversal do arco apoiando no glabela do 
paciente); (posicionar de forma que o arco facial 
seja fracionado para frente); (apertar o parafuso do 
eixo nasal) 
• Apertar o parafuso de fixação do garfo de mordida 
(arco facial estabilizado pelo paciente) 
• Remoção do conjunto arco facial e garfo da boca 
• Posicionamento do conjunto no articulador já preparado 
• Montagem do modelo superior 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTICULADORES: 
 
A grande variedade dos articuladores em uso exige que os 
mesmos sejam classificados de tal forma que facilite sua 
organização. 
Mesmo assim, quando se pretende organizá-los os autores e 
estudiosos do assunto classificam-nos de formas diferentes 
gerando uma quantidade excessiva de classes que tornam o 
entendimento difícil. 
Saizar, em seu livro, faz uma discussão interessante à respeito 
destas classificações, procurando mostrar os diferentes conceitos 
entre os autores e as diferentes formas de distribuição das 
categorias dos articuladores, segundo suas características, 
mostrando que cada uma delas incorpora um erro comum. 
Assim, podemos citar resumidamente, Gysi (1930), que classifica 
os articuladores como sendo do tipo: 
a) oclusores, 
 b) articuladores 
c) aparelhos que reproduzem a trajetória de mastigação; 
Heartwell (1958), que os classifica como: 
Classe I - aqueles que recebem registros gráficos em três 
dimensões 
Classe II, os que não recebem; 
Posselt (1962) que os classifica em: 
a) bisagra, 
b) de valores médios, 
c) adaptáveis; 
Tamaki (1977) que os classifica baseando-se nos dispositivos de 
rotação do ramo, na adaptabilidade das hastes (fixas ou 
adaptáveis) e quanto ao arco facial (com e sem o arco). 
 
PARTES COMPONENTES DO ARTICULADOR 
 
“Para compreender os articuladores, de uma forma geral, não é 
necessário descrevê-los separadamente. O fato de manipulá-los 
torna fácil distinguir a que grupo pertence, quais os recursos 
adotados pelo seu criador, para resolver os problemas, e com a 
mobilidade de suas peças, entender melhor o seu significado”. 
 
De uma forma geral, para que se torne fácil, o entendimento, 
podemos dividir o articulador em três partes; Corpo, Ramos e 
Guias. 
 
 
TERAPIA OCLUSAL 
 
As desordens temporomandibulares (D.T.M.s.) são cada vez mais 
freqüentes hoje, devido ao estresse da vida moderna, combinado 
ao acentuado grau de maloclusão decorrente da evolução do ser 
humano, que ingere uma dieta mais pastosa e que não promove 
o desenvolvimento adequado do Sistema Estomatognático. 
 
Vários tratamentos vêm sendo experimentados na tentativa de 
sanar ou mesmo minimizar os sintomas de dor de cabeça, dor de 
ouvido, dificuldade de abrir a boca, cansaço muscular, entre 
outros. 
 
Estes tratamentos são aplicados ao fator que é visto como o 
principal responsável pela desordem que é o fator oclusal. No 
entanto, sempre que o paciente não for visto de maneira holística, 
o problema será resolvido parcialmente, uma vez que a desordem 
temporomandibular se caracteriza principalmente por ser 
multifatorial. 
 
Placa miorrelaxante para bruxismo em acrílico (placa oclusal 
estabilizadora rígida) 
São poucas as variações técnicas na confecção de placas para 
bruxismo. A mais comum é a placa oclusal miorrelaxante em 
acrílico, com superfícies externas lisas. Além de proteger os 
dentes, essas placas diminuem a retração mandibular pelo 
afastamento dos dente e são mais eficientes na desprogramação 
da ação neuro-muscular característica do bruxismo quando 
comparadas com as placas cujas superfícies de contato 
promovem algum tipo de encaixe entre as arcadas. 
 
Indicações: bruxismo cêntrico ou excêntrico, com ou sem 
desgastes dentários; episódios esporádicos de dor; tratamento da 
disfunção temporo-mandibular sem episódios de dor 
 
O tratamento com uso de placas oclusais miorrelaxantes permite 
que o paciente seja tratado dessa forma, uma vez que não causa 
alterações irreversíveis e permite que o paciente receba o 
tratamento de outras áreas envolvidas na terapêutica das 
desordens, como por exemplo, a fisioterapia, a fonoaudiologia e a 
psicanálise. 
 
As placas miorrelaxantes podem ser confeccionadas com 
material resistente, resina acrílica ativada termo ou 
quimicamente, ou com material resiliente, silicone. 
 
Todas elas tentam diminuir a hiperatividade muscular, estabilizar 
a mandíbula simulando condições ideais de oclusão, 
descomprimir a articu1ação temporomandibular (A.T.M.), 
funcionando ainda muitas vezes como diagnóstico diferencial no 
momento de traçar a terapêutica mais acertada para cada caso. 
 
As placas miorrelaxantes confeccionadas com resina ativada 
quimicamente, segundo Okeson (1992), tem como principal 
vantagem a possibilidade de serem instaladas na mesma 
consulta em que se realizou a moldagem, tendo assim um caráter 
emergencial importante. 
 
Contudo, esta placa tem tempo de vida limitado, uma vez que o 
acrílico ativado quimicamente é menos resistente e sofre ação da 
saliva, resultando em uma superfície porosa, propensa a gerar 
gosto e cheiro desagradáveis, além de coloração modificada. 
 
As placas miorrelaxantes confeccionadas com silicone, 
representam uma superfície macia sobre a qual o paciente tende 
a morder e, ao invés de promover uma diminuição da 
hiperatividade muscular, esta se faz aumentada. 
 
Para Henriques (1992) que essas placas devem ser 
contraindicadas para pacientes portadores de sintomatologia 
muscular dolorosa, já que os resultados da terapia deixam a 
desejar, opinião compartilhada com os autores deste trabalho

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