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Oclusão: introdução, conceitos iniciais, influência da oclusão nas próteses dentárias, moldagem, anatomia do sistema estomatognático e biomecânica da ATM, posição e movimentos mandibulares, articulado

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Oclusão 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 Entender os conceitos de Oclusão e 
sua evolução; 
 Avaliar a importância da Oclusão no 
aparelho estomatognático; 
 Verificar a relação da Oclusão com as 
demais especialidades odontológicas 
e médicas; 
EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DE OCLUSÃO 
1899 – Edward Angle: primeiro a descrever as 
relações entre os dentes; 
1920 – Stillman e McCall: capacidade 
destrutiva das forças excessivas exercia nos 
dentes; Doença periodontal X Oclusão 
traumática; 
1926 – McCollum: fundou a Sociedade 
Gnatológica da Califórnia, teve a finalidade 
de tratar o dente restaurando sua função 
mastigatória; 
1945 - Stuart, Stallard e McCollum: oclusão 
balanceada bilateral; 
1958 – D’Amico: oclusão protegida pelo 
canino ou oclusão orgânica; 
1970 – oclusão individual e dinâmica; 
 O que significa Oclusão? 
 Etimologicamente, o vocábulo oclusão 
significa fecha para cima; 
 Conceito estático: contato entre os 
dentes; 
 Conceito dinâmico: inclui dentes e 
estruturas vizinhas com ênfase na 
dinâmica do sistema estomatognático; 
 Sistema estomatognático: 
 É composto por elementos constituintes 
interdependentes fisiologicamente, que 
se inter-relacionam com outros sistemas 
do organismo; 
 Componentes anatômicos: ossos, 
músculos, articulações (temporo-
mandibular, dento-alveolar), ligamentos 
periodontais e da ATM, dentes língua, 
bochecha, sistema vascular e sistema 
nervoso; 
 Componentes funcionais: oclusão 
dentária, periodonto, ATM e mecanismo 
neuromuscular; 
POSICIONAMENTO E RELAÇÕES OCLUSAIS 
DOS DENTES 
 Fatores e forças que determinam a 
posição dos dentes: 
1. Forças geradas pela musculatura 
circundante: 
 Força vestibulo-lingual (músculos 
orbiculares dos lábios) = força 
linguobucal (língua); 
 Espaço neutro = estabiliza os dentes; 
2. Superfícies proximais dos dentes X 
Contatos dentais: qualquer perda 
dentária resulta numa alteração na 
arcada dentária; 
 Relacionamento normal dos dentes: 
1. Plano de oclusão: é um plano médio 
estabelecido pelas superfícies incisais 
e oclusais de um dente; geralmente 
não é um plano mas representa a 
média da curvatura distais dos dentes 
superficiais; 
2. Curva de Spee: caracteriza-se mais 
como uma curva, que vai da ponta 
do canino inferior até a cúspide disto-
vestibular do 2º molar inferior; 
3. Curva de Wilson: curva latero-lateral, 
curva individual de cada dente 
(vestibular para lingual); 
RELACIONAMENTO NORMAL ENTRE OS DENTES 
E ARCOS 
 Relacionamento normal dos arcos: 
Oclusão 
1. Relacionamento oclusal estático: 
quando realiza o fechamento da 
boca; 
 Cúspide-crista e cúspide-fossa: 
monopodismos, bipodismo e tripodismo 
(quantidade de toques em cada dente); 
 Relação central; 
 MIH; 
2. Relacionamento oclusal dinâmico 
(posições excêntricas); 
IMPORTÂNCIA DA OCLUSÃO AO SISTEMA 
ESTOMATOGNÁTICO 
 Funções: mastigação, fonação, 
respiração; 
 Alimento introduzido na boca, 
mandíbula realiza o movimento de 
protrusão; 
 Guia anterior: movimento de toque 
entre os dentes anteriores que guia o 
movimento de protrusão 
 Guia condilar: movimento que 
articulação realiza para frente para 
realizar a prisão do alimento; 
 Estagio I: língua joga alimento para a 
face oclusal do dente – TRANSPORTE; 
 Estagio II: língua joga o alimento 
processado para a orofaringe para 
realizar a deglutição; 
 A oclusão se mantém preservada ao 
realizar a preservação dos dentes, 
porem, se houver perda dessas 
estruturas, é necessário realizar uma 
restauração funcional; 
RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR 
 Dentística: contatos entre dentes após 
restaurações; 
 Odontopediatria e ortodontia: prevenir 
e tratar mal-oclusões, restabelecendo 
oclusão funcional; 
 Periodontia: oclusão traumatogênica 
– trauma oclusal – primário ou 
secundário; bolsa periodontal* = 
trauma oclusal com presença de 
biofilme; 
 Anestesiologia e exodontia: abertura 
prolongada – instabilidade – episódios 
repentinos de fechamento – 
mioespasmos (fadiga por uso 
prolongado); 
 Cirurgia bucomaxilofacial: 
diagnosticar e tratar cirurgicamente 
fraturas, mal-oclusões e DTM – 
devolver oclusão funcional; 
 Radiologia: exames complementares, 
auxiliares no diagnostico das 
disfunções temporomandibulares; 
r 
OBJETIVOS DA AULA 
 Entender os critérios de uma oclusão 
funcional; 
 Entender a importância do 
conhecimento da Oclusão para a 
realização da reabilitação oral; 
 Saber qual padrão oclusal empregar 
as diferentes reabilitações protéticas; 
TIPOS DE PRÓTESES ODONTOLÓGICAS 
 Prótese parcial fixa: alguns dentes 
perdidos, substituídos por uma prótese 
fixada; 
 Prótese removível total: rebordo 
totalmente desdentado; 
 Prótese removível parcial: grupo de 
dentes remanescentes, geralmente, 
possui grampos; 
 Prótese híbrida/conjugada: fixa + 
removível; 
 Prótese implanto suportadas: 
implantadas no rebordo, com 
componente protética; 
 Prótese bucomaxilofaciais; 
RELAÇÕES MAXILOMANDIBULARES 
Oclusão 
 Constituem-se nas diversas posições 
estáticas e dinâmicas que a 
mandíbula ocupa espacialmente em 
relação à maxila; 
 Paciente desdentado, paciente com 
bruxismo (desgaste dentário): relação 
maxilo-mandibular comprometida; 
SENTIDO 
HORIZONTAL 
SENTIDO VERTICAL 
Máxima 
intercuspidação 
habitual (MIH) 
Dimensão Vertical de 
Repouso (DVR) 
Relação Cêntrica 
(RC) 
Dimensão Vertical de 
Oclusão (DVO) 
Oclusão em 
Relação Cêntrica 
(ORC) 
Espaço funcional livre 
(EFL) 
ESTÁTICAS DINÂMICAS 
Máxima 
intercuspidação 
habitual (MIH) 
Movimento de 
lateralidade 
Relação Cêntrica 
(RC) 
Movimento de 
protrusão 
Oclusão em 
Relação Cêntrica 
(ORC) 
 
 
1. Máxima intercuspidação habitual 
(MIH): posição dos dentes; 
 É a condição em que ocorre o maior 
numero possível de contato entre os 
dentes superiores e inferiores, 
independente da posição do côndilo na 
cavidade articular; 
 Situação de “boca fechada”; 
 
2. Relação Cêntrica (RC): posição dos 
côndilos; 
 A relação da maxila com a mandíbula 
quando ambos os côndilos estão situados 
no seu eixo terminal de fechamento, 
independente do contato entre os 
dentes; 
 Posição mandíbula reprodutível; 
 Função muscular mais harmônica; 
 “É o ponto de referência mais confiável 
que pode ser obtido num paciente sem 
estabilidade oclusal para anotar com 
precisão a relação entre a mandíbula e a 
maxila”; 
 “Posição articular ortopedicamente 
estável, na qual os côndilos estão em 
suas posições mais ântero-superiores na 
fossa mandibular, apoiados nas vertentes 
posteriores das eminências articulares 
com os discos articulares 
adequadamente interpostos”; 
 
3. Oclusão em relação cêntrica (ORC): 
coincidência entre a posição do 
côndilo e dos dentes; 
 É a posição de intercuspidação dental 
correspondente à posição condilar no 
eixo terminal de fechamento; 
 ORC = MIH + RC; 
4. Movimento de abertura e fechamento: 
 Os dentes posteriores recebem carga no 
sentido do longo eixo do dente (carga 
axial); 
 Os dentes anteriores recebem forças 
oblíquas; 
 Compressão – reabsorção óssea; 
 Tração – neoformação óssea; 
 Forças horizontais: 
 Forças indesejadas nos posteriores; 
 Melhor suportada pelos dentes 
anteriores; 
5. Movimentos de lateralidade: 
 Canino – mais apropriado (raiz longa); 
 Lado de trabalho: lado para qual a 
mandíbula se movimenta; 
Oclusão 
 Lado de não-trabalho ou balanceio: lado 
oposto ao de trabalho; 
 Guia canino: o canino inferior desliza na 
concavidade palatina do canino 
superior, desocluindo os demais dentes, 
tanto do lado de trabalho, quanto no de 
não-trabalho; 
 Função em grupo: grupo de dentes toca-
se, simultaneamente, desde o inicio do 
movimento, desocluindo os dentes do 
lado de não trabalho; 
6. Movimento de protrusão: 
 Guia protrusiva: quando no movimento 
de protrusão, os dentes anterioresinferiores deslizam pela concavidade 
palatina dos anteriores superiores, 
desocluindo os posteriores (sentido 
ântero-posterior); 
 
MIH OU ORC? 
 MIH: 
 Os dentes devem apresentar morfologia 
oclusal adequada; 
 Dentes presentes em numero suficiente 
para preservas a estabilidade das 
relações maxilomandibulares; 
 Não deve haver sinais e/ou sintomas de 
desordem craniomandibular; 
 Próteses unitárias; 
 Espaços protéticos de pequena 
extensão; 
 Perda dentária unilateral em uma das 
arcadas; 
 Perda dentária unilateral em ambas as 
arcadas; 
 ESTABILIDADE OCLUSAL 
 ORC: 
 Perda dentária posterior bilateral; 
 Reabilitação oral extensa; 
 Perda total dos elementos dentários de 
uma arcada; 
 Perda total dos elementos dentários de 
ambas as arcadas; 
 NÃO HÁ ESTABILIDADE OCLUSAL 
DIMENSÃO VERTICAL 
 Medida vertical da face entre dois 
pontos quaisquer, selecionados 
arbitrariamente e convenientemente 
localizados um acima e outro abaixo 
da boca, normalmente na linha 
média; 
 O termo dimensão vertical por si só 
não tem significado clínico, temos 
que distinguir entre: 
 Dimensão vertical de repouso: é a 
posição assumida pela mandíbula, 
em caráter vertical, quando os 
músculos mastigatórios elevadores e 
abaixadores estão em estado de 
equilíbrio, com tônus muscular mínimo; 
 Na ausência patológica, a relação 
é praticamente constante durante 
a vida; 
 Dimensão vertical de oclusão: refere-
se à posição vertical da mandíbula 
em relação maxila quando os dentes 
inferiores e superiores estão em 
contato intercuspídico na posição de 
fechamento máximo; 
 Na ausência de dentes posteriores 
= perda de DVO; 
 Espaço funcional livre: é uma 
pequena distancia intermaxilar que 
separa a dimensão vertical de 
repouso e a dimensão vertical de 
oclusão; 
DVO = DVR – EFL 
 
 
Oclusão 
REABILITAÇÃO PROTÉTICA: 
 Estabilidade oclusal; 
 Dimensão vertical adequada; 
 Oclusão de relação central (ORC: RC 
= MIH); 
 Guia anterior e lateral; 
CRITÉRIOS PARA OCLUSÃO FUNCIONAL 
 Forças oclusais direcionadas para o 
longo eixo dos dentes posteriores; 
 Cotatos dentários posteriores bilaterais 
e simultâneos; 
 Dimensão vertical de oclusão 
adequada; 
 Guias lateral e anterior; 
 RC coincidente com MIH (ORC); 
 Tipos de oclusão: 
1. Oclusão mutuamente protegida: 
 Dentes posteriores protegem os anteriores 
na posição estática da mandíbula; 
 Dentes anteriores protegem os posteriores 
durante os movimentos excursivos; 
 Máxima intercuspidação habitual 
coincidindo com a relação central; 
 Lado de trabalho com função guia 
canino, função grupo total ou função 
grupo parcial sem interferência; 
 Lado de balanceio em desoclusão e 
protrusiva com contatos nos dentes 
anteriores em grupo e desoclusão nos 
dentes posteriores; 
2. Oclusão balanceada bilateral: 
 Existência de contatos simultâneos 
bilaterais tanto em relação central, 
quanto nos movimentos excêntricos, 
respeitando os limites normais da função 
mandibular; 
 Finalidade: 
 Estabilizar as próteses totais em 
suas bases, principalmente durante 
os movimentos excêntricos; 
 Preservar as estruturas de 
sustentação; 
 Movimento em protrusão: contatos 
simétricos e equilibrados a partir da linha 
média e com a presença de contatos 
posteriores bilaterais; 
 Movimento de lateralidade: contato de 
todos os dentes antagonistas a partir dos 
caninos; 
 Contatos bilaterais simultâneos estando 
os côndilos na Relação Central; 
 Oclusão bilateral equilibrada com pelo 
menos três pontos de contatos entre os 
antagonistas; 
Padrão oclusal em prótese fixa, removível, 
sobre implantes: oclusão mutuamente 
protegida – guia anterior, guia canino, 
função em grupo; 
OBJETIVOS DA AULA: 
 Identificar os materiais e os 
instrumentais usados para moldagem 
em oclusão; 
 Utilizar corretamente estes materiais; 
 Executar a técnica de moldagem 
com alginato; 
MATERIAIS DE MOLDAGEM 
 Classificação: 
1. Elásticos: podem ser removidos de 
áreas retentivas sem fraturar ou 
distorcer; 
 Elastômeros: polissulfetos (mercaptana), 
poliéster, silicona de condensação e a 
silicona de adição; 
 Hidrocolóides: agar (reversível) e alginato 
(irreversível); 
2. Anaelásticos: não ser removidos de 
áreas retentivas sem fraturar ou 
distorcer; 
 Pasta Lisandra (ZOE); 
 Godiva; 
 Gesso; 
 
Oclusão 
CONCEITOS 
 A moldagem dos dentes suportes e 
das estruturas adjacentes representa 
a passagem da situação clínica para 
a bancada de laboratório na forma 
de modelos articulados; 
 Portanto os acidentes anatômicos da 
região do arco dentário a ser 
restaurado devem ser copiados com 
fidelidade e nitidez; 
 Moldagem: é o ato de obter a cópia 
em negativo das estruturas (dentes e 
rebordos alveolares); 
 Molde: é a cópia em negativo dos 
arcos dentais e tecidos adjacentes 
(Todescan); 
 Modelo: é a reprodução dos 
elementos em positivo, é a cópia 
idêntica das estruturas moldadas; 
ALGINATO 
 Sequência de moldagem: 
1. Separar material a ser utilizado: 
 Alginato; 
 Moldeiras de estoque; 
 Cuba de borracha; 
 Espátula plástica; 
 Cera utilidade; 
 Frasco medido de pó e de água; 
 Lâmpada a álcool; 
 Espátula lecron; 
2. Seleção de moldeira: 
 Profilaxia da boca; 
 Deixar folga de 3mm entre moldeira e os 
tecidos do arco; 
 Envolver toda superfície a ser moldada; 
3. Individualização da moldeira: 
 Vantagens: uniformidade do material, 
maior abrangência, condições de 
confinamento ao material de moldagem 
e serve de referência para o material de 
moldagem; 
4. Posicionamento do 
paciente/operador: 
 Paciente sentado: arco dental paralelo 
ao piso; 
 Comissura labial na altura do cotovelo do 
operador; 
 Superior: operador atrás do paciente; 
 Inferior: operador na frente do paciente; 
5. Preparo e manipulação do alginato: 
 Proporção de 1:1; 
 Colocar a água e em seguida o pó; 
 Espatular durante 45 segundos; 
6. Inserção do alginato na moldeira e 
em seguida na boca: 
 Passar alginato na superfície oclusal dos 
dentes e fundo do vestíbulo; 
 Colocar alginato na moldeira 
previamente selecionada; 
 Posicionar na boca alinhado a linha 
média da face; 
 Fazer compressão em toda extensão; 
 Manter a moldeira imóvel aguardando a 
geleificação; 
 Quebrar o selamento periférico e retirar 
com um só golpe; 
7. Desinfecção do molde: 
 Lavar em água corrente; 
 Imersão ou spray – álcool 70%, hipoclorito 
ou glutaraldeído; 
 Hipoclorito: 2% spray; 10% imersão; 
8. Proporção e vazamento gesso: 
 Selecionar todo o material; 
 Proporcionar: 20 ml de água / 100g de 
gesso; 
 Coloca água e depois pó na cuba; 
 Manipular com espátula metálica e verter 
sobre o modelo sob vibração; 
9. Confecção do modelo: 
 1º vazamento: 
 Verte o gesso especial sobre a 
moldagem até completo 
preenchimento sob vibração; 
 Fazer retenções na forma de 
pirâmides; 
 No modelo inferior confecciona-se a 
“língua”; 
 Aguarda a presa inicial (15 minutos); 
 2º vazamento: 
 Acrescenta-se gesso comum ou tipo 
pedra até total preenchimento da 
moldeira; 
Oclusão 
 Confeccionam-se retenções no gesso 
com espátula lecron; 
 Retira por fim o modelo da moldeira; 
 
10. Recorte do modelo: 
 Recorta os modelos no recortador de 
gesso tendo cuidado de preservar os 
acidentes anatômicos; 
SISTEMA MASTIGATÓRIO 
 Composto por: dentes, estruturas 
ósseas (maxila, mandíbula e 
temporal), músculos, ligamentos, ATM, 
vasos e nervos; 
MAXILA 
 Composta por duas hemi-maxilas; 
 Localizada no terço médio da face, 
forma a maior parte do esqueleto 
facial superior, sendo dentes maxilares 
considerados a maior parte 
estacionária do sistema mastigatório; 
 Apófises: processo zigomático, 
processo frontal e tuberosidade da 
maxila; 
MANDÍBULA 
 Localizada no terço inferior da face; 
 Não tem nenhumainserção óssea no 
crânio, sendo sustentada abaixo da 
maxila por musculos, ligamentos e 
outros tecidos moles, os quais 
possibilitam a mobilidade necessária 
para a função com a maxila; 
 Corpo da mandíbula + Ramo 
ascendente; 
 Apófises: coronóide e condilar; 
 Tuberosidade massetérica: inserção 
do músculo masseter; 
TEMPORAL 
 O côndilo mandibular se articula na 
base do crânio com a porção 
escamosa do osso temporal; 
 A eminência articular consiste de um 
osso espesso e denso, cuja inclinação 
determina a trajetória do côndilo; 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
1. Masseter: 
 Origem no arco zigomático; 
 Inserção no ângulo da mandíbula 
(tuberosidade masssetérica); 
 Ação: elevação e protrusão da 
mandíbula, estabilidade do côndilo; 
2. Temporal: 
 Ocupa a fossa temporal; 
 Ação: elevação da mandíbula e 
contato entre os dentes; 
 Porção anterior: elevação vertical; 
 Porção média: eleva e retrui a 
mandíbula; 
 Posterior: elevação e pouca retrusão; 
3. Pterigoideo medial: 
 Origem: fossa pterigoide e lamina 
lateral do processo pterigoide; 
 Inserção: superfície interna do ângulo 
da mandíbula; 
 Ação: elevação da mandíbula e 
contato dentário; 
 É ativo durante protrusão; 
 Contração unilateral: proporciona 
movimento de mediotrusão; 
4. Pterigoideo lateral: 
 Feixe superior: 
 Origem: superfície infratemporal do 
esfenoide; 
 Inserção: pescoço do côndilo; 
 Ação: só é ativo em conjunto com 
músculos elevadores; 
 Feixe inferior: 
Oclusão 
 Origem: superfície externa da placa 
pterigoidea; 
 Inserção: capsula articular, disco e 
pescoço do côndilo; 
 Ação: protrusão da mandíbula, 
lateralidade, abaixamento (funcionando 
junto com os depressores); 
OBS: Músculo digástrico 
 Feixe posterior e anterior; 
 Abaixamento mandibular; 
 Elevação do osso hioide – deglutição; 
 
LIGAMENTOS DA ATM 
 Protegem as estruturas; 
 São constituídos de tecido conjuntivo 
colagenoso que não se estiram; 
 Agem como agentes limitadores ou 
de restrição de movimentos; 
 
1. Colaterais: 
 Ligamentos dos discos; 
 Ligam os bordos materal e medial do 
disco aos respectivos polos condilares; 
 Divide a articulação em duas cavidades: 
superior e inferior; 
 Restringe o movimento do disco fora do 
côndilo; 
 Permitem o movimento de abertura da 
ATM; 
 Possuem vascularização e inervação = 
inflamação; 
2. Capsular: 
 Formado por duas camadas; 
a. Camada superficial: 
 Forma de leque, orientação obliqua 
das fibras; 
 Limita o deslocamento inferior do 
côndilo; 
 Inserção no colo; 
b. Camada profunda: 
 Banda de fibras horizontais; 
 Limita o movimento posterior do 
côndilo; 
 Inserção no polo lateral e na margem 
lateral do disco; 
3. Temporomandibular: 
 Reforça a cápsula articular lateralmente; 
 Divide-se em dois feixes: 
a. Superficial: do tubérculo articular ao 
colo da mandíbula, oblíquo e limita a 
abertura mandibular; 
b. Profundo: do tubérculo articular ao 
polo lateral do côndilo, horizontal e 
limita o movimento posterior do 
côndilo; 
4. Acessórios: 
a. Esfenomandibular: 
 Eleva-se a partir da espinha do osso 
esfenoide e se insere na língula da 
mandíbula; 
 É passivo durante os movimentos da 
mandíbula mantendo a mesma 
intensidade de tensão durante a 
abertura e fechamento da boca; 
 Limita distensão inferior; 
b. Estilomandibular: 
 Estende-se a partir do processo estiloide 
para o ângulo medial, cobrindo a 
superfície exterior do processo e do 
ligamento estiloide; 
 É frouxo quando as arcadas estão 
fechadas ou quando a mandíbula está 
em repouso; 
 O ligamento torna-se tenso somente na 
postura protrusiva forçada; 
 Limita movimentos protrusivos; 
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO 
 Trigêmeo: ramos maxilar e mandibular; 
 Carótida externa: artéria maxilar e 
artéria temporal superficial; 
BIOMECÂNICA DA ATM 
 Estruturas passivas: ossos; 
 Estruturas ativas: ligamentos, disco, 
músculos; 
 Posição do disco articular: 
Oclusão 
1. Boca fechada ou MIH: 
 Em MIH ou boca fechada (oclusão) 
considera-se como uma posição 
adequada aquela em que a borda 
superior da banda posterior do disco 
encontra-se sobre o zênite (ápice) da 
cabeça da mandíbula; 
2. Boca aberta (máxima abertura): 
 Em boca em máxima abertura, 
considera-se como uma posição 
adequada aquela em que a banda 
intermediaria do disco encontra-se sobre 
ou entre a cabeça da mandíbula 
(vertente posterior desta) e vértice do 
tubérculo articular; 
 
3. Função do disco – DDR: 
 Caso deslocado para anterior em MIH, o 
disco pode retornar a sua posição normal 
na máxima abertura (deslocamento de 
disco com redução – DDR); 
 Movimento disco/côndilo durante 
abertura: 
1. Rotação: movimento disco-côndilo da 
mandíbula; 
 No início da abertura bucal, a cabeça 
da mandíbula e o disco rotacionam em 
sentidos contrários, em torno de seus 
próprios eixos horizontais; 
2. Translação: movimento complexo 
disco-côndilo da mandíbula sob osso 
temporal; 
 Movimentos estáticos: 
 Posições no plano vertical: dimensão 
vertical de repouso (DVR) e dimensão 
vertical de oclusão (DVD); 
 Posições no plano horizontal: MIH, relação 
cêntrica e oclusão em relação cêntrica; 
 Movimentos dinâmicos: 
 Protrusão: há o deslizamento para haver 
a abertura da boca, até chegar o 
movimento de topo (desolusão dos 
posteriores); 
 Lateralidade: “protrusão unilateral”; 
 Guiada pelo canino; 
 Função em grupo: parcial (canino – 
pré-molar) e total (canino – molar); 
 Lado de trabalho: para onde se 
desloca; 
 Lado de balanceio: lado que se 
deslocou; 
 Ângulo de Bennett: formado entre a 
trajetória condilar e o plano sagital 
projetado no plano horizontal 
(relação com a anatomia da parede 
interna da fossa); acontece no lado 
de balanceio; 
HISTÓRICO 
 Os primeiros pesquisadores que 
perceberam a importância da 
anatomia da ATM e dos movimentos 
mandibulares na oclusão sentiram 
necessidade de criar um aparelho 
que pudesse simular as ATMs, 
posicionar os modelos e reproduzir 
uma oclusão satisfatória; 
Oclusão 
ARTICULADOR 
 Aparelho que representa as ATM’s, a 
maxila e a mandíbula, destinado à 
função dos moldes de gesso para 
registrar as relações intermaxilares em 
três dimensões e reproduzir os 
movimentos mandibulares de interesse 
protético; 
 Vantagens: 
 Visão geral dos dentes e estruturas 
adjacentes; 
 Visualização de regiões de difícil acesso; 
 Permitem uma vista lingual; 
 Reprodução dos movimentos 
mandibulares; 
 O articulador auxilia no estudo da 
oclusão, no planejamento e 
encerramento diagnóstico; 
 Auxilia na confecção de próteses 
fixas, próteses removíveis, próteses 
totais e aparelhos inter-oclusais; 
1. Articulador não-ajustável: 
 Não reproduzem nenhum movimento da 
mandíbula; 
 Não reproduzem nenhum determinante 
oclusal – ANATOMIA; 
 Arco de abertura e fechamento 
incorreto; 
 Distancia dente x eixo terminal de 
rotação (raios diferentes); 
 São responsáveis por trabalhos protéticos 
com grandes interferências oclusais, que 
resulta em lesões no sistema 
estomatognático do paciente; 
2. Articulador semi-ajustável (ASA): 
 Permitem, normalmente, três ajustes: 
distância condilar, guia condilar e ângulo 
de Bennett; 
 Reproduz parcialmente os movimentos 
da mandíbula e os determinantes da 
morfologia oclusal; 
 Reproduz parcialmente os movimentos 
da mandíbula e os determinantes da 
morofologia oclusal; 
 Modelo Arcon e Não Arcon; 
3. Articulador totalmente ajustável (ATA): 
 Conceito de gnatologia: é fundamental 
a reprodução de todos os movimentos 
mandibulares para a confecção de 
trabalhos protéticos; 
 Reproduz todos os determinantes da 
morfologia oclusal; 
 Registros realizados pelo partógrafo 
(reprodução gráfica); 
 Além dos ajustes presentes no ASA, 
também permite o ajuste do Ângulo de 
Fisher (ânguloformado entre o plano 
horizontal e a trajetória de movimento 
para medial do côndilo de balanceio; 
 Desvantagens: complexidade, tempo e 
custo; 
OBS: ASA X ATA 
 Apesar dos ASA apresentarem limitações, 
elas podem ser compensadas gerando 
trabalhos comparáveis aos obtidos com o 
ATA; 
 Você pode realizar uma reabilitação oral 
em um articulador semi-ajustável desde 
que tenha um cérebro totalmente 
ajustável; 
 De maneira alguma a sofisticação 
superará a capacidade do dentista em 
saber utilizá-lo; 
MOVIMENTOS MANDIBULARES 
 Anatomia das ATMs: 
 As cavidades glenóides apresentam duas 
paredes: 
1. Parede medial: responsável por guiar 
o côndilo nos movimentos de 
lateralidade; 
2. Parede de eminência articular do 
temporal: responsável por guiar o 
côndilo durante o movimento de 
protrusão; 
 Abertura e fechamento: movimento 
realizado e torno de um eixo que 
passa pela porção mas superior dos 
côndilos; 
 Movimento de lateralidade: esquerda 
e direita; 
Oclusão 
 Protrusão: movimentação para 
anterior; 
COMPONENTES DO ARTICULADOR 
 Ramos: são os prolongamentos 
horizontais, neles estão fixadas as 
guias e as placas de montagem; 
 Postes condilares: representam os 
côndilos, possuindo distancia 
intercondilar pequena, média ou 
grande; 
 Guias condilares: guiam os 
movimentos protrusivos do articulador; 
 Guia incisiva: localizada na parte 
anterior do ramo inferior, apoia o pino 
incisivo; 
 Mesa metálica: mais utilizada para 
trabalhos de prótese total; 
 Pino incisivo: apoia-se na mesa da 
guia incisiva e mantém a altura entre 
os ramos; 
 Placas de montagem: recebem o 
gesso que fixará os modelo ao 
articulador; 
ARCO FACIAL DO ASA TIPO ARCOM 
 Localiza a maxila em relação à base 
do crânio; 
 Orienta a fixação do modelo superior 
no articulador; 
 Distância intercondilar; 
 Eixo terminal de rotação; 
 Dispositivo acessório que tem a 
finalidade de transferir para o 
articulador a mesma disposição 
espacial da maxila, em relação ao 
crânio, e especialmente em relação a 
cavidade glenoide; 
 Dispositivo acessório que tem a 
finalidade de promover a montagem 
do modelo superior ao articulador; 
 Componentes do arco facial: 
 Garfo de mordida para dentados: possui 
penetrações para a retenção da godiva; 
 Garfo de mordida para desdentados: 
garfo específico para unir-se ao plano de 
orientação em cera; 
 Braços articulados: possibilitam 
movimentos de abertura e fechamento 
do arco facial; 
 Parafusos de fixação: responsáveis pela 
imobilização dos braços articulados; 
 Olivas auriculares: têm a função de 
adaptar os braços articulados ao meato 
acústico externo do paciente; 
 Posicionador de glabela: fixa o conjunto 
em conformidade com o ponto Nasium 
(glabela); 
 Presilha da haste horizontal: responsável 
pela união da haste de garfo de mordida 
ao arco facial; 
 Presilha da haste vertical: responsável 
pela fixação final do conjunto;

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