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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
	Acadêmico: Daniel Cristianotti do Carmo
	R.A.: 23119222-5
	Curso: Bacharelado em Educação Física
	Disciplina: Nutrição Aplicada à Educação Física
	Valor da atividade: 3,0
	Prazo: 02/06/2023
Instruções para realização da atividade
1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos.
2. Assista ao vídeo explicativo da atividade disponível no fórum das aulas ao vivo.
3. Desenvolva o seu trabalho no MODELO DE MAPA disponibilizado no Material da Disciplina de Nutrição Aplicada à Educação Física.
4. Realize uma cuidadosa correção ortográfica em sua atividade antes de enviá-la.
5. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de ambos sofrerá decréscimo de nota;
6. Não realize cópias literais do livro didático ou de sites da internet, pois isso se configura como plágio e atividades plagiadas são zeradas.
7. Não se esqueça de analisar se você postou o arquivo correto, pois não haverá reabertura das atividades para uma nova postagem. É DEVER DO ALUNO REALIZAR A POSTAGEM CORRETA DAS ATIVIDADES.
8. Não se esqueça de finalizar a sua atividade.
9. Todas as atividades são avaliadas conforme o que está sendo solicitado e as instruções fornecidas. Sendo assim, o descumprimento dessas orientações sempre acarreta em algum desconto na nota.
10. Leia atentamente todas as informações e tire suas dúvidas com o professor mediador antes de entregar sua atividade.
11. A atividade deverá ser realizada individualmente.
12. Utilize o livro (PDF), as aulas conceituais e as aulas ao vivo, como principais fontes de apoio.
13. A Unicesumar não se responsabiliza por arquivos postados errados ou por atividades não finalizadas.
14. Os prazos das atividades NÃO SERÃO ALTERADOS, desta maneira, EVITE deixar a realização para última hora.
Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.
Bons estudos!
ATIVIDADE 1 – SUPLEMENTOS ALIMENTARES
Os suplementos alimentares são utilizados a fim de complementar a alimentação de atletas e não deve ser um componente central na alimentação dessas pessoas. Os ganhos na composição corporal e desempenho estão estreitamente relacionados com longos períodos de dedicação ao esporte e ao esforço para atingir os objetivos na temporada. Em relação a utilização de suplementos por atletas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 2010, publicou uma Resolução (nº 18) aprovando o regulamento técnico sobre alimentos para atletas. Esses alimentos são classificados como recursos ergogênicos e são utilizados como suplementação alimentar a fim de atender as exigências nutricionais específicas dos atletas e assim contribuir para a melhora no desempenho esportivo.
SILVA, B. F.; BEVILAQUA, C. M.; PEIXOTO, G. M. L. Nutrição aplicada à educação física. 1 ed. Unicesumar: Maringá-PR, 2021.
 
A partir do exposto, responda as seguintes questões:
Questão 1. Esses suplementos alimentares foram classificados em seis categorias. Quais são essas 6 categorias? Cite e explique cada uma delas.
	As seis categorias de suplementos alimentares são:
- Suplementos hidroeletrolíticos: produtos destinados a auxiliar a hidratação, com a utilização de sais inorgânicos para fins alimentícios como fonte de sódio.
- Suplementos energéticos: produtos destinados a complementar a necessidade energética, compostos, basicamente, por carboidratos, vitaminas e minerais.
- Suplementos proteicos: produtos destinados a complementar necessidades proteicas; devem conter quantidade mínima exigida de proteína e teor de 50% do volume total.
- Suplementos para substituição parcial de refeições: produtos destinados a complementar refeições de atletas em situações nas quais o acesso a alimentos que compõem a alimentação habitual seja restrito, contendo as quantidades mínimas de cada macronutriente.
- Suplemento de creatina: produto destinado a complementar os estoques endógenos de creatina, com grau de pureza mínima estabelecida.
- Suplemento de cafeína: produto destinado a aumentar a resistência aeróbica em exercícios, não podendo ser adicionados outros nutrientes na composição.
Questão 2. Insira uma foto de um produto comercial para cada uma das 6 classificações dos suplementos.
	 
Suplementos hidroeletrolíticos
Suplementos de energéticos
Suplementos de proteicos
 
Suplementos para substituição parcial de refeições
Suplementos de creatina
Suplementos de cafeína
Questão 3. O balanço energético do ser humano pode sofrer flutuações negativas e positivas nas quais resultam em ganho, estabilidade ou acúmulo de peso corporal. Alguns fatores influenciam positivamente e negativamente o equilíbrio do balanço energético. Cite e explique quais são esses fatores.
	Genética de transmissão: Este fator pró vem do fator genético da hereditariedade, pois se trata das características genéticas que passam de geração para geração, ou seja, herdamos características do organismo da geração passada.
Epigenética: Fator que se refere a fatores não genéticos, mas ambientais e comportamental do indivíduo, é influenciado por fatores culturais alimentares.
A “mentalidade de dieta”: Fator importante atrelado ao descompasso alimentar da sociedade atual, hábitos como o comer sem fome, fobia a gorduras e carboidratos, restrições e alimentos pobres em nutrientes com alto índice de gordura e sódio.
Transtorno dismórfico: Este fator é um distúrbio que acomete diferentes populações, que apresentam algum defeito imaginado que gera uma preocupação excessiva que leva a alterações na forma física. Pessoas com este distúrbio tendem a desenvolver uma forte ansiedade, tendo em vista que a mesma imagina que as pessoas a julguem por este “defeito”, chegando ao ponto de achar seu corpo estranho.
ATIVIDADE 2 – GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
O Guia Alimentar é um instrumento amplo e constituído pelos grupos de alimentos, genuinamente, construídos, entendendo as especificidades da população brasileira, dentro dos seus variados contextos culturais, geográficos, sociais, políticos e econômico. O Guia é estruturado respeitando a cultura alimentar brasileira, tendo como objetivo simplificar e otimizar os conhecimentos de nutrição e alimentação, de uma forma que a população possa acessá-lo, conhecê-lo e, assim, fazer suas escolhas alimentares de forma segura, colocando, em primeiro lugar, a promoção da saúde. 
SILVA, B. F.; BEVILAQUA, C. M.; PEIXOTO, G. M. L. Nutrição aplicada à educação física. 1 ed. Unicesumar: Maringá-PR, 2021.
A partir disso, responda as seguintes questões:
Questão 1.  O primeiro Guia alimentar para a População Brasileira foi estruturado em 2006 e descreve 9 princípios básicos para a construção de uma alimentação adequada. Neste sentido, cite e explique os 9 princípios básicos do Guia alimentar.
	Princípio da Abordagem Integrada:
O ponto relevante nesse princípio relaciona-se ao fato de estruturar uma abordagem que não atue evidenciando, apenas, um determinado tipo ou grupo de pessoas que apresentam uma doença especifica relacionada a alimentação.
Nesse contexto, apoiam-se as orientações de acordo com o surgimento e as descobertas dos agravos a saúde, ocasionados por deficiências nutricionais ou por consequência do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, estas que são, totalmente, relacionadas ao perfil alimentar.
Princípio do Referencial Científico e a cultura alimentar: 
Para direcionar as práticas alimentares adequadas, e necessário pautar-se em estudos e pesquisas, pois essas apresentam padrões alimentares que foram, tradicionalmente, construídos e consolidados.
Seguindo os padrões estabelecidos, o presente Guia retrata as características que devem determinar a construção das dietas alimentares. A constituição da dieta deve ser rica em:
[...] grãos, pães, massas, tubérculos, raizes e outros alimentos com alto teor de amido, preferencialmente na sua forma integral. Ricas e variadas em frutas, legumes e verduras e leguminosas (feijões) e outros alimentos que fornecem proteínas de origem vegetal; - Incluem pequenasquantidades de carnes, laticínios e outros produtos de origem animal;
- Em consequência, contem fibras alimentares, gorduras insaturadas, vitaminas, minerais e outros componentes bioativos. Contem também baixos teores de gorduras, açúcares e sal (BRASIL, 2006a, p. 31).
Princípio do referencial positivo:
Quando falamos de “positivo”, busca-se evidenciar a importância de promover uma abordagem que seja mais propositiva, ou seja, que apresente as vantagens de estabelecer escolhas alimentares saudáveis para estimular e promover um impulso favorável e benéfico para dieta e não, apenas, predizer o que não se deve fazer. Isso reforça a ideia da busca por conhecimento e autonomia da população como reflexo de diretrizes que conduzam o entendimento e, assim, a promoção de uma alimentação saudável e promotora de qualidade de vida.
Princípio da explicação de quantidades:
Baseia-se na necessidade de predizer quais são as quantidades adequadas e limites que devem ser seguidos para considerar a alimentação segura. Contudo,
apenas, citar em termos qualitativos e insuficiente; assim, como forma de instrumentalizar e orientar, e necessário propor quantidades e limites exatos, ou seja, numéricos. Desse modo, as ações e escolhas alimentares serão mais práticas e assertivas.
Princípio da variação de quantidades:
Toda diretriz quantitativa apresenta uma margem de variação de seus valores, que representa, em termos gerais, uma margem de “erro”. Normalmente, esses
valores variam entre 10% ou três ou mais porções, sendo estas sempre apresentadas em forma de porcentagem ou proporção. Sabemos que o consumo de energia e variável, e essa variabilidade depende de outros determinantes, como, por exemplo: sexo, idade, nível de atividade física, entre outros.
No entanto, como citamos, e necessário estipularmos um valor básico, considerando o indivíduo saudável. Então, seguindo esses critérios, o Guia propõe uma ingestão media diária de 2.000 quilocalorias (Kcal). Assim, fica determinada essa quantidade calórica base para todos os brasileiros em fase adulta e com condições de saúde equilibradas.
Princípio do alimento como referência:
Quando falamos de alimentação, nossa mente, automaticamente, já visualiza um alimento que nos desperta prazer, dificilmente, pensaremos o alimento em seu âmbito nutricional, mas esses significados são facilitadores do nosso aprendizado alimentar e norteiam nossas escolhas durante toda a vida. Assim, esse princípio destaca que a compreensão e a efetividade das escolhas alimentares colocam o alimento como indicador, atuando como facilitador para a compreensão da população sobre as adequações alimentares.
Princípio da Sustentabilidade Ambiental:
O foco desse princípio e promover e evidenciar o incentivo ao consumo de alimentos mais naturais possíveis, isso significa não, apenas, o consumo do alimento, mas, sim, toda a cadeia produtiva da qual ele participa até chegar em nossas mesas.
Preocupa-se, então, em apoiar e valorizar a cultura dos alimentos produzidos de forma sustentável, dando reforço as pequenas culturas, a agricultura familiar e, assim, a diminuição do uso de recursos agressores a natureza. Afinal, promover uma alimentação adequada esta, totalmente, relacionado ao modo de produção, ao uso de fontes ecologicamente corretas e ao modo que essa produção impacta, social e ambientalmente, nossas vidas.
Princípio Originalidade - Guia Alimentar
Esse princípio retrata a direcionalidade envolvida na construção dessas recomendações. Embora o Brasil, há anos, já apresente políticas públicas que
direcionam o direito a alimentação adequada ao brasileiro, apenas, por meio da publicação deste Guia Alimentar, e que foram estabelecidas as primeiras diretrizes oficiais para alimentação dos brasileiros.
Com isso, e importante ressaltar que todas as orientações, os princípios e diretrizes foram pensados e estruturados seguindo as particularidades culturais do país, a fim de estruturar ações que, de fato, sejam representativas e diretivas a população.
Princípio Abordagem Multifocal:
Esse princípio refere-se ao direcionamento das diretrizes que são estruturadas. Existem quatro categorias que são expressas: a primeira e direcionada a todas as pessoas (individualmente), mesmo sendo em diferentes contextos; a segunda relaciona-se as recomendações destinadas aos setores públicos e privados (governo e indústria); a terceira está vinculada aos profissionais da saúde que trabalham e se articulam, diretamente, com as escolhas alimentares e as consequências delas, sejam positivas ou negativas; e a quarta e última categoria ajusta as recomendações para o grupo familiar.
É importante ressaltar que todas as recomendações e diretrizes serão articuladas e determinadas de acordo com a categoria, por exemplo: as recomendações de um alimento serão estabelecidas no âmbito individual, diferentemente do grupo familiar.
Questão 2. A fim de proporcionar um conhecimento para que a população consiga escolher seus alimentos de acordo com critérios e classificações adequadas, o Guia Alimentar para a População Brasileira categoriza estes alimentos em quatro classificações. Essas classificações são baseadas nos tipos e quantidades de processamento que o alimento passa até chegar no consumidor final. Considerando isso, aponte quais são as quatro classificações e cite 3 alimentos presentes em cada uma das quatro classificações.  
	1-Alimentos in natura ou minimamente processados: alimentos que não passaram por nenhum ou por poucos processos de modificação após a colheita ou abate, como frutas, verduras, legumes, arroz integral, carnes frescas, leite e ovos.
Exemplos: banana, couve, cenoura, feijão, milho em grão, peito de frango sem pele.
2-Alimentos processados: alimentos in natura que foram modificados para aumentar sua durabilidade ou torná-los mais palatáveis, como pães, queijos, compotas, frutas em calda, carne seca, sucos de frutas.
Exemplos: pão integral, queijo minas frescal, geleia de frutas, frutas em calda sem açúcar, carne de sol, suco de frutas sem adição de açúcar.
3-Alimentos ultra processados: alimentos produzidos industrialmente com muitos ingredientes, incluindo aditivos, como conservantes, corantes e aromatizantes, e com alto teor de açúcar, gordura e sal. São práticos, saborosos e com longa durabilidade, mas têm baixo valor nutricional e estão associados a doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão.
Exemplos: refrigerante, biscoitos recheados, sorvete, macarrão instantâneo, salsicha, hambúrguer.
4-Bebidas alcoólicas: bebidas que contêm álcool, como cerveja, vinho, destilados e outras bebidas alcoólicas.
Exemplos: cerveja, vinho tinto, whisky.
Questão 3. Considerando os alimentos que contribuem para a manutenção e desenvolvimento de saúde, aponte 5 passos para uma alimentação adequada e saudável, de acordo com o livro didático da disciplina.
	1-Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
2-Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos;
3-Limitar o consumo de alimentos processados;
4-Evitar o consumo de alimentos ultra processados;
5-Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf. 
ANVISA. RDC nº 18, de 27 de abril de 2010. Dispõe sobre alimentos para atletas.
Brasília: Anvisa, 2010. Disponível em: http://www.brasnutri.org.br/arquivos/legislacao/
2134d09b-d1be-45dc-9670-d50c2fcb6301.pdf. 
ANVISA. RDC nº 243, de 26 de julho de 2018. Dispõe sobre os requisitos sanitários
dos suplementos alimentares. Brasília: Anvisa, 2018. Disponível em: http:// www.brasnutri.org.br/arquivos/legislacao/RESOLU%C3%87%C3%83O%20DA%20
DIRETORIA%20COLEGIADA%20-%20RDC%20243%20DE%2026%20DE%20 JULHO%20DE%202018.pdf. 
ANVISA. Rotulagem Nutricional Obrigatória: Manualde Orientacao as Industrias
de Alimentos. Brasília: Anvisa, 2005. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/ documents/33916/389979/Rotulagem+Nutricional+Obrigat%C3%B3ria+Manual+- 
de+Orienta%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0s+Ind%C3%BAstrias+de+Alimentos/ae-
72b30a-07af-42e2-8b76-10ff96b64ca4. 
ARRUDA, B. K. G. de.; ARRUDA, I. K. G. de. Marcos referenciais da trajetória das políticas de alimentação e nutrição no Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., p. 319- 326, 2007.

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