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AVALIAÇÃO PRESENCIAL APX1 - 2021.1 DISCIPLINA: ESTÁGIO 2 - EJA Coordenação: PRISCILA RIBEIRO GOMES Nome: Bruna Fonseca Teixeira Matrícula: 18116080134 E-mail: bruna.fonseca@unirio.edu.br Telefone: (21) 99807-1427 Pólo: Miguel Pereira Cidade que reside: Rio de Janeiro (RJ) Reflexões sobre o EJA com base de texto da professora Jane Paiva, da UERJ, no curso Educação de jovens, adultos e idosos na diversidade - CEAD/UFF, 2014: O principal aspecto da diversidade na EJA, é a diferença entre as personagens que compõem os grupos de discentes, ou seja, a diversidade de interpretar, pensar e elaborar os espaços sociais unindo essas ações à educação. Devemos considerar que a maioria dos alunos já traz suas experiências de vida, porém, busca nesta modalidade de ensino uma oportunidade de complementar o que as falta para atingir seus objetivos. Contudo, é necessário que haja um reconhecimento que a EJA funcione como facilitador de várias aprendizagens, buscando que as diferentes necessidades sejam atendidas, já que o sujeito na maioria das vezes é o responsável pelos proventos familiares desde criança e que precisa aliar o trabalho com a pretensão de uma qualificação maior. Logo, mesmo sendo a EJA, um espaço social diversificado devemos considerar como sendo de suma importância a bagagem de cada um e a historicidade pois comprovadamente as taxas de analfabetismo entre brancos é menor que a taxa de analfatismo entre pretos e pardos, assim como nas áreas urbanas o analfabetismo é menor que nas zonas rurais. As taxas de idade mais baixas alfabetizada tenha aumentado, o que demonstra que a universalização do ensino básico e fundamental vem acontecendo, porém ainda precisamos progredir ainda mais. A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional - LDBEN - nº 9394/96 diz que esta modalidade é destinada àqueles que não tiveram acesso ou oportunidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. Essa definição da EJA, nos esclarece o potencial de educação inclusiva e compensatória que essa modalidade de ensino possui. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) se assemelha com o cenário brasileiro, onde as exclusões são presentes principalmente no contexto social. Os direitos muitas vezes são percebidos como favores quando se trata das classes sociais mais baixas, assim como o preconceito se faz presente. Há a necessidade de ações mais efetivas para que os direitos dentro da educação sejam garantidos. Uma das principais ações é a visibilidade dos sujeitos dentro de seus contextos locais e a qualificação de professores que sejam capazes de atender as necessidades desses espaços. Antes de tudo, os dados colhidos pelo IBGE precisam ser atualizados, sem essa estatística, torna-se difícil desenvolver políticas para a EJA. Um exemplo disso é o envelhecimento da população (pelo menos antes da pandemia era crescente), e a produção e o acesso há de ser desenvolvido não apenas de acordo com a faixa etária, mas também para que considere a diferença de tempo entre a infância e a 3ª idade. Precisamos reler a sociedade, experimentando “novas” formas de atuação, o que depende muito mais das políticas que assistem a educação do que da vontade e empenho dos professores e alunos. Os sujeitos do EJA, são sujeitos em construção que por algum motivo não completaram o ensino básico e fundamental em idade própria, conforme dito anteriormente, portanto através dessa definição percebemos o quanto é valiosa a educação inclusiva e compensatória. Essa modalidade de ensino possui, muito além do que é superficialmente falado, uma vez que não existe a necessidade de educação apenas nas zonas rurais e urbanas, mas também nas áreas indígenas e quilombolas. Dentre outras personagens, devemos incluir as mães de família, que cuidam de seus filhos, sem uma rede de apoio. Pois as mulheres, em sua maioria são as que mais procuram a continuação dos estudos e fazem parte de um grupo considerado marginalizado. As macropolíticas podem dar um suporte para que haja sucesso nessas construções, uma vez que dentro dessas especificidades, dentre outras, há a necessidade de se criar acessos próprios de uma comunicação eficaz, sem infantilização ou a obrigação de abandonar suas historicidades. As micropolíticas dando os acessos necessários a uma educação de qualidade, através de planos para atender os profissionais da educação e demais recursos devidamente alocados. Um outro aspecto importantíssimo, dessa vez dentro do contexto escolar, é incluir nos PPPs a EJA sem predileções ou restrições. FICHA DE REGISTRO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO 2 SEMESTRE: 2021.1 CARGA HORÁRIA TOTAL 26 HORAS (MÓDULO 1) Aluno: Bruna Fonseca Teixeira Atividade Assinatura do aluno 1. Leitura do material do Estágio 2, contato com a Tutoria Presencial via plataforma, participação dos fóruns 1 e 2. CARGA HORÁRIA: 6 HORAS 2. Participação Encontro Virtual de Estágio 2 (ou visualização de vídeo disponível sobre a reunião) CARGA HORÁRIA: 1 HORA 3. Participação fórum 3 tópico 1 CARGA HORÁRIA: 4 HORAS 4. Participação fórum 3 tópico 2 CARGA HORÁRIA: 4 HORAS 5. Leitura de material para APX1 CARGA HORÁRIA: 5 HORAS 6. Redação da APX1. Todo esse processo deve ser construído em paralelo com a presença constante dos mediadores presenciais via plataforma, para que as dúvidas e orientações possam ser esclarecidas ao longo do estágio. CARGA HORÁRIA: 6 HORAS mailto:bruna.fonseca@edu.unirio.br
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