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TABELA 1 Parâmetros típicos de soldadura recomendado (Estaleiros Nacionais de Viana do Castelo) PARÂMETROS TÍPICOS RECOMENDADOS Gabinete de Soldadura Esquema Posição Cordão Intensidade (A) Tensão (V) Vel. Arame (m/min) Folga (mm) PB Raiz Enchimento 180 - 300 24 - 33 6 - 14 PF 1 Passe 180 -240 23 - 30 6-8 Multi-passes 180 - 260 23 - 32 6 - 12 PD Raiz Enchimento 180 -260 23 - 34 6 - 12 PA Raiz 180 - 200 23 - 27 6 -8 6 ±2 Enchimento 180 - 280 25 - 32 6 - 12 PC Raiz 180 - 210 23 - 28 6-9 6±2 Enchimento 180 -260 25- 31 6 - 10 PF Raiz 180 -260 23 - 35 6 - 12 6 + 2 Enchimento 180 - 280 24-32 6 - 12 H-L045 Raiz Não Recomendado 2 ± 1 Enchimento 180 - 240 24 - 30 6-9 TABELA 2 Defeitos de Soldadura (Estaleiros Nacionais de Viana do Castelo) DEFEITO CAUSAS SOLUÇÕES SALPICOS Corrente de soldadura muito elevada; Arco demasiado longo; Polaridade incorrecta; Consumível errado. Reduzir a corrente de soldadura; Reduzir o comprimento do arco; Usar a polaridade correcta para o consumível; Escolher o consumível (eléctrodo ou fio) adequado para o trabalho que está a realizar. DEFORMAÇÃO Sequência de soldadura desadequada; Juntas desalinhadas; Demasiados passes de soldadura, devido por exemplo a escolha de eléctrodo com diâmetro muito pequeno; Chanfros excessivos. Soldar do centro para os extremos. Soldar em ambos os lados do chanfro. Usar cobre junta cerâmico; Planear a soldadura (sequência de passes correcta); Compensar a contracção, fixando a peça ou criando uma contra flecha. FISSURAÇÃO NA JUNTA Material base com tendência a temperar (alto conteúdo de Carbono, Manganês ou outros elementos de liga); Arrefecimento da zona soldada demasiado rápido; Consumível húmido (adiciona hidrogénio que pode provocar fracturas). Se possível escolher um material com melhor soldabilidade; Soldar com uma temperatura de trabalho elevada (pré--aquecimento), que provoca um arrefecimento mais lento (reduz o efeito de têmpera na zona de transição). FISSURAÇÃO NA CRATERA Paragem abrupta da soldadura. (A fissuração inicia--se num vazio na cratera de soldadura causada pela contracção associada à solidificação do banho de soldadura). No final do cordão, mover o fio ao redor da cratera de modo a enchê-la. FALTA DE PENETRAÇÃO NA RAIZ Velocidade do passe de raiz demasiado alta; Uso de consumível errado; Folga muito pequena; Consumível de espessura muito fina. Soldar mais lentamente; Oscilar entre as paredes da junta; Assegurar uma folga mais apropriada entre as peças; Escolher um consumível com diâmetro que "encha" a junta. INCLUSÃO DE ESCÓRIA A escória flutua à frente do arco; Remoção deficiente da escória entre passes; Passes convexos (produzem bolsas de escória); Sequência de passes incorrecta. Aumentar a velocidade dos passes ou aumentar o ângulo da tocha; Completa remoção da escória, se necessário com rebarbagem; Correcta aplicação da técnica para a obtenção de um cordão satisfatório; Planeamento da sequência de passes. POROSIDADE Consumíveis húmidos (estufagem incorrecta); Impurezas, gorduras ou tintas de protecção na superfície das juntas; Velocidade de avanço muito elevada; Arco demasiado longo. Secar correctamente os consumíveis utilizando estufas; Remover tintas, gorduras e corrosão da superfície da junta; Reduzir a velocidade de avanço; Reduzir o comprimento do arco. FRACTURA NA SOLIDIFICAÇÃO Consumível errado; Utilizar consumíveis do tipo básico (mais DEFEITO CAUSAS SOLUÇÕES Material base com elevado teor de carbono e enxofre; Geometria do cordão incorrecta; Passes de soldadura insuficientemente fortes para resistir aos esforços de contracção da ligação. resistentes à fractura); Evitar folgas excessivas em juntas de topo. Assegurar uma boa penetração no passe de raiz; Pingagem correcta nos elementos de sujeição que evitam a livre contracção das peças (grampas, etc.); FALTA DE PENETRAÇÃO Baixa corrente de soldadura; Ângulo da tocha incorrecto; Velocidade de avanço demasiado alta. Aumentar a corrente de soldadura; Ajustar o ângulo da tocha para que o arco trabalhe entre as paredes da junta; Ajustar a velocidade do passe ou a velocidade de depósito; MORDEDURAS Corrente aplicada demasiado alta; Ângulo incorrecto da tocha ou consumível inadequado; Arco demasiado longo Espessura do consumível incorrecta em relação à espessura das peças. Aplicar a corrente indicada; Verificar o ângulo da tocha; Usar o comprimento de arco correcto; Escolher o diâmetro adequado do consumível DIFICULDADE DE ESCORVAMENTO Corrente de soldadura demasiado baixa; Tensão de escorvamento demasiado baixa; Cabo de terra incorrectamente ligado; O revestimento cobre a extremidade do eléctrodo. Aumentar a corrente de soldadura; A corrente em vazio da fonte de alimentação é demasiado baixa para o tipo de consumível que está a ser aplicado; Ligar o cabo de terra correctamente; Retirar o revestimento da extremidade do eléctrodo CORDÃO IRREGULAR Desvio do arco de soldadura como resultado do sopro magnético (soldadura com eléctrodo); Intensidade excessiva ou tensão muito baixa; Movimento de avanço e do arame irregulares. Alterar a ligação à terra (diminuir a distância desta ligação ou fazer mais do que uma); Aumentar a tensão ou diminuir a intensidade; Dar à pistola um movimento de avanço correcto. Regular a velocidade do arame e a pressão dos carretos; Controlar a inclinação da tocha e o comprimento do arco. TABELA 1 Parâmetros típicos de soldadura recomendado (Estaleiros Nacionais de Viana do Castelo) TABELA 2 Defeitos de Soldadura (Estaleiros Nacionais de Viana do Castelo)
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