Módulo 20 - Slides - Teoria Psicanalítica Kleinianan

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Teoria psicanalítica 
Kleiniana
PROFESSORA E PSICANALISTA VÂNIA BONETE BORGES
COORDENADORA JOSI NASCIMENTO
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Nas palavras de Klein...
“Quem come do fruto do conhecimento é expulso de algum paraíso ”
Melanie Klein
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Quem foi Melanie Klein
Melanie Klein, psicanalista nascida na Áustria em 30 de março de 1882 na 
cidade de Viena, que com o incentivo de Karl Abrahan, se iniciou aos 
estudos psicanalíticos.
Este importante autor e seguidor de Sigmund Freud, teve participação 
fundamental no desenvolvimento da teoria que destaca como muito 
importante e primordial a “agressividade” nos primeiros meses de vida de 
uma criança, de onde então que Klein deu partida para sua teoria.
Melanie Klein
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 Seu primeiro contato com as obras de Sigmund Freud foi 
em 1916, onde fez análise com Sándor Ferenczi, onde 
estimulada por ele, deu início a atendimento infantis.
 Tornou-se membro da Sociedade de Psicanálise de 
Budapeste em 1919 e em 1920 conheceu Freud e 
Abrahan, onde em 1921 foi convidada por ele a 
trabalhar em Berlim.
Trajetória de Melanie Klein
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E o que tem de especial neste caso?
 Foi o primeiro paciente de Psicose infantil que Melanie Klein tratou
E o que tem de especial neste caso?
O caso de Dick
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 Onde o primeiro objeto externo apresentado a criança é o seio materno
 Segundo opinião sustentada por Melanie Klein, o momento do nascer gera 
grande medo (pulsão de morte), pois é tirado do seu mundo até então 
conhecido e que se sentia seguro.,
 Ela contextualiza que é como uma tela em branca e os sentimentos de 
amor e ódio, registrados no nascimento, de amor e ódio e que com isto ou 
se ama ou se odeia, fica claro que o “Seio Bom” é amado, e o “Seio Mau” 
é odiado, pela criança.
Teoria Kleiniana
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Organização da vida mental (3 e 4 meses) 
 Onde o primeiro objeto externo apresentado a criança é o seio materno
 Segundo opinião sustentada por Melanie Klein, o momento do nascer gera 
grande medo (pulsão de morte), pois é tirado do seu mundo até então 
conhecido e que se sentia seguro.,
 Ela contextualiza que é como uma tela em branca e os sentimentos de 
amor e ódio, registrados no nascimento, de amor e ódio e que com isto ou 
se ama ou se odeia, fica claro que o “Seio Bom” é amado, e o “Seio Mau” 
é odiado, pela criança.
Posição Esquizoparanóide
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Angústia Persecutória
 A crença inconsciente é de ataque ao Ego. Objetos dissociados e 
Excludentes (Relação de Objeto Parcial)
 No fato interno tem a (Pulsão de morte) e como fator externo a 
experiência do Nascer/frustações.
Fantasias Inconscientes
 Na oral sádica tem o desejo (Devorar o seio e o corpo materno)
 Na fase anal sádicas (Atacar com os “excrementos”) e logo em seguida 
medo (temor em ser devorado).
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Relação objetal com o “Seio bom” e com o “Seio mau”
 Projetam impulsos destrutivos em evidência, projetam impulso de amor 
(Seio bom) e impulsos de destrutivos no (Seio mau)
 Projetam impulsos externos no (Seio bom) Pulsão de vida (pulsão 
libidinais) e no (Seio Mau) Pulsão de morte
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Mecanismo de Introjeção e de Projeção
Introjeção, ao introjetar o aspecto do seio materno é criado o núcleo do 
Superego, onde fantasia o Seio ideal (que em sua fantasia estaria à 
disposição) e o Seio devorador e perigoso, que acessa o mecanismo de 
defesa para poder lidar com a ansiedade. Estes mecanismos são 
fundamentais para que seja desenvolvido o Ego, como para estabelecer a 
relação entre amor e ódio com o primeiro objeto; - Habilidade do Ego 
limitada, pouca aptidão para lidar com ansiedade e admitir os dois aspectos 
das emoções com a mãe; Através da Introjeção dos primeiros objetos, 
constroem-se os objetos internos, permitindo a formação do Ego e do 
Superego.
Posição Esquizoparanóide
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Mecanismo de defesa
 Mecanismos de Defesa Dissociação
 Mecanismos de Defesa Identificação Projetiva
 Mecanismos de Defesa Negação
 Mecanismos de Defesa Idealização
Posição Esquizoparanóide
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Fase Posição Depressiva Integração pessoal (4 meses a 1 ano)
Posição Depressiva/Angústia Depressiva
 O Ego (EU), sente culpa e teme pelo dano causado ao objeto amado.
 Os sentimentos de culpa pelo temor de ter causado danos ao objeto 
amado
Posição Depressiva”
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Relação com objeto total
 O Vínculo com mundo Externo é mais realista: = Integração do Ego, e da 
mãe em seus aspectos bons e maus; = Maior consciência de si mesmo, 
maior discriminação entre fantasia e realidade (realidade interna e 
externa);
Posição Depressiva”
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Mecanismos de Defesa
 O Vínculo com mundo Externo é mais realista: = Integração do Ego, e da 
mãe em seus aspectos bons e maus; = Maior consciência de si mesmo, 
maior discriminação entre fantasia e realidade (realidade interna e 
externa);
 Nos processos de introjeção a criança vê a mão como um ser 
independente e tenta possuí-la e conservá-la dentro de si.
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Características da Posição Depressiva
 A projeção de cisão diminui e mecanismos psicóticos dão lugar aos 
neuróticos e começa a formação de símbolos
 Com o progresso do Ego que podemos entender com a integração, as 
capacidades intelectuais, consciência e relação com o mundo externo é 
aumentada
 Criança passa a enxergar uma realidade externa mais realista e 
tranquilizadora; - Desenvolvimento essencial na organização do Superego, 
facilitando sua assimilação pelo Ego;
 Adaptação à realidade acarreta na diminuição da ambivalência e 
agressão, possibilitando a atuação dos impulsos reparadores; - Posição 
que antecede ao Complexo de Édipo (desmame), medo da perda da 
mãe e recorrência ao pai, gera novos conflitos;
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Mecanismo de Defesa de Reparação
 Atender e se preocupar com o estado do objeto (interno e externo); -
Inicia a aceitação da responsabilidade por toda a destrutividade que está 
ligada ao viver.
 Consiste em aniquilar os perseguidores e de lidar com sentimentos 
recentemente vivenciados de culpa e de desespero devido aos ataques 
ao objeto amado. Apesar de suas variedades, as defesas maníacas visam 
controlar e dominar o mundo externo e interno, ainda que a existência 
deste, é depreciada e negada.
Posição Depressiva”
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Mecanismos de Defesa Idealização
 Senso de onipotência; nega a realidade psíquica e depreciação e 
desprezo de objetos bons, tenta dominar e controlar todos os seus objetos, 
utilizando do senso de onipotência;(Narcisismo)
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Mecanismo de Defesa Obsessiva
 Tentativa depressiva de dar conta das questões que angustiam o ego, 
utilizando de critério racional para resolver a síntese entre bom e mau, apartir de um mito criado pela mente, tido como verdade
 A razão é utilizada para dissociar, transformando uma determinada 
ansiedade, em algo suportável, idealizando, com o intuito de banir o mau
Posição Depressiva”
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 Melanie Klein trouxe que na clínica com criança deve ser construída em 
cima do brincar e não da associação livre.
 Na análise infantil, podemos ver que a escolha sempre do mesmo 
brinquedo, também quer dizer alguma coisa.
A clínica de Melanie Klein
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Posição Depressiva
 Mecanismos de Defesa Idealização
 Senso de onipotência; nega a realidade psíquica e depreciação e desprezo de objetos 
bons, tenta dominar e controlar todos os seus objetos, utilizando do senso de 
onipotência;(Narcisismo)
 Mecanismo de Defesa Obsessiva
 Tentativa depressiva de dar conta das questões que angustiam o ego, utilizando de 
critério racional para resolver a síntese entre bom e mau, a partir de um mito criado pela 
mente, tido como verdade
 A razão é utilizada para dissociar, transformando uma determinada ansiedade, em algo 
suportável, idealizando, com o intuito de banir o mau.
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Mecanismo de Defesa Obsessiva
Tentativa depressiva de dar conta das questões que angustiam o ego, utilizando 
de critério racional para resolver a síntese entre bom e mau, a partir de um mito criado 
pela mente, tido como verdade
A razão é utilizada para dissociar, transformando uma determinada ansiedade, em algo 
suportável, idealizando, com o intuito de banir o mau.
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O brincar para Klein
O importante, para Melanie Klein, era o fato de que a brincadeira era uma maneira de a 
criança expressar o seu mundo interno, ou, a brincadeira era uma maneira pela qual as 
fantasias inconscientes infantis eram expressas. Então, a interpretação da brincadeira 
correspondia nada menos do que à interpretação dos conteúdos das fantasias inconscientes 
que a brincadeira tornava possível apreender a partir de seu simbolismo.
Klein descobriu que esse tipo de interpretação tinha o poder de modificar a ansiedade 
infantil associada à fantasia inconsciente. A interpretação, reveladora da fantasia 
inconsciente, tinha o poder de fazer com que a criança diminuísse, por assim dizer, seu grau 
de fixação a essa fantasia inconsciente e aos objetos (pessoas) a ela associada. 
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Fantasia
Para Klein, a fantasia é a expressão psíquica do instinto. Por isso, a realidade 
psíquica quase sempre não condiz com a realidade factual das coisas
A realidade é influenciada e influencia os instintos e a fantasia. É um sistema de 
trocas e de inter-relação
Por toda a vida passaremos pelas ansiedades primitivas e as elaborações destas 
ansiedades
Estas ansiedades normalmente são causadas entre os conflitos da pulsão de vida e 
pulsão de morte.
As fantasias são classificadas por conceitos puramente dicotômicos de bom e 
mau, o que tira as verdadeiras nuances da realidade que transita entre estes dois 
conceitos.
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Superego em Melanie
Observou que crianças menores que dois anos já sentiam culpa, fruto das 
projeções sádicas sobre o seio
Todo superego no início é ameaçador
Discorda de Freud neste ponto, já que Freud diz que o superego é fruto do Édipo
Para Klein, ao brincar a criança experimenta o contexto e o foco. Quando ela 
pega um brinquedo ela repete o papel do colo da mãe que ela experimentou, a 
isto chamamos de contexto. Já o foco é a atenção que a criança disponibiliza ao 
objeto (brinquedo). É no foco que a criança realiza e concretiza o vínculo
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Processo
 A terapia com crianças tem todo um processo diferenciado, já que estamos 
tratando de alguém menor de idade
 A primeira sessão marcada é exclusivamente com o responsável pela criança, 
para crianças até 10 anos.
 É preferível, se possível, que a criança nem venha ao consultório na primeira 
sessão.
 Pode-se demorar algumas semanas para acontecer um vínculo com a criança. 
Assim que este vínculo ocorrer, abriu-se o campo transferencial
 A duração da terapia infantil é de ~30/45 minutos , o tempo restante é com os 
responsáveis.
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Orientação de Pais – Atendimento infantil
 O Objetivo da orientação de pais é auxilia-los e fornecer recursos para lidar com 
os filhos de maneira mais saudável.
 Tempo de Atendimento
 Sobre o Sigilo
 O profissional respeitará o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da 
confiabilidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações.
 Honorários
 Desmarcações ou mudanças de horário
 Faltas
 Preenchimento da Anamnese da criança, com todas as informações do processo 
gestacional, sobre o parto, primeiros meses de vida, amamentação, se chorava.
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Orientação de Pais – Atendimento infantil
 Como que foi a presença do pai
 Como foi o desfralde
 Usava chupeta
 Não “terapizar” os responsáveis
 Após os 10 anos de idade e pré adolescentes, conversar com os pais na frente do 
adolescente e combinar com o adolescente antes.
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