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RESUMO MELANIE KLEIN PRODUZIDO POR: AÍSHA RAMOS S.S. RESUMO MELANIE KLEIN MELANIE KLEIN SUMÁRIO 1. HISTÓRIA ..........................................................1 2. TEORIA DAS RELAÇÕES OBJETAIS E/OU TEORIA DAS POSIÇÕES ....................................................................1 3. PULSÃO DE VIDA E DE MORTE ............................2 4. FANTASIAS........................................................2 5. SEIO BOM X SEIO MAU ......................................2 6. POSIÇÃO ESQUIZOPARANÓIDE ...........................2 7. POSIÇÃO DEPRESSIVA .......................................3 8. MECANISMOS DE DEFESA ...................................3 9. ID, EGO, SUPEREGO (FREUD) ..............................4 10. EGO, SUPEREGO (KLEIN) ....................................5 11. TÉCNICA DO BRINCAR .......................................6 12. INVEJA E GRATIDÃO .........................................6 1. HISTÓRIA Diferente de Freud, não acreditava que o ser humano ia em busca do prazer para sobrevivência, mas através do contato e do relacionamento como bases fundamentais de necessidade Sua compreensão do psiquismo humano, assim como a construção de sua teoria baseou-se na observação das crianças e principalmente destas na interação com os brinquedos. Sua teoria é mais próxima e íntima da relação da mãe com o bebê. Suas convicções conduzem a uma nova escola psicanalítica que enfatiza a influência do intrapsíquico do bebê na sua relação com o mundo externo; destaca a importância do que ocorre durante o primeiro ano de vida do bebê humano, como vivências determinantes de nossa personalidade. Entre suas principais contribuições podemos destacar a ênfase nas primeiras relações de objeto; a existência de um ego rudimentar (contrariando a ideia freudiana); a noção de fantasia inconsciente e o uso de defesas primitivas operando já desde o nascimento; a presença de um sadismo e agressividade constitucionais; o reconhecimento de um superego arcaico cuja manifestação acontece desde muito cedo no desenvolvimento psíquico da criança; o uso do brinquedo como um meio de acesso ao psiquismo da criança e cuja para a interpretação; sua técnica psicanalítica de lidar com as forças intrapsíquicas por meio da interpretação precoce de impulsos inconscientes. 2. TEORIA DAS RELAÇÕES OBJETAIS E/OU TEORIA DAS POSIÇÕES • RELAÇÕES OBJETAIS Objetos ligados à satisfação (pessoas, partes de pessoas, coisas inanimadas) Representações de antigos objetos que já foram significativos em nossa infância e nós enxergamos parcialmente esses objetos nas pessoas com as quais nos relacionamos, são reminiscências, restos de experiências passadas que projetamos no presente. █ Ênfase menor aos impulsos biológicos █ Destaca a intimidade e o cuidado da mãe e o bebê RESUMO MELANIE KLEIN PRODUZIDO POR: AÍSHA RAMOS S.S. RESUMO MELANIE KLEIN 3. PULSÃO DE VIDA E DE MORTE FREUD DESTACA – 4 AOS 6 ANOS KLEIN – 4 AOS 6 MESES Para Klein, nascemos tentando reduzir a ansiedade da PULSÃO DE VIDA (desejo de buscar a vida, criação e o prazer) e PULSÃO DE MORTE (desejo de buscar a morte, isolamento e a destruição) forças conflitantes que habitam dentro de nós, estes jamais serão resolvidos, mas impulsionam nossa vida psíquica. 4. FANTASIAS Já nascemos com conteúdos primitivos herdados através do inconsciente, o que faz com que o indivíduo tenha uma vida mental repleta de fantasias Imagens ou noções básicas de bom e mau Ex: barriga cheia – bom / Ex: estômago vazio – mau À medida que a criança cresce outras fantasias emergem tanto pela realidade como pelas predisposições herdadas como: COMPLEXO DE ÉDIPO 5. SEIO BOM X SEIO MAU Bebê acredita que o seio da mãe faz parte do seu corpo, lhe pertence (da mesma forma como suas mãos) portanto em um momento o bebê passa a ter dois sentimentos pelo seio, o dividindo em: Essa relação gera situações e sentimentos em relação ao seio que foram denominadas “fantasias” O peito ainda é um objeto interno dela que faz com que quando ela o tenha seus sentimentos serão positivos, maravilhosos e quando não, negativos e assustadores Estes sentimentos negativos causam na criança um medo de “vingança” deles para com ela no qual fica conhecido como posição esquizoparanóide 6. POSIÇÃO ESQUIZOPARANÓIDE ESQUIZO – divisão (entre mundo interno e externo) PARANÓIDE – desconfiança, perseguição █ Como se a interpretasse algo que não existe, faz com viva com uma ansiedade persecutória █ Caracterizado pela relação fusional com a mãe • Relação de segurança com bebê, “ambiente”, contato CONTEXTO • Relação direta, olho com olho, na qual a criança aprende a se relacionar, vivenciar e então, pensar sobre FOCO • Com ambos a criança pode desenvolver uma relação de vínculo com seu responsável (seja mãe, pai, cuidador etc.) na qual experimentará significado CONTEXTO + FOCO Energia Criadora Prazeroza Relações Agradáveis Energia Destrutora Desagrádavel Isolamento DestruiçãoP U LS Ã O D E V ID A P U LS Ã O D E M O R T E SEIO BOM alimenta, satisfaz SEIO MAU priva, faz sofrer MÃE •SEIO BOM •SEIO MAU •OBJETO MÃE •SEIO BOM •SEIO MAU •OBJETO DIVISÃO •ESQUIZO •INTERNO •EXTERNO DIVISÃO •ESQUIZO •INTERNO •EXTERNO BEBÊ •PARANÓIDE •ANSIEDADE •PERSEGUIÇÃO BEBÊ •PARANÓIDE •ANSIEDADE •PERSEGUIÇÃO RESUMO MELANIE KLEIN PRODUZIDO POR: AÍSHA RAMOS S.S. RESUMO MELANIE KLEIN 7. POSIÇÃO DEPRESSIVA Depois de perceber que seio bom e mau são objeto da mesma pessoa (a mãe), passa a ver seio como objeto externo (seio bom e mau são os mesmos) que inicia uma série de pensamentos depressivos devido aos sentimentos posteriores a ele █ Gera uma ansiedade depressiva pois têm medo de perder o peito, se torna uma culpa █ Momento em que criança passa a perceber mundo interno e externo e apresenta o COMPLEXO DE ÉDIPO. Ela parte da ideia de que a criança tem um conhecimento inato dos genitais de ambos os sexos e que fantasias orais e genitais influenciam desde o nascimento no uso qualitativo de mecanismos de projeção e introjeção que constituem o mundo interno e sua relação com o “objeto” externo - mãe. A constatação que o bebê realiza no decorrer da posição depressiva, a unificação do objeto (objeto bom e objeto mau são o mesmo), o faz temer fantasiosamente sua perda e o risco da retaliação, como respostas aos ataques dirigidos ao seio mau. █ Angústia da Castração o Noção de perda o Perda do objeto o Desmame o Mãe investindo em outros objetos █ Entra a função paterna Caso não supere a posição esquizoparanóide e não entra na posição depressiva também não entra na função paterna, ou seja, não tem perda e pensamos na psicose 8. MECANISMOS DE DEFESA PROJEÇÃO Desde cedo o bebê a utiliza para diminuir a ansiedade provocada por sentimentos e impulsos com os quais não consegue lidar e para se livrar desse material psíquico (tal como os desejos destrutivos) ele projeta seus sentimentos e impulsos para fora de si e passa a fantasiar que eles residem e outra pessoa – objetos, partes de corpos, outras pessoas. Na nossa vida utilizamos este para aliviarmos a ansiedade provocada por sentimentos e aspectos da nossa personalidade nos recusarmos a aceitar – inveja, incompetência, rancores – normalmente projetamos nos outros. PROJETAMOS EM OBJETOS EXTERNOS • Momento no qual. a criança fantasia destruir um dos progenitores e ter um relacionamento amoroso com o outro. • Para Klein, os estágios iniciais do complexo de Édipo começam durante a posição depressiva. COMPLEXO DE ÉDIPO SEIO BOM •OBJETO BOM SEIO MAU •OBJETO MAU UNIFICAÇÃO •BOM E MAU = MESMO OBJ PERDA MEDO DE RETALIAÇÃO ANSIEDADE POSIÇÃO DEPRESSIVA MUNDO EXTERNO • DELE/DELA/O OUTRO MUNDO EXTERNO • DELE/DELA/O OUTRO MUNDO INTERNO •Meu MUNDO INTERNO•Meu RESUMO MELANIE KLEIN PRODUZIDO POR: AÍSHA RAMOS S.S. RESUMO MELANIE KLEIN IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA É uma projeção muito forte que afeta o indivíduo Também projetamos em objetos EXTERNOS, mas depois INTROJETAMOS de volta este material de maneira modificada ou distorcida Pode ser de diferentes formas e com efeitos BENÉFICOS ou DELETÉRIOS Ex. DELETÉRIA: Uma criança cujo projeções a considerem burra ou a tratem de tal forma passa a se comportar como uma, perdendo o interesse nos estudos, tornando-se incompetente Ex. BENÉFICA: Pode ser como a para o terapeuta, alguém mais capaz de lidar com o problema/dilema. Sendo totalmente ou parcialmente inconsciente 9. ID, EGO, SUPEREGO (FREUD) Segundo Freud, a nossa mente (psique) tem como principal meta preservar ou recuperar um certo nível de equilíbrio interno que lhe permita minimizar o desprazer e maximizar o prazer. Então esta função é regulamentada por três componentes básicos da psique: ID, EGO e SUPERGO. 1. ID Estrutura original da personalidade, por isso é desorganizado, caótico e sem forma. Todo conteúdo é inconsciente. É a fonte de energia de todas as pulsões de vida e de morte. 2. EGO Estrutura da personalidade que se desenvolve a partir do ID, busca atender e aplacar as exigências do ID, preservando a saúde, a segurança e a sanidade. Lida com a realidade externa devido a suas características lógicas e racionais. Entre meio externo e mundo interno. Ego se esforça pelo prazer e tenta evitar o desprazer, mas considerando as limitações e oportunidades que são postas pela realidade. Controla as exigências do ID, avaliando – como, quando e porque - elas devem ser satisfeitas 3. SUPEREGO Surge a partir do Ego, tem a função de atuar como juiz das ações e pensamentos do Ego. É nele, que residem os códigos de condutas aprendidos no convívio social, as inibições e ideais. Age no sentido de proibir ou limitar pensamentos e atitudes. Através dele podemos gerar sentimentos como culpa, inferioridade, orgulho e amor próprio. *Superego subdivide-se em: EGO IDEAL e CONSCIÊNCIA ORGANISMO • Instinto • Objeto • Fonte ADAPTAÇÃO • Ato Psíquico •Desenvolvimento • Mecanismos AMBIENTE • Restrições • Normal • Civilização ID • Exigência Natural • Inato • Amoral • Inconsciente • Princípio do Prazer EGO • Conflito • Harmonia • Formado a partir - ID • Moral • Pragmático • Consciente • Princípio da Realidade SUPEREGO • Barreiras Sociais • Formado a partir - Ego • Hipermoral • Não- consciente • Princípio do Dever “EM CERTOS AMBIENTES SOCIAIS, PODE SER QUE AQUELES MATERIAIS PSÍQUICOS QUE NÃO SÃO DIGERIDOS, AS COISAS DIFÍCEIS QUE AS PESSOAS NÃO QUEREM SABER SOBRE SI MESMAS SÃO COLOCADAS NO OUTRO. ELE SE TORNA DEPÓSITO DISSO E ENTÃO AGE, ISSO PASSA A FAZER PARTE DE SUA SUBJETIVIDADE NESTA RELAÇÃO INTERSUBJETIVA. ENTÃO ELE PASSA A SE VER COMO REALMENTE FOSSE CARACTERIZADO POR ESSES ELEMENTOS DIFÍCEIS.” RESUMO MELANIE KLEIN PRODUZIDO POR: AÍSHA RAMOS S.S. RESUMO MELANIE KLEIN 10. EGO, SUPEREGO (KLEIN) Klein ignora ID mas desenvolve teoria para ego e superego Sua teoria difere da psicanalítica Freudiana nos seguintes aspectos: EGO (KLEIN) Relacionando o desenvolvimento do ego a sua interação com o seio bom e o seio mau. Todas as experiências tidas pelo bebê passam a ser relacionadas ao seio bom e seio mau, mesmo que não estejam ligadas a amamentação. Ex: Após experimentar o seio bom o bebê, cria expectativas de também ter relações agradáveis com seus dedos, chupeta e/ou a figura paterna. DIVISÃO DO EGO Através da divisão do Ego em: EU BOM e EU MAU . Forma-se uma maneira de gerenciamento dos aspectos positivos e negativos dos objetos externos. Conforme o bebê vai crescendo, suas percepções se tornam mais realistas ao invés de estarem privadas entre o bom e o mau. Dessa forma o ego passa a se unificar e integrar. SUGEREGO (KLEIN) Surge antes dos 3 anos Não é uma superação do complexo de édipo Muito mais duro e cruel Na teoria de Klein, difere da de Freud pois mesmo acreditando que este opera em Ego ideal (inferioridade) e Consciência (culpa) mas somente para crianças mais velhas e adultos, essas subdivisões do Superego Inicial em crianças pequenas, a consciência opera com o TERROR ao invés da culpa (o que a torna mais dura e cruel) As crianças passam a temer serem devoradas, cortadas e dilaceradas em pedaços. Medos desproporcionais a qualquer perigo real. Isto é consequência dos próprios desejos destrutivos das crianças que estão enraizados nas frustações vividas por elas nas relações objetais, estes desejos são sentidos com muita ansiedade. Para lidar com essa ansiedade o ego mobiliza a energia da pulsão de vida contra a pulsão de morte. FREUD desde o nascimento nenhuma função complexa 3 ou 4 anos dominada pelo ID KLEIN extremamente desorganizado ansiedade, mecanismos de defesa e relações objetais começa com amamentação seio bom e seio mau - ego SEIO BOM/MAU • Relações prazerosa (bom) • Relações desagradáveis (mau) • Modelo • Dedos (corpo) • Chupeta (objeto) • Figura paterna (outros) • Relações Interpessoais SEIO BOM/MAU • Relações prazerosa (bom) • Relações desagradáveis (mau) • Modelo • Dedos (corpo) • Chupeta (objeto) • Figura paterna (outros) • Relações Interpessoais EGO • Forma de lidar com experiências prazerosa e desgradáveis • 1.EU BOM • alimentado, amado • 2.EU MAU • fome, desamparo EGO • Forma de lidar com experiências prazerosa e desgradáveis • 1.EU BOM • alimentado, amado • 2.EU MAU • fome, desamparo RESUMO MELANIE KLEIN PRODUZIDO POR: AÍSHA RAMOS S.S. RESUMO MELANIE KLEIN Energia tirado das pulsões do ego para a formação do Superego. Energia criadora (vida) contra a energia destruidora (morte) A violência extrema é uma reação do psiquismo a agressividade do Ego, que procura se autodefender dos próprios desejos destrutivos mobilizando a pulsão de vida contra a pulsão de morte Se transforma em uma consciência realística por volta dos 5/6 anos de idade. 11. TÉCNICA DO BRINCAR Diferente da técnica do brincar psicanalítica não se baseia na associação livre pois devido a sua grande angústia a criança não consegue verbalizar as suas questões BRINCAR – FORMA DE ACESSAR O INCONSCIENTE DA CRIANÇA POR MEIO DA TRANSFERÊNCIA. FORMA DE COMUNICAÇÃO DA CRIANÇA Pela brincadeira a criança pode verbalizar na qual ela pode revelar esta angústia e sofrimento. Melanie Klein dedicou-se primordialmente à compreensão do brincar da criança, enfatizando a importância das atividades lúdicas na comunicação inconsciente dos conflitos infantis e, desta forma, destaca os casos de crianças com sérias inibições ao brincar . Klein, ao contrário de Freud, identificava no brincar a possibilidade de interpretação, na situação transferencial, a partir da brincadeira produzida pela criança. Desta forma, as brincadeiras eram, para a autora, equivalentes às fantasias, que dariam acesso à sexualidade infantil e à agressividade, e em decorrência disso concebeu a relação TRANSFERENCIAL e CONTRATRANSFERENCIAL entre a criança e analista. 12. INVEJA E GRATIDÃO TODA INVEJA É DESTRUIDORA VORACIDADE (INTROJEÇÃO DESTRUTIVA) – INVEJA – PROJEÇÃO CIÚMES Inveja (identificação projetiva) causa ansiedade (tentativa do sujeito de destruir - inconscientemente) contra essa inveja surge como defesa o medo do sujeito de ser destruído. Inveja deposita maldade dentro do outro, destrói a criatividade do outro. Confusão entre bom e mau, culpa e perseguição. Gerando um ciclo que para ser quebrado precisa ser introjetado (que pode reduzir essa ansiedade, não a exterminar) PULSÃO DE VIDA PULSÃO DE MORTE SUPEREGO Inveja Ansiedade Projeção Pulsão de Morte Defesa Medo RESUMO MELANIE KLEIN PRODUZIDOPOR: AÍSHA RAMOS S.S. RESUMO MELANIE KLEIN Inveja cai sobre aquilo que é bom. Pulsão de vida gera sentimento de gratidão permitindo que a inveja seja sublimada. Gratidão é a capacidade de suportar a inveja e os impulsos destrutivos, ter a satisfação e ser grata à gratificação. Importância da elaboração da idealização e inveja na transferência com o analista. GRATIDÃO união do bebê e a mãe pulsão de vida INVEJA ligada a destruição pulsão de morte ALERTA:
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