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Atividade Contextualizada Imunologia e Patologia

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IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES
Farmácia
O transplante é definido como a transferência de células, tecidos, medula óssea, ossos, córneas, ou órgãos coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado, de um doador vivo ou morto, para um receptor, com o objetivo restabelecer as funções anteriormente perdidas. A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final. A compatibilidade e o controle da resposta imunológica são os principais fatores para o sucesso de um transplante, seja pela utilização de fármacos, ou pela compatibilidade do grupo sanguíneo ou de antígenos específicos, responsáveis por desencadear as respostas imunológicas. Portanto, a compatibilidade de um órgão se caracteriza pela similaridade do complexo principal de histocompatibilidade, MHC, entre doador e receptor, este complexo se divide em MHC de classe I e o MHC de classe II, responsáveis por sinalizar as células de um organismo, impedindo que o sistema imunológico as ataque. O MHC I conduzirá à produção dos antígenos leucocitários humanos, HLA A, B e C, e o MHC II produzirá o HLA-DR, DP e DQ. Deste modo, a compatibilidade dependerá do grupo sanguíneo, como nos transplantes de fígado ou pulmão, ou da similaridade do HLA. Para evitar a rejeição destes órgãos, o emprego de fármacos imunossupressores se torna necessário, porém existe um efeito colateral que a imunossupressão pode oferecer um risco maior de infeções. Esses medicamentos operam por diferentes vias, levando a diminuição da capacidade de resposta do sistema imunológico, dentre os mais utilizados destacam se a Dexametasona, Prednisolona e Prednisona, corticosteroides responsáveis por inibir fortemente a resposta inflamatória, como parte deste mecanismo há os fármacos bloqueadores da produção e atividade dos glóbulos brancos como a Ciclosporina, Tacrolimo e Rapamicina, e os inibidores da divisão celular como a Azatioprina e Micofenolato de mofetila. Além disso, a utilização de imunoglobulinas poderá ser utilizada em associação com os fármacos imunossupressores, ou em casos de rejeição de órgãos. Neste caso, há o anticorpo monoclonal como o Basiliximab e as imunoglobulinas policlonais como as globulinas antilinfocítica e antitimócito. Constatando assim, que para evitar a rejeição dos órgãos, mesmo que fortemente compatíveis, os pacientes transplantados deverão ser submetidos constantemente aos fármacos imunossupressores, os quais têm por finalidade diminuir a resposta imunológica.
Referencias:
CAMPAGNUOLO, Débora Greice; CITA, Rafael Formeton; COLOMBO, Tatiana Elias. Frequência dos alelos do sistema antígeno leucocitário humano em doadores e pacientes pré-transplante de medula óssea. Arch. Health Sci. (Online), p. 71-75, 2018.
BRAHM, Marise Marcia These. Adesão aos imunossupressores em pacientes transplantados renais. 2012.
http://www.medicina.ufba.br/imuno/roteiros_imuno/transplantes.pdf
http://www.saude.pi.gov.br/centraldetransplantes/informacoes/o-que-e- transplante-de-orgaos
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-02/agencia-brasil-explica- como-e-o-transplante-de-orgaos-no-brasil#

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