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Regime Geral de Previdência Social: teses 
revisionais
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2/261
Regime Geral de Previdência Social: teses revisionais
Autoria: Rafaela da F. Lima Rocha Farachet
Como citar este documento: FARACHE, Rafaela da F. L. Rocha. Teses Revisionais. Valinhos, 2017.
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios 05
Assista a suas aulas 28
Unidade 2: Cumulação de Benefícios Previdenciários 36
Assista a suas aulas 64
Unidade 3: Revisão dos Benefícios por Incapacidade 71
Assista a suas aulas 93
Unidade 4: Desaposentação 103
Assista a suas aulas 123
2/201
3/2613
Unidade 5: Aplicação de novos tetos dos benefícios 130
Assista a suas aulas 158
Unidade 6: Revisões Envolvendo o Fator Previdenciário 167
Assista a suas aulas 192
Sumário
Unidade 7: Conhecimento de outras Revisões 199
Assista a suas aulas 223
Unidade 8: Benefícios Extintos e Teses Superadas 232
Assista a suas aulas 253
Regime Geral de Previdência Social: teses revisionais
Autoria: Rafaela da F. Lima Rocha Farachet
Como citar este documento: FARACHE, Rafaela da F. L. Rocha. Teses Revisionais. Valinhos, 2017.
4/261
Apresentação da Disciplina
Todo advogado que atua na área previden-
ciária trabalha com processos envolvendo 
teses revisionais, seja no âmbito adminis-
trativo do próprio INSS, seja nas inúmeras 
ações judiciais ajuizadas objetivando a revi-
são dos benefícios. Busca-se tanto a revisão 
da renda mensal inicial, com o incremento 
do valor do benefício, ou mesmo o simples 
reajuste do valor do benefício, com funda-
mento no art. 201, § 4°, da Constituição 
Federal. Para tanto, valem-se os causídicos 
de diversas teses, algumas já reconhecidas 
pelos tribunais superiores, outras ainda em 
discussão, sem julgamento deinitivo. Seja 
qual for a revisão que se busque, há de se 
ter em mente alguns fatores determinantes 
em qualquer revisão que se postule. Primei-
ramente, é imperioso saber que o benefício 
será concedido com base na legislação vi-
gente à época do seu deferimento, ou seja, 
na DIB (data de início do benefício). Por ou-
tro lado, faz-se necessária a observância do 
prazo decadencial de 10 anos para se pos-
tular judicialmente a revisão de qualquer 
benefício previdenciário, nos termos do art. 
103, da Lei 8213/91. Com a presente dis-
ciplina, será apresentada a atual forma de 
cálculo dos benefícios previdenciários, pre-
vista pela Lei 9.786/99, assim como a regra 
de transição insculpida no art. 3º do mesmo 
diploma legal. O estudo visa propiciar a me-
lhor compressão da legislação previdenciá-
ria, permitindo um atuar mais benéico ao 
segurado.
5/261
Unidade 1
Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios
Objetivos
• Estudar a sistemática de cálculo dos benefícios previdenciários; 
• Tomar conhecimento da legislação aplicável e dos principais conceitos utilizados pelo INSS;
• Entender como se dá os reajustes dos benefícios.
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios6/261
Introdução
As ações revisionais dos benefícios são um 
tema recorrente no cotidiano das lides pre-
videnciárias. Diversas são as teses dedu-
zidas em juízo, buscando alterar ou incre-
mentar o valor do salário de benefício rece-
bido pelos segurados.
Muitas dessas teses revisionais já foram pa-
ciicadas pelos tribunais superiores ou caí-
ram em desuso pela decadência do direito 
de revisão. Não obstante, diuturnamente 
novas doutrinas e teorias surgem no cená-
rio do direito previdenciário e passam a ser 
ajuizadas em massa pelos causídicos. 
Ponto crucial ao se requerer a revisão de um 
benefício previdenciário é a observância do 
prazo de decadência. Com efeito, o art. 1036 
6 Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e 
qualquer direito ou ação do segurado ou beneiciário para a revisão 
da Lei nº 8.213/1991 cuida do prazo deca-
dencial de dez anos para o pleito judicial de 
qualquer causa previdenciária.
Conta-se tal prazo, no caso das revisões de 
concessão de benefício, do primeiro dia do 
mês seguinte ao do recebimento da primei-
ra prestação. Já no caso das concessões de 
benefícios previdenciários, inicia-se o prazo 
a partir do momento em que o segurado to-
mar conhecimento da decisão de indeferi-
mento de seu requerimento.
Outra questão essencial na revisão do be-
nefício previdenciário é a DIB do benefício 
(Data de Início do Benefício). Isso porque o 
do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês 
seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for 
o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitó-
ria deinitiva no âmbito administrativo (Redação dada pela Lei nº 
10.839, de 2004).
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios7/261
benefício será deferido com base na legis-
lação legal vigente à época do seu deferi-
mento. O marco inicial para o deferimento 
do benefício é a data do requerimento ad-
ministrativo (DER).
Savaris (2009) diferencia dois tipos de ação 
de revisão de benefício previdenciário, quais 
sejam, aquelas ajuizadas para impugnar o 
ato de concessão do benefício previdenci-
ários e aquelas propostas buscando impug-
nar o ato de reajustamento do benefício. 
1. Reajuste dos Benefícios
Quanto às ações para reajustamento do be-
nefício, é comum que a irresignação seja 
deduzida de forma genérica, apenas fazen-
do alusão ao disposto no art. 201, § 4º, da 
CF/88. Tal dispositivo constitucional trata 
da preservação do valor real dos benefícios 
previdenciários, de modo que muitas ações 
insurgem apenas contra a metodologia em-
pregada pelo INSS para cumprir o coman-
do constitucional e acabam sendo extintas 
pela inépcia da inicial, com base no art. 321, 
§ 3º do CPC (SAVARIS, 2009).
Ao discorrer sobre o reajuste dos benefí-
cios previdenciários, Tavares (2012, p. 226) 
aponta o que se delui da interpretação do 
art. 201, §4º, da CF/88:
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios8/261
Constituição, ao contemplar o princípio da 
preservação do valor real dos benefícios, 
deixou ao encargo do legislador ordinário a 
ixação efetiva dos índices a serem aplica-
dos na majoração dos proventos.
Sendo assim, a preservação do valor real 
dos benefícios, em caráter permanente, 
obedece a regramentos especíicos durante 
o passar do tempo.
Na legislação previdenciária atual há previ-
são legal de que os reajustes dos benefícios 
se darão apenas de forma anual pelo INPC, 
conforme se observa do art. 41-A da Lei 
8213/91, verbis:
para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme 
critérios deinidos em lei”.
A Constituição assegura o reajustamento 
dos benefícios - as prestações de previ-
dência social devem ser corrigidas mone-
tariamente;
A regra constitucional tem por objetivo a 
garantia permanente da manutenção do 
valor real - o poder de compra dos bene-
fícios previdenciários deve ser protegido 
contra os efeitos depreciativos da infla-
ção; 
Os critérios para garantir a manutenção 
serão definidos em lei.
Assim, no tocante aos reajustes dos bene-
fícios previdenciários, o art. 201, § 4°7 da 
2 “Art. 201- § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios 
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios9/261
cios previdenciários, faz-se necessário, ini-
cialmente, compreender como se dá o cál-
culo do salário dos benefícios, assim como 
conceitos especíicos utilizados pela legis-
lação previdenciária.
Assim, salário de benefício é a base de cál-
culo da renda mensal inicial (RMI) da maioria 
dos benefícios previdenciários. Já o salário 
de contribuição é a base de cálculo utiliza-
da pelo INSS, sobre a qual incide a alíquo-
ta para o cálculo da contribuição social dos 
segurados (TAVARES, 2012).
Savaris (2009) diferencia, didaticamente, 
salário de contribuição e valor da contri-
buição. Esclarece que o primeiro tem dupla 
inalidade: de um lado informa o valor da 
contribuição previdenciária do segurado 
e de outro informa o valor dos benefícios 
Art. 41-A. O valor dos benefíciosem ma-
nutenção será reajustado, anualmente, na 
mesma data do reajuste do salário-míni-
mo, pro rata, de acordo com suas respec-
tivas datas de início ou do último reajus-
tamento, com base no Índice Nacional de 
Preços ao Consumidor - INPC, apurado 
pela Fundação Instituto Brasileiro de Ge-
ografia e Estatística - IBGE.
2. Revisão dos Benefícios
Busca-se alterar as condições em que o be-
nefício foi concedido, seja para alterar a RMI 
(renda mensal inicial) ou para alterar a DIB 
(data de início do benefício). Para entender 
as diversas teses sobre a revisão dos benefí-
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios10/261
previdenciários, seguindo-se relativamen-
te uma lógica de que tanto mais elevada for 
a contribuição para o sistema, maior será o 
valor da cobertura previdenciária. 
Castro e Lazzari (2013) destacam, contudo, 
que algumas espécies de benefícios não têm 
o salário de contribuição como base de cál-
culo, por exemplo: salário-família, cuja re-
muneração é estabelecida por cotas e varia 
de acordo com a remuneração do segura-
do, salário-maternidade, pensão por morte 
(calculada com base na aposentadoria que 
o segurado recebia ou a que teria direito) e 
o auxílio-reclusão (calculado com base no 
valor da aposentadoria por invalidez a que o 
segurado faria jus).
Lazzari et al. (2016, p. 505) enumeram algu-
mas importantes deinições para a compre-
ensão dos cálculos dos benefícios do RGPS:
• Salário de Contribuição (SC): É o va-
lor sobre o qual incide a contribuição 
previdenciária, em regra relacionado 
à remuneração recebida pelo segu-
rado, mas que deve respeitar limites 
máximos (teto) e mínimos (salário-
-mínimo) legalmente previstos. O sa-
lário de contribuição servirá de base 
de cálculo da maioria dos benefícios 
disponíveis no RGPS.
• Salário de Benefício (SB): É o valor bá-
sico usado para cálculo da renda men-
sal inicial dos principais benefícios 
previdenciários de pagamento conti-
nuado (art. 28 da Lei n° 8.213/1991). 
Desde as legislações anteriores cos-
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios11/261
tuma ser relacionado à média de salá-
rios de contribuição, mas cada legis-
lação deine a quantidade de SC que 
formarão a média a ser obtida no SB. 
Já tivemos a média das últimas trinta 
e seis contribuições, sendo que para 
aposentadoria por idade e por tempo 
de contribuição também se inclui em 
seu cálculo a aplicação do Fator Previ-
denciário, conforme redação atual do 
art. 29, I da Lei n° 9.876/1999.
• Período Básico de Cálculo (PBC): É o 
período temporal no qual a lei deter-
mina que sejam procurados salários 
de contribuição para a apuração do 
salário de benefício (média) e poste-
rior determinação da RMI. Difere de-
pendendo da Lei vigente. Já foi de 48 
meses, e atualmente é de todo o perí-
odo contributivo, mas existe também 
previsão de julho de 1994 em dian-
te pela regra de transição da Lei n° 
9.876/1999.
• Coeiciente de Cálculo (%): É um per-
centual deinido pela Lei Previdenciá-
ria (8.213/1991, ou leis especíicas, 
como a de aposentadoria do deicien-
te) referente a cada benefício. Tal per-
centual será aplicado sobre o SB para 
a apuração da Renda Mensal Inicial. 
• Renda Mensal Inicial (RMI): É o re-
sultado do cálculo para a apuração 
do benefício, ou seja, o valor a ser 
pago com a concessão do benefício. A 
maioria dos benefícios do RGPS adota 
a seguinte fórmula: RMI = SB X coei-
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios12/261
ciente de cálculo. 
3. Valor do Salário de Benefício
Para o cálculo da RMI do salário de benefício o INSS, utiliza-se os dados constantes no CNIS – 
Cadastro Nacional de Informações Sociais, e do PLENUS/PRISMA, além de todos os períodos de 
trabalho registrados na CTPS do autor. 
Quanto aos salários de contribuição, devem ser utilizados os salários fornecidos pelas empresas 
onde o autor trabalhou, já que o cálculo do salário de benefício é feito segundo art. 29 da Lei 
8.213/91.
Importa mencionar, também, que a Constituição Federal estabelece no § 3º do art. 2018 que 
8 Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de iliação obrigatória, observados critérios que 
preservem o equilíbrio inanceiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda Constitucional 
nº 20, de 1998)
 I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneiciários do regime geral de previdência social, ressalvados 
os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deiciência, 
nos termos deinidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) (Regulamento) (Vigência)
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios13/261
todos os salários de contribuição conside-
rados para o cálculo de benefício serão de-
vidamente atualizados, na forma da lei. 
A teor do disposto no § 2º do art. 29, da Lei 
8.213/91 o valor do salário de benefício não 
será inferior ao de um salário-mínimo, nem 
superior ao do limite máximo do salário de 
contribuição na data de início do benefício.
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário 
mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de 
benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em 
caráter permanente, o valor real, conforme critérios deinidos em lei. Ademais, se no período básico de cálculo o 
segurado tiver recebido benefícios por inca-
pacidade, sua duração será contada, consi-
derando-se como salário de contribuição, 
no período, o salário de benefício que ser-
viu de base para o cálculo da renda mensal, 
Para saber mais
 Segundo o art. 170 da IN nº 77/2015, na apu-
ração do salário de benefício, serão utilizadas as 
remunerações ou as contribuições constantes no 
CNIS. Caso no CNIS não existam informações so-
bre contribuições ou remunerações, o INSS consi-
dera o valor do salário-mínimo, mas pode o segu-
rado solicitar revisão do valor do benefício com a 
comprovação do valor das remunerações faltan-
tes.
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios14/261
reajustado nas mesmas épocas e bases dos 
benefícios em geral, não podendo ser infe-
rior ao valor de 1 (um) salário-mínimo.
Ao dispor sobre o cálculo do valor do bene-
fício, a Instrução Normativa INSS/PRES nº 
77/2015 estabelece o PBC (período básico 
de cálculo) de acordo com a época em que 
o segurado ou seus dependentes imple-
mentam as condições para a concessão dos 
benefícios. Assim, o PBC pode ser ixado de 
acordo com os seguintes critérios:
Art. 169. O Período Básico de Cálculo - PBC 
é ixado, conforme o caso, de acordo com a:
I. data do afastamento da atividade ou 
do trabalho - DAT;
II. data de entrada do requerimento - 
DER;
III. data do início da incapacidade - DII, 
quando anterior à DAT;
IV. data da publicaçãoda Emenda Cons-
titucional nº 20, de 1998 - DPE;
V. data da publicação da Lei nº 9.876, de 
1999- DPL;
VI. data de implementação das condi-
ções necessárias à concessão do be-
nefício - DICB.
 Antes do advento da Lei 9.876/99, o 
salário de benefício era a média aritmética 
simples de todos os últimos salários de con-
tribuição ou de benefícios dos meses ime-
diatamente anteriores ao do afastamento 
da atividade ou da data de protocolo do re-
querimento, até o máximo de 26 contribui-
ções, tomadas num intervalo nunca supe-
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/30/1998/20.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/30/1998/20.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios15/261
rior a 48 meses (CASTRO; LAZZARI, 2013).
Com o advento da Lei 9.876/99, o PBC dei-
xou de ser 36 meses para abranger toda a 
vida contributiva do segurado, apenas sen-
do excluída a quinta parte dos menores sa-
lários de contribuição. A referida lei apenas 
não alcançaria quem já tivesse adquirido o 
direito à aposentadoria, quando de sua en-
trada em vigor, isto é, quem tivesse preen-
chido todos os requisitos, de tempo de con-
tribuição e de idade, consagrando o direito 
adquirido para exercício do direito subjetivo 
de aposentar-se. Somente quem estivesse 
nessa condição, de acordo com o artigo art. 
6º da Lei nº 9.876/99 poderia optar entre 
o critério antigo e o fator previdenciário, o 
que lhe for mais favorável.
Nesse sentido, dispõe o art.178 da INSS nº 
77/2015, verbis:
Art. 178. Fica garantido ao se-
gurado que até o dia 28 de no-
vembro de 1999, véspera da pu-
blicação da Lei nº 9.876, de 26 
de novembro de 1999, tenha cum-
prido os requisitos necessários 
para a concessão do benefício, o 
cálculo do valor inicial segun-
do as regras até então vigentes, 
considerando como PBC os últimos 
36 (trinta e seis) salários de 
contribuição, apurados em perío-
do não superior a 48 (quarenta e 
oito) meses imediatamente ante-
riores àquela data, assegurada a 
opção pelo cálculo na forma pre-
vista nos arts.180, 185 e 187.
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios16/261
Cada benefício terá seu valor apurado de 
forma diversa, em conformidade com o dis-
posto nos arts. 28 e 29 da Lei 8213/91. O 
salário de benefício é o valor básico usado 
para o cálculo da renda mensal inicial dos 
principais benefícios previdenciários de pa-
gamento continuado (CASTRO; LAZZARI, 
2013).
Em verdade, após o advento da Emenda 
Constitucional nº 20/98 e da Lei 9.876/99, 
as normas de concessão e apuração do be-
nefício vão depender da época em que o se-
gurado adquiriu o direito à aposentadoria. 
Assim, cumpre ao INSS demonstrar ao se-
gurado qual forma de cálculo é mais favo-
rável ao segurado (LAZZARI et al., 2016).
Nesse sentido, o art. 29 da Lei 8.213/91, na 
redação dada pela Lei 9.876/99, estabe-
lece que nos casos dos benefícios de apo-
sentadoria por idade e por tempo de contri-
buição, o salário de benefício será a média 
aritmética simples dos maiores salários de 
contribuição correspondentes a oitenta por 
cento de todo o período contributivo, mul-
Para saber mais
No julgamento do Recurso Extraordinário nº 
575089 (Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado 
em 10/09/2008), o STF decidiu que não assiste 
direito ao segurado às regras de cálculo anterio-
res à Emenda Constitucional nº 20/1998, quan-
do pretender somar período trabalhado após 
16.12/1998.
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios17/261
tiplicada pelo fator previdenciário.
Já nos casos dos benefícios de aposenta-
doria por invalidez, aposentadoria especial, 
auxílio-doença e auxílio-acidente, o salário 
de benefício será a média aritmética simples 
dos maiores salários de contribuição cor-
respondentes a oitenta por cento de todo o 
período contributivo. Não haverá a incidên-
cia do fator previdenciário, portanto. 
Assim, no cálculo do salário de benefício 
será considerada a média aritmética sim-
ples dos maiores salários de contribuição, 
correspondentes a, no mínimo, oitenta por 
cento de todo o período contributivo decor-
rido desde a competência, julho de 1994, 
sendo desprezados os menores salários de 
contribuição integrantes do PBC (20% do 
total), bem como será considerado os salá-
rios de contribuição efetivamente percebi-
dos pelo segurado.
O fator previdenciário será calculado consi-
derando-se a idade, a expectativa de sobre-
vida e o tempo de contribuição do segurado 
ao se aposentar, segundo a fórmula cons-
tante do Anexo da Lei nº 8213/91. 
Quanto ao fator previdenciário, sua inci-
dência sofreu signiicativa mudança com o 
advento da Lei nº 13.183/2015, que incluiu 
o art. 29-c na Lei 8.213/91 e será objeto de 
tema especíico mais adiante. 
4. Lei 9.876/99: Regra De Transi-
ção
Ao entrar em vigor, a Lei 9.876/99 previu 
regra de transição no art. 3°, no qual foi es-
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios18/261
tabelecida uma limitação temporal do pe-
ríodo básico de cálculo a julho de 1994 em 
relação aos que já eram iliados ao RGPS na 
data da publicação da lei. No mesmo senti-
do, a IN nº 77/2015 prevê no art. 169, § 1º 
que se considera PBC:
I. para os iliados ao RGPS até 28 de no-
vembro de 1999, véspera da publi-
cação da Lei nº 9.876, de 1999, que 
tenham implementado todas as con-
dições para a concessão do benefício 
até essa data, o disposto no art. 178;
II. para os iliados ao RGPS até 28 de no-
vembro de 1999, véspera da publi-
cação da Lei nº 9.876, de 1999, que 
tenham implementado as condições 
para a concessão do benefício após 
essa data, todas as contribuições a 
partir de julho de 1994, observado o 
disposto no art. 3º da Lei nº 9.876, de 
1999; e
III. para os iliados ao RGPS a partir de 29 
de novembro de 1999, data da publi-
cação da Lei nº 9.876, de 1999, todo o 
período contributivo.
Após a Lei 9.876/99, diversas ações têm sido 
ajuizadas objetivando a revisão do benefício 
mediante o afastamento da regra prevista 
no art. 3º da Lei nº 9.876/1999, para que na 
apuração do valor do salário de benefício 
seja considerado o período contributivo an-
terior à competência julho de 1994. 
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios19/261
Como norma, alega-se que a regra de tran-
sição não poderia prejudicar o segurado, de 
modo que nos casos em que a consideração 
de todo o período contributivo fosse favo-
rável ao mesmo, a norma do art. 3º deveria 
ser afastada.
São comuns também processos nos quais se 
pugna pelo afastamento da regra prevista 
no §2º do art. 3 da Lei 9.876/1999, de for-
ma que não seja aplicado o divisor mínimo 
de cálculo do salário de benefício previsto 
naquele dispositivo. 
Com a vigência da Lei, o período 
base de cálculo corresponderá a 
80% (oitenta por cento) de todo 
o período contributivo para os 
segurados que se iliarem a par-
tir de então.
Para os segurados que tenham cum-
prido os requisitos para a con-
cessão de benefício até o dia an-
terior à data de sua publicação, 
a Lei 9.876/1999 garantiu-lhes 
o cálculo segundo as regras até 
então vigentes (artigo 6º).
Para os demais segurados iliados 
à Previdência Social antes da Lei 
Link
Conira na íntegra a Lei n° 9876/99. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L9876.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios20/261
9.876, esta determinou que seu 
período contributivo será com-
putado a partir de julho de 1994 
até a data do início dobene-
fício, sendo que, nesses casos, 
quando, nas aposentadorias por 
tempo de contribuição, especial 
e por idade, o segurado possuir 
contribuições em menos de 60% 
(sessenta por cento) dos meses 
contados desde julho de 1994 até 
a data do início do benefício, 
a média de todos os salários de 
contribuição será dividida não 
pelo próprio número dos mesmos, 
mas sim pela variável que cor-
responde ao número de meses de-
corridos de julho de 1994 até 
a data do início do benefício 
(MANFRIM, 2010, s.p.).
Para saber mais
A data de julho de 1994 foi escolhida em razão 
das contribuições referentes a este período esta-
rem nos bancos de dados e sistemas do INSS e por 
representar um período de estabilização de pre-
ços.
Ainda não restou paciicado a discussão, 
pois há diversos julgados do TRF da 4ª Re-
gião que defendem ser a regra de transição 
direcionada para regulamentar a mudan-
ça de normatização, de modo a minimizar 
eventual prejuízo ao cidadão. Não poderia, 
portanto, tornar-se mais prejudicial do que 
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios21/261
a própria nova regra permanente.9
Outros diversos julgados, entretanto, são 
no sentido de que não há direito adquiri-
do à aplicação da legislação anterior. As-
sim, se o benefício foi requerido após a en-
trada em vigor da lei, deverão incidir para 
ins de apuração da RMI, as disposições 
da Lei 9.876/99, art. 3º que determina, para 
apuração do cálculo do salário de benefício, 
a observância da média aritmética simples 
dos maiores salários de contribuição, cor-
respondentes a, no mínimo, 80% de todo 
o período contributivo decorrido desde a 
competência julho/1994, observados os in-
cisos I e II do caput, do art. 29 da Lei de Be-
nefícios. 
9 Vide TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL AC 50433560620134047000 
PR 5043356-06.2013.404.7000
Importa dizer, entretanto, que a constitu-
cionalidade da Lei 9.876/99 já foi discutida 
pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal que, 
ao analisar a Medida Cautelar na Ação Di-
reta de Inconstitucionalidade nº ADI 2.111 
MC/DF. Nesse julgado, com apenas um voto 
contrário, restou decidido ser constitucio-
nal a aplicação do fator previdenciário, e 
foi indeferido o pedido de declaração da in-
constitucionalidade dos artigos 2º e 3º da 
Lei nº 9.876/99.
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios22/261
Link
para consultar o teor do acórdão na Cautelar 
na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº ADI 
2.111 MC/DF conira o link indicado. Disponível 
em: <http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/
paginador.jsp?docTP=AC&docID=347438>. 
Acesso em: 19 jun. 2017. 
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios23/261
Glossário
DIB: Data de início de benefício.
PBC: Período básico de cálculo.
CPC: Código de Processo Civil.
Questão
reflexão
?
para
24/261
Com base no que foi estudado, como se daria o cálculo 
de uma aposentadoria se o segurado começou a traba-
lhar (e a recolher ao RGPS) em 1988?
25/261
Considerações Finais
• Existem dois tipos de ação de revisão de benefício previdenciário: aquelas ajuizadas para 
impugnar o ato de concessão do benefício previdenciário e as propostas buscando impug-
nar o ato de reajustamento do benefício;
• No tocante aos reajustes dos benefícios previdenciários, o art. 201, § 4°, da Constituição, 
ao contemplar o princípio da preservação do valor real dos benefícios, deixou ao encargo 
do legislador ordinário a ixação efetiva dos índices a serem aplicados na majoração dos 
proventos;
• Antes do advento da Lei 9.876/99, o salário de benefício era a média aritmética simples 
de todos os últimos salários de contribuição ou de benefícios dos meses imediatamente 
anteriores ao do afastamento da atividade ou da data de protocolo do requerimento, até 
o máximo de 26 contribuições, tomadas num intervalo nunca superior a 48 meses;
• Com o advento da Lei 9.876/99, o período básico de cálculo deixou de ser 36 meses para 
abranger toda a vida contributiva do segurado, apenas sendo excluída a quinta parte dos 
menores salários de contribuição.
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios26/261
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 8 jun. 2017.
_________. Lei 8.213 de 24 de julho de 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 8 jun. 2017.
_________. Lei 9.876 de 26 de novembro de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L9876.htm>. Acesso em: 8 jun. 2017.
________. Lei 13.183 de 4 de novembro de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13183.htm>. Acesso em: 8 jun. 2017.
CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 15. 
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
LAZZARI, João Batista et al. Prática processual previdenciária: administrativa e judicial. 6. ed. 
Rio de Janeiro: Forense, 2016.
MANFRIM, Cristiano Aurélio. Regras de transição do fator previdenciário: a escorreita aplicação 
do artigo 3º da Lei 9.876, de 26 de novembro de 1999. Revista de Doutrina da 4ª Região, Por-
to Alegre, n. 37, ago. 2010. Disponível em: <http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edi-
cao037/cristiano_manfrim.html>. Acesso em: 8 jun. 2017.
http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao037/cristiano_manfrim.html
http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao037/cristiano_manfrim.html
Unidade 1 • Regras Gerais sobre Cálculos de Benefícios27/261
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito previdenciário. Niterói: Impetus, 2012.
SAVARIS, José Antônio. Direito processual previdenciário. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2009. 
Referências
28/261
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Aula 1 - Tema: Regras Gerais Sobre Cálculos De 
Benefícios. Bloco I
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1d/8834357a1b967d4d4f4d13035a16ee56>.
Aula 1 - Tema: Regras Gerais Sobre Cálculos De 
Benefícios. Bloco II
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29/261
1. Com relação à Lei 9876/99, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Antes do advento da Lei 9.876/99, o salário de benefício era a média aritmética simples de 
todos os últimos salários de contribuição ou de benefícios dos meses imediatamente ante-
riores ao do afastamento da atividade ou da data de protocolo do requerimento, até o máxi-
mo de 26 contribuições, tomadas num intervalo nunca superior a 48 meses. 
b) A Lei 9.876/99 alterou a forma de cálculo dos benefícios previdenciários.
c) Com o advento da Lei 9.876/99, o PBC deixou de ser 36 meses para abranger toda a vida 
contributiva do segurado, apenas sendo excluída a quinta parte dos menores salários de 
contribuição.
d) A Lei 9.876/99 resguardou o direito adquirido. 
e) Com o advento da Lei 9.876/99, o PBC deixou de ser 36 meses para abranger os últimos 10 
anos da vida contributiva do segurado.
Questão 1
30/261
2. Sobre a previsão constitucional de reajuste dos benefícios previdenciá-
rios, assinale a alternativa correta.
Questão 2
a) Na legislação previdenciária há previsão legalde que os reajustes dos benefícios se darão 
apenas de forma anual, conforme se observa do art. 41-A da Lei 8.213/91.
b) O reajuste será mensal.
c) O reajuste será trimestral.
d) Os benefícios previdenciários não sofreram reajustes.
e) Há previsão legal de que os reajustes dos benefícios se darão apenas a cada 2 anos.
31/261
3. Assinale a alternativa correta. Conforme o art. 29 da Lei 8.213/91, na re-
dação dada pela Lei 9.876/99, o cálculo do salário de benefício de aposen-
tadoria por idade e por tempo de contribuição:
a) Será a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a oi-
tenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
b) Será a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 90% 
de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
c) Não haverá a incidência do fator previdenciário.
d) Será a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a oi-
tenta por cento de todo o período contributivo, dividido pelo fator previdenciário.
e) Será a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a toda 
vida contributiva do segurado.
Questão 3
32/261
4. Sobre os cálculos do salário de benefício nos casos dos benefícios de apo-
sentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e auxílio-a-
cidente, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O salário de benefício será a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição 
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. 
b) O valor do salário de benefício não será inferior ao de um salário-mínimo, nem superior ao 
do limite máximo do salário de contribuição na data de início do benefício.
c) Na apuração do salário de benefício, serão utilizadas as remunerações ou as contribuições 
constantes no CNIS.
d) Caso no CNIS não existam informações sobre contribuições ou remunerações, o período não 
será considerado.
e) Não haverá a incidência do fator previdenciário.
Questão 4
33/261
5. O período básico de cálculo pode ser fixado de acordo com alguns cri-
térios, EXCETO:
a) Data do afastamento da atividade ou do trabalho.
b) Data de ciência do requerimento.
c) Data do início da incapacidade, quando anterior à DAT.
d) Data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998.
e) Data da publicação da Lei nº 9.876, de 1999- DPL.
Questão 5
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/30/1998/20.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1999/9876.htm
34/261
Gabarito
1. Resposta: E.
Antes do advento da Lei 9.876/99, o salário 
de benefício era a média aritmética simples 
de todos os últimos salários de contribuição 
ou de benefícios dos meses imediatamente 
anteriores ao do afastamento da atividade 
ou da data de protocolo do requerimento, 
até o máximo de 26 contribuições, tomadas 
num intervalo nunca superior a 48 meses. 
Com o advento da Lei 9.876/99, o PBC dei-
xou de ser 36 meses para abranger toda a 
vida contributiva do segurado, apenas sen-
do excluída a quinta parte dos menores sa-
lários de contribuição.
2. Resposta: A.
Na legislação previdenciária atual, há previ-
são legal de que os reajustes dos benefícios 
se darão apenas de forma anual, conforme 
art. 41-A da Lei 8213/91.
3. Resposta: A.
Conforme texto expresso do art. 29 da Lei 
8213/91.
4. Resposta: D.
Caso no CNIS não existam informações so-
bre contribuições ou remunerações, irá se 
considerar o salário-mínimo.
35/261
5. Resposta: B.
Texto expresso do art. 169 da IN 77/2015.
Gabarito
36/261
Unidade 2
Cumulação de Benefícios Previdenciários
Objetivos
• Entender quando é possível a cumulação de benefícios previdenciários;
• Estudar os casos em que é vedada a cumulação de benefícios previdenciários;
• Procedimentos cabíveis em caso de cumulação indevida dos benefícios.
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários37/261
Introdução
O ordenamento previdenciário estabelece 
determinadas hipóteses em que é autoriza-
da a cumulação de benefícios previdenciá-
rios pelo mesmo segurado. Por outro lado, 
o maior número são os casos em que é ex-
pressamente vedada a percepção simultâ-
nea de dois benefícios.
A legislação, entretanto, ressalva o direi-
to adquirido, de modo que se o segurado 
cumpriu os requisitos necessários ao rece-
bimento de mais de um benefício com base 
em legislação anterior, faz jus à manutenção 
dos mesmos, ainda que após a Lei 8.213/91. 
1. Dois Benefícios de Pensão por 
Morte 
No benefício de pensão por morte o risco 
social que se busca proteger é a subsistência 
dos dependentes após a morte do segurado 
do RGPS. Trata-se, portanto, de prestação 
de pagamento continuado, substituidora 
da remuneração do segurado falecido (LA-
ZZARI et al., 2016, p. 449). Assim, em tese, é 
possível a cumulação de pensão por morte 
em decorrência do falecimento de esposo/
companheiro, com pensão por morte devi-
do ao falecimento de ilho. 
Na prática, o INSS acaba não concedendo 
administrativamente a pensão por morte 
aos pais, sob o argumento de que já pos-
suem renda, ainda que seja outro benefício 
de pensão por morte. Isso porque a depen-
dência econômica dos pais em relação aos 
ilhos deve ser comprovada (art. 16 da Lei 
8.213/91). 
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários38/261
No entanto, conforme consta no inciso VI 
do art. 124, da Lei 8.213/91, é vedada a per-
cepção de mais de uma pensão deixada por 
cônjuge ou companheiro. Em tais casos, é 
o(a) pensionista intimado(a) para optar pelo 
benefício mais vantajoso.
Nesse ponto, cumpre ressalvar que até o ad-
vento da Lei 9.032/95 era possível cumular 
tais pensões. Assim, se o óbito tenha ocorri-
do até 28 de abril de 1995, véspera da publi-
cação da Lei 9.032, de 28 de abril de 1995, 
será permitida a acumulação.
Ressalva-se ainda os casos de óbito de se-
gurados que recebiam duas ou mais apo-
sentadorias concedidas por institutos ex-
tintos (IAPs, por exemplo), caso em que será 
autorizado o recebimento das duas pen-
sões. Nesse sentido, dispor o art. nº 376 da 
IN nº 77/2015 do INSS:
Art. 376. Excepcionalmente, no 
caso de óbito anterior a 29 de 
abril de 1995, data da publi-
cação da Lei nº 9.032, de 28 de 
Para saber mais
O STJ6 decidiu no sentido da possibilidade de 
cumulação, ao julgar o REsp: 666749 SP.
6 PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CUMULAÇÃO DE 
BENEFÍCIOS. PENSÃO POR MORTE DO MARIDO, TRABALHADOR 
RURAL E PENSÃO POR MORTE DO FILHO, TRABALHADOR URBANO. 
POSSIBILIDADE. 1. Não havendo vedação legal para a percepção 
conjunta de pensão de natureza rural, proveniente da morte do 
cônjuge, com pensão de natureza urbana, decorrente do falecimento 
do descendente, faz jus a parte autora ao restabelecimento do 
benefício. 2. Recurso especial desprovido. (STJ - REsp: 666749 
SP 2004/0121132-7, Relator: Ministra LAURITA VAZ, Data de 
Julgamento: 08/11/2005, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: --> DJ 05/12/2005 p. 361 
RNDJ vol. 76 p. 100)
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1995/9032.htm
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários39/261
aposentadoria, benefícios por incapacida-
de, auxílio-reclusão ou salário-maternida-
de.
Nesse sentido, é expresso o Artigo 529, da 
IN INSS/PRES n° 77/2015: “É admitida a 
acumulação de auxílio-doença, de auxílio-
-acidente ou de auxílio suplementar, desde 
que originário de outro acidente ou de ou-
tra doença, com pensão por morte e/ou com 
abono de permanência em serviço”.
abril de 1995, para o segura-
do que recebia cumulativamen-
te duas ou mais aposentadorias 
concedidas por ex-institutos, 
observado o previsto no art. 
124 da Lei nº 8.213, de 1991, 
será devida a concessão de tan-
tas pensões quantos forem os 
benefícios que as precederam.
2. Pensão por Morte + outro Be-
nefício
Também se faz possível o recebimento si-
multâneo de pensão por morte com qual-
quer outro benefício do RPGS6, podendo ser 
6 Exceto outra pensão por morteem decorrência de 
falecimento de esposo/companheiro.
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1995/9032.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1991/8213.htm
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários40/261
3. Benefício por Incapacidade + 
Benefício por Incapacidade 
O benefício de auxílio-acidente7 devido como 
7 Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como 
indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões 
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas 
indenização ao segurado, a partir do dia se-
guinte ao da cessação do auxílio-doença, 
independentemente de qualquer remune-
ração ou rendimento auferido pelo aciden-
tado8. 
Já que a concessão do auxílio-acidente 
pressupõe o anterior recebimento de um 
benefício de auxílio-doença, será indevida 
a cumulação de ambos em razão de lesões 
decorrentes do mesmo fato gerador.
Porém, se, em razão de qualquer outro aci-
dente ou doença, o segurado izer jus ao 
auxílio-doença, o auxílio suplementar9 ou 
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que 
habitualmente exercia. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
8 Lei 8213/91, art. 86, caput e §2º.
9 Na sistemática da Lei nº 6.367/76 existiam dois tipos de 
benefícios acidentários: o auxílio suplementar do art. 9º (lesões 
mínimas, o qual dava direito a uma renda de 20%) e o auxílio-
Para saber mais
A proibição de acumulação de benefícios diz res-
peito apenas ao RGPS, de modo que é permitido 
que o segurado acumule prestações do RGPS com 
valores recebidos em outros regimes. Segundo 
a Súmula nº 36 da TNU, não há vedação legal à 
cumulação da pensão por morte de trabalhador 
rural com o benefício da aposentadoria por in-
validez, por apresentarem pressupostos fáticos e 
fatos geradores distintos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários41/261
auxílio-acidente será mantido, concomi-
tantemente com o auxílio-doença. 
A teor do art. 338 da IN nº 77/15 do INSS, o 
auxílio-acidente será suspenso quando da 
concessão ou da reabertura do auxílio-do-
ença, em razão do mesmo acidente ou de 
doença que lhe tenha dado origem. De ou-
tro lado, será restabelecido após a cessação 
do auxílio-doença concedido ou reaberto, 
salvo se concedida ao segurado benefício 
de aposentadoria subsequente ao auxílio-
-doença. Registra-se, entretanto, a impos-
sibilidade de receber dois auxílios-doença, 
ainda que um deles seja por motivo aciden-
tário.
acidente do art. 6º (lesões médias e graves, o qual dava direito a 
uma renda de 40%). Com a Lei 8.213/91, essa sistemática "dualista" 
foi abolida e passou a existir somente o auxílio-acidente...
4. Aposentadoria + Salário-Ma-
ternidade
 Em conformidade com os ditames do 
art. 103 do Decreto 30348/99, a segurada 
aposentada que retornar à atividade fará 
jus ao pagamento do salário-maternidade. 
Assim, é possível acumular aposentadoria 
com salário-maternidade, caso a segurada 
aposentada continue trabalhando ou vol-
te a exercer atividade remunerada. Lazzari 
et al. (2016) destacam que raros são os ca-
sos de seguradas aposentadas na condição 
de mães biológicas, mas o dispositivo legal 
tem importância nos casos de adoção.
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários42/261
4. Benefícios Indezinatórios + 
Benefícios do RGPs
Também é permitido o recebimento de de-
terminados benefícios de natureza indeni-
zatória, regidos por legislação especial, com 
os benefícios previstos no RGPS.
É permitida a acumulação dos benefícios 
previdenciários com o benefício de que 
trata a Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de 
1982, concedido aos portadores da deici-
ência física conhecida como “Síndrome da 
Talidomida”.
De igual modo, o recebimento da pensão 
especial hanseníase não impede o recebi-
mento de qualquer benefício previdenciá-
rio. 
O art. 528, inciso XVI, da IN nº 77/2015 enu-
mera quais benefícios podem ser cumula-
dos, são eles:
a. espécie 54 - Pensão Indenizatória a 
Cargo da União;
Para saber mais
A partir de 23/01/2014, data do início da vigên-
cia do artigo 71-B da Lei nº 8.213/1991, o salá-
rio-maternidade que seria devido ao cidadão(ã) 
que veio a óbito, poderá ser pago ao cônjuge ou 
companheiro,(a) sobrevivente mesmo que de for-
ma concomitante com a Pensão por Morte daque-
le que faleceu, não icando caracterizado, neste 
caso, uma acumulação indevida. 10 6 
10 Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-
cidadao/informacoes-gerais/acumulacao-de-beneicios/. Acesso 
em 15 de fevereiro de 2017.
http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/acumulacao-de-beneficios/
http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/acumulacao-de-beneficios/
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários43/261
Para saber mais
Art. 762 da IN nº 77/2015: É vedada a acumulação da Pensão Especial da Talidomida com qualquer ren-
dimento ou indenização por danos físicos, inclusive os benefícios assistenciais da LOAS e Renda Mensal 
Vitalícia que, a qualquer título, venha a ser pago pela União, ressalvado o direito de opção. Porém, é acu-
mulável com outro benefício do RGPS ou ao qual, no futuro, a pessoa com Síndrome possa vir a iliar-se, 
ainda que a pontuação referente ao quesito trabalho seja igual a dois pontos totais (Nova redação dada 
pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016).
Art. 767 da IN nº 77/2015: É vedada a percepção cumulativa da pensão mensal vitalícia com qualquer 
outro benefício de prestação continuada mantido pela Previdência Social, ressalvada a possibilidade de 
opção pelo benefício mais vantajoso.
b. espécie 56 - Pensão Especial aos Deicientes Físicos Portadores da Síndrome da Talidomida 
- Lei nº 7.070, de 1982;
c. espécie 60 - Benefício Indenizatório a Cargo da União;
d. espécie 89 - Pensão Especial aos Dependentes das Vítimas da Hemodiálise - Caruaru - PE 
- Lei nº 9.422, de 24 de dezembro de 1996; 
e. espécie 96 - Pensão Especial (Hanseníase) - Lei nº 11.520, de 18 de setembro de 2007; 
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1982/7070.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1996/9422.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/2007/11520.htm
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários44/261
5. Impossibilidade de Cumula-
ção
De acordo com a legislação em vigor, diver-
sos benefícios são inacumuláveis. Segundo 
consta do art. 124, da Lei 8.213/91, salvo 
no caso de direito adquirido, não é permi-
tido o recebimento conjunto dos seguintes 
benefícios da Previdência Social:
I. aposentadoria e auxílio-doença;
II. mais de uma aposentadoria; 
III. aposentadoria e abono de permanên-
cia em serviço;
IV. salário-maternidade e auxílio-doen-
ça;
V. mais de um auxílio-acidente; 
VI. mais de uma pensão deixada por côn-
juge ou companheiro, ressalvado o di-
reito de opção pela mais vantajosa;
VII. Parágrafo único. É vedado o re-
cebimento conjunto do seguro-de-
semprego com qualquer benefício de 
prestação continuada da Previdência 
Social, exceto pensão por morte ou 
auxílio-acidente.
 Além da lei de benefícios, outros di-
plomas também tratam de casos que não 
se autoriza a cumulação. Por exemplo, a Lei 
8.742/93, que trata do benefício assisten-
cial LOAS, que veda, em seu art. 20, § 4º, a 
sua cumulação com qualquer outro no âm-
bito da seguridade social ou de outro re-
gime, salvo os da assistência médica e da 
pensão especial de natureza indenizatória.
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários45/261
A instrução normativa IN nº 77/2015 tam-
bém prevê de forma expressa os benefícios 
inacumuláveis:
Art. 528. Salvo no caso de direito adquiri-
do, não é permitido o recebimento conjunto 
dos seguintes benefícios, inclusive quando 
decorrentes de acidentes do trabalho:
I. aposentadoria com auxílio-doença;
II. auxílio-acidente com auxílio-doença, 
do mesmo acidente ou da mesma do-
ença que o gerou;
III. renda mensal vitalícia com qualquer 
outra espécie debenefício da Previ-
dência Social;
IV. pensão mensal vitalícia de seringueiro 
(soldado da borracha), com qualquer 
outro Benefício de Prestação Conti-
nuada mantido pela Previdência So-
cial;
V. auxílio-acidente com aposentadoria, 
quando a consolidação das lesões de-
correntes de acidentes de qualquer 
natureza ou o preenchimento dos re-
quisitos da aposentadoria sejam pos-
teriores às alterações inseridas no § 2° 
do art. 86º da Lei nº 8.213, de 1991, 
Link
O art. 102 do Decreto nº 3048/99 menciona que: 
O salário-maternidade não pode ser acumulado 
com benefício por incapacidade. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/de-
creto/d3048.htm>. Acesso em: 6 jun. 2017.
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1991/8213.htm
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários46/261
pela Medida Provisória nº 1.596-14, 
convertida na Lei nº 9.528, de 1997;
VI. mais de uma aposentadoria, exceto 
com DIB anterior a janeiro de 1967, de 
acordo com o Decreto-Lei nº 72, de 
21 de novembro de 1966;
VII. aposentadoria com abono de 
permanência em serviço;
VIII. salário-maternidade com auxí-
lio-doença ou salário-maternidade 
com aposentadoria por invalidez, ob-
servado o disposto no § 4º do art. 342;
IX. mais de um auxílio-doença, inclusive 
acidentário;
X. mais de um auxílio-acidente;
XI. mais de uma pensão deixada por côn-
juge ou companheiro, facultado o di-
reito de opção pela mais vantajosa, 
exceto se o óbito tenha ocorrido até 
28 de abril de 1995, véspera da publi-
cação da Lei nº 9.032, de 28 de abril 
de 1995, período em que era permi-
tida a acumulação, observado o dis-
posto no art. 359;
XII. pensão por morte deixada por 
cônjuge ou companheiro com auxílio-
-reclusão de cônjuge ou companhei-
ro, para evento ocorrido a partir de 29 
de abril de 1995, data da publicação 
da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, 
facultado o direito de opção pelo mais 
vantajoso;
XIII. mais de um auxílio-reclusão de 
instituidor cônjuge ou companheiro, 
para evento ocorrido a partir de 29 
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1997/9528.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/24/1966/72.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/24/1966/72.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1995/9032.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1995/9032.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1995/9032.htm
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários47/261
de abril de 1995, data da publicação 
da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, 
facultado o direito de opção pelo mais 
vantajoso;
XIV. auxílio-reclusão pago aos depen-
dentes, com auxílio-doença, aposen-
tadoria ou abono de permanência em 
serviço ou salário-maternidade do 
segurado recluso, observado o dis-
posto no § 3º do art. 383. (Nova reda-
ção dada pela IN INSS/PRES nº 85, de 
18/02/2016) 
XV. seguro-desemprego com qual-
quer Benefício de Prestação Conti-
nuada da Previdência Social, exceto 
pensão por morte, auxílio-reclusão, 
auxílio-acidente, auxílio suplementar 
e abono de permanência em serviço;
XVI. benefício assistencial com bene-
fício da Previdência Social ou de qual-
quer outro regime previdenciário, ex-
ceto:
a. espécie 54 - Pensão Indenizatória a 
Cargo da União;
b. espécie 56 - Pensão Especial aos De-
icientes Físicos Portadores da Síndro-
me da Talidomida - Lei nº 7.070, de 
1982;
c. espécie 60 - Benefício Indenizatório a 
Cargo da União;
d. espécie 89 - Pensão Especial aos De-
pendentes das Vítimas da Hemodiáli-
se - Caruaru - PE - Lei nº 9.422, de 24 
de dezembro de 1996; e) espécie 96 - 
Pensão Especial (Hanseníase) - Lei nº 
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1995/9032.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/inss-pres/2016/85.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/inss-pres/2016/85.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1982/7070.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1982/7070.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1996/9422.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1996/9422.htm
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/2007/11520.htm
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários48/261
11.520, de 18 de setembro de 2007; 
XVII.  auxílio suplementar com aposen-
tadoria ou auxílio-doença, observado 
quanto ao auxílio-doença o ressalva-
do no disposto no § 3º deste artigo.
6. Aposentadoria + Auxílio-Do-
ença
O ordenamento jurídico pátrio não impõe 
ao aposentado que se afaste do trabalho 
para obter o benefício de aposentadoria. 
Nesse sentido, o STF, ao julgar a Ação Dire-
ta de Inconstitucionalidade nº 1.7701110 e a 
11 “AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. READMISSÃO 
DE EMPREGADOS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE 
ECONOMIA MISTA. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. 
EXTINÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO POR APOSENTADORIA 
ESPONTÂNEA. NÃO CONHECIMENTO. INCONSTITUCIONALIDADE. 
Lei 9.528/1997, que dá nova redação ao § 1º do art. 453 da 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT -, prevendo a possibilidade 
Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.721, 
já decidiu que a aposentadoria voluntária 
não extingue o contrato de trabalho.
Importante entender que caso continue 
trabalhando, o aposentado terá que con-
tinuar recolhendo aos cofres do RGPS, mas 
não fará jus a todos os benefícios disponí-
veis. Não faz jus, portanto, mesmo em caso 
de incapacidade, ao auxílio-doença. 
de readmissão de empregado de empresa pública e sociedade de 
economia mista aposentado espontaneamente. Art. 11 da mesma 
lei, que estabelece regra de transição. Não se conhece de ação direta 
de inconstitucionalidade na parte que impugna dispositivos cujos 
efeitos já se exauriram no tempo, no caso, o art. 11 e parágrafos. É 
inconstitucional o § 1º do art. 453 da CLT, com a redação dada pela 
Lei 9.528/1997, quer porque permite, como regra, a acumulação 
de proventos e vencimentos - vedada pela jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal -, quer porque se funda na ideia de que 
a aposentadoria espontânea rompe o vínculo empregatício. Pedido 
não conhecido quanto ao art. 11, e parágrafos, da Lei nº 9.528/1997. 
Ação conhecida quanto ao § 1º do art. 453 da Consolidação das Leis 
do Trabalho, na redação dada pelo art. 3º da mesma Lei 9.528/1997, 
para declarar sua inconstitucionalidade” (DJ 1º.12.2006 ).
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/2007/11520.htm
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários49/261
7. Auxílio-Acidente + Aposentadoria 
Dispõe a Lei 8.213/91, em seu art. 19, sobre os requisitos básicos para a concessão de qualquer 
benefício acidentário, quais sejam: lesão corporal ou perturbação funcional, sendo que em am-
bos deve haver o nexo causal com o exercício da atividade laboral, e ainda, a perda ou a redução, 
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, verbis:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do traba-
lho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício 
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou 
a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o tra-
Link
Conira na íntegra a decisão do STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.770. Disponível em: 
<stf.jus.br/portal/processo/verProcessoTexto.asp?id=2612318&tipoApp=RTF>. Acesso em: 
19 jun. 2017.
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários50/261
balho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)
Ademais, o auxílio-acidente pode ser concomitante ao recebimento de salário ou concessão de 
outro benefício, desde que não seja aposentadoria. Em regra, o auxílio-acidente é devido desde 
o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
Durante muito tempo, doutrina e jurisprudência debateram acerca da possibilidade de cumula-
ção dos benefícios de aposentadoria com auxílio-acidente. Chegou-se a ser defendido a possi-
bilidade de cumulação quando o surgimento da moléstia que levou à concessão do auxílio-aci-
dente tenha ocorridoantes da alteração promovida pela Lei nº 9.528/97.
No entanto, o STJ, no julgamento do Resp nº 1.296.673/MG, relatado pelo Ministro Herman Ben-
jamin, paciicou o entendimento de que a cumulação do benefício de auxílio-acidente com pro-
ventos de aposentadoria só é permitida quando a eclosão da lesão incapacitante e a concessão 
da aposentadoria forem anteriores à edição da Lei 9.528/97. Segue ementa do julgamento rea-
lizado em 22/08/2012, cujo acórdão foi destacado como representativo da controvérsia:
“RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. MATÉ-
RIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. RECURSO RE-
PRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. CUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS. AUXÍLIO-ACIDENTE 
E APOSENTADORIA. ART. 86, §§ 2º E 3º, DA LEI 8.213/1991, COM A REDAÇÃO 
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários51/261
DADA PELA MEDIDA PROVISÓRIA 1.596- Poder Judiciário Conselho da Justiça 
Federal Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Fede-
rais 3 14/1997, POSTERIORMENTE CONVERTIDA NA LEI 9.528/1997. CRITÉRIO 
PARA RECEBIMENTO CONJUNTO. LESÃO INCAPACITANTE E APOSENTADORIA ANTERIO-
RES À PUBLICAÇÃO DA CITADA MP (11.11.1997). DOENÇA PROFISSIONAL OU DO 
TRABALHO. DEFINIÇÃO DO MOMENTO DA LESÃO INCAPACITANTE. ART. 23 DA LEI 
8.213/1991. CASO CONCRETO. INCAPACIDADE POSTERIOR AO MARCO LEGAL. CON-
CESSÃO DO AUXÍLIO-ACIDENTE. INVIABILIDADE. 1. Trata-se de Recurso Espe-
cial interposto pela autarquia previdenciária com intuito de indeferir a 
concessão do benefício de auxílio-acidente, pois a manifestação da lesão 
incapacitante ocorreu depois da alteração imposta pela Lei 9.528/1997 
ao art. 86 da Lei de Benefícios, que vedou o recebimento conjunto do 
mencionado benefício com aposentadoria. 2. A solução integral da contro-
vérsia, com fundamento suiciente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do 
CPC. 3. A acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria 
pressupõe que a eclosão da lesão incapacitante, ensejadora do direito 
ao auxílio-acidente, e o início da aposentadoria sejam anteriores à al-
teração do art. 86, §§ 2º e 3º, da Lei 8.213/1991 (“§ 2º O auxílio-aci-
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários52/261
dente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-do-
ença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido 
pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria; § 
3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de 
aposentadoria, observado o disposto no § 5º, não prejudicará a conti-
nuidade do recebimento do auxílio-acidente.”), promovida em 11.11.1997 
pela Medida Provisória 1.596-14/1997, que posteriormente foi convertida 
na Lei 9.528/1997. No mesmo sentido: REsp 1.244.257/RS, Rel. Ministro 
Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 19.3.2012; AgRg no AREsp 163.986/
SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 27.6.2012; 
AgRg no AREsp 154.978/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda 
Turma, DJe 4.6.2012; AgRg no REsp 1.316.746/MG, Rel. Ministro Cesar As-
for Rocha, Segunda Turma, DJe 28.6.2012; AgRg no AREsp 69.465/RS, Rel. 
Ministro Cesar Asfor Rocha, Segunda Turma, DJe 6.6.2012; EREsp 487.925/
SP, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Terceira Seção, DJe 12.2.2010; 
AgRg no AgRg no Ag 1375680/MS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Sexta 
Turma, Dje 19.10.2011; AREsp 188.784/SP, Rel. Ministro Humberto Martins 
(decisão monocrática), Segunda Turma, DJ 29.6.2012; AREsp 177.192/MG, 
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários53/261
Rel. Ministro Castro (decisão monocrática), Segunda Turma, DJ 20.6.2012; 
EDcl no Ag 1.423.953/SC, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki (decisão 
monocrática), Primeira Turma, DJ 26.6.2012; AREsp 124.087/RS, Rel. Mi-
nistro Teori Albino Zavascki (decisão monocrática), Primeira Turma, DJ 
21.6.2012; AgRg no Ag 1.326.279/MG, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia 
Filho, DJe 5.4.2011; AREsp 188.887/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes 
Maia Filho (decisão monocrática), Primeira Turma, DJ 26.6.2012; AREsp 
179.233/SP, Rel. Ministro Francisco Falcão (decisão monocrática), Pri-
meira Turma, DJ 13.8.2012. 4. Para ins de ixação do momento em que ocor-
re a lesão incapacitante em casos de doença proissional ou do trabalho, 
deve ser observada a deinição do art. 23 da Lei 8.213/1991, segundo a 
qual “considera-se como dia do acidente, no caso de doença proissio-
nal ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o 
exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, 
ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito 
o que ocorrer primeiro”. Nesse sentido: REsp 537.105/SP, Rel. Ministro 
Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, DJ 17/5/2004, p. 299; AgRg Poder Ju-
diciário Conselho da Justiça Federal Turma Nacional de Uniformização 
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários54/261
dos Juizados Especiais Federais 4 no REsp 1.076.520/SP, Rel. Ministro 
Jorge Mussi, Quinta Turma, DJe 9/12/2008; AgRg no Resp 686.483/SP, Rel. 
Ministro Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, DJ 6/2/2006; (AR 3.535/SP, 
Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, Terceira Seção, DJe 26/8/2008). 5. 
No caso concreto, a lesão incapacitante eclodiu após o marco legal ixa-
do (11.11.1997), conforme assentado no acórdão recorrido (l. 339/STJ), 
não sendo possível a concessão do auxílio-acidente por ser inacumulável 
com a aposentadoria concedida e mantida desde 1994. 6. Recurso Especial 
provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução 
8/2008 do STJ.” (grifei) (REsp nº 1.296.673. Órgão Julgador: Primeira 
Seção. Relator: Ministro Herman Benjamim. DJ: 22/08/2012).
Percebe-se, portanto, que para a cumula-
ção desses benefícios, a ixação das datas 
de concessão dos benefícios é de vital im-
portância. Isso porque a alteração legisla-
tiva que modiicou o caráter do auxílio-aci-
dente foi proporcionada pela Lei nº 9.528, 
de 10/12/97, que convalidou medidas pro-
visórias sucessivamente editadas desde a 
MP nº 1.523, de 11/10/96.
Assim, se os dois benefícios tiverem sido 
concedidos antes da alteração legislativa, 
haverá direito adquirido à cumulação. Se 
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários55/261
os dois, por acaso, fossem posteriores à modiicação legal, forçoso concluir que o recebimento 
cumulativo não seria possível. 
Vejamos a nova redação dada ao art. 86 da Lei nº 8.213/91 pela Lei 9.528/97:
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao se-
gurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente 
de qualquer natureza, resultar sequelas que impliquem redução da ca-
pacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
§ 1º. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento 
do salário de benefício e será devido, observado o disposto no § 5º, 
até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do 
óbito do segurado.
§ 2º. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da 
cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remunera-
ção ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com 
qualquer aposentadoria. 
§ 3º. O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exce-
to de aposentadoria, observado o disposto no § 5º, não prejudicará a 
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários56/261
continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
Registre-se, por im, a edição da Súmula nº 507 pelo STJ:  “A acumulação de auxílio-acidente 
com aposentadoria pressupõe que a lesão incapacitante e a aposentadoria sejam anteriores a 
11/11/1997, observado o critério do art. 23 da Lei nº 8.213/1991 para deinição do momento da 
lesão nos casos de doença proissional ou do trabalho”.
Para saber mais
A concessão de auxílio-doença acidentário antes do advento da Lei 9.528/97 não gera qualquer direto 
adquirido à percepção de auxílio-acidente cumulativamente com a aposentadoria, sendo a data deinício de ambos os benefícios (DIB) posterior à alteração legislativa.
Súmula AGU nº 75, de 2 de abril de 2014: Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de 
aposentadoria, a consolidação das lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza, que resulte 
sequelas deinitivas, nos termos do art. 86 da Lei nº 8.213/91, e a concessão da aposentadoria devem 
ser anteriores às alterações inseridas no art. 86, § 2º da Lei nº 8.213/91, pela Medida Provisória nº 
1.596-14, convertida na Lei nº 9.528/97.
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários57/261
8. Procedimento em Caso de 
Cumulação Indevida
Conforme preconiza a IN nº 77/2015, em 
seu art. 531, comprovada a acumulação in-
devida, após regular processo administra-
tivo, no qual se permite ao segurado apre-
sentação de defesa, deverá ser mantido o 
benefício concedido de forma regular e ces-
sados ou suspensos os benefícios irregula-
res.
Deve, ademais, serem adotadas as provi-
dências necessárias quanto à regularização 
e à cobrança dos valores recebidos indevi-
damente, observada a prescrição quinque-
nal.
As importâncias recebidas indevidamente, 
nos casos de fraude ou erro da Previdência 
Social, deverão ser restituídas, observado o 
disposto nos §§ 2º e 3º do art. 154 do RPS e 
arts. 612 e 613:
Art. 154.
§ 2º A restituição de im-
portância recebida indevi-
damente por beneiciário da 
Link
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 
21 DE JANEIRO DE 2015. Disponível em: <http://
sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/inss-
-pres/2015/77.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários58/261
previdência social, nos casos comprovados de dolo, fraude ou má-fé, 
deverá ser atualizada nos moldes do art. 175, e feita de uma só vez 
ou mediante acordo de parcelamento na forma do art. 244, independen-
temente de outras penalidades legais (Redação dada pelo Decreto nº 
5.699, de 2006).
§ 3º Caso o débito seja originário de erro da previdência social, o 
segurado, usufruindo de benefício regularmente concedido, poderá de-
volver o valor de forma parcelada, atualizado nos moldes do art. 175, 
devendo cada parcela corresponder, no máximo, a trinta por cento do 
valor do benefício em manutenção, e ser descontado em número de meses 
necessários à liquidação do débito.
A jurisprudência tem se inclinado no sentido de não permitir a cobrança pelo INSS dos valores 
indevidamente recebidos quando o segurado recebeu de boa-fé os benefícios, sob o argumento 
de que se trata de verba de caráter alimentar. 
Do mesmo modo, quando a cumulação indevida decorrer de erro do próprio INSS, sem partici-
pação do segurado.1211
12 Nesse sentido, o julgado: Ementa: PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CUMULAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIOS. BOA-FÉ. ERRO 
DA ADMINISTRAÇÃO. VERBA ALIMENTAR. REPOSIÇÃO AO ERÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. RESERVA DE PLENÁRIO. NÃO VIOLAÇÃO 1. A autora percebeu, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5699.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5699.htm#art2
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários59/261
Existe expressa previsão legal que autori-
za o INSS buscar o ressarcimento de valo-
res pagos a mais ou indevidamente, a título 
de benefício previdenciário, conforme pre-
visto no artigo 115 da Lei 8.213/91, verbis:
Art. 115. Podem ser desconta-
cumulativamente, renda mensal vitalícia e pensão por morte. 
Após fazer cessar o primeiro benefício, por cumulação indevida, 
o INSS emitiu cobrança do valor percebido indevidamente. 2. Na 
hipótese, a cumulação ocorreu por falha (não cessação da renda 
mensal vitalícia quando da implantação da pensão por morte) da 
autarquia na concessão dos benefícios, sem qualquer ato de má-
fé ou mesmo participação ativa da autora na falha. Nesse contexto 
de boa-fé por parte do segurado, a jurisprudência do STJ é irme no 
sentido de dispensar a reposição ao erário. 3. Adiantando possível 
discussão acerca da violação da cláusula de reserva de plenário, 
o próprio STF tem se pronunciado no sentido de que a decisão 
judicial que reconhece a impossibilidade de desconto de valores 
indevidamente recebidos pelo segurado não implica declaração de 
inconstitucionalidade do art. 115, II, da Lei 8.213/91 4. Apelação 
e remessa necessária improvidas. Data da Decisão 11/04/2016 
Data da Publicação 16/05/2016. Documento 7 - TRF1 - APELAÇÃO 
00319052120114013800 Relator(a) JUIZ FEDERAL IVANIR CÉSAR 
IRENO JÚNIOR- Sigla do órgão TRF1 Órgão julgador 1ª TURMA 
SUPLEMENTAR Fonte e-DJF1 DATA:16/05/2016 
dos dos benefícios:
I - contribuições devidas pelo 
segurado à Previdência Social;
II - pagamento de benefício 
além do devido;
III - Imposto de Renda retido 
na fonte;
IV - pensão de alimentos de-
cretada em sentença judicial;
V - mensalidades de associações 
e demais entidades de aposen-
tados legalmente reconhecidas, 
desde que autorizadas por seus 
iliados.
Por outro lado, em casos de fraude ou erro, 
a cobrança é autorizada. 
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários60/261
Glossário
LOAS: Lei Orgânica de Assistência Social. 
STJ: Superior Tribunal de Justiça.
RPS: Regulamento da Previdência Social.
Questão
reflexão
?
para
61/261
Diante do que foi exposto, em que casos será possível 
haver o recebimento simultâneo dos benefícios de apo-
sentadoria e auxílio-acidente?
62/261
Considerações Finais
• O ordenamento previdenciário estabelece as hipóteses em que é autorizada a cumulação de 
benefícios previdenciários, bem assim os casos em que é expressamente vedada a percepção 
simultânea de dois benefícios. A legislação, entretanto, ressalva o direito adquirido;
• É admitida a acumulação de benefício por incapacidade com pensão por morte;
• A acumulação de auxílio-acidente com aposentadoria pressupõe que a lesão incapacitante e 
a aposentadoria sejam anteriores a 11/11/1997;
• Comprovada a acumulação indevida, o benefício concedido de forma regular será mantido e 
serão cessados ou suspensos os benefícios irregulares, adotando-se as providências necessá-
rias quanto à regularização e à cobrança dos valores recebidos indevidamente.
Unidade 2 • Cumulação de Benefícios Previdenciários63/261
Referências 
BRASIL. Lei 8.213 de 24 de julho de 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 5 jun. 2017.
________. Lei 9.032 de 28 de abril de 1995. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/leis/L9032.htm>. Acesso em: 5 jun. 2017. 
________. Lei 7.070 de 20 de dezembro de 1982. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/1980-1988/L7070.htm>. Acesso em: 5 jun. 2017. 
________. Lei 8.742 de 7 de dezembro de 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L8742.htm>. Acesso em: 5 jun. 2017.
________. Lei 9.528 de 10 de dezembro de 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L9528.htm>. Acesso em: 5 jun. 2017. 
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. REsp nº 1.296.673. Órgão Julgador: Primeira Seção, Brasília, 
DF, 22 ago. 2012.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 507. In: <http://www.stj.jus.br/Súmulas>
LAZZARI, João Batista et al. Prática processual previdenciária: administrativa e judicial. 6. ed. 
Rio de Janeiro: Forense, 2016.
64/261
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Aula 2 - Tema: Acumulação de Benefícios Previ-
denciários. Bloco I
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
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796f47d9581f886740e63af17ddf5016>.
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denciários. Bloco II
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1d/4bba630e550cf1009ad5c589b317979c>.
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1. Com relação à acumulação de benefícios previdenciários, assinale a alter-
nativa INCORRETA.
a) A Lei 8.213/91, ao vedar a cumulação de benefícios, não ressalva qualquer direito adquirido.
b) É vedada a percepção de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro. 
c) Em caso de percepção de mais de uma pensão, é o(a) pensionista intimado(a) para optar 
pelo benefício mais vantajoso.
d) Até o advento da Lei 9.032/95 era possível cumular pensões. 
e) Se o óbito tiver ocorrido até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032/95, 
será permitida a acumulação dos benefícios.
Questão 1
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1995/9032.htm
66/261
2. Tendo em vista as regras sobre acumulação de aposentadoria com auxí-
lio-acidente, assinale a alternativa correta.
Questão 2
a) O benefício de auxílio-acidente é devido como indenização ao segurado, a partir do dia se-
guinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou 
rendimento auferido pelo acidentado.
b) Já que a concessão do auxílio-acidente pressupõe o anterior recebimento de um benefício 
de auxílio-doença, será devida a cumulação de ambos em razão de lesões decorrentes do 
mesmo fato gerador.
c) Se, em razão de qualquer outro acidente ou doença, o segurado fazer jus ao auxílio-doença, 
o auxílio-suplementar ou auxílio acidente será cessado, concomitantemente como auxílio-
-doença. 
d) A teor do art. 338 da IN nº 77/15 do INSS, o auxílio-acidente será cessado quando da con-
cessão ou da reabertura do auxílio-doença, em razão do mesmo acidente ou de doença que 
lhe tenha dado origem. 
e) O auxílio-acidente será restabelecido após a cessação do auxílio-doença concedido ou rea-
berto, mesmo se concedido ao segurado benefício de aposentadoria subsequente ao auxí-
lio-doença.
67/261
3. É vedado o recebimento simultâneo dos seguintes benefícios, EXCETO:
Questão 3
a) Aposentadoria e auxílio-doença.
b) Mais de uma aposentadoria.
c) Aposentadoria e abono de permanência em serviço.
d) Salário-maternidade e aposentadoria.
e) Mais de um auxílio-acidente.
68/261
Questão 4
a) Contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social.
b) Pagamento de benefício além do devido.
c) Contribuição social sobre o lucro líquido-CSLL.
d) Pensão de alimentos decretada em sentença judicial.
e) Mensalidades de associações e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas, 
desde que autorizadas por seus iliados.
4. Podem ser descontados dos benefícios, EXCETO:
69/261
5. Sobre a cumulação de benefícios previdenciários, assinale a alternativa 
INCORRETA.
Questão 5
a) O benefício de auxílio-acidente é devido como indenização ao segurado a partir do dia se-
guinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou 
rendimento auferido pelo acidentado.
b) A proibição de acumulação de benefícios diz respeito apenas ao RGPS, de modo que o segu-
rado acumule prestações do RGPS com valores recebidos em outros regimes.
c) Há vedação legal à cumulação da pensão por morte de trabalhador rural com o benefício da 
aposentadoria por invalidez, por apresentarem pressupostos fáticos e fatos geradores dis-
tintos.
d) Já que a concessão do auxílio-acidente pressupõe o anterior recebimento de um benefício 
de auxílio-doença, será indevida a cumulação de ambos em razão de lesões decorrentes do 
mesmo fato gerador.
e) O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade.
70/261
Gabarito
1. Resposta: A.
A legislação ressalva o direito adquirido, de 
modo que se o segurado cumpriu os requi-
sitos necessários ao recebimento de mais 
de um benefício com base em legislação 
anterior, fará jus à manutenção dos mes-
mos, mesmo após a Lei 8.213/91.
2. Resposta: A.
O benefício de auxílio-acidente é devido 
como indenização ao segurado a partir do 
dia seguinte ao da cessação do auxílio-do-
ença, independentemente de qualquer re-
muneração ou rendimento auferido pelo 
acidentado.
3. Resposta: D.
É possível acumular aposentadoria com sa-
lário-maternidade, caso a segurada apo-
sentada continue trabalhando ou volte a 
exercer atividade remunerada.
4. Resposta: C.
Conforme Lei 8.213/91, art. 115: Podem ser 
descontados dos benefícios: III - Imposto de 
Renda retido na fonte.
5. Resposta: C.
De acordo com súmula nº 36 da TNU: Não 
há vedação legal à cumulação da pensão 
por morte de trabalhador rural com o be-
nefício da aposentadoria por invalidez, por 
apresentarem pressupostos fáticos e fatos 
geradores distintos.
71/261
Unidade 3
Revisão dos Benefícios por Incapacidade
Objetivos
• Forma de cálculos dos benefícios por incapacidade; 
• Principais revisões na RMI dos benefícios por incapacidade;
• Breve apanhado sobre a Medida Provisória nº 736.
Unidade 3 • Revisão dos Benefícios por Incapacidade72/261
Introdução
Dentre as diversas teses revisionais dedu-
zidas nas ações previdenciárias, merecem 
destaque aquelas buscando a revisão da RMI 
dos benefícios por incapacidade, tendo em 
conta o grande número de benefícios desta 
qualidade concedidos e mantidos pelo INSS. 
Conforme dados extraídos do Anuário Es-
tatístico da Previdência Social referente ao 
ano de 2015136, as espécies mais concedi-
das no ano de 2015 foram o auxílio-doença 
previdenciário, a aposentadoria por idade 
e o salário-maternidade, com, respectiva-
mente, 42,1%, 13,3% e 12,9% do total.
Os benefícios por incapacidade são aqueles 
que tem como um de seus requisitos a cons-
tatação da incapacidade pela perícia médi-
13 Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/wp-
content/uploads/2015/08/AEPS-2015-FINAL.pdf>. Acesso em: 3 
mar. 2017.
ca do INSS, além da qualidade de segurado 
e da carência. Pode ser tanto a aposentado-
ria por invalidez, como o auxílio-doença ou 
o auxílio-acidente, cada um com peculiari-
dades e formas de cálculo próprias. 
 Antes de se veriicar as teses revisio-
nais existentes nos benefícios por incapa-
cidade, faz-se imperioso veriicar como se 
dá o cálculo do salário de benefício desses 
benefícios.
1. Forma de Cálculo dos Benefí-
cios por Incapacidade
Conforme estudado, o salário de benefício 
(SB) é utilizado pelo INSS para o cálculo da 
Renda Mensal Inicial (RMI), que será o valor 
da primeira parcela paga ao segurado ou 
Unidade 3 • Revisão dos Benefícios por Incapacidade73/261
dependente e será calculada aplicando-se 
uma alíquota ao valor do salário de benefí-
cio. 
No caso do benefício de auxílio-doença, a 
RMI será 91% do salário de benefício, nos 
termos do art. 61, da Lei 8.213/91. Já a RMI 
da aposentadoria por invalidez consiste 
numa renda de 100% do salário de bene-
fício, conforme disposto no art. 44 da Lei 
8213/91. Por sua vez, a RMI do benefício de 
auxílio-acidente, conforme disposição do § 
1º do art. 86 da Lei 8.213/91, corresponde-
rá a 50% do salário de benefício.
A Lei 9.876/99 modiicou substancialmen-
te a forma de calcular o salário de benefício 
(SB), ampliando o termo inicial do período 
básico de cálculo, não mais o restringin-
do os 36 últimos salários de contribuição e 
passando a considerar todo o período con-
tributivo. Após a Lei 9.876/99, a redação do 
artigo 29 da LB passou a ser a seguinte:
Art. 29. O salário de benefício 
consiste: (Redação dada pela 
Lei nº 9.876, de 26.11.99)
I - para os benefícios de que 
tratam as alíneas b e c do in-
ciso I do art. 18, na média 
aritmética simples dos maio-
res salários de contribuição 
correspondentes a oitenta por 
cento de todo o período con-
tributivo, multiplicada pelo 
fator previdenciário; (In-
cluído pela Lei nº 9.876, de 
26.11.99)
Unidade 3 • Revisão dos

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