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Emergências em animais selvagens

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EMERGÊNCIAS EM ANIMAIS SELVAGENS 
 
Quando atendemos animais silvestres e exóticos nos deparamos com inúmeras 
espécies, cada grupo taxonômico tem anatomia, fisiologia e comportamento específico. 
A maioria destas espécies são presas, sendo assim quando esses animais 
apresentam sinais clínicos evidentes, já estão em estado crítico. 
E quando hospitalizadas devem ser mantidas em local silencioso, e sem a presença 
de predadores para minimizar o estresse e favorecer a resposta ao tratamento. 
Espécies pequenas chegam hipoglicemicas (por exemplo as aves, que tem o 
metabolismo muito acelerado, muitas vezes chegam além de hipoglicemicos, hipotérmico 
e hipotenso, quando o animal chega, geralmente já está em estado crítico, as vezes só de 
pegar o animal na mão para contenção física, ela pode vir a óbito, muitas vezes não dá 
tempo). 
Lagomorfos e Roedores possuem atropinesterase, portanto glicopirrolato dever ser 
utilizado em substituição à atropina. 
Aves apresentam metabolismo rápido, ficam rapidamente debilitadas e subnutridas, 
geralmente o animal chega em emergência, muitas vezes não consegue canular a veia 
desse animal, sendo necessário o uso de outros acessos mais fáceis e sistêmicos, por 
exemplo, injeção intraóssea (funciona com animais muito pequenos, hipotensos e que 
necessita acessar uma via central – mesma coisa de aplicar intravenoso). 
Répteis devido a seu metabolismo lento, apresenta doenças de curso prolongado e 
recuperação lenta (meses ou anos). Hidratação desses animais é feita pela região do globo 
ocular e salivação. 
O objetivo do atendimento emergencial nos animais não convencionais é estabilizar 
o paciente. 
 
Avaliação do Paciente em Estado Crítico 
O exame clínico completo deve ser realizado (histórico, anamnese – principalmente, 
porque a maioria dos animais recebidos são devidos a problemas por falha no manejo e 
ambiência-, exame clínico). 
Muitas vezes o tratamento de suporte básico deve ser realizado antes do exame 
clínico, uma vez que a contenção de animais extremamente debilitados pode ser fatal. 
 
Tratamento de suporte inicial: 
- Suporte com oxigênio e aquecimento 
 
 
ABC do trauma vem da medicina humana que traz a abordagem que padroniza o 
atendimento inicial que deve ser realizada no paciente traumatizado / paciente de 
emergência no geral, mesmo não sabendo a condição dele. A ideia é que qualquer paciente 
em estado de emergência, seja estabilizado. 
 
- A de airway – via aérea → ver se o animal está obstruído ou se tem obstrução respiratória. 
 
- B de breathing – respiração → verificar se tem respiração (movimentação de narina, 
percebe a saída do ar (com o dedo senti se tem ar saindo), ver se existe movimento 
torácico. 
 
- C de circulation – circulação → verificar se existe circulação no sistema cardiocirculatório 
(ver se tem pulso). 
 
 Não havendo respiração nem batimento cardíaco, necessário faze reanimação 
cardiorrespiratória. 
 Caso o animal esteja respirando e com circulação, pode seguir com o protocolo: 
 
 - D de disability – incapacidade → Avaliação do sistema nervoso para ver se ainda tem um 
grau de consciência no paciente. 
 
- E de exposure – exposição → ver se tem algum ferimento externo. 
 
 
Equipamentos Básico 
 
Equipamentos de Contenção e Segurança (própria segurança e do animal) 
 
Alojamento que facilite a monitoração e administração de medicamentos (caixas 
transparentes, que facilite a visualização) 
 
Cilindro de Oxigênio 
 
Fonte de calor e umidade (o animal deve ter local de fuga do calor, uma zona úmida e uma 
quente, se ele fica muito na área aquecida, ou ele está doente ou está muito frio, e se fica 
muito na área fria pode ser que esteja quente demais) 
 
Doppler, estetoscópio, termômetro (termômetro que tenha um intervalo de mensuração que 
seja maior, ou o de bulbo) 
 
Insumos essenciais 
Máscara e sonda endotraqueal (1.0mm a 6mm) 
Adrenalina 
Anticolinergicos (Atropina /glicopirrolato – caso tenha lagomorfos ou roedores) 
Dexametasona 
Diazepam (sistema nervoso) 
Doxapram (aplicação anestésica) 
Furosemida (aumento de diurese) 
Aminofilina 
Antibióticos 
Analgésicos 
Seringas 1 a 5mL 
Agulhas 18 (40X12) a 24G(20x5,5) 
Cateteres intravenoso 10 a 26G 
Scalp 
Fita a desiva 
Lidocaína 
Bandagem não aderente (utilização em aves, pois as penas primarias das aves elas tem 
uma inserção periosteal, se puxar machuca, e a perda dela interfere na capacidade de 
movimentação normal). 
 
Princípios do manejo da emergência 
 
 
 
Suplementação com oxigênio 
Indicação: dispneia, cianose, taquipnéia, ansiedade, depressão do SNC, respiração de bico 
aberto. 
Tenda de Oxigênio = 35 a 50% 
Máscara Facial = 30 a 40% 
50mL/Kg/min 
ABC do trauma 
Se for necessário usar extrapolação alométrica, já 
tem o peso do animal. 
Répteis – não é necessário a suplementação com oxigenioterapia. 
Ventilação é regulada pela temperatura e pressão parcial do Oxigênio. 
Aumenta a temperatura, aumenta a demanda de oxigênio = estímulo de ventilação 
espontâneo. 
 
Reestabelecer e Monitorar os Sinais Vitais 
 
 
Pulso Arterial Periférico 
Avaliação: 
Força 
Duração 
Frequência 
 
Mamíferos: artéria Femoral. 
Aves: Artéria metatársica ou Basílica. 
Répteis: Artéria Femoral ou Carótida. 
 
Ausência: assistolia, vasoconstrição periférica grave, hipovolemia, hipotensão. 
Irregular sem sincronia com batimento cardíaco: arritmia. 
Fraco: baixo débito cardíaco –doença cardíaca primária, hipovolemia, taquiarritmia. 
 
Tempo de Preenchimento Capilar 
Medida da perfusão tecidual (não é todo animal que consegue). 
Aves e mamíferos TPC <2”. 
Tempo prolongado = perfusão tecidual pobre 
 
Coloração de Mucosa 
Considerar pigmentação da espécie. 
Palidez = anemia 
Hiperemia e depois palidez = endotoxemia. 
Azul ou roxa = hipóxia 
 
Reanimação Cardio - Respiratória 
Sonda endotraqueal ou aerosacular (se for uma ave há a possibilidade, introduz a sonda 
dentro do saco aéreo) 
Ventilação (em ave pode ser continua por conta do saco aéreo, um ciclo respiratório de 
renovação de ar, precisa de dois ciclos inspiratórios e dois expiratórios devido a presença 
dos sacos aéreos – ave não tem diafragma) 
Compressão 
Epinefrina ou atropina 
 
Controle da Hemorragia 
Compressão 
Sutura 
Pó hemostático 
Cauterização se for necessário 
 
Reestabelecimento da Temperatura Fisiológica 
 
Determinar se é febre (tem envolvimento de SNC, então o uso de AINES muitas vezes 
reverte o quadro febril) ou hipertermia (necessário fazer a aplicação de um fluido frio, 
resfriar o ambiente – uso de ar condicionado – antitérmicos não consegue estabilizar o 
paciente com hipertermia). 
Aves –29 a 30°C hipotermia (penas eriçadas, tremores, extremidades frias) 
Reptéis –considerar hipertermia > 38°C 
Hipotermia: aquecer 
Hipertermia: Tratamento: oferecer superfície fria-fluido, prednisolona 5 a 10mg/Kg 
Reestabelecimento da Volemia – Fluidoterapia 
Avaliar grau de desidratação (tratamento é conforme o grau de desidratação) 
<5% não detectável 
5-6%: leve 
7-10%:moderada 
10-12%: grave 
Déficit=%desidratação X P 
50% do déficit + manutenção 12 a 24h. 
50% restante nas próximas 48h 
 
 
Demonstração de cateter intraósseo – fecha a asa do animal, passa bandagem da forma 
correta e faz a administração do fluido (equivale a administração intravenosa). 
 
 
 
O ideal é fazer uma radiografia para confirmar o posicionamento (animal bem debilitado, 
caso contrário, não tem como fazer em um animal ativo por conta da agitação). 
 
 
Reestabelecimento da Volemia - Transfusão 
 
Perda aguda > 25% do volume sanguíneo total. 
Proteína total sérica < 2,5g/dL 
Albumina <0,8mg/dL 
Hematócrito <15% 
Dificuldade: encontrar doador. 
 
Reestabelecimento da Volemia – Medicamentosa 
Oxiglobulin (coloide) 
5mL/Kg/min+10mL/Kg de solução cristaloide. 
Primeiro utilizar substancias coloides, e depois adiciona substancia cristaloide ate a 
estabilização, ir observandose o animal mantem a pressão (se o animal tem uma 
hipotensão, o fluido cristaloide causa hemodiluição e não aumenta a pressão, então uma 
forma rápida de aumentar a pressão de um paciente que esta entrando em um quadro de 
choque é o uso de substancias coloides). 
 
Tratamento Definitivo – Hipoglicemia 
SinaisClínicos: 
Fraqueza 
Estado Comatoso 
 
Tratamento: 
Sol.Dextrose50%1mL/Kg VO ou IV (+salina 0,45% ou salina 0,9%) 
 
 
Tratamento Definitivo – Traumas 
Fraturas: analgesia, antibioticoterapia, redução da fratura 
Contusões: analgesia 
Traumatismo craniano: evitar corticoide (cuidado, pois pode interferir na função renal, no 
grau de desidratação desse animal), analgesia, complexo B e manitol. 
 
Tratamento Definitivo – Feridas 
Limpeza: Solução Fisiológica ou água oxigenada (? se suspeitar de contaminação por 
Clostridium). 
Analgesia 
Pomada ou antibiótico e epitelizante 
Vitamina C 
Curativo 
Sutura < 8h, vicryl e categute causa reação em ave não utilizar. 
 
Tratamento Definitivo -Queimaduras 
Fluido 
Analgesia 
Tratamento tópico para evitar infecção secundaria 
Lavagem e debridamento deferida 
Complicação: infecção secundária,oliguria, 
insuficiência renal (24-48H), septicemia 
 
Tratamento Definitivo -Eletrocussão 
Reanimação cárdio-respiratória (fibrilação ventricular) 
Efusão pericárdica 
Queimaduras 
Convulsões 
Fraturas 
Tratamento: 
Antibioticoterapia 
Corticoide 
Analgesia 
Fluido 
DMSO –tópico 
 
Tratamento Definitivo -Afogamento 
Comum em testudines 
Entubar e inclinar de cabeça para baixo 
Doxapram 
 
Algumas Doses de Medicamentos Emergências

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