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HP V - Aula 9 - dor abdominal

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Mariane Rauber 
1 
AULA 9 - DOR ABDOMINAL RECORRENTE 
Não é apenas um sintoma. 
É uma entidade pediátrica distinta. 
Problema comum em escolares. 
Alta frequência no consultório. 
Corresponde à 24% das consultas pediátricas 13 - 27% dos escolares 
têm dor abdominal, 1 x semana. 
 
Conceito: É aquela que interfere de modo discreto ou importante nas 
atividades cotidianas da criança e se manifesta em episódios recorrentes 
pelo menos, um por mês durante o mínimo de três meses. 
 
Prevalência: 5 a 15 anos 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 
Dor periumbilical 
Qualquer hora do dia 
Não apresenta relação com alimentação ou atividades 
Raramente se manifesta durante o sono 
As crianças são mais introspectivas e ansiosas 
 
DADOS A SEREM ABORDADOS PARA 
CARACTERIZAR A DOR 
 
Há quanto tempo tem a dor? 
Como foi a primeira vez que teve a dor? 
Como é a dor? 
Com que frequência ocorre? 
Onde é a dor? Tem alguma irradiação? 
Quando ocorrem os episódios? 
Onde ocorrem os episódios? 
Quais os principais fatores desencadeantes? 
O que faz a dor melhorar ou piorar? 
O quanto a dor atrapalha a vida da criança? 
Existem outros sintomas associados como febre, mal-estar e perda de 
peso? 
Que tratamentos costuma fazer quando tem a dor? 
 
PARA CONHECER A CRIANÇA/ADOLESCENTE 
 
Qual a rotina de vida? 
O que a criança/adolescente faz no seu dia a dia? 
Quais as atividades preferidas? 
Como a família descreve o “temperamento” da criança/ adolescente? 
Houve mudança de comportamento recente? 
Como é o relacionamento com os pais e irmãos? 
Como é o relacionamento com os colegas e professores? 
 
PARA CONHECER A FAMÍLIA 
Na família, alguém tem queixa de dor ou doença crônica? 
Como costuma ser a reação dos pais à dor da criança? 
É comum levar a criança ao pronto 
socorro por causa da dor? 
A família costuma dar medicação para a dor? 
Como a família caracteriza o relacionamento pais criança? 
Houve algum evento crítico na família recentemente? 
Como a família reage aos momentos de conflito? 
 
ETIOLOGIA 
 
Parasitose; 
Constipação intestinal; 
Síndrome de má rotação intestinal; 
Alergia e intolerância alimentares; 
Úlcera péptica, RGE, hérnias do hiato esofagiano e diafragmáticas; 
Peritonite tuberculosa; 
Doenças hemolíticas; 
Doenças biliares e pancreáticas; 
Doenças reumáticas; 
Neoplasias; 
Outras: psicogênicas; 
 
 
CONDUTA 
 
Avaliar 
É de origem orgânica ou não 
Antecedentes da criança e familiares 
Saber como? e quando foi o primeiro episódio 
Localização 
Dor relacionada a refeição 
Comportamento da criança em casa e na escola 
Buscar informações com a criança 
Exame físico completo 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
Investigação básica: 
 Hemograma 
 VHS 
 PCR 
 Urina tipo I / Urocultura 
 Parasitológico (3 amostras) 
 
Mariane Rauber 
2 
Investigação secundária: 
 
 RX abdomen 
 Função hepática / sorologia hepatite A, B e C 
 Função renal 
 US abdomen / piloro 
 Triagem Dça Celíaca ( IgA / transglutaminase IgA 
 Trânsito intestinal 
 Enema 
 opaco 
 Endoscopia (biopsias: esôfago, antro e intestino delgado) 
 Tomografia abdominal 
 Laparoscopia 
 
USO DE MEDICAMENTOS 
 
Antiespasmódico 
Analgésico 
 
PROGNÓSTICO 
 
Base orgânica: Varia em função da doença e da 
oportunidade de seu tratamento 
Psicogênico: apoio psicoterápico adequado

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