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Estratégia e Planejamento; Governo e Transformação Digital; Gestão da Informação e do Conhecimento. Auditoria de Gestão Documental: prepare-se para ser auditado Enap, 2022 Fundação Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Desenvolvimento Profissional SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF Fundação Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Desenvolvimento Profissional Conteudista/s Gabriela Almeida Garcia (conteudista, 2022). Sumário Módulo1: Auditoria: Tipos, Critérios e Requisitos ................................................ 6 Unidade 1: Tipos de Auditoria ................................................................................ 6 1.1 Tipos de auditoria ....................................................................................................... 6 1.2. Auditoria interna e auditoria externa ..................................................................... 7 Referências ......................................................................................................................... 9 Unidade 2: Critérios, requisitos e etapas de auditoria ......................................11 2.1 Critérios e requisitos de auditoria .......................................................................... 11 2.2 Etapas da auditoria ...................................................................................................12 2.3 Auditoria de Gestão de Documentos ..................................................................... 12 Referências .......................................................................................................................15 Módulo 2: Critérios auditáveis de Gestão de Documentos ...............................17 Unidade 1: Critérios auditáveis de Gestão de Documentos .............................17 1.1 Objetivos da auditoria de Gestão de Documentos .............................................. 17 1.2 Critérios de auditoria na fase de produção de documentos .............................. 18 1.3 Critérios de auditoria na utilização de documentos ............................................ 18 1.4 A avaliação de uma auditoria é relevante na Governança da instituição? ....... 21 1.5 A auditoria de Gestão Documental como forma de alcançar os objetivos da instituição .........................................................................................................................22 Referências .......................................................................................................................23 Módulo 3: Auditoria de Gestão de Documentos ................................................25 Unidade 1: Auditoria de Gestão de Documentos ...............................................25 1.1 O que pode ser auditado? .......................................................................................25 1.2 Como se preparar para a auditoria: diagnóstico .................................................. 26 1.3 Gestão de Riscos aplicada à Gestão de Documentos .......................................... 27 1.4 Governança Arquivística aplicada à Gestão de Documentos ............................. 27 1.5 Gestão documental em consonância com os objetivos da instituição ............. 28 1.6 O papel da auditoria interna no contexto da gestão documental da instituição ...30 Referências .......................................................................................................................32 4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo 4 Estudos de Caso de Gestão Documental e de arquivos....................34 Unidade 1: Auditoria de Gestão de Documentos ...............................................34 1.1 O Guía para la auditoría archivística, do Archivo General de La Nación, do México .34 1.2 Auditoria de gestão documental coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ..35 1.3 O que é Governança Arquivística? .......................................................................... 38 1.4 Gestão Documental e políticas arquivísticas ........................................................ 40 1.5 Sistemas de processos digitais e a legislação arquivística brasileira ................ 41 1.6 A importância da capacitação na Gestão Documental ........................................ 41 Referências .......................................................................................................................43 Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5 Apresentação e Boas-vindas O curso Auditoria de Gestão Documental: prepare-se para ser auditado está estruturado em quatro módulos. No primeiro módulo você vai conhecer os tipos de auditoria, bem como seus critérios e requisitos. No segundo módulo você vai ficar por dentro dos critérios auditáveis de Gestão de Documentos. Já no módulo 3 você verá mais a fundo como se preparar para ser auditado, além de poder conhecer mais sobre Governança Arquivística aplicada à Gestão de Documentos. E finalmente, no módulo 4, você vai poder acompanhar alguns estudos de caso em gestão Documental e Arquivos. Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 6 Módulo Auditoria: Tipos, Critérios e Requisitos1 Ao completar o primeiro módulo você será capaz de reconhecer os tipos de auditoria existentes, bem como seus critérios, requisitos e etapas. Em um sentido geral, o termo “auditoria” significa: examinar, investigar, periciar, comparecer como ouvinte, dar suporte em casos judiciais, ajustar ou balancear contas, apontar discrepâncias entre ativos e passivos ou apresentar balanços. Em um sentido geral, o termo “auditoria” significa: examinar, investigar, periciar, comparecer como ouvinte, dar suporte em casos judiciais, ajustar ou balancear contas, apontar discrepâncias entre ativos e passivos ou apresentar balanços. Auditoria Financeira A auditoria financeira é um processo sistemático de conferir aspectos da realidade para certificar que os saldos dos registros contábeis e extratos bancários estão de acordo com os valores declarados pela instituição. Conceitos-chave: materialidade e demonstrações financeiras livres de erros materiais. Objetivo: aumentar o grau de confiança nas demonstrações. Papel do auditor: expressar opinião quanto a estarem as informações financeiras livres de distorções relevantes devido a fraude ou erro. Critérios: estrutura de relatório financeiro aplicável (normas contábeis) e marco regulatório aplicável. O que se espera do auditado é a apresentação de demonstrações financeiras de acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável. 1.1 Tipos de auditoria Unidade 1: Tipos de Auditoria Objetivo de aprendizagem Ao final desta unidade você será capaz de reconhecer os tipos de auditoria. Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 7 A auditoria externa é uma atividade que analisa as demonstrações contábeis, de conformidade ou operacionais da organização para identificar possíveis falhas. Para isso são utilizados alguns procedimentos técnicos. Ao final é emitido um parecer informando se os dados estão de acordo com os princípios e normas aplicáveis ao objeto auditado. A auditoria interna governamental, embora seja semelhante à auditoria externa, possui especificidades. 1.2. Auditoria interna e auditoria externa Auditoria de Conformidade É um processo sistemático para se obter e avaliar objetivamente as evidências que mostram se determinado objeto está em conformidade com critérios específicos, o que é feito de acordo com normas aplicáveis. Conceito-chave: conformidade com leis e regulamentos. Objetivo: verificar se o gestor atuou de acordo com as normas aplicáveis. Papel do auditor: verificar se há discrepância entre a situação encontrada e a lei ou norma. Critérios: normas que incluem leis e regulamentos, resoluções, políticas, códigos, termos acordados ou princípios gerais. Auditoria Operacional É o exame independente, objetivo e confiável que analisase empreendimentos, sistemas, operações, programas, atividades ou organizações do governo estão funcionando de acordo com os princípios de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade, e se há espaço para aperfeiçoamento. A auditoria operacional possui características próprias que a diferencia dos outros tipos de auditoria. Enquanto as auditorias financeiras ou de conformidade utilizam padrões preestabelecidos, a auditoria operacional possui maior flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria, métodos de trabalho e formas de comunicação dos resultados da auditoria. Esse tipo de auditoria requer do auditor flexibilidade, imaginação e capacidade técnica. Conceitos-chave: economia, eficiência, eficácia e efetividade. Objetivo: contribuir para a melhoria da gestão pública. Papel do auditor: avaliar o desempenho. Critérios: normas legais, boas práticas, valores profissionais, modelos, experiências. O que se espera do auditado: atividades executadas da melhor maneira possível. 8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública • A obtenção e a análise de evidências relativas à utilização de recursos públicos, a qual contribui diretamente para a garantia da accountability, nas três dimensões: transparência, responsabilização e prestação de contas. • A contribuição para a melhoria dos serviços públicos, por meio da avaliação da execução dos programas de governo e da aferição do desempenho dos órgãos e das entidades no seu papel fundamental de atender à sociedade. • A atuação com vistas à proteção do patrimônio público. A independência e a objetividade são dois pressupostos para o exercício da auditoria interna. Isso vale para a condução dos trabalhos e para a emissão de opinião pelo auditor. As expectativas dos destinatários do trabalho de auditoria são: a alta administração, os gestores das organizações e a sociedade em geral. Dessa forma, os trabalhos da auditoria estarão em consonância com as reais demandas das unidades auditadas, possibilitando fazer dos resultados da auditoria uma forma de contribuição tempestiva e efetiva para os assuntos relevantes, críticos e/ou estratégicos da instituição auditada, e que esses resultados contribuam para o processo de tomada de decisão pela alta administração. Os trabalhos de auditoria devem ser estabelecidos de forma que colaborem para o alcance dos objetivos organizacionais da unidade auditada. Por consequência, favorecem o aprimoramento dos processos de Governança, de gerenciamento de riscos e de controle. Você chegou ao final desta unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. Até a próxima! Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 9 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: abordagem moderna e completa. 9.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2019. ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 31000: Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. BATISTA, Danielle Alves. Auditoria Arquivística: uma análise de requisitos no contexto do arquivo público do Estado de São Paulo. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2016. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera o Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527. htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Secretaria de Controle Interno. Manual de orientações técnicas de atividade de auditoria interna governamental do Poder Executivo Federal. Brasília, DF: CGU, 2017. BRASIL. Tribunal de Contas da União. Secretaria-Geral de Controle Externo. Manual de auditoria operacional, 4ª ed. Brasília, DF: TCU, 2020. Referências https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm 10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria: planejamento, execução e reporte. São Paulo: Atlas, 2019. JARDIM, José Maria. Governança arquivística: contornos para uma noção. In: Acervo - Revista do Arquivo Nacional, n. 3, v. 31, p. 31-45, 2018. LÉLLIS, Jimmy de Almeida; QUEIROZ, Anna Carla Silva de. Administração aplicada à Arquivologia: um “duo-elo” necessário neste mundo Pós-Covid-19. João Pessoa: Academia Paraibana de Ciência de Administração, 2021. MÉXICO. Secretaría de Gobernación. Archivo General de La Nación. Guía para la auditoría archivística. México, D. F.:Archivo General de La Nación, 2015. RIBEIRO, Osni Moura; COELHO, Juliana Moura Ribeiro. Auditoria, 3ª ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. ROSÁRIO, Duala Pessoa de. Auditoria aplicada à gestão de documentos no Comando da Aeronáutica. 2015. 153 f. Produto técnico-científico (Mestrado Profissional) - Curso de Gestão de Documentos e Arquivos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www. repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_ PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 jul. 2022. ROSÁRIO, Duala Pessoa de; MARIZ, Anna Carla Almeida; ANDRADE, Antônio Rodrigues. Auditoria aplicada à gestão de documentos. In: XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação - Enancib. João Pessoa, 2015. SILVA, Dulce Elizabeth Lima de Sousa e. A gestão de riscos na implantação da gestão documental: análise da Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. 2019. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão da Informação e do Conhecimento, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2019. Disponível: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/ DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf. Acesso em: 5 jul. 2022. http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 11 Unidade 2: Critérios, requisitos e etapas de auditoria Objetivo de aprendizagem Ao final desta unidade você será capaz de reconhecer os critérios, requisitos e etapas de auditoria. São critériosde uma auditoria, normas de referência, requisitos, legislações, regulamentos, especificações, procedimentos internos, dentre outros, que são usados como parâmetros para realizar a auditoria. Podem ser internos ou externos. São exemplos: um manual, um procedimento ou uma instrução técnica que é referenciada dentro do sistema de gestão. Os critérios da auditoria são os padrões contra os quais as evidências encontradas são comparadas para que se verifique se a atividade, o produto ou o processo auditado está ou não em conformidade. O escopo da auditoria corresponde aos limites do que vai ser auditado. Esse conceito é essencial nas auditorias internas. Conheça os requisitos de uma auditoria, no que se refere à postura dos auditores: Integridade O auditor deve ser ético, acima de tudo. Deverá agir com imparcialidade de forma honesta e responsável. Apresentação justa As conclusões e evidências de uma auditoria devem refletir a realidade. A linguagem dos relatórios deve ser clara e justa. Devido atendimento profissional Os auditores devem possuir habilidades e competências para conduzir a auditoria com zelo e discernimento. Confidencialidade Os dados e processos verificados na auditoria são restritos quanto ao acesso, a depender do caso. Independência As conclusões da auditoria devem refletir a realidade, e não podem estar sujeitas a pressões de qualquer tipo. 2.1 Critérios e requisitos de auditoria 12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Abordagem baseada em evidências Para chegar às conclusões, os auditores buscam evidências, que são as provas do atendimento aos parâmetros estipulados para a auditoria. Mentalidade de risco A equipe da auditoria deve considerar os riscos e oportunidades, para planejar o processo da auditoria e para verificar o gerenciamento da organização. As etapas da Auditoria são: planejamento, execução e finalização da auditoria. Conheça mais sobre elas: Planejamento A primeira etapa de uma auditoria é o planejamento. É a etapa em que se estabelece a estratégia geral dos trabalhos de auditoria. Assim, se define o escopo da auditoria, apontando objetivos, justificativa e resultados pretendidos. Execução A segunda etapa é a execução, que consiste na coleta de informações e pode ser feita por acesso a documentos, questionários e entrevistas para a coleta de respostas às questões de auditoria. Também ocorrem reuniões com os auditados, além de visitas técnicas. Relatório Essa é a terceira etapa da auditoria e trata-se da elaboração de um relatório ou parecer. Após a conclusão da execução, a equipe de auditores se reúne para debater as áreas problemáticas e determinar as recomendações para corrigir problemas de qualidade. Essas informações vão compor o relatório de resultados de auditoria. 2.2 Etapas da auditoria A documentação produzida, organizada e disponível é essencial para o cumprimento do que estipula a Constituição Federal (1988), no art. 5º, inciso XXXIII, dispõe que: 2.3 Auditoria de Gestão de Documentos Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 13 Complementarmente, a Lei Federal para Arquivos Públicos e Privados nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, no art. 1º estipula que: Todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do estado. (BRASIL, 1988). Ainda na Lei nº 8.159, no art. 3º, a gestão de documentos é definida como: É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação. (BRASIL, 1991). conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. (BRASIL, 1991). 14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Assim, percebe-se que a gestão de documentos envolve a maioria das funções que visam organizar e permitir o acesso aos documentos e informações dos órgãos públicos. Entendendo-se a gestão de documentos como o conjunto de procedimentos e operações técnicas, pode-se considerá-lo como um macroprocesso da instituição. O macroprocesso pode ser entendido como agrupamento de processos necessários para a produção de uma ação ou desempenho de uma atribuição da organização, ou ainda como grande conjunto de atividades pelos quais a organização cumpre sua missão, gerando valor para o cidadão/usuário. Um importante marco legal para a garantia dos direitos de cidadania, a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, denominada de Lei de Acesso à Informação (LAI), no art. 5º estabelece que “É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão” (BRASIL, 2011). Diante disso, a gestão de documentos deve ser compreendida de forma ampla, observando-se questões de planejamento, de execução e de acompanhamento das operações dela decorrentes. Assim, deve-se primar pela economia, eficiência e eficácia de atividades próprias da gestão de documentos (produção, uso, classificação e avaliação, até a destinação final, que pode ser o arquivamento definitivo ou o descarte de documentos). Você chegou ao final desta unidade de estudos. Agora é hora de realizar as atividades que estão disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. Caso tenha dúvidas, reveja o conteúdo. Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 15 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: abordagem moderna e completa. 9.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2019. ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 31000: Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. BATISTA, Danielle Alves. Auditoria Arquivística: uma análise de requisitos no contexto do arquivo público do Estado de São Paulo. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2016. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera o Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527. htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Secretaria de Controle Interno. Manual de orientações técnicas de atividade de auditoria interna governamental do Poder Executivo Federal. Brasília, DF: CGU, 2017. BRASIL. Tribunal de Contas da União. Secretaria-Geralde Controle Externo. Manual de auditoria operacional, 4ª ed. Brasília, DF: TCU, 2020. Referências https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm 16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria: planejamento, execução e reporte. São Paulo: Atlas, 2019. JARDIM, José Maria. Governança arquivística: contornos para uma noção. In: Acervo - Revista do Arquivo Nacional, n. 3, v. 31, p. 31-45, 2018. LÉLLIS, Jimmy de Almeida; QUEIROZ, Anna Carla Silva de. Administração aplicada à Arquivologia: um “duo-elo” necessário neste mundo Pós-Covid-19. João Pessoa: Academia Paraibana de Ciência de Administração, 2021. MÉXICO. Secretaría de Gobernación. Archivo General de La Nación. Guía para la auditoría archivística. México, D. F.:Archivo General de La Nación, 2015. RIBEIRO, Osni Moura; COELHO, Juliana Moura Ribeiro. Auditoria, 3ª ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. ROSÁRIO, Duala Pessoa de. Auditoria aplicada à gestão de documentos no Comando da Aeronáutica. 2015. 153 f. Produto técnico-científico (Mestrado Profissional) - Curso de Gestão de Documentos e Arquivos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www. repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_ PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 jul. 2022. ROSÁRIO, Duala Pessoa de; MARIZ, Anna Carla Almeida; ANDRADE, Antônio Rodrigues. Auditoria aplicada à gestão de documentos. In: XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação - Enancib. João Pessoa, 2015. SILVA, Dulce Elizabeth Lima de Sousa e. A gestão de riscos na implantação da gestão documental: análise da Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. 2019. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão da Informação e do Conhecimento, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2019. Disponível: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/ DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf. Acesso em: 5 jul. 2022. http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 17 Módulo Critérios auditáveis de Gestão de Documentos2 Agora que você já sabe que a auditoria é uma atividade, técnica ou processo de avaliação humana para determinar o grau de cumprimento de padrões estabelecidos (normas, critérios) resultando em um parecer, chegou o momento de você conhecer os critérios aplicados nessas auditorias. Ao completar este segundo módulo você será capaz de reconhecer os critérios auditáveis de Gestão de Documentos. A auditoria de gestão documental e auditoria de arquivos são classificadas como auditorias operacionais. Isso porque além de contemplar a questão da regularidade são avaliados também critérios administrativos, como: eficiência, eficácia, efetividade e economicidade. A auditoria aplicada à gestão de documentos consiste em importante ferramenta para monitorar e conferir o grau de cumprimento de critérios pertinentes à gestão de documentos na instituição. A auditoria para gestão de documentos tem por objetivos: • analisar o cumprimento das legislações internas e externas referentes à gestão de documentos; • avaliar as fases de gestão de documentos, que são a produção, a classificação, o uso e avaliação e a destinação de documentos em fases corrente e intermediária do ciclo de vida dos documentos; • apontar as não conformidades e mostrar as evidências no relatório final de auditoria, apresentando as recomendações para adequação. 1.1 Objetivos da auditoria de Gestão de Documentos Unidade 1: Critérios auditáveis de Gestão de Documentos Objetivo de aprendizagem Ao final desta unidade você deve ser capaz de reconhecer os critérios auditáveis de Gestão de Documentos. Módulo 18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O desempenho do macroprocesso de gestão de documentos engloba as fases de produção, classificação, utilização e avaliação e destinação de documentos. Dessa forma, a auditoria em gestão documental vai analisar e conferir esses procedimentos na unidade auditada. A fase de produção de documentos é de fundamental importância. Nesse contexto está a padronização e gestão dos modelos e formulários de documentos produzidos. Uma boa administração da produção de documentos permite a utilização correta de espécies documentais para cada finalidade da administração. Quando esta fase de produção é planejada e organizada de acordo com critérios arquivísticos, todas as fases seguintes da gestão documental tendem a se beneficiar. A classificação de documentos é feita no momento da produção. Isso é feito com a atribuição do código próprio para o documento, conforme o Plano de Classificação de Documentos da instituição. Parâmetros de auditoria a serem observados na produção de documentos. Produção de documentos Verificar os perfis de acesso aos sistemas de controle de tramitação e/ou processo eletrônico e identificar os modelos de formulários/documentos ou manuais disponíveis para utilização dos produtores dos documentos. Classificação de documentos Verificar a aplicação de códigos de classificação conforme o plano de classificação de documentos da instituição e conferir se os servidores possuem conhecimento sobre normas que tratam de classificação de documentos. 1.2 Critérios de auditoria na fase de produção de documentos O serviço de protocolo possui as atribuições de recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação e expedição de documentos. A fase de utilização é realizada por diversos setores e abrange o uso, controle, armazenamento e recuperação dos documentos produzidos e recebidos na instituição . Você já ouviu falar no ciclo vital dos documentos? Ele consiste em sucessivas fases por que passam os documentos de um arquivo, da sua produção à guarda permanente e eliminação. 1.3 Critérios de auditoria na utilização de documentos Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 19 Observe os parâmetros de auditoria a serem considerados na produção de documentos. Protocolo geral Verificar as condições do protocolo, seu espaço físico e procedimentos de recebimento, registro e distribuição de documentos; verificar se há controle e registro de todos os documentos recebidos e distribuídos; verificar a aplicação da classificação a todos os documentos registrados de acordo com o plano de classificação de documentos da instituição; verificar o tratamento adequado para documentos ostensivos (sem restrição de acesso) e sigilosos (de acesso restrito); verificar os cuidados com a restrição de acesso às instalações físicas do protocolo; verificar o uso de clips e grampos metálicos que podem prejudicar a conservação dos documentos; verificar o efetivo de servidores, se existem em número suficiente e se possuem conhecimento para a execução das atividades. Arquivos setoriais Verificar se os documentos estão organizados de acordo com as normas internas e externas; verificar se o registro de tramitação de documentos é feito em sistema próprio ou em livro de protocolo; verificar se os servidores do setor são habilitados para os procedimentos de utilização de documentos; verificar as condições dos móveis, se há ferrugemou indícios de insetos; verificar o uso de clips e presilhas metálicos ou outros materiais inapropriados à conservação de documentos. Transferência de documentos Verificar se há registro das transferências de documentos para o arquivo central; verificar se os documentos transferidos são classificados, avaliados, identificados, higienizados e embalados corretamente para a transferência ao arquivo central. Arquivo geral Verificar se o arquivo central possui condições ambientais adequadas; verificar se o controle da entrada da documentação no arquivo central é feita de forma correta; verificar se há controle de empréstimos, com os registros devidamente realizados; verificar a existência de extintores de incêndio; verificar a existência de ameaça de sinistros, como alagamentos ou encanamentos; verificar se há vedação das janelas para o controle da entrada de insetos; verificar se há planejamento do controle de infestação de pragas; verificar se há rotina de limpeza adequada; verificar o uso de equipamentos de proteção individual (jaleco, toucas, máscaras, luvas e óculos de proteção); verificar o estado de conservação dos móveis (se há ferrugem ou desintegração); verificar se a disposição dos móveis garante segurança para a circulação das pessoas; verificar o estado de conservação dos documentos, e se houve higienização (retiradas de objetos estranhos aos documentos, como clips metálicos); verificar se o efetivo é suficiente e capacitado para executar as atividades do arquivo central. 20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Assista a seguir, uma entrevista com o professor George Rocha, acompanhe: A instituição que já tem um programa de gestão documental terá mais facilidade, pois já está em um grau maior de maturidade. As normas de gestão documental passíveis de auditoria devem ser difundidas nas rotinas de trabalho. Um trabalho contínuo de adequação aos padrões estabelecidos permitirá que a instituição esteja preparada para ser auditada com sucesso. O desconhecimento do significado do termo “gestão documental” se constitui em grande complicador para o programa de gestão documental da instituição cujos conceitos devem ser compreendidos e difundidos em toda a instituição. Cada uma das atividades deste conceito apresenta grande complexidade: produção, tramitação, uso, arquivamento, avaliação e destinação final. O programa de gestão de documentos deve ser inclusivo para envolver todos os setores/servidores. As reuniões de trabalho podem ser utilizadas para a divulgação interna da gestão de documentos nas empresas/instituições cujas normas de gestão de documentos devem incluir a terminologia específica, para que seja de Videoaula: Como se preparar para ser auditado George Rocha é Arquivista, Administrador, com MBA em Administração e Sistemas de Informação, Pós-graduação e Especialização em Engenharia de Produção, Pós-graduação e Especialização em Planejamento, Implantação e Gestão de Educação à Distância. Capacitações em Gerenciamento de Projetos. Experiências desde o ano de 1996 em Instituições Públicas e Privadas. Atuou mais de 10 anos na Petrobras como líder de projetos e equipe na área de Tecnologia da Informação e Documentação Técnica, além de ter feito parte da equipe de implantação do PMO (Escritório de Gerenciamento de Projetos) e há mais de 10 anos é diretor e gerente de projetos na ActionITEC – Informação e Tecnologia. Conta com uma carteira de centenas de projetos realizados na área de documentação e informação. https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo02_video01/index.html Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 21 Videoaula: Dificuldades na implementação de políticas de Gestão Documental Videoaula: Avaliação da auditoria na Governança da instituição conhecimento de todos, uma vez que as instituições produzem as informações registradas, e praticamente todas as pessoas estão envolvidas na produção e no uso desses registros documentais. Dessa forma, normas e conceitos de gestão de documentos devem ser de conhecimento amplo. Continue assistindo à entrevista com o professor George Rocha: Os resultados de uma avaliação de auditoria são um recurso valioso para os gestores tomarem conhecimento sobre os processos e sua conformidade com as normas estabelecidas. A auditoria não é para punir, mas para cientificar os gestores da situação encontrada na instituição. No caso de auditorias coordenadas com a apresentação de rankings que pontuam as instituições de modo comparativo, podem incentivar uma competitividade positiva na busca do reconhecimento externo. Prossiga assistindo à entrevista com o professor George Rocha: 1.4 A avaliação de uma auditoria é relevante na Governança da instituição? Até mesmo as auditorias que apontam não conformidades podem provocar a busca do aperfeiçoamento de pontos fracos. Os achados de auditoria são capazes até de indicarem a oportunidade de se empreender projetos que visem ao aperfeiçoamento da gestão documental. https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo02_video02/index.html https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo02_video03/index.html 22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública A auditoria de gestão documental sempre vai apresentar informações valiosas para a instituição. Até nos casos de penalidade de auditoria os gestores vão tomar ciência das vulnerabilidades da gestão documental. Consequentemente, será buscado o saneamento das fragilidades identificadas. Por isso deve-se perceber a auditoria como algo valioso e não punitivo. A validação da conformidade dos requisitos de gestão documental traz valorização para a instituição. Por essa razão, é fundamental o engajamento de todos. Em instituições públicas essa responsabilidade é ainda maior, pois recebe recursos e presta serviços à sociedade. O processo de auditoria também precisa de melhoria contínua. As mudanças recentes por conta da pandemia forçaram diversas alterações nos processos de trabalho, e isso também se reflete na forma de auditar a gestão documental da instituição. Por exemplo, muitos processos foram transformados para se adaptarem ao trabalho remoto e tudo isso também impacta nos serviços oferecidos aos cidadãos. Assista, agora, ao final da entrevista com o professor George Rocha: Você chegou ao final desta unidade de estudos. Agora é hora de realizar as atividades que estão disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. Caso tenha dúvidas, reveja o conteúdo. 1.5 A auditoria de Gestão Documental como forma de alcançar os objetivos da instituição Videoaula: Auditoria de gestão documental como alcance dos objetivos na instituição https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo02_video04/index.html https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo02_video04/index.html Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 23 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: abordagem moderna e completa. 9.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2019. ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 31000: Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. BATISTA, Danielle Alves. Auditoria Arquivística: uma análise de requisitos no contexto do arquivo público do Estado de São Paulo. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2016. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera o Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527. htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Secretaria de Controle Interno. Manual de orientações técnicas de atividade de auditoria interna governamental do Poder Executivo Federal. Brasília, DF: CGU, 2017. BRASIL. Tribunal de Contas da União. Secretaria-Geral de Controle Externo. Manual de auditoria operacional, 4ª ed. Brasília, DF: TCU, 2020. IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria: planejamento, execução e reporte. São Paulo: Atlas, 2019. Referências https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm 24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública JARDIM, José Maria. Governança arquivística: contornos para uma noção. In: Acervo - Revista do Arquivo Nacional, n. 3, v. 31, p. 31-45, 2018. LÉLLIS, Jimmy de Almeida; QUEIROZ, Anna Carla Silva de. Administração aplicada à Arquivologia: um “duo-elo” necessário neste mundo Pós-Covid-19. João Pessoa: Academia Paraibana de Ciência de Administração, 2021. MÉXICO. Secretaría de Gobernación. Archivo General de La Nación. Guía para la auditoría archivística. México, D. F.:Archivo General de La Nación, 2015. RIBEIRO, Osni Moura; COELHO, Juliana Moura Ribeiro. Auditoria, 3ª ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. ROSÁRIO, Duala Pessoa de. Auditoria aplicada à gestão de documentos no Comando da Aeronáutica. 2015. 153 f. Produto técnico-científico (Mestrado Profissional) - Curso de Gestão de Documentos e Arquivos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www. repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_ PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 jul. 2022. ROSÁRIO, Duala Pessoa de; MARIZ, Anna Carla Almeida; ANDRADE, Antônio Rodrigues. Auditoria aplicada à gestão de documentos. In: XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação - Enancib. João Pessoa, 2015. SILVA, Dulce Elizabeth Lima de Sousa e. A gestão de riscos na implantação da gestão documental: análise da Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. 2019. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão da Informação e do Conhecimento, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2019. Disponível: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/ DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf. Acesso em: 5 jul. 2022. http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 25 Módulo Auditoria de Gestão de Documentos3 Ao completar este terceiro módulo você será capaz de reconhecer como se estabelecem os parâmetros de auditoria e as atividades de Gestão Documental. No Brasil, diferentemente de outras áreas, a prática da auditoria nos arquivos não é tão comum. Portanto deve ser estimulada, pois é uma excelente oportunidade de obtenção de informações para diagnosticar e propor melhorias na prestação de serviços arquivísticos. A auditoria de Gestão Documental é uma ferramenta de verificação do cumprimento de normas no macroprocesso dessa gestão e pode ser usada para avaliar melhorias na mesma. Com isso, é possível indicar possibilidades de aprimoramento dos serviços arquivísticos para a instituição auditada e para sociedade. A auditoria permite a verificação dos níveis de aplicação de diretrizes, políticas, normas e procedimentos de gestão documental em uma instituição. Com ela, esses serviços tendem a ser mais visibilizados e valorizados pelos gestores, posto que são alvo de verificações internas e externas. 1.1 O que pode ser auditado? Unidade 1: Auditoria de Gestão de Documentos Objetivo de aprendizagem Ao final desta unidade você deve ser capaz de reconhecer como se estabelecem os parâmetros de Auditoria e as atividades de Gestão Documental. Módulo 26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1.2 Como se preparar para a auditoria: diagnóstico Os requisitos para um diagnóstico da situação arquivística são: • elaboração de diagnóstico inicial; • execução da avaliação por um órgão interno de controle; • análise do cumprimento da legislação; • avaliação da aplicação de boas práticas com os documentos de arquivo em todas as suas idades; • elaboração de recomendações. • determinação dos objetivos; • estabelecimento de metas que podem ser alcançadas; • criação de check list; • definição de prazos em um cronograma; • orçamento e recursos necessários. Requisitos para diagnóstico Fonte Freepik.com Elaboração CEPED Plano de ação Fonte Freepik.com Elaboração CEPED A partir da compreensão das informações levantadas pelo diagnóstico, deve-se propor um plano de ação, o qual deverá conter: Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 27 1.3 Gestão de Riscos aplicada à Gestão de Documentos 1.4 Governança Arquivística aplicada à Gestão de Documentos O processo de identificação de riscos permite a prevenção de danos com a identificação do risco e a correção de procedimentos, usando metodologias aplicáveis na gestão de documentos da instituição. Algumas técnicas de identificação de riscos podem ser: A Governança passa pela capacidade de comando e direção da gestão pública, que procura realizar estratégias e políticas visando alcançar os objetivos propostos. Mas a Governança vai além de instituições do governo e alcança mecanismos informais de caráter não governamental, na busca de interesses comuns em uma mesma área de atuação. A Governança arquivística, por sua vez, envolve outros atores além dos entes governamentais na definição das políticas arquivísticas em âmbito nacional. É o caso das associações de profissionais e dos representantes da sociedade civil em fóruns como o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq). A Governança Arquivística, dessa forma, tem a forte marca das ações transversais, com dinamismo na relação com outros setores, políticas e programas dentro e fora da área governamental. Assista a seguir uma entrevista com o professor Luiz Fernando Duarte de Almeida, acompanhe: • aplicação de questionários; • check list; • fluxogramas e diagramas de causa e efeito. Videoaula: A Gestão Documental e os objetivos da instituição https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo03_video05/index.html 28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O professor Luiz Fernando Duarte de Almeida é arquivista e bibliotecário documentalista. Especialista em Planejamento, Organização e Direção de Arquivos pela Universidade Federal Fluminense (UFF); especialista em Documentação e Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Aposentado como analista judiciário, especialidade em Arquivologia, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Coordenou a Gestão Documental e Memória do TST e do CSJT; o Comitê Gestor do Malote Digital da Justiça do Trabalho; o Grupo de Trabalho de Assessoramentoem Gestão Documental ao CSJT. Secretariou o Comitê Gestor do Programa de Resgate da Memória da Justiça do Trabalho (CGMNac-JT). [...] Atuou como vice-presidente da subcomissão do SIGA, junto ao Ministério da Previdência Social. Publicou 2 (dois) livros na área de arquivos. Ministrou cursos de arquivo para instituições em todos os estados brasileiros, durante 37 anos. Instrutor da Consultre desde a fundação da empresa. 1.5 Gestão documental em consonância com os objetivos da instituição Inicialmente deve-se compreender como são instituídas as regulamentações de gestão documental nas instituições. Por exemplo, no âmbito do Poder Judiciário deve-se observar a Resolução nº 324/2020 (BRASIL, 2020), que institui as políticas de gestão documental. O Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), órgão central do Sinar (Sistema Nacional de Arquivos) também tem seu arsenal normativo que nos brinda com suas regulamentações, que servem a todos envolvidos nos processos de auditoria. Nos anos 1990, os órgãos públicos passaram a fazer dois movimentos: a implementação de regulamentação e a criação de concursos para os cargos de arquivistas (profissão regulamentada na Lei Federal nº 6.546/1978). É preciso internalizar essas regulamentações nos nossos órgãos, para que se tenha uma gestão documental efetiva. Os parâmetros legais existem, desde a Constituição Federal (Art. 215, § 2º) até a Lei Federal de Arquivos (nº 8.159, de 8/01/1991). Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 29 A instituição é próspera quando seus arquivos são prósperos. Os arquivos refletem a instituição, e mostram se ela é eficiente e se é organizada. Imaginem um hospital cujo arquivo demora para encontrar um prontuário de um paciente em uma situação de emergência? Continue assistindo à entrevista com o professor Luiz Fernando Duarte de Almeida, acompanhe: A base de qualquer trabalho arquivístico é o diagnóstico. O diagnóstico deve ser extremamente realista. Os problemas devem ser acompanhados das propostas de solução. Deve-se valorizar os diagnósticos, que constituem retratos da instituição. As universidades devem estimular o conhecimento dos seus alunos na aplicação de diagnósticos. Muitas políticas de gestão documental já implementadas na instituição podem e devem ser utilizadas para a elaboração de novos instrumentos de gestão arquivística, como o plano de classificação e a tabela de temporalidade. A gestão documental traz meios para racionalizar a massa documental. Com uma tabela de temporalidade e destinação de documentos, que é fundamental para a gestão documental, a instituição pode organizar efetivamente seu acervo documental, criando indicadores de desempenho e melhorando a administração em geral. Videoaula: Como sistematizar a gestão documental de uma instituição Avaliação documental Fonte Freepik.com Elaboração CEPED https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo03_video06/index.html 30Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública A avaliação documental não é para eliminar, mas para preservar os documentos que merecem a proteção para preservação e acesso do público. Os arquivos sempre estiveram próximos da alta administração por se constituírem no arsenal de prova de legislações, direitos de propriedade e controle social do Estado. Um projeto de auditoria ordinária é uma ação proativa e não reativa. Nesse contexto, deve-se observar se a legislação vigente em cada esfera de competência está sendo obedecida. O gestor deve ter um diálogo permanente com os auditores internos. Dessa forma a gestão documental estará em constante aperfeiçoamento e adequação às normas vigentes. Consequentemente, as auditorias apresentarão os relatórios com a verificação de conformidade. 1.6 O papel da auditoria interna no contexto da gestão documental da instituição Em termos de auditoria de conformidade destacam-se quatro elementos: Diagnóstico Diagnóstico de práticas atuais por meio de acompanhamento de processos in loco. Análise Análise de vulnerabilidades e criação de matriz de riscos. Capacitação Capacitação contínua dos servidores. Aplicação Aplicação de check list para todas as áreas envolvidas. O gestor de arquivo deve ter como premissas: Confiança e Respeito. A confiança em um Programa de Gestão Documental sólido e em permanente aperfeiçoamento, e o respeito aos cidadãos, com a entrega de serviços de qualidade. Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 31 Prossiga assistindo à entrevista com o professor Luiz Fernando Duarte de Almeida: É preciso ampliar o leque de discussão do tema da auditoria de conformidade. A Gestão Documental é essencial para as auditorias de conformidade, pois não existe auditoria de conformidade sem arquivos. Esse tema de auditoria de Gestão Documental é de fundamental importância e deve ser estimulado em trabalhos acadêmicos, congressos e cursos como este da Enap. A auditoria de Gestão Documental se constitui em um valioso recurso de aperfeiçoamento para os arquivos brasileiros. Agora assista ao final da entrevista com o professor Luiz Fernando Duarte de Almeida: Você chegou ao final desta unidade de estudos. Agora é hora de realizar as atividades que estão disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. Caso tenha dúvidas, reveja o conteúdo. Videoaula: A auditoria interna e a Gestão Documental Videoaula: Arquivistas e os gestores de arquivo entendendo as auditorias https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo03_video07/index.html https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo03_video08/index.html 32Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: abordagem moderna e completa. 9.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2019. ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 31000: Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. BATISTA, Danielle Alves. Auditoria Arquivística: uma análise de requisitos no contexto do arquivo público do Estado de São Paulo. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2016. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera o Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527. htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 324, de 30 de junho de 2020. Institui diretrizes e normas de Gestão de Memória e de Gestão Documental e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – Proname. Brasília, DF: CNJ, 2020. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/ detalhar/3376. Acesso em: 5 jul. 2022 BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Secretaria de Controle Interno. Manual de orientações técnicas de atividade de auditoria interna governamental do Poder Executivo Federal. Brasília, DF: CGU, 2017. Referências https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3376 https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3376 Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 33 BRASIL. Tribunal de Contas da União. Secretaria-Geral de Controle Externo. Manual de auditoria operacional, 4ª ed. Brasília, DF: TCU, 2020. IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria: planejamento, execução e reporte. São Paulo: Atlas, 2019. JARDIM, José Maria. Governança arquivística: contornos para uma noção. In: Acervo - Revista do Arquivo Nacional, n. 3, v. 31, p. 31-45, 2018. LÉLLIS, Jimmy de Almeida; QUEIROZ, Anna Carla Silva de. Administração aplicada à Arquivologia: um “duo-elo” necessário neste mundo Pós-Covid-19. João Pessoa: Academia Paraibana de Ciência de Administração, 2021. MÉXICO. Secretaría de Gobernación. Archivo General de La Nación. Guía para la auditoría archivística. México, D. F.:Archivo General de La Nación, 2015. RIBEIRO, Osni Moura; COELHO, Juliana Moura Ribeiro. Auditoria, 3ª ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. ROSÁRIO, Duala Pessoa de. Auditoria aplicada à gestão de documentos no Comando da Aeronáutica. 2015. 153 f. Produto técnico-científico (Mestrado Profissional) - Curso de Gestão de Documentos e Arquivos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www. repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_ PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 jul. 2022. ROSÁRIO, Duala Pessoa de; MARIZ, Anna Carla Almeida; ANDRADE, Antônio Rodrigues. Auditoria aplicada à gestão de documentos. In: XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação - Enancib. João Pessoa, 2015. SILVA, Dulce Elizabeth Lima de Sousa e. A gestão de riscos na implantação da gestão documental: análise da Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. 2019. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão da Informação e do Conhecimento, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2019. Disponível: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/ DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf. Acesso em: 5 jul. 2022. http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12340/2/DULCE_ELIZABETH_LIMA_S_SILVA.pdf 34Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Estudos de Caso de Gestão Documental e de arquivos4 Ao completar este quarto módulo, você deve ser capaz de reconhecer a metodologia do Guía para la auditoria archivística (2015), publicado pelo Archivo General de La Nación, do México, bem como a Auditoria de Gestão Documental coordenada pelo Conselho Nacional de Justição (CNJ). Além disso, você vai ter a oportunidade de reconhecer algumas questões que envolvem a Governança Arquivística e a Gestão Documental por meio das videoaulas em formato de entrevista com professores renomados na área. A título de modelo para conhecimento, apresentamos o Guía para la auditoría archivística (2015), publicado pelo Archivo General de La Nación, do México, com objetivo de incentivar o cumprimento de normas de gestão documental na administração pública mexicana. O guia serve para instrumentalizar as equipes de auditoria interna das instituições daquele país. A metodologia do Guía consiste na aplicação de entrevista in loco, inspeção física e revisão de documentos e registros. No Guía do Archivo General de La Nación, a auditoria está proposta em três níveis da gestão documental, a saber: 1.1 O Guía para la auditoría archivística, do Archivo General de La Nación, do México Unidade 1: Auditoria de Gestão de Documentos Objetivo de aprendizagem Ao final desta unidade, você deve ser capaz de reconhecer a metodologia do Guía para la auditoria archivística (2015), publicado pelo Archivo General de La Nación, do México, bem como a Auditoria de Gestão Documental coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Módulo Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 35 Primeiro nível Nível estrutural em que se verificam o estabelecimento de um sistema institucional de arquivos e se existem recursos humanos, financeiros e materiais para o seu correto funcionamento. Segundo nível Nível documental em que se verificam a elaboração e atualização dos instrumentos de controle e de consulta arquivística. Terceiro nível Nível normativo em que se verificam o cumprimento das normas legais sobre produção, uso e controle da documentação. Verifica-se também a aplicação de critérios legais de transparência, acesso à informação, classificação da informação quanto ao sigilo e proteção de dados pessoais. A auditoria em gestão documental coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça, no ano de 2019, verificou a situação dos serviços de arquivo nos tribunais brasileiros. Foram aplicados dois questionários: um para a área do arquivo e outro para a área da tecnologia da informação. Observe as primeiras perguntas do questionário da área de arquivo: 1.2 Auditoria de gestão documental coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) 1 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão permite o controle da tramitação de processos ou documentos? 2 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão inclui funcionalidade que permite a aplicação de Plano de Classificação de documentos e processos? 4 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão inclui funcionalidade para controle de prazos de guarda e destinação de documentos e processos? 5 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão permite a indexação e recuperação de documentos ou processos? 3 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão permite o controle de versões dos documentos? 36Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 6 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão permite integração entre documentos digitais e não-digitais? 7 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão inclui funcionalidade de exportação de documentos para transferência ou recolhimento? 9 Em relação ao sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão, qual a unidade responsável pelas seguintes ações: a) Manutenção do sistema _____: b) Atualização do sistema: _____; c) Alteração, inclusão ou exclusão de tipos de processos: _____; d) Alteração, inclusão ou exclusão de tipos de documentos: _____. 10 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão garante que a localização do documento seja única? 11 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão garante a autoria dos documentos digitais, com a identificação do autor do documento? 12 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão garante que o documento se encontra completo e não sofreu corrupção ou alteração não-autorizada e/ou não documentada? 13 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão garante que o documento mantenha a mesma forma desde o momento de sua produção e tenha garantia de autoria, seja original ou cópia, digital ou não-digital? 14 O sistema informatizado de gestãode processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão garante o registro da hora legal do momento da produção, alteração e registro dos eventos de tramitação do documento? 15 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão garante que os documentos e processos confidenciais só podem ser acessados e/ou manipulados por pessoas ou unidades previamente autorizadas? 8 A equipe responsável pelo sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão consegue, se solicitado, alterar, excluir ou ocultar documento ou processo? Em caso positivo, o sistema registra a operação e o registro é tornado público para os demais usuários? Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 37 16 Caso haja processos físicos que foram digitalizados, eles passaram por algum tipo de seleção prévia para definir a necessidade de guarda ou a possibilidade de eliminação? 17 Caso haja processos físicos que foram digitalizados, ao serem inseridos no sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos utilizado pelo Órgão, eles recebem indexação que permita posterior busca por assunto, classe ou número do processo físico? 18 Os dados, documentos e processos constantes dos antigos sistemas informatizados de gestão de processos administrativos e documentos utilizados pelo Órgão foram integralmente migrados para o novo sistema? 20 Existe no Órgão estratégia de preservação de documentos institucionais, físicos e/ou digitais, desde sua produção até seu arquivamento ou eliminação? 22 Existindo ou não os planos de classificação, existe padronização das espécies, tipos, classes, assuntos e registros de movimentação de documentos e processos administrativos? 21 Existem normas, planos de classificação e tabelas de temporalidade documental padronizadas para documentos e processos administrativos, físicos e/ou digitais? 23 Existem critérios de transferência e de recolhimento dos documentos e processos, físicos e/ou digitais, das unidades administrativas para a(s) unidade(s) responsável(eis) pela gestão documental? 24 A transferência de documentos físicos e/ou digitais da fase corrente para a fase intermediária é registrada em sistema apropriado ou feita por meio de formulário? 25 O recolhimento de documentos físicos e/ou digitais da fase intermediária para a fase permanente é acompanhado de instrumentos que permitam a identificação e controle dos referidos documentos? 26 A eliminação de documentos físicos e/ou digitais é precedida da “Listagem de eliminação de documento”, da publicação de “Edital de ciência de eliminação de documentos judiciais/administrativos” e do “Termo de eliminação de documentos judiciais/administrativos”? 19 O Órgão dispõe de regulamentação sobre produção e tramitação de documentos e processos administrativos utilizados pelo Órgão no sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos? 38Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 27 O arquivamento de documentos administrativos, físicos e/ou digitais, é precedido pela classificação e enquadramento conforme Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade dos Documentos da Administração do Poder Judiciário, se houver? 28 O Órgão realiza estudos periódicos de custo de armazenagem de documentos? 29 As instalações de armazenamento de documentos preveem limitação de acesso aos documentos, controle das áreas de armazenamento e sistemas de detecção de entradas não autorizadas? Caso exista, detalhar os controles utilizados. 30 Existe, no âmbito da unidade responsável pela gestão documental, mecanismos periódicos de descontaminação e controle de pragas das áreas de armazenamento de documentos físicos? 31 O Órgão classifica os documentos físicos em ultrassecreto, secreto e reservado, conforme a Lei de Acesso à Informação? 32 O sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos permite a classificação dos documentos em ultrassecreto, secreto e reservado, conforme a Lei de Acesso à Informação? 33 Existe regulamentação definindo os casos em que se deve utilizar os níveis de acesso sigiloso, restrito e público no sistema informatizado de gestão de processos administrativos e documentos? A partir desses questionários as unidades de auditoria interna de cada tribunal realizaram o acompanhamento e a verificação, e por fim emitiram seus relatórios. O CNJ apresentou o Painel de Auditoria, com os resultados finais, na forma de um ranking, em 24/03/2021. Acesse o Painel de Auditoria no seguinte endereço: https://paineisanalytics.cnj.jus. br/single/?appid=ebbfa326-7949-4bb8-b33c-84e17e778041&sheet=6df9c1fd-4a35- 457c-bfa7-ff4b2fbc160f&lang=pt-BR&opt=currsel O termo Governança foi criado na década de 1930. Nos anos 1990 o termo Governança voltou a ser utilizado, agora com a ideia de prestação de contas, de transparência, de políticas, de responsabilidades e de controles. 1.3 O que é Governança Arquivística? https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=ebbfa326-7949-4bb8-b33c-84e17e778041&sheet=6df9c1fd-4a35-457c-bfa7-ff4b2fbc160f&lang=pt-BR&opt=currsel https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=ebbfa326-7949-4bb8-b33c-84e17e778041&sheet=6df9c1fd-4a35-457c-bfa7-ff4b2fbc160f&lang=pt-BR&opt=currsel https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=ebbfa326-7949-4bb8-b33c-84e17e778041&sheet=6df9c1fd-4a35-457c-bfa7-ff4b2fbc160f&lang=pt-BR&opt=currsel Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 39 Na área governamental a Governança é muito bem vista pois se atrela a questões de transparência e de responsabilização. Governança Arquivística, em linhas gerais, traz três ideias fundamentais, a saber: Esse tripé forma a Governança, que visa à transparência e à prestação de contas. Enquanto a gestão está no campo da execução e operacionalização, a Governança se ocupa do planejamento e da definição de políticas e diretrizes. A Governança Corporativa passou a ser muito associada com a Governança na área de TI (tecnologia da informação). Governança de TI a “grosso modo” significa utilizar de modo eficiente as ferramentas tecnológicas para atingir os objetivos da instituição. Governança Corporativa Fonte Freepik.com Elaboração CEPED 1 existência de políticas para que sejam implementadas; 2 designação de responsabilidade; 3 formas de controle. 40Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública A Governança estabelece as diretrizes a serem implementadas. Posteriormente a auditoria vai avaliar a aderência da gestão documental às políticas pré-estabelecidas nas normas de Governança. A seguir, assista à entrevista com a professora Lenora Schwaitzer, acompanhe: A área de Gestão Documental deve propor uma política para os documentos de arquivo, físicos ou digitais. Assim, pode esta área apresentar uma minuta de legislação para esse programa de Gestão Documental. No caso da documentação em formato digital, essas políticas são ainda mais importantes. O arquivista ou o gestor da unidade de Gestão Documental deve atuar nas políticas corporativas da instituição. Com isso se visa garantir a confiabilidade, a integridade, a autenticidade e a preservação do documento arquivístico. Videoaula: Governança Arquivística A professora Lenora Schwaitzer é doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDOC/FGV, possui mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais pelo CPDOC, mestrado em Justiça Administrativa na subárea de Ciência da Informação pela UFF, especialização em Políticas de informação e Organização do Conhecimento pela UFRJ em convênio com o Arquivo Nacional, graduação em direito (1988), Arquivologia (2014) e Biblioteconomia (2016), e é bacharelanda em Sistemas de Informação, todas pela Universidade Federal Fluminense. Foi Professora Assistente na Universidade Federal Fluminense na área de organização de arquivos e da informação no anode 2019, e é atualmente Professora Adjunta do departamento de Arquivologia da UFES. Aposentada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, onde ocupou diversos cargos de direção e assessoramento. [...] Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Gestão Pública, Gestão de Documentos Físicos e Digitais, Memória Institucional e Gestão Organizacional. 1.4 Gestão Documental e políticas arquivísticas https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo04_video09/index.html Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 41 Capacitação é essencial, e nunca é demais, pois a cada curso se aprende muito. Uma série de outros assuntos apresentam interfaces com o arquivo, sejam de Administração, do Direito ou da Tecnologia. Nessa realidade digital, o arquivista permanece com a responsabilidade de manter a preservação dos documentos nos meios digitais. Embora o arquivo tenha mudado Trata-se de uma questão vital, pois a produção de documentos deve respeitar as leis de forma geral, e as leis arquivísticas, que estabelecem o acesso e a privacidade. Nesse sentido, o atendimento à LAI (Lei de Acesso à Informação) e à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) são fundamentais. Os sistemas de documentos digitais devem ser capazes de garantir esses acessos e restrições a depender da situação. Grande parte dos sistemas de documentos digitais em uso na administração pública não são classificados como Sigad (Sistema Informatizado de Gestão de Documentos Digitais). Para se ter um Sigad é essencial ter aplicados à documentação tanto o plano de classificação quanto a tabela de temporalidade da instituição. A seguir, continue assistindo à entrevista com a professora Lenora Schwaitzer, acompanhe: Videoaula: O gestor documental e a regularidade das políticas arquivísticas Videoaula: Sistemas de processos digitais e a legislação arquivística brasileira 1.6 A importância da capacitação na Gestão Documental 1.5 Sistemas de processos digitais e a legislação arquivística brasileira É fundamental fazer o registro de cada atividade desenvolvida na Gestão Documental. Os diagnósticos, os projetos, os questionários e as anotações em geral são recursos valiosos para os servidores que depois vão suceder aos gestores nessas atividades. A seguir, assista à entrevista com a professora Lenora Schwaitzer, acompanhe: https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo04_video10/index.html https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo04_video11/index.html 42Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública de configuração, estando em outro local, as políticas, e portanto a Governança, devem abranger esses documentos também. É preciso ter consciência da importância da preservação dos documentos digitais, e os desafios são enormes. Questões de confiabilidade e de autenticidade se tornam ainda mais complexas no ambiente digital. Através da Governança e da gestão deve- se buscar garantir melhores políticas para a questão. A seguir, prossiga assistindo à entrevista com a professora Lenora Schwaitzer, acompanhe: Você chegou ao final desta unidade de estudos. Agora é hora de realizar as atividades que estão disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. Caso tenha dúvidas, reveja o conteúdo. Videoaula: Capacitação de servidores e a Gestão documental https://cdn.evg.gov.br/cursos/668_EVG/video/modulo04_video12/index.html Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 43 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: abordagem moderna e completa. 9.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2019. ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 31000: Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. BATISTA, Danielle Alves. Auditoria Arquivística: uma análise de requisitos no contexto do arquivo público do Estado de São Paulo. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2016. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera o Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527. htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm. Acesso em: 5 jul. 2022. BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Secretaria de Controle Interno. Manual de orientações técnicas de atividade de auditoria interna governamental do Poder Executivo Federal. Brasília, DF: CGU, 2017. BRASIL. Tribunal de Contas da União. Secretaria-Geral de Controle Externo. Manual de auditoria operacional, 4ª ed. Brasília, DF: TCU, 2020. IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria: planejamento, execução e reporte. São Paulo: Atlas, 2019. Referências https://repositorio.unb.br/handle/10482/20288 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm 44Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública JARDIM, José Maria. Governança arquivística: contornos para uma noção. In: Acervo - Revista do Arquivo Nacional, n. 3, v. 31, p. 31-45, 2018. LÉLLIS, Jimmy de Almeida; QUEIROZ, Anna Carla Silva de. Administração aplicada à Arquivologia: um “duo-elo” necessário neste mundo Pós-Covid-19. João Pessoa: Academia Paraibana de Ciência de Administração, 2021. MÉXICO. Secretaría de Gobernación. Archivo General de La Nación. Guía para la auditoría archivística. México, D. F.:Archivo General de La Nación, 2015. RIBEIRO, Osni Moura; COELHO, Juliana Moura Ribeiro. Auditoria, 3ª ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. ROSÁRIO, Duala Pessoa de. Auditoria aplicada à gestão de documentos no Comando da Aeronáutica. 2015. 153 f. Produto técnico-científico (Mestrado Profissional) - Curso de Gestão de Documentos e Arquivos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www. repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11747/Duala_ PPGARQ.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 jul. 2022. ROSÁRIO, Duala Pessoa de; MARIZ, Anna Carla Almeida; ANDRADE, Antônio Rodrigues. 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