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Gabarito QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIl UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA

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Gabarito QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Atente para a seguinte citação: 
“As discussões sobre a origem e as rotas de expansão dos povos Tupi-guarani estão entre as mais acaloradas na antropologia brasileira. Primeiramente porque vestígios arqueológicos dessa tradição ceramista abundam em quase todo o território nacional. Segundo porque, diferentemente do que ocorre com as demais tradições arqueológicas já identificadas no Brasil, o debate sobre os Tupi-guarani tem aliado, de forma bastante instigante, informações advindas da arqueologia, da etnologia e da linguística histórica [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NEVES, Walter Alves; BERNARDO, Danilo Vicensotto; OKUMURA, Mercedes; ALMEIDA, Tatiana Ferreira de; STRAUSS, André Menezes. Origem e dispersão dos Tupiguarani: o que diz a morfologia craniana? Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 6, n. 1, p. 95-122, jan.-abr. 2011 <http://www.scielo.br/pdf/bgoeldi/v6n1/a07v6n1.pdf>. Acesso em 31 jan. 2019. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a família linguística Tupi-guarani, leia as afirmativas abaixo:
I. Considerando a amplitude de sua abrangência geográfica, o tupi-guarani é uma família linguística do tronco tupi análoga ao tronco macro-jê.
II. Há uma maior ramificação populacional na família linguística tupi-guarani, que criou grupos muito semelhantes.
III. Os dados linguísticos colaboram para mostrar a cultura tupi-guarani como sendo basicamente sedentária. 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
I e II
Leia o fragmento de texto: 
“O presidente aponta para o ano de 1845, e o Regulamento acerca das Missões de Catequese e Civilização dos Índios, que foi aprovado e publicado pelo Decreto Imperial nº 426, de 24 de julho de 1845. […] Essa legislação criou uma estrutura de aldeamentos indígenas, dispersando-os por todo o território do Império [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAGA, Bruno Miranda. A Igreja, o Estado e uma “horda de selvagens”: a Catequese e Civilização de Índios no Amazonas 1845-1898. XXVIII Simpósio Nacional de História, 27 a 31 de julho, Florianópolis, 2015.<http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1442528590_ARQUIVO_ANPUH_2015.pdf>. Acesso em 22 jan. 2019. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o Regulamento das Missões, leia as seguintes afirmativas:
I. ( ) O Regulamento foi a primeira legislação indigenista aprovada após a independência do Brasil.
II. ( ) Foram quase 50 anos sem um ordenamento indigenista integrado nacionalmente, lacuna que o Regulamento veio preencher.
III. ( ) Inicialmente o Regulamento das Missões fora pensado para o Estado do Grão-Pará e Rio Negro e só posteriormente foi estendido para todo o Brasil. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – V – F
Considere a citação: 
“É possível dizer que o SPI [Serviço de Proteção ao Índio] foi formado em continuidade com premissas coloniais. Seu modo de atuação, formado a partir de doutrinas positivistas, incorporou técnicas missionárias tais como: distribuir presentes, vestir os índios e ensinar-lhes a tocar instrumentos musicais ocidentais. Os valores de bravura, coragem, calma e disciplina militar nas expedições pelos sertões, ressoam as clássicas imagens do explorador e do bandeirante”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Povos Indígenas do Brasil. <https://pib.socioambiental.org/pt/Servi%C3%A7o_de_Prote%C3%A7%C3%A3o_aos_%C3%8Dndios_(SPI)>. Acesso em 26 jan. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o Serviço de Proteção ao Índio, leia as afirmativas a seguir e assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas:
I. ( ) A forma de pacificação dos índios feita pelo SPI guardava muitas semelhanças com as práticas jesuíticas realizadas durante a colonização do Brasil.
II. ( ) A ideia de pacificação presente no SPI partia da alteridade e da valorização da cultura indígena.
III. ( ) A noção de pacificação dos índios tinha visivelmente o objetivo de dar caráter de heroísmo e de inovação ao trabalho dos agentes do SPI. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – F – V
Leia a seguinte informação: 
“As ‘santidades’ indígenas apropriaram-se não apenas dos signos exteriores, como também da fala dos padres católicos, certos de poder exercer o ministério sacerdotal. […] Trata-se de um exemplo extraordinário da situação simbolicamente ‘híbrida’, na qual a fronteira entre ‘eu’ e ‘outro’ (e, do lado missionário, entre ‘lícito’ e ‘ilícito’) torna-se sutil e confusa”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POMPA, Cristina. Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 21, n. 40, p. 177-195, 2001 <http://www.scielo.br/pdf/rbh/v21n40/a09v2140.pdf>. Acesso em 25 jan. 2019. 
Conforme os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o fenômeno das santidades, é correto afirmar que:
As santidades consistiam, sobretudo, em cultos que eram liderados por pajés nômades, chamados na cultura tupinambá de caraíbas ou de pajé-açu.
Atente para o fragmento de texto: 
“Não nos cabe aqui julgar se missionários instrutores e silvícolas convertidos atuaram sempre motivados por pura devoção, por escusos interesses econômicos, ou por simples necessidade de sobrevivência e resistência. O fato é que, em planos gerais, no lócus do aldeamento se processaram arranjos, negociações e a aprendizagem sobre as novas regras de convívio. E o formato dessa relação perdurou até fins do século XIX”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANTUNES, Ticiana De Oliveira. Aldeamento enquanto lócus de recriação identitária: uma análise do aldeamento Montemor o velho da américa dos índios Payacú do Ceará. <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300875710_ARQUIVO_PropostadetrabalhoparaANPUH2011.pdf>. Acesso em 19 jan. 2019. 
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica relacione corretamente os três tipos de aldeamentos às suas respectivas características: 
1. Aldeias do serviço das ordens religiosas.
2. Aldeias do Serviço Real.
3. Aldeias de repartição. 
( ) A mão de obra era destinada aos moradores.
( ) Os índios aldeados eram utilizados estritamente para o serviço do Estado.
( ) A renda produzida na aldeia era revertida para as ordens religiosas. 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
3 – 2 – 1
Observe a seguinte citação: 
“Aspecto dos mais notáveis da colonização ibérica, a ‘extirpação das idolatrias’ figurou, para desgraça dos índios, entre as maiores prioridades do poder colonialista no século XVI. Jean Delumeau viu na obsessão dos extirpadores - verdadeiros demonólogos do Novo Mundo - a versão americana da ‘caça As bruxas’ que tomou conta da Europa na mesma época, prolongando-se, como nas colônias, até pelo menos o século XVII”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VAINFAS, Ronaldo. Idolatrias e milenarismo: a resistência indígena nas Américas. <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewFile/2329/1468>. Acesso em 10 jan. 2019. 
Considerando os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre as idolatrias ajustadas, assinale a alternativa correta:
Aconteciam no espaço doméstico em que rituais de nominação, casamento e adivinhação continuavam sendo realizados nos moldes da época da pré-conquista, sem contraposição ao cristianismo.
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“ConformeSerafim Leite, pela Lei de 03 de setembro de 1759, Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) ordena a expulsão dos jesuítas do BrasiI. AIém dessa lei, em 21 de julho de 1773, pelo Breve Dominus ad Redemptor, o Papa Clemente XIV suprime a Companhia de Jesus”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WREGE, Rachel Silveira. A expulsão da Companhia de Jesus da colônia: repercussões, consequências e implicações para a educação escolar. In: Anais do XIV Encontro de Pesquisadores. Na vanguarda do conhecimento: diálogos e debates, Franca, SP: Uni-Facef, 2013. v. 1. p. 566-571. <http://pos.unifacef.com.br/_livros/Vanguarda_Conhecimento/Artigos/Rachel_Wrege_2.pdf>. Acesso em 18 jan. 2019. 
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre as consequências da expulsão dos jesuítas do Brasil, leia as afirmativas a seguir:
I. Os índios das aldeias passaram a dispor de roça própria para seu sustento.
II. As aldeias passaram a ficar sob a responsabilidade de padres regulares, que começaram a ter dificuldade para se sustentarem.
III. Os índios perderam seus grandes aliados no contexto da colonização, e boa parte das terras pertencentes àqueles religiosos, usadas para o sustento e a moradia dos nativos, foi confiscada pelo Estado. 
Está correto apenas o que se afirma em:
II e III
Atente para o fragmento de texto: 
“A terra sem males padece de encontrar seu canto entre a maior cidade da América do Sul. São Paulo não acha lugares para os índios Guarani M’bya, que há décadas se abrigam em exíguo terreno entre rodovias, ruas e vielas ao pé do Pico do Jaraguá. Esses índios que há séculos transitam e habitam os rincões paulista, já deslocados tantas vezes entre aldeamentos e campos de concentração entre a metrópole, nesta manhã novamente veem exaurir a perspectiva de ter um razoável território homologado, pois o Ministério da Justiça revogou a decisão de criar uma reserva indígena no Pico do Jaraguá, considerado por eles um solo sagrado muito antes de os brancos se instalarem no planalto. […] O índios Guarani, de fortes tradições espirituais, seguirão cantado a Nhanderu na busca da terra sem males [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MELLO, Hélio Carlos. A falta de canto para a terra sem males. <https://jornalistaslivres.org/falta-de-canto-para-terra-sem-males/>. Acesso em 03 fev. 2019. 
Conforme o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a tradição da terra sem males, leia as afirmativas abaixo:
I. ( ) Existe também a visão pessimista da busca pela terra sem males, pois a crença dos índios tupis-guaranis em um paraíso terrestre acessível a qualquer mortal é carregada de uma visão catastrófica do futuro.
II. ( ) A terra sem males consiste num fenômeno migratório associado à busca por um paraíso terrestre, uma terra sem sofrimentos, um solo sagrado, como o que está sendo reivindicado pelos índios Guarani de São Paulo nos dias de hoje.
III. ( ) A terra sem males seria um paraíso semelhante à concepção cristã, Os caraíbas que pregavam a busca por essa região foram os principais aliados na catequese dos índios. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – V – F
Leia o comentário a seguir: 
“Em São Pedro de Alcântara havia esta complexidade, ou seja, esta diversidade étnica. Índios Guarani – Kaiowá e dos subgrupos Guarani-Ñandeva –, índios Kaingang, africanos livres e não índios e não negros – colonos, comerciantes e militares entre outros integrantes da sociedade hegemônica – constituíam os atores sociais em interação no referido aldeamento paranaense”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARCANTE, Maicon Fernando. Aldeados E Africanos Livres: Relações De Compadrio E Formas De Inserção No Aldeamento Indígena São Pedro De Alcântara (PARANÁ, 1855-1895). <http://www.humanas.ufpr.br/portal/arquivos/Maicon.pdf>. Acesso em 21 jan. 2019. 
Conforme os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica relacione corretamente as três fases econômicas do aldeamento São Pedro de Alcântara com as suas respectivas características: 
1. Primeira fase
2. Segunda fase
3. Terceira fase 
( ) O desafio era garantir o consumo interno do aldeamento, e socorrer com mantimentos outros núcleos de aldeamento indígena que se formavam.
( )  Correspondeu à manutenção das relações comerciais com São Paulo, o que se deu por meio de um grande investimento material e humano na abertura e manutenção das estradas.
( ) São Pedro de Alcântara entrava na economia de mercado, colocando produtos e derivados da sua lavoura à venda no mercado regional. 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
1 – 3 – 2
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Por meio das ideias de falta e ausência, nomeava-se e classificava-se a outridade ‘ameaçadora’ por meio do repertório próprio do acervo cultural então presente no imaginário europeu, que, de forma geral, repercutia uma visão negativa e despojada de humanidade sobre os ritos e religiosidades ameríndias”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSA, Francis Mary Soares Correia Da. A Invenção do índio. <https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/viewFile/58523/36101>. Acesso em 05 jan. 2019. 
Levando em consideração os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre as chamadas idolatrias insurgentes, analise as afirmativas abaixo:
I. Eram marcadas pela característica de embate ao cristianismo e à colonização.
II. Se organizavam em forma de discursos e de ações opositoras aos europeus.
III. Atividades de trabalho, antigas rezas e formas de explicação de fenômenos naturais continuavam a coexistir com a doutrina católica.
IV. Tentavam retomar uma organização social ideal ou pregavam a volta de valores culturais do passado. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I, II, e IV
Leia a citação: 
“O termo etnogênese tem sido usado para designar diferentes processos sociais protagonizados pelos grupos étnicos. [...] Entretanto, mais recentemente, passou a ser usado também na análise dos recorrentes processos de emergência social e política dos grupos tradicionalmente submetidos a relações de dominação”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARTOLOME, Miguel Alberto. As etnogêneses: velhos atores e novos papéis no cenário cultural e político. Mana, Rio de Janeiro, vol.12, n.1, apr. 2006. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132006000100002>. Acesso em 04 fev. 2019. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o processo de etnogênese ocorrido no Nordeste brasileiro, observe as afirmativas a seguir:
I. Nos últimos anos, o Nordeste brasileiro viveu um fenômeno inédito: o aparecimento repentino de várias etnias indígenas.
II. Os índios do Nordeste passaram por um processo de territorialização considerado homogeneizador.
III. Muitos grupos passaram a se reconhecer como índios, ao perderem o medo de se declarem membros de uma etnia indígena. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I e III
Leia o fragmento de texto: 
“Até 1967, a política indigenista ficava a cargo do SPI, órgão do Ministério da Agricultura. Naquele ano, o Serviço foi extinto e substituído pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que, contudo, pertencia ao então Ministério do Interior, ao lado das superintendências de desenvolvimento regional, das empresas públicas e das sociedades de economia mista. […] Eis que, agora, a mesma FUNAI, até então parte do Ministério da Justiça, não somente perde para o Ministério da Agricultura e os ruralistas o poder de demarcar terras indígenas e de conceder licenças ambientais de empreendimentos que atinjam áreas habitadas pelos índios, como também passa a compor o organogramado Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos [...]”. 
pós esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MINIUCI, Geraldo. Índios como cidadãos brasileiros: a história de um genocídio. Estado de S. Paulo, 13/01/2019. <https://brasil.estadao.com.br/blogs/direito-e-sociedade/indios-como-cidadaos-brasileiros-a-historia-de-um-genocidio/>. Acesso em 03 fev. 2019. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a Funai, analise as proposições abaixo:
I. A Funai substituiu o SPI em 1967.
PORQUE
II. O SPI foi fechado após vários escândalos de corrupção no órgão. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Leia o fragmento de texto: 
“É um fato histórico a presença colonial que instaura uma nova relação da sociedade com o território, deflagrando transformações em múltiplos níveis de sua existência sociocultural. Foi para destacar a amplitude e a radicalidade de tal mudança – a qual Henry Maine [...], em uma linguagem claramente evolucionista e sem se referir ao quadro colonial, celebrava como ‘a revolução mais radical ocorrida no domínio da política’ – que foi formulada a noção de territorialização”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, João Pacheco de. Uma etnologia dos "índios misturados"? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93131998000100003>. Acesso em 28 jan. 2019. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a noção de territorialização, leia as afirmativas abaixo:
I. Implica a criação de uma nova unidade sociocultural mediante o estabelecimento de uma identidade étnica diferenciadora.
II. Diz respeito à redefinição do controle social sobre os recursos ambientais.
III. Corresponde à cristalização da cultura e ao distanciamento do passado. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I e II
Leia a citação: 
“A cosmologia Karajá, posta em evidência através de uma série de representações vistosas, já chamou a atenção de muitos autores. [...] Desde o início do século, uma série de viajantes, missionários católicos e protestantes, antropólogos e curiosos produziram farta bibliografia sobre o grupo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TORAL, André Amaral De. Cosmologia e Sociedade Karajá. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,1992.<http://www.andretoral.com.br/_img/autor/cosmologia_e_sociedade_karaja.pdf>. Acesso em 24 jan. 2019. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os Carajás, leia as seguintes afirmativas:
I. O interesse nos estudos sobre os carajás é justamente a classificação de mestiçagem que o grupo adota.
II. Os carajás classificam como tori os filhos de índios com índios, normalmente também chamados de índio puro.
III. As crianças carajás são categorizadas no nível de miscigenação do casamento do qual são frutos. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – F – V
Leia o fragmento de texto: 
“Muitos trabalhos são identificados como filiados à ‘história indígena’, outros à ‘etno-história’. Esses dois conceitos são utilizados para designar diversas pesquisas que, em sua maioria, envolvem questões indígenas com abordagens históricas. Apesar disso, nem sempre tais conceitos são apresentados com clareza. Considerando que podem se desdobrar em diversas semânticas, especialmente o conceito de ‘etno-história’, alguns de seus usos podem conduzir a imbróglios”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira. Etno-história e história indígena: questões sobre conceitos, métodos e relevância da pesquisa. História (São Paulo), v.30, n.1, p. 349-371, jan/jun 2011 <http://www.scielo.br/pdf/his/v30n1/v30n1a17.pdf>. Acesso em 01 fev. 2019. 
Conforme as informações acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre as críticas ao uso do termo etno-história, leia as afirmativas a seguir:
I. ( ) A etno-história se apresentaria como uma disciplina distinta da antropologia e da história, criando a ilusão de que sua metodologia seria diferente das demais ciências humanas.
II. ( ) O problema do termo etno-história, para seus críticos, é que ele representaria uma distinção abrupta entre a história ocidental e a história dos povos indígenas.
III. ( ) O uso do termo etno-história como disciplina acadêmica diverso da história, da antropologia e da arqueologia tende a ser incentivado e utilizado por profissionais das ciências humanas. 
Agora, assinale a sequência correta
V – V – F
Considere a citação: 
“O fracasso da primeira experiência missionária deveu-se, em parte, à própria organização social dos principais grupos indígenas que habitavam o litoral. As guerras intertribais e o sacrifício dos prisioneiros em rituais antropofágicos, tanto quanto os costumes associados ao corpo e à sexualidade, criavam sérios obstáculos à implantação da religião cristã e dos costumes europeus”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Fabrício Lyrio. Aldeamentos Jesuítas E Política Colonial Na Bahia, Século XVIII. Revista de História, v. 156, p. 107-128, 1º sem. 2007. <https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/download/19051/21114/.>. Acesso em 31 jan. 2019. 
De acordo com a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a vida dos indígenas nas aldeias, analise as proposições:
I. As aldeias só poderiam abrigar mais de uma etnia se assim os nativos preferissem.
PORQUE
II. A prioridade era evitar que indivíduos de uma mesma nação tivessem de conviver com sujeitos considerados inimigos. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Considere a citação: 
“A disputa entre portugueses e holandeses já havia ocorrido uma vez na América, na região do Nordeste do Brasil, no século XVII. Já no século XVIII, na década de 1770, as duas nações europeias travaram nova luta na América. A região disputada situa-se nos atuais estados de Roraima, Pará e Amazonas, além de territórios hoje pertencentes à Guiana [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARCHIORO, Márcio. Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica. Curitiba: InterSaberes, 2018. E-Book, p. 152-153. 
Conforme os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os aldeamentos e a política indigenista na Amazônia, leia as afirmativas a seguir e assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas:
I. A política indigenista na Amazônia não era tão intensa, quanto em outras regiões da colônia como São Paulo ou Nordeste.
II. A economia da Amazônia dependeu da mão de obra indígena durante todo o período de colonização, ao contrário do que ocorreu em outras capitanias brasileiras.
III. Os portugueses construíam os aldeamentos com objetivos bastante claros, e um deles era barrar o nomadismo indígena. 
Agora, assinale a sequência correta:
F – V – V
Leia a citação a seguir: 
“Como clérigo secular, Chagas Lima fazia parte da parcela de indivíduos investidos de autoridade naquele processo de expansão e ocupação territorial. Sua influência era forte sobre os povoadores, sobre os indígenas e até mesmo o comando da expedição. Membro importante da sociedade curitibana, mantinha laços de parentesco e boas relações com pessoas que também se envolveram no processo de povoamento dos Campos de Guarapuava”. 
Apósesta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PONTAROLO, Luizangela Padilha. Francisco das Chagas Lima: a atuação de um padre secular no povoamento dos campos de Guarapuava (1808-1828). <http://www.humanas.ufpr.br/portal/arquivos/LuizangelaPadilhaPontarolo.pdf>. Acesso em 21 jan. 2019. 
Conforme os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a classificação dos índios em processo de catequese criada por Chagas Lima, relacione corretamente as seguintes denominações às suas respectivas definições: 
1. Batizados.
2. Catecúmenos.
3. Semibárbaros. 
( ) Índios em processo de aceitação do cristianismo.
( ) Indígenas com difícil disponibilidade para a catequese, com atitudes ainda muito inconstantes, saindo do aldeamento e voltando.
( ) Eram aqueles com grau de conversão satisfatório. 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
2 – 3 – 1
Observe o seguinte fragmento: 
“Os Tupinambá foram um grupo étnico que habitava o litoral da América Portuguesa, no início da colonização. Por ocuparem as áreas litorâneas, tiveram muito contato com os portugueses e outros grupos europeus que vieram ao novo mundo. Dessa forma, muitos europeus que conviveram com eles os estudaram e escreveram grandes e minuciosas descrições acerca de sua vida, cultura e costumes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMPOS, Fernanda de Freitas. Antropofagia ritual dos povos Tupinambá nas cartas jesuíticas de meados do século XVI. <http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5790/1/2013_FernandadeFreitasCampos.pdf>. Acesso em 10 jan. 2019. 
Considerando o trecho acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os Tupinambá, observe assertivas abaixo:
I. Os tupinambás tinham uma religião que incentivava as expedições de combate contra os seus oponentes.
II. A promoção social dos indivíduos dessa população se dava por meio do acúmulo de espólios de guerra.
III. Especialistas classificam os tupinambás como formações sociais belicosas, ou seja, em que a prática de um tipo de guerra controlada, sem massacres, tinha importância fundamental.
IV. Os tupinambás representam uma cultura de exploração de mariscos e outros frutos do mar. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I, II e III
Leia a citação: 
“[…] É fácil ver que o Tiriyó, o Katxuyana, o Kuikuro e o Makuxi formam uma família, a qual recebeu o nome de família Caribe (ou Karíb), enquanto que o Kamayurá, o Aweti e o Mawé formam outra, a família (às vezes chamada “tronco”) Tupi. Estas duas famílias são bastante grandes, cada uma com cerca de quarenta línguas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MEIRA, Sérgio. A família linguística Caribe (Karíb). <http://etnolinguistica.wdfiles.com/local—files/journal:funai/meira_2006_familia_Karib.pdf>. Acesso em 01 fev. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a família linguística caribe, leia as afirmativas e marque com (V) as afirmativas verdadeiras e com (F) as afirmativas falsas:
I. ( ) A família linguística caribe tem cerca de 40 grupos, que estão localizados na Colômbia, na Venezuela, na Guiana, no Suriname e na Guiana Francesa.
II. ( ) Na época da invasão da América, os caribes estavam em plena expansão e era possível encontrar grupos étnicos falantes da língua nas ilhas do Caribe.
III. ( ) Na região conhecida atualmente como Mar do Caribe ainda é possível encontrar pequenos grupos falantes da língua caribe.
IV. ( ) Muitos estudiosos sugerem que as línguas dessas duas etnias tiveram uma origem comum há cerca de 6 mil anos. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – V – F – V
Leia a citação: 
“Uma suposta aliança com os holandeses do Suriname, além do interesse português por escravos que escasseavam nas cercanias de Belém, motivara a deflagração de uma ‘guerra justa’ contra os manaus e seus aliados maiapemas, conflito que perdurou durante a década de 1720 e findou em 1730”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROCHA, Rafael Ale. “Domínio” e “posse”: as fronteiras coloniais de Portugal e da França no Cabo Norte (primeira metade do século XVIII). Revista Tempo, vol. 23, n. 3, set./dez. 2017 <http://www.scielo.br/pdf/tem/v23n3/1980-542X-tem-23-03-529.pdf>. Acesso em 19 jan. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a guerra entre holandeses e portugueses na fronteira norte, leia as seguintes afirmativas:
I. Com o intuito de estimular o enfrentamento com os portugueses, os holandeses armaram os índios manaos.
II. A aliança entre os manaos e os holandeses fez com que os índios dos aldeamentos portugueses fossem libertos e retornassem ao isolamento.
III. Durante muito tempo, os holandeses fizeram alianças com os povos locais, por meio do comércio e da troca de produtos, a fim de obter escravos capturados por esses povos. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I e III
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Essa relação com os torí é o limite e a especificidade da atuação dos ‘caciques’ Karajá. Até onde pude observar, a utilização dessa relação tem como característica a canalização do máximo de benefícios possíveis para a família, grupo de descendência e facção à qual a liderança se liga”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TORAL, André Amaral De. Cosmologia e Sociedade Karajá. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,1992. <http://www.andretoral.com.br/_img/autor/cosmologia_e_sociedade_karaja.pdf>. Acesso em 24 jan. 2019. 
Conforme fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o termo tori, utilizado pelos Carajás, leia as afirmativas a seguir:
I. ( ) É sinônimo de índio puro, que corresponde ao fruto do casamento de dois membros dos carajás.
II. ( ) O termo é utilizado pelos Carajás para nomear os brancos (brasileiros).
III. ( ) Designa o filho de mestiços com não índio, normalmente descendente de casamento com brancos regionais. 
Agora, assinale a sequência correta:
F – V – V
Leia o fragmento de texto: 
“Desde o início do século XX, a história indígena, orientada pela metodologia etno-histórica, tem sido tema de numerosos trabalhos na América do Norte, na Austrália e na região do Pacífico [...]. A partir da década de 1990, os estudos sobre história indígena no Brasil vivenciaram grande efervescência que pode ser constatada pelo significativo número de trabalhos publicados e também pelo crescente número de dissertações e teses que abordaram a questão em diferentes programas de pós-graduação do país”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira. Etno-história e história indígena: questões sobre conceitos, métodos e relevância da pesquisa. História, São Paulo, v.30, n.1, p. 349-371, jan/jun 2011 <http://www.scielo.br/pdf/his/v30n1/v30n1a17.pdf>. Acesso em 01 fev. 2019. 
Conforme o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a utilização de fontes pela etno-história, é correto afirmar que:
Por meio da utilização dos arquivos tradicionalmente explorados pelos historiadores e considerando a cultura oral do povo pesquisado, a etno-história foi se consolidando ao longo do tempo.
Considere a seguinte informação: 
“Reuniam-se, na Junta das Missões, o presidente, o sargento-mor, o bispo, os deputados e o secretário, este, para satisfazer as obrigações do cargo, devia prestar juramento onde prometesse guardar segredo sobre as matérias tratadas em reuniões de caráter sigiloso”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEÃO, Ângela Sánchez.O Cotidiano de decisões das Juntas das Missões e a resistência indígena. <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300851787_ARQUIVO_OcotidianodedecisoesdasJuntasdasMissoesearesistenciaindigenaanpuhDEF.pdf>. Acesso em 17 jan. 2019. 
Conforme as informações acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a Junta das Missões, observe as assertivas abaixo:
I. Essa instituição constituía-se em uma espécie de conselho, na tentativa de fiscalizar o trabalho missionário e dar despachos sobre conflitos nas aldeias.
II. Ela era formada pelo governador que a convocava, o bispo, o ouvidor geral, o provedor da Fazenda e os prefeitos das ordens religiosas da capitania que possuíssem missões.
III. Inicialmente, o objetivo da Junta das Missões, que se estendeu do século XVII até princípios do século XVIII, era o cativeiro dos nativos enquadrados na categoria de guerra justa. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I e II
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Da produção do século 19, o ensino de História herdou as ideias errôneas de que os povos indígenas representariam a ‘infância’ da humanidade, seriam remanescentes de um estágio ultrapassado pelos ‘civilizados’ e pertenceriam à ‘pré-história’. Em decorrência, os alunos têm incorporado a ideia de que os povos indígenas não têm história e, assim, negam a eles o direito à luta por direitos, atitudes de autodeterminação e autonomia para escolha de costumes, línguas e religiões”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TERRA, Antonia. Uma nova ótica sobre a história indígena no ensino de História. Nova Escola, 01 fev. 2014<https://novaescola.org.br/conteudo/572/uma-nova-otica-sobre-a-historia-indigena-no-ensino-de-historia>. Acesso em 02 fev. 2019. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a história indígena, observe as afirmativas a seguir e marque com V as afirmativas verdadeiras e com V as afirmativas falsas:
I. ( ) Desde a produção do século XIX, o ensino de História tem combatido preconceitos e generalizações acerca dos povos nativos.
II. ( ) Por causas de ideias errôneas sobre a cultura indígena, é comum que alunos do ensino fundamental e médio acreditem que os indígenas são povos sem história.
III. ( ) O ensino de História herdou, da produção do século XIX, uma visão eurocêntrica acerca da cultura dos nativos da América. 
 Agora, assinale a sequência correta:
F – V – V
Leia a seguinte citação: 
“Das descrições do movimento podemos pinçar os componentes que são expressão de ambiguidade: o céu, o batismo, os nomes, as orações, as confissões, as reverências ao ídolo e os objetos que compunham a igreja (altares, mesa, sacristia, pia de batismo, água benta, castiçais de pau, livros de folhas de casca de árvore, cadeiras para confessar mulheres, instrumentos musicais, rosários e cruzes)”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Isabelle Braz Peixoto Da. A Santidade de Jaguaripe: catolicismo popular ou religião indígena? <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10398/1/1995_art_ibpsilva.pdf>. Acesso em 11 jan. 2019. 
Considerando os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o chamado batismo inverso, analise as afirmativas abaixo:
I. ( ) Fazia parte dos rituais mais ligados às idolatrias ajustadas, que tentavam conciliar a visão cristã imposta à sobrevivência de rituais cotidianos sagrados dos índios.
II. ( ) Uma inversão que queria demonstrar os aspectos maléficos provocados pela introdução da visão cristã no seio das culturas indígenas.
III. ( ) O batismo inverso seria um dos rituais que caracterizariam as idolatrias insurgentes. 
Agora, assinale a sequência correta:
F – V – V
Observe a informação abaixo: 
“O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) iniciou terça-feira (22), em Santarém, oeste do Pará, em parceria com a 5ª Unidade Regional de Ensino (URE), seminários com gestores de escolas para tratar sobre a efetivação do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena para alunos do ensino fundamental […]. A Lei 11.645/2008, propõe que a educação indígena voltada para os não-indígenas, deve proceder de forma igualitária, a ponto de não desclassificar e desmerecer a contribuição histórica e cultural destes povos e seu papel na construção da identidade nacional, e ao mesmo tempo combater os velhos estereótipos e assegurar seus direitos como cidadãos. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VIEIRA, Silvia. MPPA discute com escolas a efetivação do ensino de história e cultura afro e indígena no Baixo Amazonas. <https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2019/01/23/mppa-discute-com-escolas-a-efetivacao-do-ensino-de-historia-e-cultura-afro-e-indigena-no-baixo-amazonas.ghtml>. Acesso em 02 de fev. 2019. 
Considerando as informações acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre educação indígena, observe as seguintes afirmações:
I. ( ) Educação indígena deve ser, prioritariamente, voltada para as comunidades indígenas e, somente em seguida, para os não-indígenas.
II. ( ) A educação indígena deve valorizar a contribuição histórica da cultura nativa na construção da identidade nacional.
III. ( ) Um dos papeis da educação indígena é o combate aos estereótipos construídos, ao longo dos séculos, acerca dos povos nativos. 
Agora, assinale a sequência correta:
F – V – V
Observe a seguinte citação: 
“Desbravar o interior do país em busca de novas áreas para exploração de ouro e prata. Essa era a missão dos bandeirantes, denominação dada aos sertanistas no período colonial. Foram essas rotas das bandeiras que deram origem ao trajeto percorrido e hoje, demarcado, pelas Rodovias Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348)”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: G1 CAMPINAS. 'Desbravadores': Anhanguera e Bandeirantes cortam importantes circuitos turísticos do interior. <https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2018/12/07/desbravadores-anhanguera-e-bandeirantes-cortam-importantes-circuitos-turisticos-do-interior.ghtml>. Acesso em 05 fev. 2019. 
De acordo com a citação acima e com os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os bandeirantes paulistas, observe as afirmativas abaixo:
I. ( ) Por existirem outros objetivos para a saída dos paulistas pelo interior do Brasil, as buscas por mão de obra indígena eram raras.
II. ( ) Os empreendimentos dos bandeirantes criaram, por consequência, rotas e estradas rumo aos sertões.
III. ( ) Para irem ao sertão e atraírem os índios, os paulistas levavam em suas bagagens uma série de brindes para serem negociados. 
Agora, assinale a sequência correta:
F – V – V
Observe a citação: 
“No que tange aos índios considerados 'hostis', a estratégia de agrupamento e controle baseava-se, primeiramente, em sua atração e fixação junto a Postos de Pacificação e, posteriormente, em seu estabelecimento em Povoações. O objetivo era torná-los capazes de produzir e conviver sob as normas estabelecidas pelo Estado [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARTINS, Fernanda Santa Roza Ayala. O Serviço de Proteção aos Índios e localização de trabalhadores nacionais e a política agraria na Primeira Republica: Grupos agrários, projetos e disputas no Maranhão (1910-1918). <http://www.historia.uff.br/stricto/td/1599.pdf>. Acesso em 25 jan. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre as estratégias de atração do SPI, leia as seguintes afirmativas:
I. A intenção era mediar os conflitos entre índios e brancos que estavam no entorno da sua área de atuação.
II. Os nativos, por meio da atração, deveriam aprender os modos de agir dos brancos.
III. A atuação doSPI não tinha entre seus objetivos obter lucro por meio do trabalho de índios pacificados. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I e II
Leia a seguinte citação: 
“Em geral, quando a maior parte da variedade linguística de um grupo está concentrada num único local, faz sentido imaginar que tal região é o berço daquele conjunto de línguas, pois ali houve tempo suficiente para que a diferenciação entre dialetos emergisse (mal comparando, é como o DNA, que sofre mutações inexoráveis com o passar dos anos). Os idiomas Tupi-Guarani do Sul e do Sudeste seriam como o português no Brasil atual: recém-chegados e relativamente homogêneos que deixaram seus parentes para trás (no caso do português, as outras línguas europeias derivadas do latim)”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LOPES, Reinaldo José. Tupi or not tupi… a questão é climática. Piauí, 19 abr. 2018.<https://piaui.folha.uol.com.br/tupi-or-not-tupi-questao-e-climatica/>. Acesso em 05 fev. 2019. 
De acordo com a citação acima e com os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a família linguística tupi-guarani, leia as seguintes afirmativas:
I. Os dados linguísticos colaborariam para mostrar a cultura tupi-guarani como sendo de pouca mobilidade geográfica.
II. Há uma tese linguística que considera o local que apresenta mais diversidade atualmente como a área de dispersão inicial dos grupos linguísticos.
III. A grande explosão demográfica da família tupi-guarani é considerada recente, segundo os pesquisadores. 
Está correto apenas o que se afirma em:
II e III
Leia o seguinte fragmento: 
“O Tratado de Madri significou um acordo entre as coroas ibéricas e consistiu, em linhas gerais, em reconhecer oficialmente os territórios já ocupados por ambas as partes. O tratado tinha por finalidade oficializar as margens fluviais, marítimas e terrestres, definindo os limites dos poderes das Coroas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  CORREA, Jessica. O Tratado de Madri e as políticas territoriais no Brasil Meridional (1750-1777). <http://periodicos.uesb.br/index.php/coloquiobaiano/article/viewFile/2878/pdf_103>. Acesso em 18 jan. 2019. 
Conforme as informações acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o Tratado de Madri, leia as afirmativas abaixo:
I. A assinatura do tratado contou com o apoio da Ordem dos Jesuítas.
II. O tratado mudava os princípios de distribuição das terras entre Portugal e Espanha.
III. Permitiu que Portugal anexasse a seu território na América a Amazônia, enquanto a Espanha incorporou o Rio da Prata. 
Está correto apenas o que se afirma em:
II e III
Leia a citação: 
“A bandeira, nome que provém talvez do costume tupiniquim, referido por Anchieta, de levantar-se uma bandeira em sinal de guerra, para uns era apenas a partida de homens empregados em prender e escravizar o gentio indígena, enquanto que para outros o que importa não é o seu objetivo em si, e sim a maneira como foi organizada”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LIMA, Leandro Santos de. Bandeirismo Paulista: O Avanço na Colonização e Exploração do Interior do Brasil (TAUBATÉ, 1645 A 1720). Dissertação (mestrado) PPG História Social do Departamento de História da FFLCH, USP. São Paulo, 2011.<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18112011-133826/publico/2011_LeandroSantosdeLima.pdf>. Acesso em 16 jan. 2019. 
Conforme a informação dada e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o bandeirantismo paulista, leia as afirmativas a seguir:
I. Inicialmente, o objetivo do bandeirantismo paulista era a expansão das trocas comerciais com os nativos.
II. Os bandeirantes empregavam muita violência para capturar os cativos almejados para o trabalho na roça.
III. Quando iam ao sertão atrás de mão de obra indígena, os paulistas levavam uma série de brindes em suas bagagens para serem negociados com os índios.
Está correto apenas o que se afirma em:
II e III
Leia a passagem de texto a seguir: 
“Os dados revelam um crescimento de 205% na população indígena do país desde 1991, quando foi feito o primeiro levantamento no modelo atual. À época, os índios somavam 294 mil. O número chegou a 734 mil no Censo de 2000, 150% de aumento na comparação com 1991. A pesquisa mostra que, dos 896,9 mil índios do país, mais da metade (63,8%) vivem em área rural. A situação é o inverso da de 2000, quando mais da metade estavam em área urbana (52%). Um dos fatores que podem explicar o aumento do número de índios é os processos de etnogênese, quando há ‘reconstrução das comunidades indígenas’, que supostamente não existiam mais, explica o professor de antropologia da Universidade de Campinas (Unicamp), José Maurício Arruti”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGÊNCIA BRASIL. IBGE registra crescimento de 205% na população indígena do país. Época, 10/08/2012.<http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/08/populacao-indigena-no-brasil-cresceu-205-em-duas-decadas.html>. Acesso em 04 fev. 2019. 
Conforme a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o processo de etnogênese vivenciado pelos índios do Nordeste, analise as asserções:
I. O Nordeste brasileiro viveu nos últimos anos um fenômeno ímpar de irrupção de uma série de etnias indígenas que passaram por um processo chamado de etnogênese.
PORQUE
II. Muitos grupos que, por vezes, não se consideravam como índios por conta da violência que sofreriam a partir dessa declaração, passaram a reconhecer-se como tal. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Leia a citação: 
“No contexto da emancipação política, as ideias de José Bonifácio de Andrada e Silva sobre a ‘civilização’ dos índios ‘bravos’ são um marco incontornável, quando o assunto é a construção do indigenismo propriamente nacional. Sua posição na estrutura política do período, ocupando espaços no Estado, no Parlamento e na imprensa, e a abrangência de seus argumentos fizeram dele uma referência na questão indígena”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOREIRA, Vânia Maria Losada. De índio a guarda nacional: cidadania e direitos indígenas no Império (Vila de Itaguaí, 1822-1836). Topoi, v. 11, n. 21, , p. 127-142, jul.-dez. 2010.< http://www.scielo.br/pdf/topoi/v11n21/2237-101X-topoi-11-21-00127.pdf>. Acesso em 20 jan. 2019. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o parecer de José Bonifácio acerca dos índios, analise as assertivas abaixo:
I. ( ) Bonifácio defendia que era necessário criar métodos para civilizar os índios considerados bravos, que mantinham pouco contato com os brasileiros.
II. ( ) Para colocar em prática o seu projeto de assimilação dos índios, Bonifácio prescrevia métodos intensos e violentos.
III. ( ) José Bonifácio não era diferente dos demais intelectuais de seu tempo. Acreditava que os índios seriam "uma folha em branco", isto é, sem cultura. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – F – V
Leia a citação: 
“A mestiçagem é a linguagem privilegiada pelos Karajá de Buridina para falar da mistura, justamente porque o corpo mestiço, contendo em si os dois sangues, sem nunca misturá-los, encarna ele próprio o modelo da relação entre as perspectivas: contendo ambos os pontos de vista em si, ele é a própria relação”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NUNES, Eduardo S. A cruz e o itxe(k)ò: mestiçagem, mistura e relação entre os Karajá de Buridina (Aruanã – GO). Associação Brasileira de Antropologia, Brasília, s.d. <http://www.abant.org.br/conteudo/000NOTICIAS/Premios/LeviStrauss/Eduardo_Nunes.pdf>.Acesso em 28 jan. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a classificação dos mestiços elaborada pelos carajás, é correto afirmar que:
O conceito de índio puro corresponde ao fruto do casamento de dois membros dos carajás.
Leia a citação abaixo: 
“O Diretório Pombalino ou simplesmente Diretório dos Índios [...] emergiu do contexto dos conflitos territoriais entre os impérios espanhol e português, refletindo, por isso, uma política que pretendia incorporar as populações indígenas nas ações de ocupação e defesa dos territórios coloniais lusitanos, através de um programa de transformação dos nativos em verdadeiros católicos fieis e súditos leais ao rei de Portugal”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANCELA, Francisco. Recepção e tradução do Diretório dos Índios na Capitania da Bahia: uma análise do Parecer do Conselho Ultramarino da Bahia (1759). <http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364701433_ARQUIVO_RecepcaoetraducaodoDiretoriodosIndiosnaCapitaniadaBahia_ANPUH_.pdf>. Acesso em 20 jan. 2019. 
De acordo com as informações acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a legislação do Diretório dos Índios acerca dos casamentos inter-raciais, assinale a alternativa correta:
Os casamentos entre indígenas e portugueses eram permitidos, porém a união entre índios e negros era coibida.
Leia a citação: 
“Dessa forma o aldeamento ocupa função elementar na vida econômica da colônia, pois além de arregimentar e controlar a mão de obra disponível que efetivamente movia as estruturas da sociedade, eles serviam de escola de transformação e aprendizagem dos índios em súditos fiéis, que na prática eram vassalos úteis os interesses do El-rei e dos seus representantes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANTUNES, Ticiana de Oliveira. Aldeamento Enquanto Lócus de Recriação Identitária: Uma Análise do Aldeamento Montemor “O Velho da América” dos Índios Payacú do Ceará. In: Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300875710_ARQUIVO_PropostadetrabalhoparaANPUH2011.pdf>. Acesso em 19 jan. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre as aldeias do Serviço Real, é correto afirmar que:
Os índios aldeados eram utilizados estritamente para o serviço do Estado.
Considere o trecho de texto a seguir: 
“A política de aldeamentos da Coroa Portuguesa, essencial para a ocupação do território na capitania do Rio de Janeiro, só foi possível pela negociação com os chefes indígenas. Cabe lembrar que, nos séculos XVI e XVII, a dependência dos portugueses em relação aos índios era imensa, e a construção do projeto de colonização dependia, em grande parte, das dinâmicas locais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. A atuação dos indígenas na História do Brasil: revisões historiográficas. <http://www.scielo.br/pdf/rbh/2017nahead/1806-9347-rbh-2017v37n75-02.pdf>. Acesso em 16 jan. 2019. 
Atentando aos conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os aldeamentos paulistas, observe as seguintes assertivas:
I. ( ) Nas aldeias de São Paulo, boa parte dos indígenas se sustentava por meio de lavoura própria.
II. ( ) A fundação dessas aldeias coincide com o período mais violento da chamada Guerra dos Bárbaros na região.
III. ( ) Quando criaram o sistema de aldeamentos indígenas em São Paulo no período colonial, os jesuítas tinham a ideia de tentar controlar os indígenas tanto social quanto culturalmente. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – F – V
Atente para o fragmento de texto: 
“Qual o núcleo duro dessa noção de ‘idolatria’? Crasbarro denomina a operação da idolatria como universalização do conceito de religião, pela ideia unificadora de ‘crença’. Bernand & Gruzinski denunciam a todo o momento os caminhos e os becos sem saída da antropologia da religião, que pressupõe a existência a priori da religião ou da religiosidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VARELLA Alexandre C. Substâncias da idolatria: as medicinas que embriagam os índios do México e Peru em histórias dos séculos XVI e XVII. Dissertação (mestrado) PPG da História Social do Departamento de História da FFLCH. USP. São Paulo, 2008.<https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29092008-174959/publico/DISSERTACAO_ALEXANDRE_CAMERA_VARELLA.pdf>. Acesso em 01 fev. 2019. 
Conforme o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o conceito de idolatria elaborado a partir de Serge Grunzinski, leia as afirmativas a seguir:
I. Serge Grunzinski procura fugir dos debates antropológicos que poderiam tornar ainda mais opaca uma matéria em si complexa, empregando o conceito de idolatria e evitando os de culto, seita ou religião.
II. Atualmente, magia e feitiçaria são termos usados somente para diferençar rituais de uma determinada religião, e emprega-se o termo religião para todos os fenômenos de interação com o sagrado.
III.  O autor coloca em igualdade de condições o cristianismo e as práticas religiosas dos índios em razão do caráter libertário da conquista dos nativos americanos. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I e II
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“[…] A recusa europeia ao outro pode ser entendida, se vista pela ótica de que a aceitação do novo implica, por outro lado, ter que abrir mão de antigos conceitos – sobre a vida social, religião, economia etc–, algo que, para quem vinha do Velho Continente, era inconcebível. A impossibilidade da coexistência amistosa de ambas as culturas era um dilema irreconciliável”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANKFORD, Sâmua Menezes Campos. BONIFÁCIO, Ligiane Pessoa dos Santos.  A imposição do Cristianismo e a transmudação da vida do indígena: Uma abordagem com base no romance Os Selvagens. <http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2011/09/A-IMPOSI%C3%87%C3%83O-DO-CRISTIANISMO-E-A-TRANSMUDA%C3%87%C3%83O-DA-VIDA-DO-IND%C3%8DGENA-UMA-ABORDAGEM-COM-BASE-NO-ROMANCE-OS-SELVAGENS.pdf>. Acesso em 02 fev. 2019. 
Conforme os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o contato do cristianismo com as religiosidades nativas, observe as seguintes afirmativas:
I. Os nativos americanos foram apresentados a um esquema cosmológico em que havia meio termo, ou seja, a conversão ao cristianismo era uma opção.
II. Os cristãos se achavam donos e portadores da verdadeira religião, e os demais esquemas cosmológicos eram normalmente desprezados.
III. Lugares sagrados ligados ao mundo natural, como colinas, rios, pedras e matas, que eram objetos de culto, tiveram seu acesso permitido pelos europeus. 
Agora, assinale a sequência correta:
F – V – F
Observe a citação: 
“Por quase 8 mil anos os povos dos sambaquis distribuíram-se ao longo de uma extensa área litorânea, dominando grande parte das regiões costeiras e dos corpos d’água que atualmente compõem o litoral brasileiro. Para que tal ocupação possa ter acontecido os sambaquieiros devem ter [desenvolvido ou se apropriado] de tecnologias náuticas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALIPPO, F.R. O surgimento da navegação entre os povos dos sambaquis: argumentos, hipóteses e evidências. R. Museu Arq. Etn., São Paulo, n. 21, p. 31-49, 2011. <http://www.nptbr.mae.usp.br/wp-content/uploads/2013/07/31-50-Calippo.pdf>. Acesso em 09 jan. 2019. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os povos dos sambaquis, leia as afirmativas a seguir:
I. ( ) Sambaquis, em resumo,é uma cultura de exploração de mariscos.
II. ( ) Apesar do farto alimento vindo do mar, os povos dos sambaquis não deixaram de explorar as florestas.
III. ( ) Esses povos se alimentavam principalmente da grande fauna presente nas regiões de cerrado. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – V – F
Considere a seguinte citação: 
“Os índios sempre estiveram na história do Brasil, porém, grosso modo, como força de trabalho ou como rebeldes que acabavam vencidos, dominados, escravizados, aculturados ou mortos. Suas ações não eram, absolutamente, consideradas relevantes para a compreensão dos rumos da história. Essas concepções, predominantes por tanto tempo em nossa historiografia, já não se sustentam”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. A atuação dos indígenas na História do Brasil: revisões historiográficas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 37, n. 75, 2017 <http://www.scielo.br/pdf/rbh/2017nahead/1806-9347-rbh-2017v37n75-02.pdf>. Acesso em 30 dez. 2018. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a história indígena no Brasil, leia as afirmativas a seguir:
I. ( ) A história indígena é um campo historiográfico bastante recente no Brasil.
II. ( ) No Brasil, as concepções de etno-história e história indígena nasceram juntas.
III. ( ) O Brasil conta com trabalhos importantes de etno-história desde o início do século XX. 
Agora, assinale a sequência correta:
V – V – F
Considere a seguinte informação: 
“O Brasil é um país de grande diversidade linguística e é tarefa da sociolinguística estudar essa diversidade, registrar línguas que ainda não foram estudadas, mostrar para a sociedade o valor e importância delas e com isso minimizar o preconceito social em relação às diferentes línguas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Patricia Damasceno. COSTA, Natalina Sierra Assêncio. A importância das línguas indígenas no Brasil. <http://www.sociodialeto.com.br/edicoes/18/08082014095741.pdf>. Acesso em 06 jan. 2019. 
Considerando os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o tronco linguístico macro-jê assinale a alternativa correta:
No macro-jê existe mais diversidade linguística de palavras do que entre as línguas derivadas do latim.
“Assim, se foram os europeus que rotularam de ‘idolatrias’ as atitudes indígenas de apego às suas tradições – reiterando com isso o estigma judaico-cristão lançado contra os ‘cultos gentios’ – nem por isso se deve abandonar o uso daquela expressão que, de todo modo, encarnou a mais profunda resistência nativa à ação deletéria do colonialismo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VAINFAS, Ronaldo. Idolatrias e milenarismo: a resistência indígena nas Américas. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 9, p. 29-43,1992. <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewFile/2329/1468>. Acesso em 10 jan. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica relacione corretamente as seguintes idolatrias às suas respectivas características: 
1. Idolatrias ajustadas.
2. Idolatrias insurgentes. 
(  ) Eram marcadas pela característica de embate ao cristianismo e à colonização.
( ) Ocorriam no ambiente doméstico em que rituais de nominação, casamento e adivinhação seguiam sendo realizados nos moldes da época da pré-conquista.
( ) Atividades de trabalho, antigas rezas e formas de explicação de fenômenos naturais continuavam a coexistir com a doutrina católica.
( ) Tentavam retomar uma organização social ideal ou pregavam a volta de valores culturais do passado. 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
2 – 1 – 1 – 2

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