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Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Um pequeno histórico sobre sistemas de posicionamento ONDE ESTOU? PARA ONDE VAMOS? São as primeiras indagações do homem. Métodos de Posicionamentos Geodésicos Imagem: Shutterstock Navegações marítimas a viagens espaciais Métodos de Posicionamentos Geodésicos Imagem: Shutterstock Criação de vários instrumentos Métodos de Posicionamentos Geodésicos Quadrante Sextante Bússola Fonte: https://revistas.pucsp.br/index.php/hcensino/article/view/5485/5770 Balestilha Astrolábio Imagem: Shutterstock Imagem: Shutterstock Imagem: Shutterstock Imagem: Shutterstock Sistemas de navegações baseados em ondas de raio Métodos de Posicionamentos Geodésicos • Não abrangiam o posicionamento global e era limitado em sua acurácia. • Quando apresentavam cobertura global seus custos eram ainda mais elevados e com baixa precisão. Nas zonas urbanas e rurais, MEDIR É IMPORTANTE? MEDIR O QUÊ???? MEDIR POR QUÊ???? COMO MEDIR???? Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: Do autor GNSS seria uma solução? Métodos de Posicionamentos Geodésicos Imagem: Shutterstock Premissa básica Métodos de Posicionamentos Geodésicos O GPS foi projetado de forma que em qualquer lugar do globo e a qualquer momento existam pelo menos quatro satélites acima do plano do horizonte do observador. Conceitos Levantamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos Geodésicos ➢ Se referem a levantamentos que envolvam a determinação das coordenadas de pontos na superfície terrestre. ➢ Classificam-se de acordo com o IBGE em 3 grupos: a) Levantamentos Geodésicos de Alta Precisão b) Levantamentos Geodésicos de Precisão c) Levantamentos Geodésicos para Fins Topográficos Fornece apoio as operações topográficas de levantamento para fins de mapeamento (aplicado ao georreferenciamento de imóveis rurais e urbanos) Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos • TRANSIT (Navy Navigation Satellite System - NNSS) Primeiro sistema de navegação por satélite a ser usado operacionalmente. ✓ 5 satélites ✓ Órbitas elípticas Problemas: • Não havia cobertura mundial • Lapso de tempo considerável entre as passagens de satélites para um mesmo ponto da terra. Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Transit-o.jpg#filehistory Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos • NAVSTAR/GPS (Estados Unidos – em operação) http://www.navcen.uscg.gov/gps/status_and_outage_info.htm • GLONASS (Rússia - em operação) http://www.glonass-center.ru/ • GALILEO (União Europeia – em operação) • Beidou (China) GNSS Fonte: https://www.tecmundo.com.br/produto/127780-mito-verdade-gps-celular-usa-satelites-militares.htm http://www.navcen.uscg.gov/gps/status_and_outage_info.htm http://www.glonass-center.ru/ NAVSTAR/GPS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Responsável • Departamento de Defesa do Governo Norte Americano (DOD – Department of Defense). Constituição do Sistema • Segmento espacial (constelação de satélites) • Segmento de controle (bases de monitoramento terrestre) • Segmento usuário (serviços de posicionamento global) Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3c/NAVSTAR_GPS_logo.png Nós operamos o Sistema GNSS? Métodos de Posicionamentos Geodésicos Imagem: Shutterstock Segmento Espacial (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos ❖ 24 satélites (mais 3 de reserva); ❖ Altitude média de 20.000 km da terra; ❖ 6 planos orbitais com inclinação de 55º(A a F) em relação ao equador; ❖ 4 satélites por plano orbital; ❖ Vida útil: 8 anos; ❖ Movimento em torno da terra: 11 horas e 58 minutos. Segmento Espacial (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: https://www.gps.gov/systems/gps/space/ Segmento Controle (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: https://www.kowoma-gps.de/control-segment/ Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: https://www.airforce-technology.com/projects/schriever-air-force-base/ SCHRIEVER AFB, COLORADO Satellite-tracking-station on Hawaii Fonte: https://www.kowoma-gps.de/control-segment/ Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos Levantamento Topográfico Navegação marítima Navegação terrestre Imagem: Shutterstock Fonte: Do autorImagem: Shutterstock Os principais componentes de um receptor GPS são: - antena com pré-amplificador; - seção de RF (radio freqüência) para identificação e processamento do sinal; - microprocessador para controle do receptor, amostragem e processamento dos dados; - oscilador; - interface para o usuário, painel de exibição e comandos; - provisão de energia e memória para armazenar os dados; - Comunicação (Internet – NTRIP ...) Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) – Descrição dos Receptores GPS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) – Descrição dos Receptores GPS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Os principais componentes de um receptor GPS são: Classificação de acordo com usuários: - Receptor de uso militar; - Receptor de uso civil. Classificação de acordo com a aplicação: - Receptor de navegação; - Receptor geodésico; - Estação de referência; - Receptor para SIG; - Receptor de aquisição de tempo, etc. Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) – Descrição dos Receptores GPS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) – Descrição dos Receptores GPS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Classificação de acordo com os dados proporcionado pelo receptor: - Código C/A; - Código C/A e portadora L1 - Código C/A e portadora L1 e L2; - Código C/A e P2 e portadora L1 e L2; - Código C/A, P1 e P2 e portadora L1 e L2; - Código C/A, L2C, P2 e portadora L1 e L2. Técnicas de processamento do sinal: No Brasil, por causa da atividade ionosférica, usa-se receptores das portadoras L1 e L2, com os códigos C/A, P e L2C. A técnica da correlação do código é usada para acessar a portadora, quando o AS não está em operação, sendo assim para L1. Para L2 tem-se várias técnicas para acessá-la, pois tem modulado sobre ela apenas o código P, sujeito ao AS, como a quadratura do sinal (squaring), correlação cruzada, correlação do código com quadratura do sinal e a Z-Tracking. Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos SA (Selective Availabity): Por acharem que a acurácia do posicionamento por pseudodistâncias a partir do código C/A, estavam muito boas, criaram dois efeitos que fazem parte da SA: - Manipulação das efemérides transmitidas (técnica ε); - Desestabilização sistemática do oscilador do satélite (técnica δ). Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos AS (Anti-Spoofing): O código P é criptografado gerando um código protegido, o código Y, pois o acesso ao código P não é permitido. Assim o AS estando ativado, apenas usuários autorizados terão acesso ao código Y, que é a combinação dos códigos P e W. Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos Sistema de tempo GPS: Dois sistemas de tempo são usados: o tempo atômico e o tempo dinâmico. O GPS usa o tempo atômico para registrar o instante da geração dos sinais e a realização das observações, e o dinâmico, para expressar a equação do movimento dos satélites. Segmento Usuário (NAVSTAR/GPS) Métodos de Posicionamentos Geodésicos Responsável • Agência Espacial Federal (Federal Agency Space/ Information-Analytical Centre) GLONASS (Russia’s Global Navigation Satellite System) Métodos de Posicionamentos Geodésicos Com três planos orbitais, com inclinação de 64,8°, vinte e oito satélites igualmente espaçados. Sua altitude é de 19.100 Km e seu período orbital é de 11h15min44s. Com inclinação maior que a do GPS tem melhor cobertura em altas latitudes. Sistema de referência: PZ-90 (Parametry Zemli – 90) A frequência L1 é dada por: ƒL1 = ƒO + k∆ƒL1 ƒo = 1602MHz ∆ƒL1 = 0,5625 MHz K: representa o canal do satélite (k=0, 1, 2, 3,..., 24) E as portadoras L1 e L2 tem a seguinte relação: Assim as bandas de frequência vão de 1598,0625 a 1604,25 MHz para L1 e de 1242,9375 a 1247,75 MHz para L2. ƒ𝑳𝟏 ƒ𝑳𝟐 = 𝟗 𝟕 Segmento Espacial - GLONASS Métodos de Posicionamentos Geodésicos 29Segmento Espacial - GLONASS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: https://www.glonass-iac.ru/guide/ O segmento de controle terrestre é responsável por: - Predizer as órbitas dos satélites; -Transferir as efemérides, as correções dos relógios e os almanaques dos satélites; -Sincronizar os relógios dos satélites com o sistema de tempo do GLONASS; -Estimar as discrepâncias entre o sistema de tempo do GLONASS e o TUC (US); - E controlar os satélites. Segmento de Controle - GLONASS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Segmento de Controle - GLONASS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Composto por: -Sistema de controle central; -Central de sincronização de tempo; várias estações de comando e rastreio; -E estações de rastreamento a laser. O centro de controle fica em Moscou e as estações de monitoramento ficam espalhadas pelo território da antiga União Soviética. Fonte: https://gssc.esa.int/navipedia/index.php/SDCM Responsável: União Europeia • Começou a desenvolver em 1999 o Galileo, seu sistema de navegação. Em 2005, seu primeiro satélite experimental foi lançado, o GIOVE-A. • Este sistema tem controle civil e interoperacionalidade com GPS e GLONASS. GALILEO - (Russia’s Global Navigation Satellite System) Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Galileo_(sa tellite_navigation)#/media/File:Galileo_l ogo.svg Fonte: https://intranet.ifs.ifsuldeminas.edu.br/paulo.borges/Download/EAC066/Aula02_Historico_Introducao_ao_GNSS.pdf CAPACIDADE OPERACIONAL INICIAL (COI): 18 satélites em órbita por menos de 4m de precisão horizontal interoperável com GPS para maior precisão (os receptores atuais seriam simplesmente necessários para obter atualizações de firmware). CAPACIDADE OPERACIONAL COMPLETA: Constelação completa operacional (27 + 3 satélites) GALILEO autônomo pode ser usado para aplicativos críticos. Estrutura do sinal: Galileo transmite sinais em 3 bandas de frequência (E5, E6 e E1) com 4 portadoras (E5A de 1176,45 MHz, E5B de 1207,14 MHz, E6 de 1278,75 MHz e E1 de 1575,42 MHz). L5 e L1 do GPS tem a mesma frequência da E5A e E1 do Galileo. Segmento Espacial - GALILEO Métodos de Posicionamentos Geodésicos São trinta estações pelo mundo dando apoio na determinação de órbitas e sincronização de tempo. Com dois centros de controle, um gerando mensagens de navegação e sistema de tempo, e outro controla a integridade. Segmento Controle - GALILEO Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: https://galileognss.eu/galileo-service-interruption-ground-segment-upgrade/ Fonte: https://docplayer.com.br/114313608-Sistema-de-posicionamento-espacial-gps-glonass-galileo- beidou-compass-observaveis-gnss.html Os receptores Galileo assim como o GLONASS, estão vinculados em receptores GPS na maioria das vezes, ou receptores que captam sinais dos três sistemas (GPS, GLONASS e Galileo). Serviços e desempenho do Galileo: - Serviço de acesso aberto (OAS – open access service): - Serviço de acesso comercial (CAS – comercial access service): - Serviço de segurança de vida (SAS – safety of life service): - Serviço público regulamentado (PRS – public regulated service): - Serviço de busca e resgate (SAR – search and rescue service). Segmento Usuário - GALILEO Métodos de Posicionamentos Geodésicos Sistema de tempo: GST (Galileo System Time) tem duas funções principais: a manutenção de tempo para a navegação, necessária para determinar as órbitas dos satélites e para sincronização do tempo; e para a manutenção do tempo para fins de metrologia. O GST determina a discrepância entre o tempo GPS e o tempo Galileo. Segmento Usuário - GALILEO Métodos de Posicionamentos Geodésicos BEIDOU/COMPASS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/BeiDou#/media/File:Beidou_logo.png RESUMO Métodos de Posicionamentos Geodésicos Obrigado! Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade II – Cap. 1 UNIDADE II Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 1. Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (3ª Edição INCRA/2014) 2. Redes de monitoramento 3. Redes ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) 4. RBMC-IP Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real 5. RIBAC – INCRA 6. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais - O Georreferenciamento é a descrição dos limites de um imóvel rural por um profissional credenciado contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais georreferenciados ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional fixada pelo Incra. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Legislação diretamente relacionada ao georreferen- ciamento e à certificação de imóveis rurais: ▪ 28/08/2001 – Lei 10.267, inclui o dispositivo do georrefe- renciamento na Lei 6.015/73; ▪ 30/10/2002 – Decreto 4.449, regulamente a Lei 10.267 e estabelece o dispositivo da certificação; ▪ 20/11/2003 – Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (NTGIR) 1ª edição, define os padrões técnicos para os serviços; ▪ 30/10/2005 – Decreto 5.570, altera o Decreto 4.449; ▪ 26/01/2009 – Norma de Execução INCRA Nº 80; Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Legislação diretamente relacionada ao georreferen- ciamento e à certificação de imóveis rurais: ▪ 25/06/2009 – Lei 11.952, inclui na Lei 6.015 o dispositivo da certificação; ▪ 22/02/2010 – NTGIR 2ª Edição; ▪ 22/02/2010 – Norma de Execução INCRA Nº 92; ▪ 15/09/2010 – Norma de Execução INCRA Nº 96; ▪ 16/09/2010 – NTGIR 2ª Edição/Revisada; ▪ 21/11/2011 – Decreto 7.620, altera o Decreto 4.449. ▪ 26/11/2012 – Norma de Execução INCRA Nº 105. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Georreferenciamento Lei 6.015/73. “Art. 176 ... ... § Nos casos de desmembramento, parcelamento ou remembramento de imóveis rurais, a identificação prevista na alínea a do item 3 do inciso II do § 1o será obtida a partir de memorial descritivo, assinado por profissional habilitado e com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais, geo-referenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional a ser fixada pelo INCRA, garantida a isenção de custos financeiros aos proprietários de imóveis rurais cuja somatória da área não exceda a quatro módulos fiscais.” Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Georreferenciamento Lei 6.015/73: ▪ Instrumento incluído pela Lei 10.267/01 para padronizar a forma de identificação do imóvel rural constante dos assentos registrais; ▪ Com ele a identificação passa a ser inequívoca e precisa; ▪ A identificação é obtida a partir de memorial descritivo elaborado por profissional habilitado. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Situações de exigência do georreferenciamento: ▪ Desmembramento; ▪ Parcelamento; ▪ Remembramento; ▪ Transferência; ▪ Ações judiciais que versem sobre imóveis rurais. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Prazos para exigência do georreferenciamento: Decreto n° 9.311, de 15 de Março de 2018 ÁREA DO IMÓVEL (ha) DATA Acima de 250 Entre 100 e 250 vigente 20/11/2018 Entre 25 e 100 20/11/2023 Abaixo de 25 20/11/2025 Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamentoe certificação de Imóveis Rurais ❖ Certificação Decreto 4.449/02: “Art. 9o ... § 1o Caberá ao INCRA certificar que a poligonal objeto do memorial descritivo não se sobrepõe a nenhuma outra constante de seu cadastro georreferenciado e que o memorial atende às exigências técnicas, conforme ato normativo próprio. § 2o A certificação do memorial descritivo pelo INCRA não implicará reconhecimento do domínio ou a exatidão dos limites e confrontações indicados pelo proprietário.” Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Certificação Lei 6.015/73: “Art. 176 ... ..... 5º Nas hipóteses do 3o, caberá ao Incra certificar que a poligonal objeto do memorial descritivo não se sobrepõe a nenhuma outra constante de seu cadastro georreferenciado e que o memorial atende às exigências técnicas, conforme ato normativo próprio.” Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Certificação Lei 6.015/73: ▪ Instrumento estabelecido pelo Decreto 4.449 para complementar o dispositivo do georreferenciamento; ▪ Tem como propósito garantir a não sobreposição e a uniformidade dos memoriais descritivos levados a registro; ▪ Não implica em reconhecimento do domínio ou a exatidão dos limites e confrontações indicados pelo proprietário. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Certificação Lei 6.015/73: ▪ Instrumento estabelecido pelo Decreto 4.449 para complementar o dispositivo do georreferenciamento; ▪ Tem como propósito garantir a não sobreposição e a uniformidade dos memoriais descritivos levados a registro; ▪ Não implica em reconhecimento do domínio ou a exatidão dos limites e confrontações indicados pelo proprietário. Responsabilidade do Oficial de Registro Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Certificação Lei 6.015/73: ▪ Instrumento estabelecido pelo Decreto 4.449 para complementar o dispositivo do georreferenciamento; ▪ Tem como propósito garantir a não sobreposição e a uniformidade dos memoriais descritivos levados a registro; ▪ Não implica em reconhecimento do domínio ou a ▪ exatidão dos limites e confrontações indicados pelo proprietário. Responsabilidade do Oficial de Registro Responsabilidade do Agrimensor e do Proprietário Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Qualificação Registral: ▪ “A qualificação registral é a atividade do registrador na análise do título, decidindo se ele pode ou não ter acesso à tábua registral, ou seja, se o título está ou não apto a constituir aquele direito nele declarado ” (Eduardo Agostinho Arruda Augusto) ▪ “Hoje a qualificação registral (ou registraria) é a denominação corrente para designar a atividade do oficial encarregado do registro que, ao receber um título, com todo o cuidado estabeleça um juízo para determinar a sua aptidão para produzir os efeitos esperados e previstos pelo ordenamento jurídico.” (Sérgio Jacomino) Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Resumo: ▪ Georreferenciamento: descrição inequívoca e precisa; ▪ Certificação: não sobreposição; ▪ Qualificação registral: direito reconhecido. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Responsabilidades: ▪ Georreferenciamento: Profissional credenciado (agrimensor); ▪ Certificação: INCRA; ▪ Qualificação registral: Oficial de Registro. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Melhor gestão das informações do meio rural brasileiro Desenvolvimento Segurança Jurídica Acesso a Crédito Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (3ª Edição INCRA/2014) Redes de Referências Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto O Georreferenciamento é a descrição dos limites de um imóvel rural por um profissional credenciado contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais georreferenciados ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional fixada pelo Incra e apresentadas neste capítulo Trâmite processual e peças técnicas Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto No requerimento de certificação o trâmite processual deixa de ser em meio analógico (papel) e passa a se exclusivamente em meio digital. As peças técnicas serão geradas automaticamente pelo SIGEF Abrangênia Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Os novos normativos contemplam imóveis rurais públicos e privados, em qualquer lugar do país, inclusive as ocupações incidentes em áreas da União no âmbito da Amazônia Legal Abrangênia Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto ❖ Unidade territorial a ser considerada no georreferenciamento. ▪ Norma Atual (2ª Edição/Revisada): Imóvel Rural conforme Estatuto da Terra - Lei 4.504 (“prédio rústico, de área contínua qualquer que seja a sua localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, quer extrativa vegetal, através de planos florestal ou públicos de valorização, quer através de iniciativa privada.”) Abrangência Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto ❖ Unidade territorial a ser considerada no georreferenciamento. ▪ 3ª Edição da Norma Técnica: • Imóvel Rural conforme Lei dos Registros Públicos. (Propriedade imobiliária constante no registro de imóveis) • Ocupação rural incidente em terra pública, objeto de ação de regularização fundiária. Abrangência Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto ❖ Unidade territorial a ser considerada no georreferenciamento. ▪ 3ª Edição da Norma Técnica: • Imóvel Rural conforme Lei dos Registros Públicos. (Propriedade imobiliária constante no registro de imóveis) • Ocupação rural incidente em terra pública, objeto de ação de regularização fundiária. Abrangência Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto ❖ Imóvel rural conforme Estatuto da Terra Fazenda Curitiba Código Incra: 234.584.875.783-3 Fazenda Paraná Código Incra: 663.823.420.092-3 Abrangência Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Matrícula: 955 Matrícula: 5987 ❖ Imóvel Rural conforme Registro Público Matrícula: 185 Matrícula: 1092 Matrícula: 14771 Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Fazenda Curitiba Código Incra: 234.584.875.783-3 Fazenda Paraná Código Incra: 663.823.420.092-3 Matrícula: 185 Matrícula: 955 Matrícula: 5987 Matrícula: 1092 Matrícula: 14771 ▪ Fazenda Curitiba: Código Incra: 234.584.875.783-3 Mat. 185 + Mat. 955 + Mat. 5987 ▪ Fazenda Paraná: Código Incra: 663.823.420.092-3 Mat. 1092 + Mat. 14771 Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng.Miguel Pedro da Silva Neto cada imóvel rural constante ou transcrição corresponde de uma a uma ❖ Em geral, matrícula parcela. HAVERÁ CADA MATRÍCULA, SALVO SENDO ASSIM, UMA CERTIFICAÇÃO PARA EM ALGUMAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS TRATADAS A SEGUIR. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto ❖ A matrícula ou transcrição se referir a áreas descontínuas, neste caso, cada área corresponde a uma parcela. Matrícula: 1.232 Matrícula: 1.232 Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto ❖ Houver área(s) interna(s) referente(s) a outro(s) imóvel(is) (área encravada). Matrícula: 25.911 Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Sistema de Coordenadas ❖ A utilização de coordenadas UTM em situados em mais de um fuso causa imóveis grandes transtornos. No Brasil temos milhares de imóveis nesta situação. ❖ A área calculada sobre o plano UTM apresenta maiores distorções em relação a área real. ❖ A utilização de um sistema automatizado para certificação e geração de documentos, permitiu a quebra de um paradigma que era a utilização de coordenadas UTM para a descrição dos limites de imóveis. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Precisão posicional ❖ Precisão posicional ▪ Limites artificiais – 0,50m: (Cercas, estradas, muros, etc.) ▪ Limites naturais – 3,00m: (Rios, grotas, linhas de cumeada, etc.) ▪ Limites inacessíveis – 7,50m. ❖ Posicionamento por Sensoriamento Remoto ▪ Possibilidade de utilização de acordo com a precisão do produto e o tipo de feição levantada (natural ou artificial) Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Vértices Tipo de vértice: M, P, V Excluiu-se o vértice tipo “O”, que é uma variação de vértices tipo “V”. Vértice Tipo “O” = Vértice tipo “V” obtido por paralela. Caso mantivéssemos o vértice tipo “O” deveríamos criar um novo tipo para cada forma de obtenção de coordenadas por posicionamento indireto. Codificação do vértice Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Vértices Tipo de vértice: M, P, V Excluiu-se o vértice tipo “O”, que é uma variação de vértices tipo “V”. Vértice Tipo “O” = Vértice tipo “V” obtido por paralela. Caso mantivéssemos o vértice tipo “O” deveríamos criar um novo tipo para cada forma de obtenção de coordenadas por posicionamento indireto. Codificação do vértice Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Cálculo da Área, Distância e Azimute Cálculo de Área Sistema Geodésico Local O cálculo de área deve ser realizado com base nas coordenadas cartesianas locais referenciadas ao SGL. Desta forma, os resultados obtidos expressam melhor a realidade física. As distorções nos valores de área se tornam maiores na medida em que as parcelas aumentam sua superfície. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Cálculo da Área, Distância e Azimute Distância Sistema Geodésico Local ▪ O valor da distância horizontal deve ser expresso em metros. O cálculo deve ser realizado conforme a seguinte equação: Onde: dh = distância horizontal; X, Y, Z = coordenadas cartesianas geocêntricas; h = altitude elipsoidal. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Cálculo da Área, Distância e Azimute Azimute Sistema Geodésico Local O cálculo de azimute deve ser realizado conforme formulário do Problema Geodésico Inverso segundo Puissant e o valor deve ser expresso no sistema sexagesimal. Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto Utilização de Marcos Implantação de Marcos Em limites já consolidados, definidos por elementos físicos, fica a critério do credenciado e dos proprietários envolvidos a implantação do marco. Quando não há definição por elementos físicos é necessária a implantação de marcos, salvo nos casos contidos no item 4.2.2.3 do Manual Técnico de Limites e Confrontações Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Sistema desenvolvido pelo MDA/INCRA para gestão de informações fundiárias do meio rural brasileiro. ❖ Por ele são efetuadas a recepção, validação, organização, regularização e disponibilização das informações georreferenciadas de limites de imóveis rurais. Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Principais objetivos: ▪ Automatizar e desburocratizar o processo de certificação; ▪ Assegurar transparência e impessoalidade; ▪ Garantir segurança ao fluxo processual; ▪ Construir um estrutura segura e robusta para o Banco de Dados Georreferenciado; ▪ Permitir a interconexão com o registro de imóveis; ▪ Disponibilizar plantas e memoriais descritivos de forma automática e com verificação de autenticidade on-line. ▪ Disponibilizar dados georreferenciados de imóveis rurais. Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais BD SIGEF (INCRA) Credenciados/RT Planilha ODS e-cpf Outros Sistemas: SNCR - INCRA CAFIR - RFB CAR - MMA ... WEB Analistas e Gestores Públicos Oficiais de Registro Público e-cpf e-cpf Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Funcionalidades Públicas: ▪ Consultar parcelas (imóveis) certificadas; ▪ Consultar credenciados; ▪ Consultar requerimentos abertos; ▪ Verificar autenticidade de documentos (planta e memorial descritivo). Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Funcionalidades do Credenciado: ▪ Requerer certificação; ▪ Requerer desmembramento, parcelamento ou remembramento de parcela(s) certificada(s); ▪ Requerer retificação ou cancelamento de parcela certificada; ▪ Requerer análise de sobreposição com polígono não certificado pelo SIGEF; ▪ Enviar documentação complementar a requerimentos pendentes. Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais de parcela ❖ Funcionalidades do Oficial de Registro: ▪ Informar registro de parcela certificada; ▪ Requerer retificação ou cancelamento certificada. Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Planilha Eletrônica Formato ODS (Aba Identificação) Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Planilha Eletrônica Formato ODS (Aba Perímetro) Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Requerer certificação Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Prévia visualização após envio Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Planta: Gerada automaticamente e confirmação de autenticidade on-line. Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Memorial Descritivo: Gerado automaticamente e confirmação de autenticidade on-line. Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ RequerimentosSistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais ❖ Análises Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Realizada por: ▪Comitês Regionais de Certificação; e ▪Comitê Nacional de Certificação e Credenciamento. Tem por finalidade trazer segurança para as informações certificadas e operacionalizar o processo de certificação Ocorrerá nos seguintes casos conforme previsto no Manual de Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto • Gestão da Certificação: a) Desmembramento/Parcelamento; b) Remembramento; c) Retificação de certificação; d) Cancelamento de certificação; e) Análise de sobreposição; e f) Sanções ao credenciado. Sistema de Gestão Fundiária - SEGEF Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Realizada por: ▪Comitês Regionais de Certificação; e ▪Comitê Nacional de Certificação e Credenciamento. Tem por finalidade trazer segurança para as informações certificadas e operacionalizar o processo de certificação Ocorrerá nos seguintes casos conforme previsto no Manual de Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Eng. Miguel Pedro da Silva Neto • Gestão da Certificação: a) Desmembramento/Parcelamento; b) Remembramento; c) Retificação de certificação; d) Cancelamento de certificação; e) Análise de sobreposição; e f) Sanções ao credenciado. Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade II – Cap 2 UNIDADE II Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 1. Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (3ª Edição INCRA/2014) 2. Redes de monitoramento 3. Redes ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) 4. RBMC-IP Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real 5. RIBAC – INCRA 6. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Redes de Monitoramento Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais A Geodésia está intimamente ligada a essa necessidade da nossa espécie. Ela foi capital em muitos processos de desenvolvimento e continua sendo na atualidade; pelo que podemos observar, cada vez mais. Com o desenvolvimento da Geodésia vieram os sistemas de posicionamento por satélite, entre os quais temos hoje, como o mais conhecido e empregado, o Sistema de Posicionamento Global ou GPS. Sobreveio também um novo conceito de se produzir Geodésia, mais difundida no cotidiano das pessoas, por conta principalmente desses sistemas de posicionamento hora em expansão. Já não falamos mais em termos de GPS ou do GLONASS somente, falamos em GALILEO também, que em um futuro próximo se integrará ao conceito de Global Navigation Satellite System (GNSS). Há aproximadamente 15 anos vemos o desenvolvimento de uma nova forma de se determinar pontos geodésicos com a tecnologia de posicionamento por satélites. Temos um novo conceito conhecido como redes ativas. A Geodésia está intimamente ligada à necessidade inerente de localização da espécie humana. Rede Ativa Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Basicamente, uma rede ativa é um conjunto de pontos de coordenadas precisamente determinadas em um sistema de referência geodésico. Instalados sobre esses pontos conhecidos, operam receptores de sinais de satélite de posicionamento com sistemas de comunicação de dados. A operação pode se dar por um período ou continuamente, gerenciada por um centro operacional responsável por manter o sistema e divulgar os dados via rede. Rede Ativa Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Existem redes mantidas por instituição pública ou por privada, rede regional ou mundial, tal como é o caso da rede do Internacional GNSS Service IGS. Fonte <www.igscb.jpl.nasa.gov>. Fonte: www.ngs.noaa.gov Rede International GNSS Service IGS Rede do Nacional Geodetic Survey NGS Rede Ativa Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Também contamos com uma estrutura geodésica deste gênero no Brasil, que vem sendo mantida e ampliada pelo IBGE, desde 1994, em parceria com diversas instituições brasileiras, inclusive a Universidade de São Paulo. A Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) tem sido empregada desde então para diversos fins de posicionamento. Embora muitos usuários ainda não tenham se habituado ao seu uso, ele vem aumentando e tende a crescer cada vez mais. Fonte: https://www.researchgate.net/ Rede Ativa Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Paralelamente à RBMC, temos outras redes ativas mantidas por Órgãos Públicos como o INCRA e a Marinha ou por entidades particulares, tal como empresas que comercializam equipamentos. As características dessas redes podem diferir daquela da RBMC, por exemplo, a do INCRA, denominada Rede INCRA de Bases Comunitárias RIBaC, emprega receptores com uma frequência, mas o órgão pretende melhor adequá-la aos conceitos necessários. Uma das características fundamentais para uma rede ativa de uso público é que o vértice estabelecido para a estação ativa, deva fazer parte do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Sem este princípio básico a utilização é limitada e os valores determinados exclusivamente a partir dela não possuem as características necessárias a atividade como por o georreferenciamento de imóveis rurais, por exemplo. Obrigado! Contato do professor, se desejar Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade II – Cap 3 UNIDADE II Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 1. Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (3ª Edição INCRA/2014) 2. Redes de monitoramento 3. Redes ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) 4. RBMC-IP Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real 5. RIBAC – INCRA 6. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Redes Ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais As vantagens da RBMC podem ser classificadas em três principais vertentes: » Custos – os usuários não ocupam as estações constituintes (redes ativas), na qual o usuário usará apenas o receptor de sinais GPS para a execução dos levantamentos de campo, uma vez que os dados relacionados a RBMC são fornecidos pelo IBGE. » Precisão – no que diz respeito a precisão pode-se destacar a possibilidade de alcance e agilidade, mesmo com o sistema que não está completamente implementado, estabelecem-se rapidamente posições com erros de 2 ppm. » Aplicabilidade – em boa parte do mundo vários pesquisadores e usuários estão desenvolvendo novas aplicações do sistema. A rede torna-se aplicável a todos que desejam informações de posicionamento estático ou cinemático como por exemplo: Mapeamentos. Redes Ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Sobre a RBMC A utilização da tecnologia GNSS (Global Navigation Satellite System) provocou uma verdadeira revolução nas atividades de navegação e posicionamento. Os trabalhos geodésicos e topográficos passaram a ser realizados de forma mais rápida, precisa e econômica. À medida que as técnicas de posicionamento evoluem, diversas aplicações em tempo real e pós-processado têm surgido, tornando o papel da RBMC cada vez mais amplo. O RBMC aplica-se: » Suporte a posicionamento relativos GPS em geral. » Mapeamento sistemático, topográfico e cadastral. » Delimitação de áreas (político-administrativas, ambientais, entre outros. » Uso da Terra (Reforma agrária, agricultura com maior precisão). » Suporte a estudos de climatologia e meteorologia. » Integração às redes mundiais. Redes Ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Estações Obrigado! Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade II – Cap 4 UNIDADE II Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 1. Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais(3ª Edição INCRA/2014) 2. Redes de monitoramento 3. Redes ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) 4. RBMC-IP Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real 5. RIBAC – INCRA 6. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS RBMC-IP – Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais É um serviço para posicionamento em tempo real a partir das estações da RBMC, para usuários que fazem uso da técnica RTK (relativo cinemático em tempo real) ou DGPS (GPS diferencial) nos seus levantamentos. Os dados são disponibilizados via protocolo Internet conhecido por Networked Transport of RTCM via Internet Protocol (NTRIP), em formato RTCM. O NTRIP foi projetado para disseminar a correção de dados diferencial ou outros tipos de dados GNSS para usuários, móveis ou estacionários, pela Internet, permitindo conexões simultâneas de computadores, Laptops e PDAs que possuem acesso a Internet sem fio, como, por exemplo, GPRS, GSM ou modem 3G. A transmissão dos dados é realizada da seguinte forma: um receptor GNSS envia continuamente mensagens RTCM até um servidor «caster» localizado no IBGE. Um usuário, com um aplicativo «cliente», tais como GNSS Internet Radio ou BNC (BKG NTRIP Client) e com uma conexão Internet, se conecta ao servidor do IBGE e escolhe a(s) estação(ões) da RBMC-IP cujos dados ou correções diferenciais deseja receber. As correções são recebidas pelo receptor GPS (ou GNSS) do usuário pela porta serial padrão e desta forma obtêm-se as posições corrigidas. Atualmente, o servidor «caster «do IBGE recebe dados de 93 estações da RBMC, sendo elas: RBMC-IP – Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais RBMC-IP – Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais PPP em Tempo Real Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Posicionamento por Ponto Preciso em tempo real. O Projeto IGS em tempo real desenvolveu uma forma de acesso às órbitas e erros dos relógios precisos, através de correções inseridas nas mensagens transmitidas em tempo real; ü Rede IGS-RT possui mais de 150 estações; Órbitas em tempo real com precisão de alguns centímetros e correções de relógio sub-ns; ü Necessita cadastro de acesso ao servidor NTRIP Caster do IBGE. A Coordenação de Geodésia do IBGE passou a disponibilizar através do servidor “caster” NTRIP um novo serviço chamado “Posicionamento por Ponto Preciso em tempo real”, ou simplesmente “PPP em tempo real”. O Projeto IGS em tempo real desenvolveu uma forma de acesso às órbitas e erros dos relógios precisos, através de correções inseridas nas mensagens transmitidas em tempo real. Sendo assim, para a realização do PPP em tempo real o usuário deve dispor de um receptor que envie os dados para um PC, pelo formato RTCM 3.0, e ter acesso aos fluxos de correção, à órbita e ao relógio disponibilizados por meio do servidor «caster «do IBGE. Os fluxos de correção são usados para realizar o processamento juntamente com o fluxo de dados GNSS que está sendo recebido no aplicativo cliente BNC (BKG NTRIP Client) no PC. O aplicativo BNC está disponível em <http://igs.bkg.bund.de/ntrip/download>. Os fluxos de correções e órbitas recebem as seguintes identificações no servidor «caster «do IBGE: PPP em Tempo Real Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Análise dos dados Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Disponibilização de gráficos para análise da qualidade dos dados da RBMC. O Centro de Controle da RBMC disponibiliza gráficos com indicadores da qualidade dos dados das observações GPS. Os gráficos são gerados de forma rotineira pelo programa BNC (BKG NTRIP Client). São obtidos quatro tipos de gráficos por estação: 1. Número de observações diárias. 2. Número diário de perdas de ciclo. 3. Erro Médio Quadrático devido ao Multicaminho em L1 e L2 por dia. 4. Erro Médio Quadrático da Relação Sinal-Ruído (SNR) por dia. Para o usuário consultar os gráficos, é necessário selecionar o ano e a estação desejados. Para consultar os gráficos de anos anteriores, desde o início da operação da RBMC, selecione um dos relatórios abaixo: » Análise dos Dados da RBMC - 1996 a 2000. » Análise dos Dados da RBMC - 2001 a 2005. » Análise dos Dados da RBMC - 2006 a 2010. » Análise dos Dados da RBMC - 2011 a 2012. Obrigado! Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade II – Cap 5 UNIDADE II Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 1. Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (3ª Edição INCRA/2014) 2. Redes de monitoramento 3. Redes ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) 4. RBMC-IP Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real 5. RIBAC – INCRA 6. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS RIBAC - INCRA Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais A Rede INCRA de Bases Comunitárias (RIBaC) quando totalmente estabelecida será composta por 82 estações. Atualmente, 44 estações já se encontram implantadas ao longo do território, e têm por objetivo auxiliar a execução dos serviços desenvolvidos, direta ou indiretamente, pelo INCRA quando do emprego do sistema GPS. Emprega aparelhos de uma frequência (L1), sendo seu raio de ação estimado em 30km. Os arquivos de observação são disponibilizados via Internet. Há necessidade de cadastro para ter acesso aos dados. O assunto é a Rede Incra de Bases Comunitárias GPS (RIBaC), que aumentou significativamente o número de estações e que agora cobre praticamente todo o Brasil. A inclusão de 80 novas estações de referência L1/L2 pode ser considerada como um marco na história da cartografia nacional. O processo de inclusão de novas bases e o sistema de comunicação são minuciosamente detalhados, assim como as especificações técnicas dos novos equipamentos que são usados como referência. RIBAC - INCRA Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais RIBAC - INCRA Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Cadastramento Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais O cadastramento para acesso à Rede INCRA de Bases Comunitárias do GNSS – RIBaC – começa pela solicitação do de cadastramento para acesso aos dados da Rede e para tanto é necessário o fornecimento dos dados pessoais que deverão ser adotados para acessar o sistema. Obrigado! Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade II – Cap 6 UNIDADE II Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 1. Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (3ª Edição INCRA/2014) 2. Redes de monitoramento 3. Redes ativas de monitoramento RBMC (IBGE) e RIBAC (INCRA) 4. RBMC-IP Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em tempo real 5. RIBAC – INCRA 6. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais O ProGriD se vale de arquivos contendo uma grade de valores em latitude e longitude que permite a direta transformação entre o Córrego Alegre, SAD69 e Sirgas2000, seguindo o formato NTv2. A escolha da grade NTv2 se deve ao fato de que muitos dos programas computacionais de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ou GPS têm capacidade para ler esse formato. O ProGriD efetiva a transformação entre as coordenadas pertencentes às seguintes materializações: » A materialização de 1961 do Córrego Alegre, referida no ProGriD como Córrego Alegre (1961). » As materializações de 1970 e 1972 do Córrego Alegre, tratadas em conjunto, e referida como Córrego Alegre (1970+1972). » A materialização original do SAD69, incluindo apenas a rede clássica, chamada simplesmente de SAD69 Rede Clássica. » A materializacão de 1996 do SAD69, incluindo apenas a redeclássica, chamada de SAD69/96 Rede Clássica. » SAD69 Técnica Doppler ou GPS. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Deve ser ressaltado que, para as transformações de coordenadas entre as opções SAD69 Técnica Doppler ou GPS e Sirgas2000 (e vice-versa), o ProGriD usa os mesmos parâmetros e produz os mesmos resultados obtidos pelo programa TCGeo. Os parâmetros foram estimados adotando um conjunto de 63 estações geodésicas pertencentes à Rede GPS do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Considerando que a Rede GPS do SGB tem um padrão de distorção muito menor que aqueles determinados pelos métodos clássicos (triangulação e poligonação), não existe a necessidade de modelar as distorções, já que elas são homogêneas e diminutas. Estas opções aceitam também como entrada e saída o formato de coordenadas cartesianas, que podem ser selecionadas pelo usuário quando as coordenadas de entrada foram obtidas pelos levantamentos do GPS ou Doppler. As coordenadas das estações Doppler do SGB foram estabelecidas aplicando-se o método de posicionamento por ponto, ou seja, elas foram obtidas de forma completamente independente das redes clássicas e GPS, não sendo pertinente a aplicação da modelagem de distorções neste caso. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Os tipos de coordenadas utilizadas associadas a cada um dos referenciais são: » Córrego Alegre (1961): latitude / longitude e UTM (E, N). » Córrego Alegre (1970+1972): latitude / longitude e UTM (E, N). » SAD69 Rede Clássica: latitude / longitude e UTM (E, N). » SAD69/96 Rede Clássica: latitude / longitude e UTM (E, N). » SAD69 Técnica Doppler/GPS: latitude / longitude / altura geométrica, Cartesianas (X, Y, Z) e UTM (E, N). » Sirgas2000: latitude / longitude / altura geométrica, Cartesianas (X, Y, Z) e UTM (E, N). Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 1. Para fazer o download do arquivo de instalação do ProGriD, acesse: <www. ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia> e baixe o ProGriD_instala.zip. O arquivo tem aproximadamente 190 MB. 2. Extraia os arquivos de instalação. Antes de instalar o software, é indicado ler primeiro as dicas do arquivo Manual de Instalação ProGriD v.1.pdf. 3. Clique em setup.exe. O ProGriD deve ser instalado somente em sistemas operacionais Microsoft Windows XP e Vista 32 bits. É recomendável que a instalação do programa seja realizada utilizando-se a conta de usuário como Adminstrador Local para o computador no qual o programa está sendo instalado. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 4. Quando o programa inicia, a tela mostrada na figura a seguir será exibida. Para converter as coordenadas, os seguintes itens deverão ser selecionados: › Sistema de referência de entrada. › Sistema de referência de saída. › Tipo de coordenada de entrada. › Tipo de coordenada de saída. › Método pelo qual se deve entrar as coordenadas (os dados podem ser informados ao ProGriD pelo teclado ou por um arquivo de texto formatado). › As coordenadas transformadas resultantes podem ser disponibilizadas pela saída em tela, um arquivo texto ou um arquivo PDF Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 5. Selecione o sistema de referência de entrada, clicando na caixa “Referencial” sob a opção “Referencial de Entrada”. Quando a lista de opções for exibida, selecione o campo correspondente ao sistema de referência de entrada desejado. 6. Selecione o sistema de referência de saída, clicando na caixa “Referencial” sob a opção “Referencial de Saída”. Quando a lista de opções for exibida selecione o campo correspondente ao sistema de referência de saída desejado. 7. Selecione o tipo de coordenada de entrada, clicando na seta na caixa “Tipo de Coordenadas” sob a opção “Referencial de Entrada”. Quando a lista for exibida, selecione o campo correspondente ao tipo de coordenadas de entrada desejado (latitude, longitude, altitude, E, N ou X, Y, Z). Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais 8. Selecione o tipo de coordenada de saída, clicando na seta na caixa “Tipo de Coordenadas” sob a opção “Referencial de Saída”. Quando esta for exibida, selecione o campo correspondente ao tipo de coordenadas de saída desejado. 9. Defina como as coordenadas a serem transformadas serão importadas ao sistema. Existem três opções para entrada dos dados: entrada via teclado, entrada via arquivo de texto e GML. 10. Escolha para onde as coordenadas transformadas deverão ser enviadas. Existem quatro métodos para o registro: resultado em tela, resultado em arquivo de texto, GML e PDF. 11. Após todas as opções de transformação requeridas tenham sido definidas, a tecla “Processar” fica habilitada. Quando esta tecla for clicada, os dados das coordenadas são preparados internamente pelo ProGriD, que executa a transformação. Introdução ao PROGRID, processamento PPP e ajustamento de rede GNSS Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais O diálogo de configuração possibilita que se altere a localização de alguns arquivos acessados pelo ProGriD e permite visualizar os retângulos que definem o limite da área de cobertura para cada um dos sistemas de referência. Para exibir o diálogo, selecione a opção “Arquivo/Configurar”, localizada no canto superior esquerdo da janela principal. Os itens exibidos incluem os valores mínimos e máximos das coordenadas geográficas (latitude, longitude e altura geométrica, quando for o caso), das coordenadas UTM (E, N) e das coordenadas cartesianas (X, Y, Z), além da identificação do sistema de referência. O ProGriD é o resultado de uma parceria entre o IBGE, a Universidade New Brunswick (Canadá), o Instituto Militar de Engenharia (IME) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). O software foi desenvolvido pela empresa canadense Optex, com bibliotecas de rotinas do IBGE e do Natural Resources Canada (NRCan) Obrigado! Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade III Processamento PPP Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Criar um arquivo de observação RINEX dos dados brutos observados. ETAPAS: 1. Selecionar o arquivo de observação GNSS no formato RINEX, comprimido (WINZIP, .RAR, etc). 2. Selecionar o modo de processamento: estático ou cinemático. 3. Selecionar o tipo de antena conforme nomenclatura adotada pelo IGS/NGS 4. Inserir o valor da altura da antena em metros e selecionar a caixa ao lado para que o IBGE-PPP use o valor informado na tela Processamento PPP Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Fonte: IBGE Processamento PPP Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais Fonte: IBGE O IBGE-PPP disponibiliza os resultados por meio de um link apresentado na tela de resposta do processamento. Neste endereço encontra-se um arquivo compactado no formato ZIP, o qual quando descomprimido é criado um diretório com o mesmo nome. Processamento PPP Georreferenciamento e certificação de Imóveis Rurais DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Arquivo SUM - O arquivo de extensão SUM é um relatório mais completo sobre o processamento. Arquivo POS - possui a estimativa das coordenadas época a época, ao longo do tempo de rastreio. Arquivo KML - para ser visualizado no Google Earth. Arquivo Leiame.txt informa o conteúdo de cada arquivo de saída do processamento. Arquivo PDF - apresenta o relatório resumido dos resultados do processamento estático. Obrigado! Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico Unidade IV Determinação das coordenadas (posicionamentoglobal) utilizando o GNSS. Necessário o conhecimento da distância do satélite até o receptor Pode ser conseguido com o auxílio do uso dos sinais emitidos dos satélites aos receptores (observáveis GPS) CONCEITO Métodos de Posicionamentos Geodésicos Imagem: Shutterstock Imagem: Shutterstock Fo n te : D o a u to r Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos Estrutura básica do Sinal GPS (Monico, 2008) Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos Imagem: Shutterstock Estrutura básica do Sinal GPS (Monico, 2008) Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos Estrutura básica do Sinal GPS Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos Estrutura básica do Sinal GPS Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos Estrutura básica do Sinal GPS Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos Sistema de Posicionamento Global Métodos de Posicionamentos Geodésicos Erro nas observáveis Métodos de Posicionamentos Geodésicos Erro de Multicaminhamento Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Qual o melhor método? Imagem: Shutterstock Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos IBGE-PPP http://www.ppp.ibge.gov.br/ppp.htm Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Métodos de Posicionamentos GNSS Métodos de Posicionamentos Geodésicos Obrigado!
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