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As doenças cardiovasculares são a maior causa de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo e o risco de seu desenvolvimento aumenta por conta de fatores como hipertensão arterial, tabagismo, idade, sexo masculino, sedentarismo, obesidade, diabetes mellitus e, claro, dislipidemias. Não por acaso, a grande maioria dos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) decorre da doença aterosclerótica coronariana. CAUSAS DE DOENÇAS CARDOVASCULARES Dessa forma, os biomarcadores de risco cardiovascular incluem o clássico perfil lipídico (colesterol total, HDL - colesterol, LDL - colesterol, colesterol não HDL, VLDL - colesterol e triglicérides), as apolipoproteínas, a lipoproteína(a), a proteína Creativa (PCR) ultrassensível e a microalbuminúria além de outros. • Espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (estresse oxidativo) • Citocinas in�amatórias (in�amação) • Disfunção imunológica (autoimunes) • Endotoxemia • Glicação e resistência à insulina • Disfunção endotelial • Depleção de óxido nítrico • Sobrepeso e obesidade • Oxidação, glicação e peroxidação de LDL colesterol • Redução de Apoa1, elevação de Apob • Falta de polifenóis e vitamina C • Excesso de sódio, falta de potássio e magnésio • Estresse Não devemos simplesmente avaliar os níveis de colesterol, mas as relações, o estado oxidativo e de glicação das moléculas de colesterol. LDL peroxidado é indicador de risco aterosclerótico. Macrófagos só são ativados quando o LDL se encontra oxidado, glicado ou peroxidado. Já o cálculo do colesterol não HDL estima o número total de partículas aterogênicas no plasma (VLDL + IDL + LDL) e correlaciona-se com os níveis de apolipoproteína B (apo B) em relação à estimativa da concentração de partículas aterogênicas. O colesterol não HDL é obtido pela subtração do colesterol total do HDL-colesterol. O LDL - colesterol é calculado pela fórmula de Friedewald (abaixo), que, no entanto, não pode ser usada se o valor de triglicérides ultrapassar 400 mg/dL, quando é possível recorrer a métodos diretos. Apolipoproteínas – A apo B é a principal apoproteína das lipoproteínas VLDL, IDL e LDL. A determinação da concentração da apo B permite uma boa estimativa do número dessas partículas no sangue, tendo utilidade na avaliação das moléculas de LDL pequenas e densas, que são fortemente aterogênicas. Vários estudos prospectivos demonstram que a apo B se iguala ao LDL na predição de risco. Já a apo A-I é a principal apoproteína presente na molécula do HDL-colesterol. A relação entre as apos B e A-I configura um parâmetro útil para avaliar o risco cardiovascular. LDL-colesterol = colesterol total – (HDL-colesterol + triglicérides/5), na qual triglicérides/5 corresponde ao VLDL-colesterol. Per�l lipídico AVALIAÇÃO LABORATORIAL TG/HDL LDL/ HDL CT/HDL <2,3 <3 RELAÇÃO APOB / A1 Dislipidemia, Resistência à insulina, excesso de Carboidratos, polimorfismos CETP, LIPC, LIPG e SCARB. Lipoproteína(a) ou Lp(a) – A Lp(a) consiste em um marcador adicional para avaliação do risco cardiovascular e tem seu nível plasmático determinado, em grande parte, geneticamente. Recomenda-se sua dosagem em pessoas com alto risco para doença cardiovascular ou com história familiar de doença aterotrombótica. 1 para mulheres e < 1,5 para homens Alto: resistência à insulina Dislipidemia, resistência à insulina, hipotireoidismo. <0,6 Aterosclerose, AVC, trombose e Resistência à insulina. HDL ideal: 60 a 93 para mulheres e 50 a 73 para homens. HDL: analisar Apoa1. Se estiver baixo indica HDL grande e disfuncional, menos antioxidante, anti-inflamatório, imunomodulador, protetor das artérias e com função de transporte reverso do colesterol. LDL: ideal <120. Importante analisar Apob. Quanto mais Apob, mais pequeno, denso e aterogênico o LDL. Apoa1: encontrada na HDL ApoB: é encontrada na VLDL, IDL e LDL, é um bom preditor de risco cardiovascular Homocisteína • Demonstra a proliferação do músculo liso, ativação de moléculas de adesão, oxidação do endotelial. • Falta de B12, B9, B2, B6, T3, estradiol e inflamação eleva a homocisteína Fibrinogênio Proteína C reativa ultrassensível Essencial na agregação plaquetária, o fibrinogênio está relacionado com depósito de fibrina, com o tamanho do trombo e com o aumento da viscosidade plasmática. Pode ter papel pró-inflamatório, que é mediado pela interação fibrinogênio-leucócito, cuja mediação, por sua vez, cabe às integrinas. Dos biomarcadores inflamatórios, a proteína C reativa (PCR) emergiu como ferramenta clínica para a detecção de risco cardiovascular – poder preditivo e utilidade clínica. Níveis de PCR estão associados com aumento no risco de doença arterial periférica, infarto do miocárdio, AVC e morte súbita cardiovascular. A PCR é uma proteína plasmática sintetizada no fígado que funciona como um marcador sensível e dinâmico de inflamação – por exemplo, na presença de citocinas, como as interleucinas. Sua concentração na circulação pode aumentar até 10 mil vezes durante a resposta aguda do organismo a uma infecção ou trauma tissular maior. É convertido em fibrina, assim é gerador de coágulos, aumentando o risco de trombose, AVC e doenças cardiovasculares. Essa proteína praticamente inexiste na circulação de pessoas saudáveis. Portanto, é um marcador inespecífico de inflamação. • Proteína C Reativa se eleva em processos inflamatórios e cardiovasculares. • Degrada a LDL oxidada, ativando cascata do complemento e consequentemente causando maior inflamação da placa. • Ativa macrófagos. • Aumenta a expressão de moléculas de adesão. • Resistência à insulina • Ativador do sistema renina angiotensina aldosterona • Depleta óxido nítrico • Hipertensão • Falta de vitamina C • Estresse oxidativo • Inflamação. • Dano endotelial Leucócitos altos Lipoproteína pLA2 Ácido úrico Os dados disponíveis são suficientes para afirmar que os glóbulos brancos são marcadores independentes de risco cardiovascular pois indicam: É a enzima que hidrolisa fosfolipídeos oxidados de LDL colesterol, ativa moléculas de adesão de monócitos e formação de células espumosas. • Resistência à insulina • Depleção de glutationa • Estresse oxidativo • Dano endotelial • Oxidação de LDL colesterol. GAMA GT • Polifenóis • Carotenóides • Vitamina E • Vitamina C • Coenzima Q10 • Ômega 3 (índex ômega 3> 8%) • Dieta rica em antioxidantes: frutas, verduras e legumes • Estado ótimo de folato, B2, B6 e B12 • Zinco: 95 a 120 • Selênio: 120 a 150 • Magnésio: > 2,1 • Cobre: 95 a 110 • Hidratação: 35ml/Kg de peso corpóreo • Menor ingestão de sódio • Evitar tabaco. • Resveratrol e antocianinas • Cacau (flavonóis) Fatores protetores: Este material é exclusivo para os alunos da Imersão em Exames Laboratorias. Se você ainda não é aluno, CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE GRÁTIS ou acesse Gostou do conteúdo? Prepare-se para o próximo passo... CLIQUE AQUI www.saudeavancada.com.br/exames ou acesse É importante que você entenda que, após o evento “Imersão em Exames Laboratoriais”, serão abertas as inscrições para a Formação em Exames Laboratoriais, ministrada pelo professor Gabriel de Carvalho. Para garantir a sua inscrição nessa formação, recomendamos que você fique atento às notificações do Whatsapp. O Conteúdo Programático Formação em Exames Laboratoriais está sujeito a mudanças sem aviso prévio. Consulte nossa equipe. CURSO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL RDA - CHAVE 04149BN. Este curso foi eleborado por Gabriel de Carvalho e Faculdade de Saúde Avançada, e é licenciado por Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Sem-Derivações. Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ©2021 GABRIEL DE CARVALHO - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS O Conteúdo Programático Formação em Exames Laboratoriais está sujeito a mudanças sem aviso prévio. Consulte nossa equipe. CURSO REGISTRADO NA BIBLIOTECANACIONAL RDA - CHAVE 04149BN. 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