Estácio_ Alunos

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24/10/2023, 12:51 Estácio: Alunos
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Disc.: HERMENÊUTICA JURÍDICA   
Aluno(a): MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA JÚNIOR 202008071283
Acertos: 1,8 de 2,0 24/10/2023
Acerto: 0,2  / 0,2
(UFPR/2020) 
Considerando a imprecisão dos textos jurídicos, em decorrência da generalidade e da abstração necessárias
para abarcar uma multiplicidade de situações, a tarefa interpretativa impõe, primeiramente, que o intérprete,
além de conhecer a norma a ser interpretada, de�na os caminhos a serem seguidos, os recursos utilizados e os
métodos a serem adotados. (FERRARI, Regina Maria Macedo Nery. Direito Constitucional, 2011.)
Levando em consideração o trecho acima, assinale a alternativa correta.
 É compatível com a opinião da autora inferir que a escolha a ser feita pelo intérprete poderá recair em
diferentes métodos hermenêuticos, tais como o gramatical, o histórico, o sistemático e o teleológico.
A autora adota uma posição claramente neoconstitucional, considerando que admite diversos métodos
interpretativos na operação do Direito.
Cabe ao intérprete de�nir qual é a interpretação correta do Direito, eliminando as imprecisões do texto
jurídico por meio da escolha do método mais adequado à obtenção da resposta ótima ao caso.
A autora critica a elaboração de textos jurídicos genéricos e abstratos, haja vista que di�cultam a
interpretação do Direito.
A autora defende a possibilidade de o operador do Direito inovar a ordem jurídica ao exercer a atividade
de interpretação.
Respondido em 24/10/2023 12:41:17
Explicação:
Método literal
Também pode ser chamado de método gramatical, textual ou léxico. Esse método busca interpretar a norma a partir
do uso da linguagem. Então, o intérprete deve recorrer ao sentido das palavras e expressões contido em uma de�nição
técnica ou do uso comum da linguagem (identi�cado a partir de um dicionário). Esse método não pode ser descartado,
pois a lei possui um conteúdo de�nido a partir da linguagem. Essa linguagem e seus conceitos não podem ser
desconsiderados pelo intérprete. A�nal, como visto na hermenêutica �losó�ca, a linguagem é o meio a partir do qual
ocorre a compreensão.
Método sistemático
O ordenamento jurídico constitui um conjunto de enunciados normativos. Não são textos isolados ou independentes
uns dos outros.
As normas jurídicas coexistem dentro de um sistema harmonioso, ou seja, cada norma mantém relação com diversas
outras do sistema de forma recíproca e não excludente.
 Questão1
a
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javascript:voltar();
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24/10/2023, 12:51 Estácio: Alunos
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Por isso, o intérprete deve interpretar cada norma à luz das demais que integram esse ordenamento, de modo a
preservar esse conjunto normativo de maneira harmônica, e não isolada ou contraditória. Esse critério é de suma
importância quando comparamos a legislação infraconstitucional com as normas constitucionais.
Método histórico
Toda norma jurídica surge em um contexto histórico e é elaborada visando a uma intenção pelo legislador. Isso faz com
que a norma seja interpretada de certo jeito ao longo dos anos. Segundo esse método, o contexto original e a
interpretação ao longo do tempo devem ser levados em consideração.
Método teleológico
Segundo esse método, as normas jurídicas devem ser interpretadas à luz de seu telos.
Em outras palavras, toda norma jurídica existe em razão de uma �nalidade ou um propósito e deve ser interpretada de
modo a alcançar essa �nalidade. Mais do que a de�nição de palavras e conceitos, aqui, a preocupação é manter a
norma útil a seu propósito perante a realidade social.
Acerto: 0,2  / 0,2
Leia as assertivas abaixo: 
I. Proposições são sentenças expressivas que podem ser consideradas verdadeiras ou falsas.  
II. Argumentos são conjunto de proposições que podem ser considerados válidos ou inválidos.  
III. Argumentos, quando possuem premissas verdadeiras e válidas, podem ser considerados
corretos.  
Assim, podemos a�rmar que são corretas as seguintes assertivas: 
I. 
I e III. 
 II e III. 
I e II. 
I, II e III. 
Respondido em 24/10/2023 12:41:44
Explicação:
A resposta correta é: II e III. 
Acerto: 0,2  / 0,2
Para Robert Alexy em sua Teoria da Argumentação Jurídica, a que cabe o ônus de argumentar quando se
usa um precedente?
Cabe ao magistrado que o recebeu 
Cabe ao promotor que contra-arrazoa  
 Cabe ao advogado que apresentou 
Cabe ao perito que o analisa 
Cabe ao advogado que o contestou 
Respondido em 24/10/2023 12:42:03
 Questão2
a
 Questão3
a
24/10/2023, 12:51 Estácio: Alunos
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Explicação:
A resposta correta é: Cabe ao advogado que apresentou 
Acerto: 0,2  / 0,2
Sobre o positivismo jurídico, assinale abaixo a alternativa que não corresponde aos pilares e postulados dessa
teoria do Direito:
 O positivismo jurídico em geral defende a ideia de que o ordenamento jurídico é composto por um
conjunto de normas postas por uma autoridade, sem, contudo, defender a ideia de completude desse
ordenamento, uma vez que admite a possibilidade de existência de lacunas na lei.
O positivismo jurídico em sentido amplo é aquele a�rma uma absoluta exclusão do direito natural da
de�nição do direito posto vigente.
O positivismo jurídico em sentido estrito consiste em uma contraposição ao moralismo jurídico, pois
considera que o estudo e a compreensão do Direito não abrangem a sua avaliação moral e não
dependem da sua conformidade a critérios de justiça e retidão
O positivismo jurídico é uma ciência ou teorização que consiste fundamentalmente na identi�cação do
Direito com o direito positivo.
O direito positivo é um conjunto de normas formuladas e postas em vigor por obra dos seres humanos.
Respondido em 24/10/2023 12:43:36
Explicação:
A resposta correta é:  O positivismo jurídico em geral defende a ideia de que o ordenamento jurídico é composto por
um conjunto de normas postas por uma autoridade, sem, contudo, defender a ideia de completude desse
ordenamento, uma vez que admite a possibilidade de existência de lacunas na lei.
 
Acerto: 0,2  / 0,2
(CONTEMAX/2020)
Os caminhos jurídicos do direito brasileiro comportam a via participativa, onde se busca a articulação de
indivíduos de diversos setores em direção a um determinado objetivo político, este que deve estruturar
legislativa e moralmente as normas constitucionais. Todavia, tal necessidade vem sendo negligenciada ao longo
de anos, não exclusivamente no Brasil, surgindo a urgência de expressamente declarar a aplicabilidade imediata
das normas constitucionais, a exemplo da constituição portuguesa e a Lei Fundamental Alemã. Assim,
mecanismos jurídicos e institucionais são criados para dizer o óbvio: que normas constitucionais são aplicáveis.
Mesmo em caso de omissão destas, sobretudo ao se falar de lei, o Poder Judiciário, na importância de sua
posição para a integração das normas constitucionais nas práticas diárias dos outros Poderes, pode garantir a
aplicabilidade das normas da Carta Magna.
Considerando as informações acima, bem como a legislação relativa ao tema, assinale a alternativa que expresse
corretamente quais são os outros artifícios hermenêuticos para garantir a aplicabilidade das normas
constitucionais em caso de omissão legislativa:
analogia, costumes e efetividade.
analogia, determinação conceitual e princípios gerais do direito.
 analogia, costumes e princípios gerais do direito.
analogia, efetividade e determinação conceitual.
efetividade, costumes e princípios gerais do direito.
Respondido em 24/10/2023 12:44:37
 Questão4
a
 Questão5
a
24/10/2023, 12:51 Estácio: Alunos
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Explicação:
Art. 4o, LINDB: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios
gerais de direito.
Quandoexiste uma norma, o Direito é aplicado por meio da interpretação ¿ processo pelo qual busca-se a
compreensão da norma e a realização de sua incidência sobre o caso concreto. Quando, porém, não existe um texto
legal que resolva o caso, é necessário buscar uma norma que atenda à exigência do caso concreto (lacuna). A�nal, é
vedado ao intérprete não resolver o caso. A esse fenômeno chamamos de integração do Direito.
No processo de integração, destacam-se alguns instrumentos:
Analogia
Equidade
Princípios gerais do Direito
Acerto: 0,2  / 0,2
(VUNESP/2014) 
O princípio da não contradição, inicialmente formulado por Aristóteles (384-322 a.C.), permanece como um dos
sustentáculos da lógica clássica. Uma proposição composta é contraditória quando:
seu valor lógico é falso e todas as proposições simples que a constituem são falsas.
suas proposições constituintes não permitem inferir uma conclusão sempre verdadeira.
 seu valor lógico é sempre falso, não importando o valor de suas proposições constituintes.
uma ou mais das proposições que a constituem possui/ possuem valor lógico indeterminável.
uma ou mais das proposições que a constituem decorre/ decorrem de premissas sempre falsas.
Respondido em 24/10/2023 12:45:51
Explicação:
Na lógica de Aristóteles, existem três princípios fundamentais:
Princípio da identidade: A = A
Princípio da não contradição: É impossível a�rmar que A é A e que A não é A ao mesmo tempo.
Princípio do terceiro excluído: Uma proposição é verdadeira ou falsa, não há terceira possibilidade.
Uma vez que podemos fazer a�rmações ou negações, é importante destacar o princípio da contradição (antiphasis)
segundo o qual toda a�rmação corresponde a uma negação, de tal forma que toda negação nega exatamente aquilo
que a a�rmação a�rma. A informação vinda de uma contradição ou é verdadeira, ou é falsa; não podem ambas ser
verdadeiras ou falsas ao mesmo tempo. Contraditórios não podem ser ambos verdadeiros
Acerto: 0,2  / 0,2
Para a teoria da argumentação moral e jurídica de Klaus Günther, o princípio da Universalização da Ética
do Discurso não é su�ciente para resolver os casos concretos porque: 
Trata-se de um princípio de aplicação que mantém sua coerência de justi�cação 
Tratar-se de um princípio de aplicação que não consegue se adequado aos casos 
 Trata-se de um princípio de justi�cação que não consegue visualizar todos os casos. 
Trata-se de um princípio de justi�cação que leva o interesse de todos os atingidos. 
 Questão6
a
 Questão7
a
24/10/2023, 12:51 Estácio: Alunos
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Trata-se de um princípio de justi�cação que abrange todos os atingidos pela norma 
Respondido em 24/10/2023 12:47:53
Explicação:
A resposta correta é: Trata-se de um princípio de justi�cação que não consegue visualizar todos os
casos. 
Acerto: 0,0  / 0,2
Ronald Dworkin, um dos mais importantes �lósofos do direito da atualidade, desenvolveu um modelo de
interpretação jurídica baseado na distinção entre regras e princípios. Segundo o autor, qual é a principal
diferença entre regras e princípios?
Os princípios são normas que devem ser aplicadas de forma estrita e objetiva, enquanto as regras devem
ser interpretadas de acordo com as particularidades do caso.
 As regras são diretrizes mais abertas que devem ser ponderadas no caso concreto, enquanto os
princípios são normas mais gerais e abstratas.
Os princípios devem ser aplicados de forma estrita e objetiva, enquanto as regras devem ser ponderadas
no caso concreto.
 As regras são normas mais gerais e abstratas do que os princípios.
As regras são mais �exíveis e adaptáveis do que os princípios.
Respondido em 24/10/2023 12:49:43
Explicação:
A principal diferença entre regras e princípios segundo Ronald Dworkin é que as regras são normas mais gerais e
abstratas, enquanto os princípios são diretrizes mais especí�cas e contextualizadas. As regras são aplicáveis de forma
objetiva e estrita, sem considerar as particularidades do caso concreto, enquanto os princípios devem ser ponderados
e adaptados às circunstâncias especí�cas de cada situação. As regras são normas mais rígidas e in�exíveis, enquanto
os princípios são mais �exíveis e adaptáveis.
Acerto: 0,2  / 0,2
Qual conceito do intérprete é ampliado quando da  interpretação de um texto?
 Horizonte hermenêutico.
Interpretação.
Preconceito.
Fusão de horizontes.
Autoridade. 
Respondido em 24/10/2023 12:50:18
Explicação:
A resposta correta é: Horizonte hermenêutico.
Acerto: 0,2  / 0,2
 Questão8
a
 Questão9
a
 Questão
10
a
24/10/2023, 12:51 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 6/6
(CPCON/2016)
Considere o seguinte argumento:
Todas as frutas que Maria comprou no mercado estão boas. Assim, todas as frutas vendidas no mercado são
boas.
Este argumento pode ser considerado:
uma onomatopeia.
um pleonasmo.
 uma falácia.
uma ambiguidade.
uma metonímia.
Respondido em 24/10/2023 12:50:38
Explicação:
Uma falácia é um argumento que preserva uma aparência de ser verdadeiro, mas, devido a um vício, pode ser
considerado inválido ou incorreto.
Uma das mais sistematizadas explicações é dada por Irving Copi, que as classi�ca da seguinte maneira: formais e não
formais. As primeiras são aquelas que violam as regras da inferência válida, por vícios lógico-formais. Já as falácias
informais ou não formais constituem erros de raciocínio devido à falta de atenção ou por conta das ambiguidades
naturais da linguagem.
As falácias não formais podem ser (a) de relevância ou (b) de ambiguidade. As primeiras se ligam à relação entre as
premissas e a conclusão. Copi nos diz que essas premissas são irrelevantes para as conclusões, não tendo, portanto, a
relação de consequência. As segundas, de ambiguidade, são aquelas em que os termos contêm palavras ambíguas que
irão variar de acordo com o contexto ou até mesmo na estrutura do argumento, tornando o argumento inválido.